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University of Toronto 


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ARCHIVOS DA ESCOLA 
SUPERIOR DE AGRICULTURA 
E MEDICINA VETERINARIA 


SE 
1922 — Vol. VI 
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NICTHEROY (E. do Rio ) 


* #* RIO DE JANEIRO 
IMPRENSA NACIONAL *€ 1923 


INDICE 


A importancia do contagio na tuberculose. Arthur do Prado 


Che ay TCO Se ear) 


Sur le mechanisme de la pression chez les liquides. Arthur do Prado 


Critical notes on brasilian zoology. Alipio Miranda Ribeiro 


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Novas clubionidas do Brasil. Dr. Mello Leitado . 


Mat Re iKe) 8, 6 6” ©). ¢ @ "* ww 06 


Ensaio de um glossario protugués referente 4 mycologiae 4 phytopathologia. 
Eugenio Rangel 


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Catalogo systematico dos insectos que vivem nas plantas do Brasil e en- 
saio de bibliographia entomologica brasileira. Dr. A. da Costa Lima. . 


Pgs. 


107 


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ARC iH VO 
ESCOLA SUPERIOR Uh LGRIULTORA i MEDICINA VETERINARIA 


VOL. VI | NICTHEROY (E. do Rio) — Dezembro, 1922 | Ns. Le 2 


A IMPORTANCIA DO CONTAGIO NA TUBERCULOSE 


POR 


Arthur do Prado 


Lente Cathedratico de Physica Experimental 


Durante muito tempo a tuberculose foi considerada como nao conta- 
giosa ; fora preciso a descoberta de seu bacillo, os effeitos curativos dos 
‘* sanatoriums” e sobretudo as estatisticas bem eloquentes dos cadastros 
sanitarios dos grandes centros, para por em evidencia o seu caracter 
infectuoso. 

Mas si a estatistica deixa presumir a existencia de focos de infeccao, 
ella nao nos mostra absolutamente qual a parte que cabe a infeccao pro- 
priamente dita. 

Por isso cremos ser de grande interesse para a medicina expor um 
methodo baseado no calculo das probabilidades, que possa discriminar 
nas estatisticas os casos devidos ao contagio immediato, dos outros mais 
ou menos fortuitos. Naturalmente o methodo pode servir em qualquer cir- 
cumstancia; si'nos referimos a tuberculose, foi porque temos em m§os 
uma estatistica do ‘‘ Casier sanitaire”, de Paris, dando a distribuicio de 
100.000 Obitos por tuberculose (occorridos em onze annos) entre as 
80.000 casas daquella cidade. Esta distribuic&io foi feita do seguinte 
modo: 

40.000 casas nao foram attingidas. 
34,214 tiveram em média 1,85 obiios. 


4.443 tiveram em média 5,96 obitos. 
820 tiveram mais de 10 obitos, 


Evidentemente deve surprehender-nos 0 numero consideravel de 
casas tendo tido mais de dez obitos, entretanto nio temos o direito de 
concluir immediatamente a um contagio, sem conhecer a parte reservada 
ao acaso na distribuicao dos obitos. 


b> 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns’ te 2 


Por isso procuramos estabelecer, com o auxilio do calculo das proba~ 
bilidades, de que maneira se faria uma distribuic&o inteiramente devida 
ao acaso, de 100.000 obitos entre 80.000 casas. Obtivemos os resultados 
seguintes : \) 

23.000 casas nao teriam obito alguin. 
28.660 casas teriam 1  obito. 


17.870 casas teriam 2 obitos. 
7.445 casas teriam 3  obitos. 
2.326 casas terian 4 obitos. 

582 casas teriam 5 obitos. 
122 casas teriam 6 obitos. 
22 casasteriam 7 obitos. 
3  casasteriam 8  obitos. 
0,5 casas teriam 9 obitos. 


Da insignificancia das casas que teriam mais de seis obitos, em con- 
fronte com os algarismos correspondentes do ‘‘Casier Sanitaire”, podemos 
entao e somente concluir que existem focos de infeccao. 

Uma vez demonstrado 0 contagio, seria interessantissimo poder se- 
parar do conjuncto dos obitos aquelles provenientes do contagio. 

Ora, o calculo ainda uma vez mostra que nos 100.000 obitos do ca- 
dastro sanitario, 40.000 foram devidos ao contagio immediato! ! 

Se considerarmos agora que os algarismos citados representam um 
conjuncto consideravel de casos, se considerarmos que a cidade de Paris 
pode ser tomada como tendo um estado sanitario soffrivel, podemos dizer 
que os resultados citados sao applicaveis aos grandes centros com orga- 
nizacao sanitaria e concluir que nestes centros 40°/, dos obitos por tuber- 
culose sao devidos ao contagio. 

Emquanto, pois, esperamos que os methodos therapeuticos se tornem 
efficazes, devemos appellar para o concurso da hygiene que, com seus 
proprios recursos, podera evitar 40°/,dos obitos por tuberculose ! 

O confronte de estatisticas futuras nos dira se a luta preventiva contra 
a tuberculose tem sido ou nao proficua. 


EXPOSICAO DOS CALCULOS 
1, Determinagao da probabilidade para que em uma distribuicao de 100.000 
obitos entre 80.000 casas, uma destas nao seja attingida. 


Casos possiveis (80,000) 100.000 
Casos favoraveis (79,999) 100.009 


(1) Daremos adeante o processo do calculo empregado, 


Dezembro, 1922 CONTAGIO NA TUBERCULOSE 3 


isto é, sao todas as distribuigdes possiveis entre as 79.999 casas restantes, a pro- 
balidade é dada portanto por: 


(79.999) 100.000 i, 


~~ (80.000) 100.000 ~~ 3,455. 


como existem 80.000 casas, 0 numero das nao attingidas por obito algum sera : 


80.000 


Il. Determinacgao da probabilidade para que em uma distribuicao de 100.000 
obitos entre 80.000 casas, uma destas tenha 7 obitos. 


Casos possivets (80.000) 199.090 
Casos favoraveis C Foy o99 (79.999) 100-000 — n 


com effeito, o numero de casos favoraveis € 0 numero das distribuigdes dos 
100.000 obitos, nas quaes uma casa tenha n obitos. E esse numero é egual ao pro- 
ducto das distribuigdes dos 100.000 —z” outros obitos entre as 79.999 casas res- 
tantes, pelo numero de combinacdes dos 100.000 obitos, tomados7 an porque 


existem C 100.000 maneiras differentes para que em uma casa se apresente 7 obitos 


(em 100.000 obitos). Ora, como cada uma destas maneiras deve ser accompanhada 
dos (100.000 — n) outros obitos, que poderdao se distribuir de 


(79.999) 100.000 — n 
maneiras, vemos que o numero totai dos casos favoraveis é 
Cio0.000 (79-999) 100.000 - n 
e€ como 0 conjuncto dos casos possiveis = (80.000) 100.000 teremos : 


Cp ono (79-999) 100-000 — x 
(80.000) 100.000 


P= 


Foi com esta formula que determindmos os numeros citados acima. 

Ill. Confrontando a estatistica citada com o resultado de calculo, observa-se 
immediatamente, o que era de esperar, que o numero de casas ndo attingidas pela 
tuberculose é muito superior ao que permitte uma distribuicao ao acaso. Como 
criterio para discriminar a parte do contagio na distribuicao dada pela estatistica, 
vamos considerar aquelie numero de casas nao attingidas pela tuberculose. 

Uma distribuigao ao acaso de 60.000 obitos entre 80.000 casas seria feita 
de tal maneira que tambem 40,000 casas nao seriam attingidas. Por conseguinte, 
podemos dizer que nos 100,000 obitos por tuberculose citados na estatistica, 
69.000 foram. distribuidos ao acaso e os 40.000 outros devidos aos focos de in- 
feccao ; em conclusao, 40°/, dos obitos se deram por contagio immediato. 


Rio, 4 de Margo de 1922. 


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SUR LE MECANISME DE LA PRESSION CHEZ LES LIQUIDES 


PAR 


Arthur do Prado 


Est il exact de dériver la pression qu’exerce un 
liquide sur les parois d’un vase, du poids de la colonne 
liquide ? : 


La pression, par définition, est le quotient dune force par une sur- 
face ; ses dimensions sont: 

MOT? = gy ps 

Actuellement, comme on le sait, on exprime la pression exercée par 
un liquide sur les parois du vase dans lequel il se trouve, par le poids 
d'une colonne cylindrique du liquide, ayant lunite de surface comme 
section et la distance du point consideré & la surface libre, comme 
hauteur. 

Dériver une pression d’un poids fait apparaitre immédiatement les 
critiques suivantes : 

1) Le poids est une force verticale appliquée au centre de gravilé de 
la colonne liquide; la pression elle est appliquée sur l’élement de surface 
et sa direction (quelconque) est normale a cet élement. 

2) Cette maniére de procéder amene au paradoxe hydrostatique, qui, 
méme expliqué, n’empéche pas que le produit de la pression par la surface 
du fonds du vase puisse donner une force bien plus grande que le poids 
du liquide. Chez les gaz on peut obtenir des pressions considérables avec 
des poids de gaz insignifiants. 

Cependant, malgré ces premieres objections, il est incontestable que la 
valeur numérique de la pression, dérivée du poids, est exacte. 


. 


Arch. da Esc. Sup. de Agric. Vol. VI, Ns. r e2 
e Med.' Veter., Nictheroy. Dezembro, 1922 


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6 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER: Vols VINs. rez 


Dans ce travail nous désirons appeler l’attention des physiciens sur ce 
sujet, afin que l'on établisse si la pression exercée par les liquides s’opere 
a la facon des solides ou comme chez les gaz. 

Nous pensons que chez Ies liquides et les gaz il y a une analogie par- 
faite dans le mécanisme de Ia production de Ja pression et que l’éxac- 
titude de la valeur numérique de Ja pression dérivée du poids de la colonne 
liquide est une simple cons¢quence de l'emploi de données indentiques 
dans l’éetablissement du poids. 

Pour. faciliter notre argumentation, nous allons définir la pression 
comme le quotient d'une energie par un volume, ce qui est exact. En 
éffet : 


qui sont les dimensions d’une pression. Du reste cette definition est 
implicitement vérifige dans léquation des gaz (loi de Mariotte) : 
p. v = constante = énergie 


énergie 


volume 


Y aurait-il energie cinétique dans un element de volume dun 
liquide > Certainement! Si lon perce une ouverture dans une paroi d'un 
vase rempli de liquide, on voit celui-ci sécouler immediatemente vers 
l'exterieur. Cette energie vive apparait instantanément et en ga_to- 
talite, ce qui ne serait pas le cas si écoulement etait du a l’action du poids 
sur l’clement de masse du liquide, car une force ne produit du travail 
qu’apres un deplacement (fonction du temps). 

ReMarque — La pression exercée par un solide quelconque, sur 
une surface, depend de son poids total ; un solide remplissant un vase exerce 
une pression dans la direction de la pesanteur ; sur les parois latérales son 
action peut étre nulle. 

Nous allons maintenant montrer quelle est cette énergie, d’ol son ori- 
gine, comment on peut la representer, etc. Pour faciliter l'étude nous allons 
definir le terme cnergie surpolentielle , que sera tres utile dans ce qui 
va suivre, 


(1) Car l’énergie cinétique, d'origine gravifique, d’une molecule d’un liquide dépend de la hauteur 
de chute. 


(2) Energie cinétique d’origine gravifique. 


Dezembro, 1922 SUR LA PRESSION CHEZ LES LIQUIDES v 


PRESSION ET ENERGIE SURPOTENTIELLE 
shan he pe substi. 
Définition @énergie surpotentielle 


Une masse m, par suite de l’attraction de la terre, possede une 
énergie potentielle, fonction de sa distance au centre. A la surface de la 
terre, ou prés d’elle, l’énergie potentielle va dependre 
de l’altitude de m. A chaque surface de niveau H cor- Mail Ye2 bpo. 2010] 
respond un potentiel. Or, si par une circonstance { 
quelconque une masse m située sur H, possede une 4 ————~——-0_ 
énergie d'origine gravifique plus grande que lener- 
gie potentielle quelle devrait posséder sur cette surface, nous dirons que 
la masse m posstde énergie surpotentielle. Cette énergie surpotentielle 
peut toujours étre representee par mgh. 


ENERGIE SURPOTENTIELLE DANS LES FLUIDES INCOMPRESSIBLES 


A linterieur des fluides incompressibles, tous les elements posscdent 
énergie surpotentielle. En éffet, le fluide étant homogéne, un Clement 
quelconque m du fluide ne tendra pas a se deplacer, de sorte que la résul- 

tante des forces qui sollicitent lélement m est nulle. Dans ces 

Bese conditions on peut par la pensée déplacer une masse m, de la 

‘surface du fluide jusqu’au fond du vase, sans production de 

travail (force par déplacement). La masse m n’ayant pas produit de 

travail, conservera, quand arrivée au fond du vase, foule son énergie 
potentielle. 

Ainsi dans n’importe quelle position que m se trouve a l'intérieur du 
liquide, son énergie surpotentielle sera donnée par mgh (pour le 1 
volume unilé cette énergie sera dgh). Nous pouvons donc dire , 
que tous les élements de méme masse, d'un fluide incompressible {m 
possedent apparement /a méme énergie potentielle (Somme de énergie 
potentielle et surpotentielle). 


ORIGINE DE L’ENERGIE SURPOTENTIELLE 


Pour donner une explication objective de l’origine de l’cnergie sur- 
potentielle, nous devons rappeler que, pour remplir un vase quelconque, 
on peut le faire, soit en versant le fluide par en haut, c. a. d. en com- 
municant aux ¢lements de fluide une énergie potentielle chaque fois plus 
grande, 4 mesure que le vase se remplit ; soit en introduisant le fluide par 


8 ARCH. DA.ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 23 


la partie inférieure ; dans ce cas on doit fournir un travail dgh pour in- 
troduire chaque cm: de fluide. En éffet si nous considérons une colonne 
de fluide d'un cm? de section, il faudra pour introduire un cm3 du fluide, 
lever d'un centimetre, la colonne de hauteur / et dont le poids est 3 h= 
doh\; le travail 4 éxecuter pour lever de un centimetre cette colonne 
est = dah. 

Nous voyons donc que pour former une masse quelconque de li- 
quide, on est obligé de fournir aux élements de ce liquide une certaine 
| énergie; cette énergie n’est autre que l’énergie surpotentielle, la 


raison méme de la pression comme nous le verrons. L’unité de 
S 


volume introduite possede donc en dehors de Vénergie poten- 
1| tielle de niveau cette énergie complémentaire dgh dont la valeur: 
| comme nous avons vu, représente l’énergie surpotentielle. 


LA PRESSION ET L’ENERGIE SURPOTENTIELLE DE L’UNITE .DE VOLUME POSSE- 
DENT LA MEME VALEUR NUMERIQUE 


Nous allons maintenant montrer que la valeur de la pression en un 
point quelconque d'une masse fluideincompressible est numériquement 
¢gale 4 l'énergie surpotentielle de lunité de volume au point considéré, 
Cad) Clie 

En partant de la notion de la pression, donnée par le guolient du 
poids d’une colonne de fluide de section s, par la surface s de la base nous 


aurons : 
shes 


pression == = =F he = ee 
§ 

(3 est le poids spécifique). 

Or dgh est justement la valeur que nous avons rencontré precede- 
ment, pour l’énergie surpotentielle de l’unité de volume. 

Ainsi la pression peut toujours étre exprimée mumériquement par la 
quantité d’énergie surpotentielle contenue dans lunité de volume du 
fuide. 


REPRESENTATION DE L’ ENERGIE SURPOTENTIELLE 


Pour remplir un vase, pour fermer une masse liquide, il faut com- 
muniquer, comme nous lavons vu, a chaque unité de volume, une 
certaine quantité de travail (Cnergie) ; de cette énergie résulte la pression, 
ces deux grandeurs ont la méme valeur numérique. 


(1) £= Poids espécifique. 


Dezembro, 1922 SUR LA PRESSION CHEZ LES LIQUIDES 9 


Sous quelle forme va apparaitre cette énergie communiquée a | unite 
de volume > C’est ce que nous allons examiner. 

L’experience nous montre que l’énergie potentielle se manifeste vers 
le centre de la terre et lentement. Dans les liquides |’énergie surpotentielle, 
dés que cesse la réaction de la paroi du vase (en pratiquant une ouverture), 
va se manifester d'une maniére instantanée et en sa totalite. Or, pour 
plus grande que soit une force, celle-ci ne produit du travail qu’apres un 
déplacement et l’accéleration est fonction du temps. Ainsi, énergie qui 
se manifeste dans l’écoulement des liquides n’est autre que l’energie surpo- 
tentielle deja existente et non produite par une force, derivee de la 
pression, comme on le pense généralement. Son apparition instantanneéc, 
la différencie aussi d’une énergie potentielle, nous nous voyons donc porteés 
a admettre que cette énergie surpctentielle existe dans les liquides sous 
la forme cinétique. D’innombrables propriétés communes “") nous portent a 
croire que la pression, soit dans les fluides compressibles, soit dans les 
incompressibles, est produite par le méme mécanisme. Il est donc raison- 
nable de chercher une anologie avec les gaz. L’énergie surpotentielle 
serait simplement l’énergie cinétique des molecules du liquide. 

Encore un pas et nous pourrons comprendre et mesurer ces mou- 
vements. Par le fait d’étre assez éloignées les unes des autres, les molecules 
des liquides pourront circuler librement. 

Une molecule 4 la surface d’un liquide va étre attirée par la terre 
et prendre une vitesse 


B= 1-2 oh, 


en chemin elle rencontre d’innombrables autres melecules et sa vitesse peut 
étre altérée en direction mais elle va s’accroitre selon - 


V=Vogh, 


A mesure qu'elle s'approche du fonds; 1a, elle va changer de direction et 
tendra A la surface ot elle arrivera naturellement apres d‘innombrables 
détours, avec une vitesse nulle. Par le fait du nombre considerable de 
molecules contenues dans l’unité de volume, la vitesse en une surface de 
niveau sera exactement donnee par 


(1) Principe d’Archimédes, etc, 


19 ARGH. DA ESG> SUP. DE AGRIC. E MED. VETER.” Vol? Vi. Ws 1 eae 


Il est aussi évident que l’énergie cinétique (de l'ensemble des molecules) 
acquise pendant la chute, de la surface au fonds du vase, sera celle néces- 
saire pour que la montée s’opéere jusqu’a la surface. I] existe donc en une 
masse liquide un mouvement moleculaire extrémement irregulier d’aller 
et retour de la surface au fonds du vase et vice-versa, en dehors de tout 
autre mouvement que puisse posséder la molecule. 

Comme chez les gaz, les chocs de ces molecules contre les parois du 
vase doivent produire la pression. L’énergie de mouvement de lunité de 
volume d'un liquide dont la vitesse est 


Vi. anes 
sera: 
d 2 
+ = fies = dgh 


= < 


qui est une fois encore la valeur de la pression (numérique), de l’énergic 
surpotenticlle et de lénergie cinetique qui apparait dans l’écoulement des 
liquides. 

L*identité de ces valeurs nous parait un argument sérieux en faveur 
de la similitude du mécanisme de la pression dans les fluides compressibles 
ct incompressibles. 

La vitesse d’ecoulement varie aussi avec la temperature par le fait du 
liquide se dilater. La valeur de la pression dependra toujours du carré de 
Ja vitesse d’écoulement. 

Devant toutes les objections et observations présentées il nous sem- 
blerait du plus haut interét que les Physiciens voulussent bien trancher 
cette question du mécanisme de la pression chez les liquides. 


Rio, le 24 février 1922. 


CRITICAL NOTES ON BRAZILIAN ZOOLOGY 


BY 


Alipio Miranda Ribeiro 


Prot. of Zoology, Museu Nacional de Historia Natural, Rio de Janciro 


TRICHOMYCTERUS, PARAVANDELLIA AND BHANCHOICA 


Prof. Carl. H. Eigenmann, the well known master of the South-Ame- 
rican Fresh-Water-Fishes, and Professor of Zoology in the Indiana 
University, U. S. N. America, has published, September 1918, in the 
Memoirs of the Carnegie Museum, vol. vn, n. 5, a beautiful monograph, 
on ‘‘The Pygididae”, a family of South-American Catfishes. The bulk 
contains 115 pages, nicely illustrated with descriptions and figures, 
followed by 20 fine plates, representing the main especies and gencra of 
this highly interesting group of Fishes, with an ‘* Appendix” on Phrea- 
tobius cisternarum Goeldi, an ‘‘allied to Clariidac, not to Leptosidae 
and Trychomyariae ; fide Zool. Record”. We had nothing to say about 
such a valious work but to bring also our compliments to the author, 
notwithstanding our compliments ought to be presented with some 
words, in defense of the critical blames he understood to direct against 
us-not only on the word for discriminating the family, as to the fech- 
nical process followed by us in stating diagnoses and descriptions. The 
fundamental bases of Prof. Eigenmann are: 

[— *‘] (he has) have at diverse times defended the name Pygidium, 
as against the name Trichomycterus and its variations” (pag. 270). 

If —‘* The second species, Branchioica bertonii, known to inhabit 
the gill-cavities of larger fishes, is recorded in the present volume. It 
really belongs to the Vandelliinae. One specimen was sent me several 


Arch. da Esc. Sup. de Agric. (tt) Vol, VI, Ns. te 
e Med. Veter., Nictheroy Dezembro, 1932 


13 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns: mel 


years ago by Mr. A. de W. Bertoni from Puerto Bertoni, Paraguay. 
Later he sent me two more specimens, all three having been taken from 
the gills of a large characin, Piaractus brachypomus Ribeiro, of the 
National Museum of Rio de Janeiro, caught another very similar member 
of this subfamily,. Paravandellia, among the water-weeds of the stream 
near S. Luiz de Carceres, in the upper Paraguay .° 

With fishes as rare as these and assmall as these, the question arises 
whether the two species are really different, or whether, the described 
differences are due to the fact that one worker uses a hand lens, and the 
other a binocular dissecting microscope with an arc-spot-light. The 
results of the two instruments are comparable to the effects produced by 
an old-fashioned cannon and a modern forty-two centimeter howitzer. 
Branchoica and Paravandellia may prove to be synonymous” (pag 269). 


I 


Prof. and Mrs. Eigenmann stated the genus Pygidium in the South- 
Amer. Nemathognathi— Occ. Papers Calif. Acad. of Sciences, as I have 
pointed at already in the ‘‘ Vertebrados do Itatiaya-Archivos do Museu 
Nacional, vol. m, pag. 163, And Prof, Eigenmann repeats in the page 
288 of the Monograph of the Pygididae the following words:” Genus tv © 
— Pygidium 16 Meyen — Trichomycterus Valenciennes, in Humboldt, 
Re. d’'Obs. Zool. et Anat., 1, 1833, pag. 348 (nigricans); not Tricho- 
mycterus Cuv. & Valenciennes, iz Humboldt, of which it is a misspelling 
— Giinther, Cat. vy, pag. 272—1864. Trichomycterus Cuv. & Val. ; 
Hist. Nat. Poiss, xvim, 1846, pag. 485 (Mispelled). Trichomycterus non 
Cuv. & Val.; Girard. Pr. Acad. Nat. Sci. Phil. vn, 1854, pag. 198 e U.S. 
Nav. Astron. Exped., m, 1855, pag. 242 (Misquoted). Pygidium Meyen 17, 
Reise, 1, 1833, pag. 474 (fuscum) Type Pygidium fuscum Meyen, 16 
Pygidion, to — thin rump, the tail much compressed.— 17 In ‘* Archiv fir 
Naturg. von Dr. Ar. Fr. Aug. Wiegmann, Zweiter Band, Berlin, 1835 
(Part. 11) pag. 269” the original description with addenda appears as fol- 
lows ; ‘‘ Eine neue Gattung der Siluriden, Pygidium, hat Meyen (Reise, 1, 
pag. 475, nach einen todten Fishe aufgestellt, den sehr in seinen kleinen 
Bache Perus’s antraf. 

Cha.-gen. Corpus elongatum, caudam versus compressum, Cirri 
maxillares 4, nasales nulli. Pinnae pectorales et pinnae abdominales 
duae cum pinnae anali circa anum positae. Pinna adiposa parva. Die 
einzige Art P. fuscum ist 5-6” lang). Die Gattung bedarf einer genau- 
eren Charakteristik ; die gegebene ist dahin zu berichtigen, dass cirri 


Dezembro, 1922 NOTES ON BRAZILIAN ZOOLOGY 13 


nasales vorhanden sind, und die Iuckenflosse Strahlen hat, also keine 
Fetflosse ist. 

Die Gattung steht demnach nicht Malapterus, sondern Silurus nahe 
Unterscheidet sich von diesem durch Zahnlosigkeit des vomer, durch ein 
operculum aculeato-serratum und durch die weit hintem stehende Rucken- 
flosse ‘* Das Exemplar ist in Berliner Museum”. 

Prof. Eigemann again, in the generical diagnosis of his Pygidium 
writes : ‘‘ Cuvier & Valenciennes state that the first ray of dorsal of P. ni- 
gricans is prolonged ina filament. Is this a /apsus digiti for first ray of 
the pectoral?” (pag. 289). 


Now we have two things to consider: Is‘— The fish described by 
Meyen is said to have no nasal barbels (Cirri nasales nulii), an adipose 
fin (Pinna adiposa parva) and-2"*. — The diagnosis of the type preser- 
ved in the Berlin Museum, after the addenda of the Wiegman’s Archif, is 
said to have the nasal cirri present (vorhanden) the dorsal fin rayed (Die 
Ruckflosse strahlen hat) and the adipose fin wanting (also keine Fet- 
* flosse ist). 

Then we have to ask if we may accept this fish preserved in the 
Berlin Museum —as the type of the diagnosis of Meyen; and we cannot 
know as Prof. Eigenmann as solved the question, when he wrotes the 
specifical diagnosis of P. fuscum, the type of the genus Pygidium: 

“Very little is known about this species. It was imperfectly des- 
cribed by Meyen. lortunately the type, which was found dead in some 
stream in Peru, isin the Berlin Museum (fide Tschudi, Fauna Peruana, 
Ichthyol. ; 1845, pag. 21). Tschudi tell us that fuscum is specifically dis- 
tinct from his own species dispar. This and the original description is all 
we know about the species ” (Eigenmann, op. cit., pg. 298). 

Explaining the synonymy of E’remophilus, Prof. Eigenmann gives 
the Humboldt’s words : 

‘Je Pai nommé Erémophile a cause de la solitude dans laquelle il vit 
a de si grandes hauteurs, et des eaux qui ne sont presque habitées par 
aucun autre étre vivant. Les naturalistes qui craignent que de nouvelles 
especes de ce méme genre ne viennent a étre découvertes dans de situa- 
tions trés differentes, pourraient changer le nom d’érémophilus en celui de 
trichomycterus tiré des barbillons attachés au nez de ce poisson”. We do 
not believe this case a normal one, as many other of descriptive zoology 
that prove synonymy. 


14 ARCH. DA ESC. SUP.. DE AGRIC. E MED: VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 2 


Firstly Humboldt has not said Lrémophilus sive ,Trichomycterus as 
Figenmann wrotes, but; Je lat nomme éremophile a cause de la solt- 
lude dans laguelle il vit, etc.; Les naturalisles qui craignent que de 
nouvelles espcces de ce méme genre ne viennent a etre découvertes pour- 
raient changer le nom dérémophile, ete.. 

He could tell; If Eremophilus is not a suitable name you can take 
Trichomycterus ; notwithstanding he has told [have named this fish Ere- 
mophilus, you can take an other name as trichomycierus, if you are afraid 
that other species shall be discovered not ‘‘ loving solitude”. Therefore, 
for me,.trichomyclerus is not a generical name employed by Humboldt 
and I found it employed as new by Valenciennes — (1833) as by Bou- 
lenger and Regan before me. 


We cannot understand how Trichomyclerus Valenciennes in Hum- 
boldt, Obs. Zool, 11-1833, is not Trichomycterus Cuv. & Val. in Hum- 
boldt and in Cuv. & Val. Hist. Nat. Poiss. xvi, 1846, pag. 485. 

We have seen that such genus is founded on Tr. nigricans on 
which Eigenmann wrotes: Habitat: Santa Catharina, Brasil. Valen- 
cienne’s description of the only species known, 140 m. long. is very brief, 
and I am afraid that it is in part misleading. ‘‘D. Il; A. 10; p. 9; barbels 
short, scarcely reaching beyond the eyes; caudal peduncle short and 
deep; caudal small, truncate. 1st dorsal ray produced in a filament. Back 
uniform blackish lower parts light” (Eigenmann, pag. 330). 

What I have found in Cuv. & Val. is the following, written by 
Valenciennes himself and already transtaled in the 220 th pag. of my 
F. B., iv: “Mr. Aug. St. Hilaire has brought from the streams of Santa 
Catharina, Brasil, a species of that genus. /t is indeed lhe first Ihave known 
and on which I have founded, in the paper on the Lremophilus, the genus 
under the name Trichomycterus bat, without characterizing it enough. 

That species has the barbels short, scarcely passing the eyes which 
are very small. The tail is wide and short, the caudal fin small and trans- 
versely truncated, the first dorsal ray produced in a filament. I have told 
wrongly 6 branchiostegal rays in the quoted paper; but having separated 
them by dissecting them with the greatest care, without taking them 


(1) Humboldt words are: ‘‘Mém. sur l’Eremophilus et l’ Astroblepus, deux nouveaux genres de 
Vordre des Apodes.” Itisin the end of this introductorial chapter that he speaks on the fear of the 
other naturalists. 

Afterwards he follows : “‘ Eremophilus ; Apod. Char. Genericus essentialis corpus elongatum, etc ; 
Eremophilus mutisii. 


Dezembro, 1922 NOTES ON BRAZILIAN ZOOLOGY 15 


off completely from their muscular integuments, in order do not lost them 
I have found only seven on this specimen. 

The colour is uniform blasckish all over the back; it is darker on 
the fins. The throat and under parts are whitish. Viscerae alike that of the 
Trichomycterus of the easf coast of America, the eggs are much lesser. 
Lenght 5” (Val). 

Pygidium, Eigenmann may be accepted as Pygidium Meyen, 
only conventionaly. If Trichomyclerus Val. is to be urged of synonymy, 
I think it is necessary an other name, because we cannot accept as scien- 
tifical diagnosis that given by Meyen as we have already seen. 


II 


All that we have seen above, shows me, indeed, much lesser liberal 
than Prof. Eigenmann : 

He defends the validity of a generical diagnosis which is three 
times doubtful ‘). I have followed Boulenger and Regan and understood 
as valid the well given diagnosis of a well known ichthyologist, that 
tooks for such a diagnosis the nomen vaguim, quoted but not employed — 
Tyichomyclerus — the same ichthyologist whose words explain that the 
type of the genus created by him was ‘‘indeed the first he had known 
in his paper on the Lremophilus. 

In Paravandellia, Prof. Eigenmann feels poor and short sighted my 
methods — But there I gave a generical diagnosis of 5 lines and about 
40 words, followed by specifical diagnosis on 17 lines. 

The second part of the second ilem of. Prof. Eigenmann is a quarrel, 
and | have no time for it. | cannot forget how much we are inebted to 
Prof. Eigenmaun in the advancement of Science and therefore I will 
left him on his own words. 


GEOGRAPHICAL DISTRIBUTION OF CERVUS RUFINUS 


To the geographical distribution of this brocket, must be added Rio 
Grande do Sul, which I was able to verify during my last trip to Sao 
Paulo, in reinspecting the labels of such Mammals preserved in the 
Museu Paulista. 


(t) 1) Meyen’s diagnosis do not correspond to the Wiegman’s Archif diagnosis ; 2) Meyen’s Pygidium 
do not correspond to the type preserved in the Berlin’s Museum; 3) the type of Pygidiunt of Meyen is 
said to be preserved in this Museum by Tschudi. 


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NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 


Dr. Mello Leitdo 


Da Academia Brasileira de Sciencias e da Sociedade Entomologica de Franga 


~ 


Subfam. ANYPHAENINAE 


Gen. OX YSOMA NICOLET, 1849 


Oxysoma novum, SP. Nl. 


? —6 mm. 


Cephalothorax muito estreitado adiante, pouco elevado. Olhos pos- 
teriores de fila muito procurava, postos em manchas muito negras, os 
medios mais afastados entre si que dos lateraes. Olhos anteriores em fila 
direita, os medios muito menores. Olhos lateraes anteriores e posteriores 
iguaes. Area dos olhos medios muito mais longa que larga, bem mais 
estreita adiante. Clypeo estreito, da largura dos olhos, lateraes anteriores. 
Cheliceras com dois dentes na margem inferior do sulco ungueal e tres 
na superior. Labio mais longo que largo, ultrapassando o meio das la- 
minas-maxiliares. 

Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores (os apicaes bem 
menores ), 1-1 de cada lado e 1-1 dorsaes; metatarsos com um verti- 
cillo de 5 longos espinhos basaes (2 inferiores, um dorsal e um de cada 
lado ) e dois pequenos espinhos apicaes dorsaes. Todos os tarsos e meta- 
tarsos densamente escopulados. Fenda tracheal pouco atraz do meio do 
ventre. 

Cephalothorax pardo-claro, com uma faixa mediana e linhas irradi- 
antes mais escuras. Cheliceras pardo-claras, com uma larga faixa longitu- 
dinal mais escura e nesta uma estria longitudinal castanho-negra. Esterno, 
labios, laminas-maxillares e pernas testaceos ; femures, patellas e tibias dos 
dois primeiros pares manchados de negro. Abdomen curto, oval; dorso 
branco, reticulado de pardo, com uma larguissima faixa longitudinal me- 
diana parda, na qual ha, na metade anterior, uma linha castanho-escura 
longitudinal, que termina em amplo V invertido da mesma cor e, um 
pouco atraz, duas manchas pequenas, do mesmo colorido; ventre tes- 
taceo ; epigyno negro. 

Hab.: Pinheiro. 


Arch. da Esc. Sup. de Agric. (cy) 8 Vol. VI, Ns. 1¢ 32 
e Med. Veter.. Nictheroy Dezembro, 1923 
3849 2 


18 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER... Vol. VI, Ns. 1 e2 


Oxysoma polytrichium, SP. 0. 


? — 7,5 mm. 

Cephalothorax alongado, muito estreitado adiante e provido de al- 
oumas cerdas erectas. Olhos posteriores em fila fortemente procurva, em 
manchas muito negras, iguaes, Os medios muito mais afastados um do 
outro que dos lateraes; olhos anteriores em fila direita, os medios duas 
vezes menores que os lateraes, approximados destes e separados entre si 
pouco mais de um diametro. Fila de olhos anteriores bem mais estreita 
que a dos posteriores. Area dos olhos medios bem mais longa que larga e 
muito mais estreita adiante. Clypeo pouco 'mais alto do que o diametro 
dos olhos lateraes anteriores. Labio pouco mais longo que largo, apenas 
alcancando o meio dos maxillares. Abdomen longo, terete, de fiandeiras 
terminaes e fenda tracheal a igual distancia dos pulmdes e das fiandeiras. 
Tibias anteriores com 2-2-2 fortes espinhos inferiores, 1-1 de cada lado e 
2-2 dorsaes ; protarsos com dois fortes espinhos basaes. Todos os tarsos 
e metatarsos e terco apical das tibias anteriores escopulados. Margem in- 
ferior do sulco ungueal das cheliceras com dois dentes e superiores com 
tres. 

Cephalothorax amarello-pallido com uma faixa parda mediana, que 
se bifurca adiante do sulco thoracico e termina nos olhos medios poste- 
riores; de cada lado, a igual distancia da borda e da faixa mediana, ha 
uma faixa fusco-negra, parallela a borda lateral, que vae da borda pos- 
terior aos olhos lateraes posteriores. Cheliceras amarello-claras, muito 
cerdosas, com uma faixa longitudinal escura junto a margem interna e 
uma grande mancha negra inferior. Clypeo de margem anterior fusca. 
Labios e laminas maxillares e esterno esbranquicados, esterno com tres 
manchas lineares pretas de cada lado, junto a margem, em frente as ancas 
dos tres primeiros pares de pernas. Abdomen amarello, com duas faixas 
longitudinaes dorsaes castanhas, parallelas, terminando atraz em uma 
grande mancha fusca e apresentando em sua extremidade anterior um tufo 
de cerdas bacilliformes negras. Ventre amarello uniforme. Fiandeiras 
amarelladas, as anteriores com um denso tufo basal de cerdas bacilliformes 
negras, erectas. Tuberculo anal muito grande, com uma orla de cerdas 
semelhantes. Palpos e pernas amarellos, muito manchados de negro. 


Hab. : Campos do Itatiaya. 
Typo: No Museu Paulista (n°. 541 ). 


Oxysoma bifasciatum, sp. n. 


oo — 7mm. 


Cephalothorax alongado, muito estreitado adiante. Olhos posteriores 
em linha procurva, os medios maiores e mais afastados. Olhos anteriores 
em fila direita, os medios duas vezes menores que os lateraes. Olhos late- 
raes anteriores maiores que os posteriores. Fila anterior mais estreita que 
a posterior cerca de dois diametros de um olho lateral. Clypeo tres vezes 
mais longo do que o diametro dos olhos lateraes anteriores. Area dos 
olhos medios muito mais longa que larga, muito mais estreita adiante. 
Cheliceras fortes, com dois dentes na margem inferior do sulco ungueal e 
tres mais robustos na superior. Labio mais longo que largo, ultrapas- 


Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 19 


sando apenas o meio das laminas maxillares. Tibias anteriores com 2-2-2 
espinhos inferiores e 1-1 de cada lado; metatarsos com dois fortes es- 
pinhos basaes inferiores, 1-1 de cada lado e um mediano dorsal. Fenda 
tracheal no meio do ventre. Palpos curtos, de femur terete, com 1-3 es- 
pinhos dorsaes; patella pouco mais longa que larga, com 2-1 espinhos 
maiores; tibia mais curta que a patella, com oito longuissimos espinhos, 
sendo dois externos, dois dorsaes e quatro internos; tarso igual a patella 
mais a tibia, muito convexo, com dois espinhos dorsaes; bulbo basal, 
excavado, de curto estylete apical. 

Cephalothorax amarello com uma larga faixa castanho-escura me- 
diana, indo da borda posterior a4 margem do clypeo e, de cada lado, 
uma fila de manchas lineares, quasi contiguas. Cheliceras com uma 
faixa longitudinal anterior, junto a borda interna, de modo que, reu- 
nidas as duas cheliceras, a faixa longitudinal do cephalothorax se con- 
tinua até a base das garras. Labio pardo-claro com duas pequenas 
manchas lateraes basaes ; maxillares testaceos, com uma pequena mancha 
basal interna, contigua 4 mancha labial. Esterno testaceo, com uma 
faixa castanho-escura de cada Jado. Pernas amarellas de femures muito 
manchados de castanho escuro. Abdomen de dorso castanho-escuro, com 
“uma larga faixa parda de cada lado, terminando atraz em ponta, ventre 
pardo-escuro, com uma faixa mediana castanho escura, cortada ao nivel 
da fenda tracheal por uma pequena barra transversal do mesmo colo- 
rido, junto a borda‘anterior da fenda. 


Hab. : Pinheiro. 


Com a descripcao destas tres novas especies de Oxysoma, fica ele- 
vado a cinco o numero de especies brasileiras, que se podem distinguir 
pela seguinte chave : 

A — Clypeo tres vezes mais largo que o diametro dos olhos lateraes 
anteriores (Abdomen castanho-escuro, com uma dupla faixa longitudinal 
parda) — bifasciatum Mello-Leitao. 

AA — Clypeo igual ou pouco mais largo que o diametro dos 
olhos anteriores. 

B -— Fiandeiras anteriores com um denso tufo basal de cerdas 
bacilliformes negras, erectas; tuberculo anal muito 
desenvolvido, com uma orla de cerdas semelhantes 
(Abdomen amarello, com duas faixas longitudinaes cas- 
tanhas) — polytrichium Mello-Leitao. 

BB — Fiandeiras anteriores e tuberculo anal normaes: 

C — Abdomen de dorso branco, com uma faixa longitu- 
dinal e, nesta, uma linha e duas manchas castanho- 
escuras — novum Mello-Leitao. 

CC — Abdomen de dorso branco ou amarello-claro man- 
chado, sem faixa longitudinal. 


20 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e'2 
ee 


D — Abdomen amarello com 5 pontos negros— 
guinguenotatum Simon. 


DD — Abdomen branco, com um ponto negro an- 
terior — wnipunctatum Simon. 


Gen. ARACHOSIA CaAmpRIDGE, 1882 


Avrachosia albiventvris, Sp. 0. 
?—7 mm. 


Cephalothorax bem estreitado adiante, saliente nos angulos antero- 
externos e com uma pequena saliencia mediana, entre os olhos medios 
anteriores. Olhos postos em manchas nigerrimas, os posteriores em linha 
fortemente procurva, os medios mais afastados. Olhos anteriores em 
linha procurva, muito proximos, os medios cerca de vez e meia maiores 
que os lateraes. Area dos olhos medios muito mais alta que larga e muito 
mais estreita adiante. Cheliceras com dois dentes na margem inferior do 
sulco ungueal e tres mais robustos na superior. Labio de apice obtuso, 
pouco excedendo o meio dos maxillares. Todas as pernas desprovidas de 
escOpulas. Abdomen alongado, com a fenda tracheal no meio do ventre. 

Cephalothorax revestido de pellos claros, mais abundantes no clypeo, 
cobrindo em parte os olhos medios anteriores. Todo cephalothorax ¢ 
branco-amarellado, tendo, de cada lado, junto a margem, estreita 
linha coccinea, 4s vezes interrompida; no meio do dorso ha, na metade 
posterior, uma estria longitudinal mediana que, as vezes, nao chega ao 
sulco thoracico e, adiante do sulco, duas linhas curtas, longitudinaes, pa- 
rallelas, todas cor de cochonilha ; algumas vezes a linha posterior se unc 
ds de diante do sulco, formando um Y alongado e estreito, havendo mais, 
logo atraz dos olhos medios posteriores, duas pequenas manchas alon- 
gadas do mesmo colorido. Olhos postos em manchas muito negras. Che- 
liceras branco-amarelladas, bem como o labio e os maxillares. Pernas tes- 
taceas, as vezes com pares de manchas coccineas na base das patellas e 
tibias e na base e apice dos metatarsos; outras sao profusamente ponti- 
lhadas em todos os segmentos. Fasciculos subungueaes trigueiros. 
Abdomen branco, com um reticulo testaceo; na borda anterior do dorso 
ha uma mancha e dois pontos coccineos e, no terco medio, duas outras 
manchas do mesmo colorido. Ventre branco uniforme. Fiandeiras testa- 
ceas. Epigyno fulvo. 


Hab.: Pinheiro. 


Arachosia suifurea, SP. MN. 
g—6a7mm. 


Cephalothorax estreitado adiante. Olhos anteriores em linha direita, 
os medios cerca de vez e meia maiores que os lateraes e um pouco mais 
afastados. Olhos posteriores iguaes, em fila muito procurva, os medios 
muito afastados. Area dos olhos medios pouco mais longa que larga, bem 
mais estreita adiante. Clypeo cerca de vez e meia mais largo que os olhos 


Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL aL 


anteriores. Cheliceras com tres fortes dentes na borda superior do sulco 
ungueal e com dois mais fracos e afastados na inferior. Tibias anteriores 
com 2-2-2 espinhos inferiores; metatarsos com dois longos espinhos 
basaes. Fenda tracheal no meio do ventre. 

Cephalothorax amarello, de bordas lateraes castanhas e com uma 
larga faixa longitudinal mediana, bifida na metade anterior tambem 
castanha. Regiao cephalica ornada de pellos brancos. Cheliceras um 
pouco mais escuras que o cephalothorax, com a margem interna da face 
superior e toda face inferior castanha. Maxillares testaceos ou amarellos, 
o labio mais escuro, as vezes bruneo; esterno amarello dourado, as vezes 
com uma orla marginal castanha. 

Pernas pardas ou testaceas, com espinhos muito numerosos, insertos 
em pontos castanho-escuros. Abdomen de dorso amarello-pardacento, 
com uma mancha longitudinal mediana castanho-escura, junto a borda 
anterior; na metade posterior ha duas series longitudinaes de quatro 
manchas castanho-escuras; os lados do dorso sao densamente mos- 
queados de pequenas manchas esbranquicadas, ficando no centro, atraz da 
grande mancha marginal anterior, uma grande faixa castanha uniforme, 
na qual estéo postos os pontos escuros: na extremidade posterior do 
dorso ha, as vezes, sobre as fiandeiras, uma pequena mancha castanho- 
escura. O ventre é de colorido igual ao do dorso, as vezes uniforme, 
outras com uma grande mancha castanho-escura adiante das fiandeiras. 
Epigyno castanho-escuro, com uma lingueta mediana um pouco mais clara, 


Hab. : Nova Iguassu. 


Arachosia mezenioides, Sp. Nl. 


9 — 6mm, 


Cephalothorax muito estreitado adiante. Olhos posteriores em fila 
consideravelmente procurva, os medios menores e bem mais afastados. 
Olhos anteriores em fila direita, os medios cerca de cinco vezes maiores que 
os lateraes anteriores e maiores que os lateraes posteriores; estes tres 
vezes maiores que os lateraes anteriores. Area dos olhos medios bem mais 
alta que larga, mais estreita adiante. Clypeo da altura dos olhos medios 
anteriores. Cheliceras com dois dentes na borda inferior do sulco ungueal 
e com tres dentes na superior. Labio quasi tao largo quao longo, nao 
excedendo o meio dos maxillares. Tibias anteriores com uma pequena es- 
copula no ter¢o apical, com 2-2-2 espinhos inferiores, 1-1 de cada lado 
€ 1-1 superiores; metatarsos com dois espinhos basaes inferiores e um 
superior. Todos os tarsos e metatarsos escopulados. Fenda tracheal no 
meio do ventre. 

Cephalo-thorax amarello-pardacento, de manchas oculares muito 
negras. Cheliceras da cor do cephalo-thorax; labio, maxillares e esterno 
. amarello-pallidos. Pernas testaceas, com manchas escuras na base das 
tibias, base e apice dos metatarsos dos dois primeiros pares, e no apice 
dos metatarsos posteriores. Abdomen branco-leitoso, reticulado de tes- 
taceo, com uma estreita faixa longitudinal testacea na metade anterior do 
dorso, terminando em ponta atraz e com uma larga faixa mediana parda. 
Epigyno fulvo. 


Hab.: Pinheiro. Typo: Minha colleccio (n® 41). 


32 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI. Ns. rez — 


Arachosia arachosia> Sp. Nn. 


o — 7,5 mm. 


Cephalo-thorax bem estreito adiante. Olhos posteriores em fila mui 
fortemente procurva, os medios menores e muito mais afastados. Olhos 
anteriores em fila direita, proximos, os medios pouco maiores que os la- 
teraes. Area dos olhos medios bem mais alta que larga e mais estreita 
adiante. Clypeo muito alto, cerca de tres vezes mais alto que o diametro 
dos olhos medios anteriores. Cheliceras fortes com dois dentes inferiores 
e tres superiores. Labio mais longo que largo, ultrapassando 0 meio dos 
maxillares. Tibias anteriores com 2-2-1-2 espinhos inferiores, 1-1-1 de 
cada lado e 2-2 dorsaes; metatarsos com 1-2 espinhos basaes inferiores, 
1-1 de cada lado e 2-2 dorsaes. Fenda tracheal no meio do ventre. Palpos 
eurtos, de femur terete, cum tres curtos espinhos apicaes dorsaes ; patella 
pouco mais longa que larga, com tres curtos espinhos curvos dorsaes e 
um longuissimo espinho curvo apical ; tibia mais curta que a patella, com 
cinco longuissimos espinhos, cerca de duas vezes maiores que 0 segmento ; 
tarso muito convexo, maior que a patella com a tibia, com dois espinhos 
dorsaes, bulbo alto, basal. 

Cephalothorax pardo, com uma larga faixa escura mediana e uma 
outra de cada lado. Cheliceras, labio e maxillares pardo-escuros. Esterno 
amarello, com estreita orla escura. Pernas pardo-escuras. Abdomen 
pardo com uma larga faixa longitudinal castanho-escura na metade an- 
terior do dorso, atraz da faixa ha cinco arcos transversaes do mesmo 
colorido, largos no centro, adelgacando-se para a extremidade e com 
uma grande mancha negra supra-anal. Ventre pardo, com uma larga 
faixa fusca mediana. 


Hab. : Petropolis. Typo: Em minha collecgéo (n°. 390). 

Com as quatro acima descriptas fica elevado a sete o numero de es- 
pecies brasileiras do genero Arachosia, sendo que para A, mezenioides 
talvez conviesse formar um novo genero. 

Taes especies se distribuem de accordo com as analogias indicadas 
na chave abaixo : 

A—Olhos medios anteriores cinco vezes maiores qué os iateraes —= 
mezenioides. 
AA — Olhos medios anteriores pouco maiores que os lateraes. 
B— Ventre com uma faixa longitudinal escura. 
C — Tibias anteriores com dois pares de espinhos inferiores — 
anyphaenoides Cambr. 
CC — Tibias anteriores com 3 pares de eéspinhos inferiores. | 
D — Protarsos, I com 1-2 espinhos inferiores 1-1 de cada 
lado e 2-2 dorsaes — arachosia M. L. 
DD — Protarsos, I apenas com 2 espinhos basaes_ infe- 
riores — honesta Keys. 
BB — Ventre sem faixa longitudinal escura. 


Dezembro, 1923 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL ; 23 


C— Toda aranha branca; ventre de colorido uniforme — albi- 
ventris M. L. 
CC — Aranha amarella; ventre manchado. ; 
D— Dorso do abdomen com duas filas longitudinaes de 
manchas castanho-escuras — sulfurea M. L. 
DD— Dorso do abdomen com arcos transversaes escuros 
na metade posterior — freiburgensis Key. - 


Gen, AYSHA Keyser.ine, 1891 


Aysha affinis, Sp. Nn. 

9 — 12mm. 

Olhos posteriores iguaes, quasi equidistantes; em fila levemente pro- 
curva. Olhos anteriores dispostos em linha levemente recurva, os medios 
bem maiores, equidistantes, subcontiguos. Area dos olhos medios pouco 
mais longa que larga, bem mais estreita adiante, os anteriores muito 
maiores que Os posteriores. Cheliceras com cinco pequenos dentes na borda 
inferior do sulco ungueal, 0 quarto maior. Labio muito mais longo que 
largo, quasi attingindo a truncatura apical das laminas maxillares. Todos 
os tarsos e metatarsos com densas escdpulas. Fenda tracheal muito adi- 
ante do meio do ventre. 

Cephalothorax amarello-pardacento uniforme, com manchas ocula- 
res escuras. Cheliceras, labio e maxillares pardos, bem como as pernas e 
palpos. Esterno amarello-sulfureo, tendo de cada lado quatro pontos 
marginaes fulvo-escuros, ao nivel das ancas. Abdomen oval-alongado, 
amarello, com um reticulado pardacento; ventre com duas linhas longi- 
tudinaes pardas. Epigyno avermelhado, muito mais largo que longo. 


Hab. : Bello Horizonte. 
Typo: Em minha collec¢ao (n° 25). 


Aysha fldelis, sp. n. cane 


Ce 12mm. .*: 


Cephalothorax pouco. estreitado adiante. Olhos posteriores iguaes, 
equidistantes, em linha procurva. Olhos anteriores em linha levemente 
recurva, oS medios um nada maiores e mais afastados dos lateraes entre 
si. Area dos olhos medios tao alta quao larga, mais estreita adiante, os 
anteriores maiores. Cheliceras com quatro dentes na borda inferior do 
sulco ungueal, o segundo mais forte. ee 

Labio muito mais longo que largo, quasi attingindo a truncatura 
apical dos maxillares. Tibias anteriores (I e Il) com 2-2 espinhos infe- 
riores basaes. - 

Tarsos e protarsos com densas escopulas. Fenda tracheal muito pro- 

xima do epigyno. 
~_ Cephalothorax amarello-pardacento, de regiao cephalica fulva. Che- 
liceras, maxillares e labios fulyo-escuros. Pernas amarello-avermelhadas : 
palpos amarellos, de dois ultimos segmentos tulvos. Abdomen oval-alon- 


24 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 


gado, testaceo, com larga faixa longitudinal vermelha ; ventre de colorido 
uniforme, de fenda tracheal fulva. Epigyno fulvo, dividido em duas 
placas triangulares symetricas, de borda externa convexa e base posterior; 
entre as placas e na orla externa ha abundantes e longos pellos loiros. 

7 — 10mm. 

Tibias anteriores com espinhos numerosos, irregularmente dispostos; 
tibias do segundo par com 2-2-1-2 espinhos inferiores e 1-1-1 de cada 
lado. Metatarsos anteriores com escOpulas ralas na metade apical. Ab- 
domen cylindrico, amarello, de tons levemente esverdeados, com uma 
linha mediana longitudinal vermelha, indo do terco medio ao terco pos- 
terior. Palpo amarello, de dorso castanho escuro ; femur levemente curvo 
na base e bastante alongado; patella pouco mais longa que larga, com 
uma saliencia mamillar externa, na uniao do terco medio com o terco 
apical e com uma apophyse apical externa chitinosa, fulva, laminar, diri- 
eida para fora e um pouco para deante, bifida no apice, uma das pontas 
levemente curva sobre a outra, que é romba; tarso igual a tibia com a 
patella, fulvo-escuro, de bulbo no ter¢o apical, com estylete laminar, con- 
tornado em espiral ; extremidade apical do tarso bilobada ; todo segmento 
densamente revestido de pellos e cerdas trigueiras. O resto como na 
femea. Hab.: Bello Horizonte. 


Typo— Em minha collecc¢ao. 

Com as duas acima descriptas e as Aniphaena punctata e Aniphaena 
censoria, de Keyserling, que devem entrar neste genero, fica o numero de 
especies de Aysha elevado a sete, para as quaes organizei a seguinte 
chave: 

A — Margem inferior das cheliceras com 4 ou 5 dentes. 
B — Abdomen de dorso manchado ou com uma faixa mediana. 
C — Dorso do abdomen com uma faixa longitudinal vermelha- 
fidelis M.S. 
CC — Dorso do abdomen branco, com tres manchas redondas- 
- punctata (Keyser). 
BB — Dorso do abdomen de colorido uniforme. 
C — Esterno manchado-affinis M. S. 
CC — Esterno de colorido uniforme. 
D — Olhos medios anteriores maiores que os lateraes- 
fulviceps Keyserl. 
DD — Olhos medios anteriores, levemente menores que 
os lateraes-gracilipes, Keyserl. 
A A — Margem inferior das cheliceras com 6 a 8 dentes. 
B — Margem superior do sulco ungueal com 4 dentes prospera 
(Keyserl.). 
BB — Margem superior do sulco ungueal com cinco dentes —censoria 
(Keyserl.). 


Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 25 


Gen. "HU DIsS Camprince, 1896. 


Teudis atrofasciatus, Sp. ND. 


v—7 mm. 


Cephalothorax pouco estreitado adiante. Olhos anteriores em fila 
levemente recurva, quasi equidistantes, os medios muito menores que Os 
lateraes. 

Olhos posteriores iguaes, equidistantes, em fila quasi direita. Area 
dos olhos medios mais longa que larga e mais estreita adiante. Tibias 
anteriores com 2-2 espinhos inferiores e 1-1 de cada lado; metatarsos 
com 2 espinhos basaes e 1 de cada lado. Cheliceras com 5 pequenos 
dentes na margem inferior do sulco ungucal. 

Fenda tracheal muito adiante do meio. 

Cephalothorax fulvo-claro, com um sombreado negro dos lados, a 
curta distancia das margens lateraes e ao nivel da estria thoracica ; regiao 
cephalica cor de mogno. Cheliceras e maxillares fulvos; labio muito mais 
escuro. Esterno fulvo, com uma larga faixa longitudinal negro-brunete. 
Ancas testaceas; palpos amarellados, com os dois segmentos apicaes es- 
curos. Os dois primeiros pares de pernas tém a base dos femures amarella, a 
metade apical branco-vermelhada, os outros segmentos pardo-claros, com 
anneis escuros na base e apice das tibias; as pernas do terceiro par sao 
pardas, com anneis escuros no apice dos femures e na base das tibias; 
pernas posteriores de femures amarellos com Os apices escuros, os outros 
segmentos pardos com anneis escuros na base e no apice das tibias e dos 
protarsos. Abdomen sub-cylindrico, alongado, de dorso branco-negro, 
com uma larga faixa longitudinal anterior (dentro da qual ha outra es- 
treita, da cor do dorso) e, atraz da faixa, tres estrias claras em V invertido. 
Fiandeiras posteriores negras. Lados do abdomen e ventre pardo-testa- 
ceos, 0 ventre pardo-testaceo, o ventre com uma larga faixa longitu- 
dinal negra, que continua a do esterno e vae até as fiandeiras. Epigyno 
branco-escuro com uma dupla orla chitinosa fulva e cerdas muito negras, 
deitadas e seriadas, na borda anterior. 

o—5 mm. 

Colorido semelhante ao da femea, mas geralmente muito mais pal- 
lido. Palpos amarellos, de femur curvo, com dois espinhos dorsaes ; pa- 
tella da mesma espessura do femur, pouco mais longa que larga; tibia 
igual 4 patella, com duas apophyses externas, uma basal, dirigida para 
fora, e outra apical, curva em garra; tarso maior que a tibia com a pa- 
tella, de bulbo basal e longo estylete que se curva para baixo e depois 
para cima, indo até quasi o apice do tarso. 

Hab.: Varias localidades do Estado do Rio de Janeiro. 


TYeudis ypsilon, Sp. N. 
? —6 mm. 


Cephalothorax convexo, quasi parallelo, pouco estreitado adiante. 
Olhos posteriores em linha direita, occupando quasi toda largura da 
fronte, os medios mais afastados dos lateraes que um do outro. Olhos an- 


26 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 € 2 


teriores em linha levemente recurva, muito approximados, os medios bem 
menores. Clypeo da altura da area dos olhos medios, que é tao alta quao 
larga. Labio parallelo, mais alto que largo, alcancando o ter¢o apical dos 
maxillares. Fenda tracheal no terco anterior do ventre. Tibias anteriores 
com 2-2-2 espinhos inferiores (os dos dois primeiros pares muito longos) 
e 1-1 lateraes, muito menores; protarsos com dois longos espinhos ba- 
saes e um, pequeno, de cada lado, 

Cephalothorax castanho muito escuro, com uma larga faixa,me- 
diana fulva, na qual ha uma estreita linha da cor do cephalothorax, linha 
que se bifurca pouco adiante da estria thoracica, formando um Y de ramos 
quasi parallelos. A faixa clara e a estria anterior que separa os ramos do 
Y sao revestidos de pellos brancos deitados, sub-espatulados. Cheliceras 
negras ; labio, maxillares e esterno fulvo-escuros. Ancas amarellas; pernas 
dos dois primeiros pares com os femures castanho-negros, os outros 
segmentos fulvo-escuros ; pernas do terceiro par com a base dos femures 
amarella e o resto como nas pernas anteriores; pernas posteriores com o 
terco basal dos femures amarello, protarsos amarellos de apice e base 
castanho-negros e tarsos fulvo-claros. Abdomen castanho-negro, tendo 
na metade posterior do dorso uma estreita linha mediana amarella, 
que se bifurca adiante, dando dois ramos parallelos que vao até o 
terco anterior, formando um Y muito nitido; ventre amarello, com um 
larga faixa da cor do dorso, que vae do pediculo as fiandeiras, que sao 
negras. 

Epigyno fulvo escuro, com duas grandes fossetas ovaes e um ourélo 
posterior negro. 


Hab. : Martins Costa. 
Typo: Em minha colleccao (n°. 40). 


Peudis basiliscus, Sp. 0. 


7 —4,5 mm. 


Cephalothorax pouco estreitado adiante. Olhos posteriores em fila. 
levemente procurva, equidistantes, grandes, os anteriores em linha re- 
curva, oS medios muito menores. Area dos olhos medios mais alta que 
larga.e bem mais estreita adiante. Clypeo estreito, da- altura dos olhos. 
lateraes anteriores. Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiorcs, 
e 1-1-1 de cada lado; protarsos com dois espinhos inferiores, 1-1-1 de 
cada lado e 1-1 dorsaes. Fenda tracheal tres yezes mais afastada das 
fiandeiras que do epigastro. 

Cephalothorax, pernas, cheliceras, labio e laminas-maxillares pardo- . 
amarellados, 0 esterno mais claro. Abdomen cinzento, com filas longitu- - 
dinaes de pontos escuros e manchas indecisas. Palpo curto, de femur 
terete; patella curta, com um espinho apical; tibia maior que a patella, 
com duas apophyses externas, uma apical e outra basal, ambas bifidas ; 
tarso menor que a patella com a tibia; bulbo oval, grande, occupando 
quasi toda face inferior do tarso. | 


Hab. : Nova Iguassu. 
Typo: Em minha colleccaio (n°. 387). 


Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL a7 


Teudis robustus (Keys.) 


Anyphena robusta Keyserling, 1891 —Spinnen Americas, Brasil, 
Sp. p. 103, Pr. Ill, p. 63. 


o ==. tm. 


Olhos anteriores em fila levemente recurva, os medios muito me- 
nores. Olhos posteriores em fila mui levemente procurva, equidistantes. 
Area dos olhos medios parallela. Tarsos e protarsos escapulados. Tibias 
dos dois primeiros pares com 2-2 espinhos inferiores e protarsos com 2 
espinhos basaes. 

Cephalothorax pardo-avermelhado, sombreado de escuro. Chelice- 
ras fulvo-escuras. Labio, maxillares e esterno da cdr do cephalothorax ; 0 
esterno com cerdas negras esparsas. Ancas, trochanteres e base dos 
femures amarellados, os outros segmentos mais escuros. Abdomen de co- 
Jorido igual ao do macho. Epigyno fulvo. Fiandeiras de extremidade 
levemente violaceas. 

O macho foi descripto por Keyserling, de Friburgo ; a femea foi en- 
contrada em Pinheiro, tambem no Estado do Rio. 


Teudis tenuipes (ItEys.) 


Anyphaena tenuipes Keyserling, 1891. — Spinnen Americas, Brasil. 
Sree fo, Pr.1V,' p: 82. 
?— 4,5 mm. 


Olhos posteriores em fila mui levemente procurva, iguaes, equidis- 
tantes; os anteriores em fila levemente recurva; os médios bem meno- 
res. 

Cephalothorax amarello, com uma pequena mancha escura logo adi- 
ante do sulco thoracico, e de regiaéo cephalica bem mais escura. Cheli- 
ceras pardo-escuras; labio, laminas-maxillares, esterno, palpos e pernas 
amarellos. Abdomen cinzento com duas_ grandes manchas escuras no 
meio do dorso e alguns pontos escuros dos lados, na metade posterior. 
Ventre de colorido uniforme. i 

Armadura das pernas como no macho. 

Epigyno. mais largo que longo, com duas fossetas circulares escuras. 

Macho descripto de Serra Vermelha; femea encontrada em Nova 
Iguassu (Rio de Janeiro). 


Teudis clarovittatus (Keys.) 


Anyphaena claroviltata Keyserling, 1891 — Spinnen Americas, Brasil. 
Sp. p. 100, Pr. III, p. 60. 
oj — 6 mm. 


Cephalothorax amarello, com duas faixas escuras lateraes. Abdomen 
castanho-escuro, com uma larga faixa longitudinal mediana, terminada 
antes das fiandeiras e com algumas manchas escuras. 

Cheliceras mais escuras que o cephalothorax. Esterno, laminas-ma- 
xillares, palpos e pernas amarellos, estas ultimas muito manchadas. Ventre 
pardo, manchado de escuro; adiante da fenda tracheal ha uma pequena 
barra transversal escura e as fiandeiras sao orladas de escuro. 


28 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2 


Palpos de femur terete; patella tao longa quao larga, muito dilatada 
no apice; tibia duas vezes maior que a patella, com uma grande apo- 
physe lamina externa, bifida e com um ramo lateral transverso; tarso 
menor que a tibia coma patella, de bulbo quasi apical, com o estylete 
recurvo em helice. 

Femea de Friburgo; macho de Pinheiro (Rio de Janeiro). 


Teudis subrubrus ( Keys. ) 


Anyphaena subrubra Keyserling, 1881. Spinnen Amerikas, Brasil. 
Sp..p. 67, Pr. UI yp. 57: 

9 — 6 mm. 

Colorido quasi igual ao do macho. Cephalothorax e pernas amarellos; 
ventre pardo, sem mancha. 

Epigyno com um ourélo chitinoso fulvo, em forma de corag¢ao de 
cartas de jogar. 

Macho descripto de Blumenau (Santa Catharina); femea de Pinheiro 
(Rio de Janeiro). 

Com as tres acima descriptas, podemos considerar como _per- 
tencentes ao genero Teudis as 35 especies reunidas na _ chave se- 
suinte : 

A — Margens do sulco ungueal das cheliceras inermes— diversicolor 

(Keys). 

AA — Margens do sulco ungueal denteadas. 

B— Margem inferior do sulco ungueal com um unico dente 

robusto— pygmaeus (Keys.). 

BB — Margem inferior do sulco ungueal com tres a seis dentes, 

geralmente fracos . 
C — Abdomen de colorido uniforme, amarellado ou acin- 
zentado. 
D — Todo animal de dorso de colorido uniforme, 
amarello-claro . 
E — Ventre com duas manchas negras, redondas 
— variabilis (Keys.). 
EE — Ventre de colorido uniforme. 

F — Protarsos anteriores com dois espinhos 
basaes inferiores e 1-1-1 de cada lado — 
lenuipes (Keys.). 

FF — Protarsos anteriores com 1 ou nenhum 

espinho lateral. 
G — Protarsos anteriores com 4 espinhos 
basaes — concolor (Keys.). 


Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 29 
GG — Protarsos anteriores com 2 
espinhos basaes . 

Hi— Epigyno com um oureélo 
anterior, fortemente re- 
curvo. 
| — Epigyno reniforme, de 

hilo posterior, mais 
largo que longo —/on- 
gipes (Keys.). 
Il — Epigyno mais longo 
que largo — unicolor 
(Keys. ). 

HH — Epigyno sem ourélo 
chitinoso anterior, com 
uma larga saliencia lon- 
gitudinal mediana — 

3 lenis (ixeys.). 
DD — Cephalothorax de colorido diverso do dorso do 
abdomen . 
E — Cephalothorax com 2 faixas longitudinaes 
escuras. 
F — Pernas muito anneladas de escuro — 
peragrans (O. Cambr.). 
°F — Pernas de colorido uniforme ou apenas 
manchadas . 

G— Margem inferior do sulco ungueal 
das cheliceras com 5 dentes —pro- 
cerus (Keys.). 

GG — Margem inferior do sulco ungueal 
das cheliceras com tres dentes — 
virgatus (Keys.). 

EE — Cephalothorax sem faixas longitudinaes 
escuras . 
F — Fenda tracheal quasi no meio do ventre 

— citus (Keys.). 

FF — Fenda tracheal muito adiante do 
meio. | 

G— Tibias anteriores com 2 espinhos 
dorsaes — forlis (Keys.). 


30 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2 
CC — Abdomen com faixas ou manchas de contraste. 
D — Abdomen com uma ou duas faixas longitudinaes . 
E — Abdomen com uma unica faixa longitudinal. 
de contraste . 
I* — Protarsos anteriores com dois espinhos 
basaes e tres de cada lado — cilus 
( Keys.). 
FF — Protarsos anteriores com dois ou 
quatro espinhos basaes. 
G — Tibias anteriores com dois pares 
de espinhos inferiores . 

Ht — Ventre com uma larga faixa 
longitudinal negra — atrofas- 
clatas Mota 

Hti — Ventre de colorido uniforme. 

| — Cephalothorax bruneo es- 
curo com uma larga faixa 
longitudinal amarella; 
esterno uniforme — cla- 
rovittalus ( Keys.). 

I — Cephalothorax pardo, 
com tres faixas longi- 
tudinaes quasi negras; 
esterno claro, de mar- 
gens ennegrecidas — 
itatiayae M. L. 

GG — Tibias anteriores com tres pares 
de espinhos inferiores . 

H -— Abdomen castanho-escur 0, 
com um Y claro caracteristico 
— ypsiion M. L. 

HH — Abdomen sem esse de- 

senho caracteristico-glaber 
( Keys.). . 
IE — Abdomen com duas faixas longitudinaes. 
I’ — Pernas com anneis largos e distinctos 
— peragrans (Cambr ). 
FF — Pernas uniformes ou irregularmente 
manchadas . 


Dezembro, 1932 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 31 


G — Fenda tracheal muito adiante do 
meio. 

H — Tibias anteriores com 2-2 
espinhos inferiores e 1-1-1 
de cada lado ; protarsos com 
dois espinhos basaes e um 
de cada lado; pernas de 
colorido uniforme — 
operlaneus ( Keys.). 

HH — Tibias anteriorescom 2-2-2 
espinhos inferiores e 1-1 
de cada lado; protarso 
com um par basal e 1-1 
de cada lado ; pernas man- 
chadas striolatus (Keys.). 

GG — Fenda tracheal mais ou menos 
no meio do ventre. 

H — Tibias anteriores com 2-2 

espinhos inferiores e 1-2 de 
cada lado ; protarsos com 1-1 
espinhos inferiores e um de 
cada lado; margem superior 
do sulco ungueal das cheli- 
ceras com tres dentes; ce- 
phalo-thorax com duas faixas 
longitudinaes escuras — 
lensus ( Keys.). 

HH — Tibias e protarsos ante- 
riores com espinhos irre- 
gularmente dispostos; 
margem superior do sulco 
ungueal com cinco dentes ; 
cephalothorax de colorido 
uniforme — recentissinrus 
(Keys.). 

DD — Abdomen com estrias transversaes ou 
manchas, sem faixas longitudinaes. 

E — Fenda tracheal pouco adiante do meio do 

ventre. 


22 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 2 


J* — Tibias anteriores com 2-2-2-2 espinhos 
inferiores. 

G — Margem inferior das cheliceras 
com uma forte pontae quatro a 
cinco pequenos dentes ; protarsos 
anteriores com quatro espinhos 
irregularmente dispostos, ab- 
domen com grandes manchas 
negras — frenatus (Keys.). 

GG — Margem inferior das cheliceras 
sem apophyse  ponteaguda ; 
protarsos anteriores com 2 es- 
pinhos basaes; abdomen com 
pequeninas manchas — gri- 
seus ( Keys.). 

F}¥ — Tibias anteriores com 2-2 espinhos 
inferiores. 

G — Todo animal amarello claro, so 
com duas manchas escuras na 
metade anterior do dorso do 
abdomen — tenuipes ( Keys.). 

GG — Abdomen de dorso muito man- 
chado. > 

H — Tibias anteriores com tres 
espinhos de cado lado e pro- 
tarsos com um; abdomen 
amarello, manchado de es- 
curo — gentilis ( Keys.). 

HH — Tibias e protarsos ante- 

riores sem espinhos late- 
raes; abdomen vermelho, 
manchado de amarello — 
suspiciosus (Keys.). 

EE — Fenda tracheal muito adiante do meio 
(ao menos duas vezes mais afastada 
das fiandeiras que dos estigmas pulmo- 
nares ). 

F — Protarsos anteriores com dous espinhos 
inferiores e tres de cada lado. 


Dezembro, 1923 


4839 


NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 33 


G — Patella do palpo do macho com 
uma grande apophyse apical; 
pernas de colorido uniforme — 
subrubras ( Keys.). 

GG — Patella do palpo macho sem 

apophyse apical. 
H — Pernas de colorido uniforme 
— basiliscus M. L. 
MH — Pernas manchadas rubro- 
maculatus (Keys.). 
FF’ — Protarsos anteriores com um espinho 
de cada lado ou nenhum. 

G — Tibias do segundo par apenas 
com dois espinhos inferiores; as 
anteriores sem espinhos lateraes 
— heivolus (Keys.). 

GG — Tibias do segundo par com 
2-2 espinhos inferiores; as an- 
teriores com espinhos lateraes. 

Hi — Ventre com uma faixa lon- 
gitudinal escura— violens 
(Keys.). 

Hil — Ventre uniforme ou man- 

chado. 
I — Dorso do abdomen ama- 
relloe bruneo em faixas 
— fortis (Keys.). 
IL — Dorso do abdomen irre- 
gularmente manchado. 
J — Abdomen - escuro, 
manchado de claro 
— limbatus (Liso). 
JJ — Abdomen cinzento, 
manchado de es- 
curo — robustus 
( Keys.) 


w 


34 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 € 2 


Gen. ANYPHAEINA 5unDEVALL, 1833 


Anyphaena clavipes, sp. Nl. 
? — 12 mm. 


Cephalothorax baixo, muito estreitado adiante. Olhos posteriores em 
fila pouco procurva, iguaes e equidistantes. Olhos anteriores em fila di- 
reita, 9S médios menores, equidistantes. Area dos olhos medios pouco mais 
longa que larga, mais estreita adiante. Clypeo pouco mais alto que os 
olhos lateraes anteriores. Cheliceras de sulco ungucal muito obliquo, a 
margem superior com tres dentes fortes e a inferior com cinco muito me- 
nores. Labio muito mais longo que largo, quasi alcancando a truncatura 
apical dos maxillares, ane tém a borda externa fortemente chanfrada. 
Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores e 1-1 de cada lado; me- 
tatarsos com dois espinhos inferiores e um de cada. Todos os tarsos ¢ 0s 
metatarsos dos dois primeiros pares com densas escdpulas; metatarsos 
dos dois pares posteriores com um tufo apical de fortes cerdas. Fenda tra- 
cheal no meio do ventre. 

Cephalo-thorax fulvo-claro, de bordas castanhas, a regiao cephalica 
mais escura. Cheliceras fulvo-escuras ; labio, maxillares e esterno castanho- 
escuros. Pernas pardas com anneis escuros. Abdomen alongado, pon- 
tudo atraz, de dorso pardo, com quatro pares de pequenas manchas negras 
na metade posterior ; lados do abdomen negros, fiandeiras negras, as 
superiores duas vezes maiores que as inferiores, 0 segmento apical quasi 
igual ao basal, muito pillosas e cercadas na base por um annel claro 
ventre pardo-claro, com larguissima faixa longitudinal castanho-negra. 


Abdomen muito pilloso. Epigyno fulvo, com uma lingueta mediana em 
ponta de langa. 


Hab.: Mendes (Rio de Janeiro). 

Typo: Em minha collec¢ao (n°. 72). 

Este genero, sobre 0 qual descreveu KeyserLinc grande numero de 
especies, € representado no Brasil apenas pelas cinco especies seguintes, 
que se separam facilmente pelos dados da chave abaixo. 

A — Fenda tracheal pouco adiante do meio do ventre. 

B — Toda aranha de colorido uniforme, canes aan — 
parvula Keys. 
3B — Abdomen de colorido geral escuro. 

C — Fiandeiras posteriores muito longas e muito pillosas ; 
protarsos anteriores com um espinho de cada lado, 
protarsos posteriores com um typo apical de fortes 
cerdas; ventre com uma larga faixa castanho-escura 
— clavipes M. L. 

CC — Fiandeiras posteriores pouco mais longas que as 

anteriores, protarsos anteriores sem espinhos la- 
teraes; Os posteriores sem tufos apicaes de 


\ 


Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 35 


cerdas; ventre sem faixa longitudinal escura — 
taeniata Keys. 
AA -—— Fenda tracheal muito adiante do meio. 
B — Abdomen de colorido uniforme ou com 2 faixas longitu- 
dinaes — adfabilis Keys. 
BB — Abdomen muito manchado 


angusticeps Keys. 
Gen. SILLUS Sinn, 1896. 


Sillus delicatus, Sp. 0. 

9 — 5mm. 

Cephalo-thorax bem estreito adiante. Olhos posteriores grandes, em 
fila procurva, equidistantes. Olhos anteriores em linha direita, os medios 
muito menores, quasi punctiformes, equidistantes. Area dos olhos medios 
pouco mais longa que larga, muito estreitada adiante. Cheliceras de 
sulco ungueal muito obliquo, com sete dentes pequerinos na margem 
inferior. Labio alongado, alcancando 0 terco apical dos maxillares. Pernas 
muito delicadas e longas. Tibias anteriores com 2-2 longuissimos espinhos 
inferiores, sem espinhos lateraes e metatarsos com 1-1 inferiores. Pernas 


dos dois primeiros pares com escdpulas ralas. Fenda tracheal no meio do 
ventre. 


Cephalo-thorax, pernas, cheliceras, labio, maxillares e esterno branco- 
amarellados ; abdomen alongado, pontudo, branco, tendo apenas no meio 
do ventre uma faixa negra transversal recurva, que se dobra para diante, 
nas extremidades, em dois curtos ramos longitudinaes. 


fo — 6mm. 

Cheliceras mui divergentes, bem mais robustas que na femea, da 
qual tem todos os outros caracteres. Palpo longo, de femur direito, 
patella pouco mais longa que larga, tibia duas vezes maior que a pa- 
tella, com uma apophyse laminar apical externa, dirigida para diante ; 


tarso pouco maior que a tibia, de bulbo basal de longo estylete negro, 
curvo, alcancando o apice do tarso. 


Hab. : Pinheiro. 

Typo: Em minha collec¢ao (n°. 35). 

Ha tres especies brasileiras do genero Sillus. 

A — Tibias anteriores com 2-2-2-2 espinhos inferiores — pellu- 
cidus (Keys.). 

AA — Tibias anteriores com 2-2 espinhos inferiores. 

B — Abdomen com faixas angulosas vermelhas na metade pos- 
terior do dorso e de ventre uniforme; fenda tracheal 
adiante do meio do ventre — imbecillus (Keys): 

BB — Abdomen de dorso uniforme, com uma linha negra 


transversal ; fenda tracheal no meio do ventre — deli- 
catus M. L. 


36 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2 


OSORTELLA, §&. 0. 


Cephalo-thorax muito estreitado adiante, Olhos posteriores em fila pro- 
curva; olhos anteriores em fila recurva, os medios menores. Clypeo mats 
estreito gue os olhos anteriores. Area dos olhos medios mais estreila 
adiante, quasi tao targa qudo longa. Cheliceras muito robustas, as do 
macho muito alongadas, semelhantes as de Telragnatha, de garra muito 
longa e sinuosa, e com 5 a 7 denles na margem inferior do sulco 
ungueal. Fenda tracheal no meio do ventre. 

Typo: Anyphaena rubella Keyserl. 

Este genero e a especie nova, que descrevo a seguir, sao creados em 
honra a meu illustre amigo, o emerito Physiologista Miguel Osorio de Al- 


meida. 
Osoriella osoriana, sp. 0. 


9? —7 mm. 


Cephalothorax estreitado adiante ; olhos posteriores grandes, equidis- 
tantes, em linha procurva; anteriores em fila levemente recurva, os 
medios menores; area dos medios pouco mais alta que larga, mais es- 
treita adiante. Clypeo mais estreito que os olhos lateraes anteriores, Che- 
liceras robustas com cinco dentes fortes na margem superior do sulco 
ungueal, e sete, bem menores, seriados, na inferior. Pernas dos dois 
primeiros pares escopuladas, as dos dois ultimos sem escopulas. Tibias 
anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores e 1-1-1 de cada Jado ; metatarsos 
com dois espinhos inferiores basaes e um medio de cada lado, Fenda 
tracheal no meio do ventre. 

Cephalothorax, cheliceras, labio, laminas maxillares, esterno, palpos e 
pernas amarellos ou fulvos. Abdomen pardo, de dorso revestido de pellos 
vermelhos, formando, as vezes, estrias sinuosas longitudinaes. Epigyno 
com duas pecas lateraes curvas, de concavidade interna. 

o’ —7 mm. Colorido igual ao da femea. 


‘ 


Cheliceras muito longas, quasi cylindricas, tendo no angulo poste- 
rior da margem superior do sulco ungueal uma pequena carena trilobada; 
margem inferior com 8 a g dentes pequenos, os tres ultimos contiguos, 
os outros irregularmente separados. Paipos longos, de femur direito ; 
patella quasi tres vezes mais longa que larga, com uma apophyse apical 
externa; tibia menor que a_ patella, com uma apophyse semelhante ; 
tarso menor que a tibia com a patella, de bulbo basal, com estylete 
simples. 

Hab.: Martins Costa e Petropolis. 


Typo: Em minha colleccao. 


Dezembro, 922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 37 


Sub-familia LIOCRANINAE 
Gen. VULSOR Sivon, 1896 


Vulsor occidentalis, sp. n. 


ae EE, 5 Mil. 


Cephalothorax pouco elevado, com o sulco thoracico longo e pro- 
fundo. Clypeo mais largo que os olhos medios anteriores. Fila de olhos 
anteriores fortemente recurva, os lateraes duas vezes menores que Os 
medios e a igual distancia dos medios anteriores e dos medios posteriores ; 
olhos posteriores maiores, em linha muito recurva, quasi parallela a an- 
terior. Area dos olhos medios bem mais alta que larga e muito mais 
estreita adiante, sendo os olhos medios anteriores duas vezes menores 
que os posteriores. Cheliceras com dois dentes geminados na borda 
interna do sulco ungueal. Laminas maxillares rectas na borda interna e 
com uma quilha marginal externa. Labio tao largo quao longo, nao 
ultrapassando o meio dos maxillares. Esterno largo, quasi circular, 
pouco mais longo que largo. Fiandeiras longas postas em um pediculo 
chitinoso commum, terminaes; as inferiores mais robustas. Tibias ante- 
riores com 2-2-2 espinhos inferiores, 1-1 de cada lado e um dorsal ; protarso 
com dois longos espinhos sub-basaes. : 

Cephalothorax bruneo-fulvo, com uma faixa central de pellos ama- 
rellos, que vae dos olhos medios posteriores até a borda posterior; de 
cada lado ha uma larga faixa de pellos testaceos; as faixas negras con- 
vergem na altura da area ocular. Cheliceras da cor do cephalothorax, 
cada qual com uma faixa longitudinal negra. Abdomen negro, com uma 
larga faixa longitudinal mediana, pardo-testacea, com cinco denteacdes de 
cada lado, na metade posterior. Pernas pardas. Laminas-maxillares, labio, 
esterno, ancas das pernas e ventre pardo-testaceos, muito pillosos. (Palpos 
muito espessados, de femures curtos, com 1-1-3 espinhos dorsaes ; 
patellas pouco mais longas que largas, com 2-1 espinhos dorsaes; 0 
apical longo e sinuoso; tibias pouco menores que a patella, com dois 
espinhos dorsaes e um interno sem apophyses; tarso maior que a patella 
com a tibia, muito estreitado no apice. Bulbo basal, chitinoso, fulvo- 
escuro, com cristas denteadas complexas. 


Hab. : Petropolis. 
Typo: Em minha colleccao (n°. 53). 


_Gen. PARAVULSOR, &. 0. 


Cephalothorax convexo, estreitado adiante, com longa e frofunda 
estria thoracica. Olhos posteriores grandes, iguaes, em fila muito re- 
curva, eguidistantes. Olhos anteriores quasi do mesmo tamanho dos pos- 
teriores, em fila levemente recurva (uma recta tangente 4 borda posterior 
dos medios passa atraz do meio dos lateraes), eguidistantes. Area dos 
olhos medios mais alla que larga, mats estreita adiante. Clypeo pouco 
mis alto que o diametro dos olhos anteriores. Cheliceras fortes, com dois 
dentes na margem inferior do sulco ungueal e quatro na superior. Labio 


38 ARCH. DA ESC. SUP. DE. AGRIC. E-MED. VETER. Vol. VI,Ns.1 62 . 


mais largo que longo, nado alcangando o meio das lammas-maxillares, 
gue sao parallelas, de truncatura apical obliqua, curla. Esterno largo, 
lerminado em ponta logo adianle das ancas posteriores. Escopulas nos 
larsos e protarsos anteriores, tarsos e protarsos do segundo par. Todos os 
larsos com fasciculos subungueaes. Iiandeiras superiores de segmento 
apical conico. 

Typo: 


Parawvulsor imapudicus, Sp. N. 


2 — 11 mm. Cephalothorax castanho, manchado de negro, com 
uma larga faixa mediana mais clara, revestido de pellos plumosos flavos 
e negros, abundantes. Cheliceras fuscas, com pellos plumosos testaceos. 
Labio, laminas-maxillares e esterno pardos. Pernas dos dois primeiros 
pares pardas, uniformes; as posteriores com anneis negros. Tibias e 
protarsos anteriores com dois pares de robustos espinhos, Abdomen curto, 
pardo, manchado de negro, com abundantes pellos plumosos fulvos e 
cerdas negras erectas. Ventre pardo, salpicado de negro, com uma orla 
negra em torno das fiandeiras, que sao pardas, uniformes. Epigyno fulvo. 


Hab.: Pinheiro. 
Typo: Em minha colleccao (n°. 92) 


Gen. S¥RISCA Sinon, 1685. 
Syrisca macrura, Sp. Nl. 


2? — 14mm. 


Olhos posteriores iguaes, em linha levemente procurva, ampla, os 
médios um pouco mais afastados dos lateraes que entre si; olhos ante- 
riores um nada maiores do que os posteriores, em fila direita, os médios 
mais afastados. Area dos olhos médios quasi tao larga quao alta e um 
nada mais estreita adiante. Clypeo mais largo que os olhos anteriores. 
Labio tao longo quao largo, alcancando o meio dos maxillares. Tibias 
dos dois primeiros pares de pernas muticas; protarsos do segundo par 
com um pequeno espinho inferior basal. Fiandeiras superiores alongadas, 
de segmento apical afilado, do mesmo comprimento do basal. Cephalo- 
thorax fulvo-amarellado, mais escuro na regiao cephalica e, excepto na 
linha mediana, revestido de abundantes pellos negros, deitados, salientes, 
dos lados do cephalothorax. Cheliceras vermelhas, revestidas de pellos 
negros e rectos, setiformes; margem inferior do sulco ungeal com dois 
dentes muito afastados. Labios e maxillares fulvos. Esterno e ancas das 
pernas fulvos-amarellados. Palpos e pernas pardos, muito pillosos; face 
superior dos segmentos do palpo e tibias e protarsos dos dois ultimos 
pares de pernas muito espinhosos. Abdomen pardo ou fusco e densamente 
revestido, no dorso, de pellos plumosos negros; os pellos do ventre sao 
simples e menos abundantes, de modo que este é de colorido pardo uni- 
forme. Epigyno fulvo, com um delgado ourelo chitinoso e com uma 
mancha branca basal em oito. 


Hab.: Pinheiro (Estado do Rio). 
Typo: Em minha colleccdo (n°. 17 ). 


Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 39 


Sub fam, CTENINAE 
Gen. CTENUS WAtcKENAER, 1805 


Ctenus Paulensis, Sp. N. 


2 — 35,0 mm. Cephth — 17,0 x 13,7 mm. Pernas 46,0 — 44,0 — 
— 40,5 — 55,0 mm. Patella + tibia: 18,0 — 16,0 — 14,7 — 18,0 mm. 
Cephalothorax alto, fortemente convexo; fronte obliqua; clypeo mais 
alto que a arca dos olhos medios. Arca dos olhos médios quadrada; os 
anteriores um pouco menores. Fila media procurva, os lateraes separados 
dos médios um e meio diametro e a mais de dois diametros dos olhos 
posteriores. Cheliceras com quatro dentes fortes, iguaes, na margem in- 
ferior do sulco ungueal e tres na superior, dos quaes o médio, angular, 
muito mais forte. Face inferior das cheliceras muito rugosa. Tibias dos 
dois primeiros pares com 2-2-2-2 espinhos inferiores, sem espinhos lateraes 
ou superiores ; protarsos com 2-2-3 espinhos inferiores. 

Toda aranha de colorido uniforme, fulvo-arroxeado, o ventre com 
pellos velludosos pardo-amarellados. Epigyno fulvo, brilhante, um pouco 
mais longo que largo, com uma ponte chitinosa longitudinal que une a 
peca anterior, em forma de coracao de carta de jogar, com a posterior, 
quasi semilunar. 


Hab:: S.Paulo. 
Typo: No Museu Paulista 


Ctenus forcipatus, Sp. Nl. 


9 — 32,5 mm. Cephalo thorax: 16,0 x 12,0 mm. Pernas: 52,0 — 
48,0 — 40,0 — 52,0 mm. Patella com a tibia: 20,0 — 18,5 — 15,0 — 
17,0 mm. 4e : 

Cephalo thorax alto e convexo; fronte quasi vertical; clypeo mais 
estreito que a area dos olhos medios. Segunda fila direita, os lateraes 
muito menores, na base do tuberculo dos olhos. posteriores. Area dos 
medios parallela, os olhos subiguaes. Cheliceras com 4 dentes na margem 
inferior do sulco ungueal e tres na superior. Tibias dos dois primeiros 
pares de pernas com’2-2-2-2-2 espinhos inferiores, protarsos com 2-2-2. 

Cephalo thorax fulvo-escuro, uniforme ; cheliceras negras, com uma 
fimbria apical de pellos rubros. Esterno, labio e maxillares fuscos ; pernas 
e palpos da cor do cephalo-thorax, Abdomen negro, de curta pubescencia 
cervineo-escura; ventre com 4 linhas estreitas claras, indecisas, conver- 
gindo paraas fiandeiras. Epigyno largo, com duas pecas lateraes obliquas, 
negras, com duas cuspides internas e uma placa mediana fulva. As duas 
pecas negras ndo unidas por outra mediana, situada adiante da placa fulva. 


Hab. : Mariana (Minas Geraes). 
Typo: No Museu Paulista. 


Ctenus juruensis, Sp. N. 


@ — 32,0 mm. Cephalo thorax — 14, ox 10, mm. Pernas: 46,0 — 
42,0 — 36,0 — 44,0 mm. Patellas + tibia : 18,5 — 16,0 — 12,0— 15,omm. 
Cephalo thorax alto, convexo. Clypeo menor que a area dos olhos 
medios. Segunda fila ocular direita; area dos olhos medios quadrada e 


qo ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol VI, Ns.1 e 2 


de olhos quasi iguaes. Cheliceras com cinco dentes na margem inferior 
do sulco ungueal, sendo o ultimo delles muito menor, e tres na margem 
superior, dos quaes o medio muito maior. Tibias dos dois primeiros pares 
de pernas com 2-2-2-2 espinhos inferiores e um interno; protarsos com 
2-2-2 espinhos inferiores. 

Cephalo thorax vermelho, revestido de curta pubescencia parda e 
apresentando, dos lados e adiante da area ocular, longos pellos amarello- 
claros ; margem do clypeo ornada de pellos vermelhos curtos. Cheliceras 
fulvo -escuras, com longos e densos pellos vermelhos-brilhantes. Labio e 
maxillares fulvo-escuros, cobertos de fpellos pardos e negros misturados. 
Pernas com a face dorsal dos segmentos fulva; face ventral das patellas 
dos dois primeiros pares fusca; tibias alaranjadas, com uma grande 
mancha negra no terco apical; protarsos e tarsos negros, de escOpulas 
velludosas, negro-opacas, havendo na base dos protarsos uma pequena 
mancha basal alaranjada; face ventral das pernas dos dois ultimos pares 
fulva, sendo a metade apical dos protarsos do terceiro par e os tarsos dos 
dois ultimos negros. Epigyno triangular, com uma pe¢a posterior fulva, 
oval transversa ; pecas anteriores obliquas, negras, apresentando na base, 
do lado externo, uma pequena apophyse saliente, curva, transversal, 
lembrando o escapo do epigyno das Argiopidas, principalmente do 
genero Araneus. 

Todo epigyno pilloso. 

Hab.: Alto Jurua. 


Ctenus striolatus, Sp. N. 


og — 17,0 mm. Cephalo thorax — 11,0 x 9,0 mm. Pernas — 44,0 
— 40,0 — 36,0 — 46,0 mm. Patella + tibia: 15,5 — 14,5 — 12,0 — 
15,5 mm. 

Clypeo mais estreito que a area dos olhos medios. Fila ocular média 
procurva; area dos o]hos medios mais estreita adiante, os anteriores um 
pouco menores. Cheliceras com 4 dentes na margem inferior do sulco un- 
gueal, dos quaes 0 penultimo um pouco menor, e na superior com tres, dos 
quaes 0 medio muito mais robusto. Patellas anteriores com um espinho de 
cada lado; tibias com 2-2-2-2 espinhos inferiores, 1-1 anteriores, 1-1-1 
posteriores e I-1 superiores; protarsos com 2-2-2 espinhos inferiores e 
1-1 de cada lado. 

Cephalo thorax cor de mogno, revestido de curta pubescencia negra, 
apresentando de cada lado uma larga faixa de pellos brancos. No meio, 
atraz do sulco thoracico, ha uma estreita linha de pellos brancos; essa 
linha continua adiante do sulco, mas os pellos que a formam sao ama- 
rellos; dos olhos medios da segunda fila partem para tras duas linhas de 
pellos amarellos, levemente divergentes. Cheliceras revestidas de pellos 
pardos e com duas linhas longitudinaes de cerdas negras. Esterno, ancas 
das pernas, maxillares e labio pardo-amarellados. Ventre com estreitas 
linhas longitudinaes negras e fulvo-claras, alternantes e parallelas, 
dispostas dos lados, sendo o centro pardo-amarello uniforme e limi- 
tado de um e outro lado por duas linhas amarellas. Pernas pardas, 
manchadas, com tufos de pellos brancos, irregularmente esparsos. Dorso 
do abdomen pardo-escuro, com pellos pardos e brancos misturados. 
Adiante ha duas grandes manchas fuscas e no meio duas filas longi- 


Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 41 


tudinaes de 4 manchas prateadas, sendo a segunda de cada fila orlada 
de negro. 

Palpo de patella pouco mais longa que larga; tibia duas vezes 
maior que a patella, um pouco dobrada na metada distal e com duas 
apophyses apicaes internas: a superior mais robusta, um pouco torcida 
e dirigida para diante ; a inferior pequena, voltada para cima. 


Hab.: Alto Jurua. 
Coll. : Alvaro Leitao. 
Typo: Em minha colleccao. 


Ctenus paea, SP. 0. 


2 — 33,0 mm. Cephalothorax — 16,5 x 12,5 mm. 

Pernas: 51,0— 45,0 —: 38,5 — 51,0 mm. Patella + tibia: 20,0 — 
18,0 — 13,0 —17,5 mm. 

Clypeo mais estreito que a area dos olhos medios. Segunda fila 
ocular direita. Area dos olhos medios levemente mais estreita adiante, os 
anteriores menores. Cheliceras com 4 dentes iguaes, na borda inferior 
do sulco ungueai, e tres na superior, dos quaes o médio muito maior. 
Tibias anteriores com 2-2-2-2 espinhos inferiores, sem espinhos lateraes 
ou superiores ; tibias do segundo par com 2-2-2-2-2 espinhos inferiores e 
1-1 de cada lado; protarsos dos dois primeiros pares com 2-2-2 espinhos 
inferiores, sem espinhos lateraes. 

Cephalothorax fulvo-escuro, com uma linha negra mediana._ Cheli- 
ceras da cor do cephalothorax, com pellos vermelhos dorsaes. Esterno 
e ancas das pernas, labio e laminas-maxillares negros. 

Pernas fulvo-escuras, tendo, na face ventral, manchas negras no 
apice dos femures, nas patellas e metade apical das tibias; protarsos e 
tarsos negros. Abdomen negro, tendo na parte anterior do dorso tres 
linhas claras longitudinaes, das quaes a mediana maior e mais estreita 
e seguida por uma larga faixa denteada, formada por manchas triangu- 
lares de base posterior ; de cada lado dessa faixa ha tres linhas obliquas 
para baixo e para tras, parallelas, formadas de pequenos pontos claros ; 
ventre castanho-escuro, com um grande campo triangular mediano negro. 

Epigyno com duas cristas longitudinaes, semelhantes as de Ctenus 
nigriventris Keyserl. 

' Hab.: S. Paulo. 


Typo: No Museu Paulista. 


Cetenus serrichelis, Sp. Nl. 


@—12,5 mm. Pernas: 30,0— 26,0— 22,0— 31,5 mm. Patella 
+ tibia: 11,5—9,5— 8,0 — 10,0 mm. 

Cephalothorax alto e convexo. Area dos olhos médios bem mais es- 
treita, adiante, os anteriores bem menores. Segunda fila ocular fortemente 
procurva (uma recta tangente aos olhos médios passa atraz da borda pos- 
terior dos lateraes). Cheliceras tendo, na borda inferior do sulco ungueal, 
cinco dentes regularmente seriados, 0 primeiro maior e 0 ultimo menor ; 
e na borda superior tres, dos quaes 0 médio bem maior. Tibias dos dois 
primeiros pares com 2-2-2-2-2 espinhos inferiores, um anterior, 1-1 pos- 


42 ARCH, DA ESC. SUP. DE AGRIC. E, MED. VETER. ‘Vol. YI, Ns. 1.e%2 


teriores e 1-1 superiores; protarsos com 2-2-2 espinhos inferiores e 1-1 
de cada lado ; patellas com 1-1 espinhos de cada lado. 

Cephalothorax pardo, com uma linha mediana de pellos amarellos. 
Ha pellos marginaes maiores, amarellos, e outros sobre os olhos. Pernas, 
cheliceras, esterno, ancas das pernas, labio e maxillares pardos, estes ul- 
timos mais claros. Abdomen de dorso negro, com uma larga faixa clara 
denteada, ventre. pardo-claro. Palpos negros: a tibia mais larga que 
longa, com duas apophyses apicaes:.a superior obliqua para fora e para 
baixo, a inferior dobrada para cima, quasi parallela ao apice da tibia. 
Bulbo basal, redondo, lembrando 0 das Thomisidee, 


Hab. : Pinheiro (Estado do Rio). 
Typo: Em minha collecgao. 


Gen. FNOPLOCTENUS Sivon, 15098 


Knoploctenus fallax, Sp. Nn. 


? —17 mm. Pernas: 37,0 — 34,0 — 31,0— 40,0 mm. 


Cephalothorax baixo, com um profundo sulco thoracico. Regiao ce- 
phalica bem mais elevada, acclive, separada da thoracica por profundos 
sulcos convergentes atraz. Clypeo mais longo que a area dos olhos mé- 
dios, que é parallela e de olhos iguaes. 

Segunda fila ocular fortemente procurva (uma recta tangente a borda 
anterior dos médios passa bem atraz da borda posterior dos lateraes). 
Cheliceras armadas de quatro dentes na borda interior do sulco ungueal 
(o ultimo um pouco afastado dos tres restantes) e de tres na borda supe- 
rior, dos quaes dois iguaes e o ultimo menor. Labio pouco mais longo 
que largo, chanfrado, de borda anterior concava. Tibias dos dois pri- 
ineiros pares com 2-2-2-2-2-2-2 espinhos inferiores (os apicaes menores), 
um anterior e 1-1 posteriores; protarso com 2-2-2 longuissimos espinhos 
inferiores e um basal de cada lado. 

Cephalothorax fulvo-escuro. Cheliceras fulvo-negras. Labio e la- 
minas maxillares do. colorido do cephalothorax. Esterno e ancas das 
pernas pardo-fuscas, Pernas pardo-escuras, anneladas de fulvo. Abdomen 
fulvo-escuro, manchado de negro. Epigyno nigerrimo, cerca de duas 
vezes mais largo que longo, com dois tuberculos posteriores. 


Hab. : Marianna (Minas Geraes). 
Typo: Em minha colleccao. 


HMnoploctenus rondoni, Sp. 0. 
? — 29,0 mm. Pernas: 43,0 — 41,0 — 36,0 — 44,0 mm. 


Cephalothorax baixo, pouco mais longo que largo, de sulco thoracico 
longo e profundo. Segunda fila de olhos fortemente procurva (uma recta 
tangente 4 borda anterior dos medios passa muito atraz da borda posterior 
dos lateraes). Area dos olhos medios quadrados, os quatro olhos iguaes. 
Cheliceras com quatro fortes dentes iguaes na borda inferior e tres na su- 
perior, dos quaes 0 medio maior, angulares. Labio mais longo que largo, 
chanfrado na base. Tibias dos dois primeiros pares COM 2-2-2-2-2-2-2 


Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 43 


espinhos inferiores, 1-1 inferiores e 1-1 anteriores e 1-1 posteriores ; pro- 
tarsos com 2-2-2 longos espinhos inferiores e um fraco espinho anterior. 

Cephalothorax cor de mogno escuro, de pubescencia pardo-testacea 
pernas da cor do cephalothorax revestidas de pellos plumosos testaceos 
e ruivos, formando manchas irregulares. Cheliceras quasi negras, com 
pellos vermelhos. Abdomen pardo, manchado, com abundantes cerdas 
curtas, espiniformes, esparsas pelo dorso. Ventre pardo, pubescente, com 
quatro linhas longitudinaes de pequenos pontos fulvo-escuros, quasi pa- 
rallelas. Epigyno em forma de ferradura, de concavidade posterior, com 
uma apophyse direita, dirigida para diante no ponto mais anterior da 
convexidade ; os dois ramos lateraes do epigyno retorcidos para diante. 


Hab.: Matto-Grosso. 
Typo: No Museu Nacional. 


Subfam. MICARIINAE 


Gen. CASTANEIRA KEYSERLING, 1879. 


Castaneira albivulvee, SP. 0.. 
2? — 6,0 mm. 


Cephalothorax negro, revestido de pellos brancos plumosos alon- 
gados, igualmente estreitado adiante e atraz. Olhos posteriores com fila 
procurva, muito apartados. Olhos anteriores com fila muito procurva, os 
medios duas vezes maiores que os lateraes e mais afastados. Area dos 
olhos medios mais estreita adiante. Clypeo cerca de tres vezes mais largo 
_ que o diametro dos olhos medios anteriores. Cheliceras negras, de 
pontas amarellas. 

Labio e maxillares negros, de pontas brancas. Esterno negro. Ab- 
domen terete, de dorso negro, sem escudo dorsal, com duas faixas trans- 
_versaes (uma larga e outra estreita) de pellos prateados. 

Ancas das pernas testaceas ; trochanteres e femures dos dois primei- 
ros pares de pernas negros, os outros segmentos testaceos ou pardos ; 
pernas dos dois ultimos pares negras, com as patellas e 0 apice das tibias 
testaceos ou pardos. Epigyno fulvo, preto em uma grande mancha branca, 
com duas fossetas fulvo-escuras. Tibias anteriores com 1-2-2 espinhos 
inferiores e protarsos com 1-1. 


ao 7,0 mi. 


Olhos posteriores em fila mais procurva, os medios bem mais apar- 
tados. Olhos anteriores iguaes aos da femea, bem como os maxillares e 
o labio. Abdomen com um grande escudo dorsal e um escudo epigastrico 
e com tres faixas dorsaes de pellos prateados. Palpos pardos, curtos; 
femur com 1-1 espinhos dorsaes; patella curta, dilatada no apice, tao 
longa quao larga; tibia do comprimento da patella e inda mais dilatada 
com uma forte apophyse basal e uma pequena apophyse tuberculiforme 
apical externa; tarso muito maior que a tibia e patella reunidas, quasi 
igual aos tres segmentos basaes reunidos; bulbo globuloso, basal, pro- 


44 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 


longando-se sob a face inferior do tarso e terminando por um curto 
estylete ponteagudo. 


Hab.: Pinheiro (Estado do Rio). 
Typo: Em minha colleccao (n°. 57). 


Castaneira waria KEYS. 


C. v. Keyserling, 1591 —Spinen Amerikas, Brasil. Sp. p. 69, pr. II 


f.736; 
of — 7,0 mm. 


Colorido e estructura iguaes aos da femea. Palpo negro e alongado ; 
patella duas vezes mais longa que larga; tibia maior que a patella e 
muito mais espessa, com duas apophyses apicaes externas, uma dirigida 
para baixo e menor, a outra dirigida para diante, truncada, muito maior : 
tarso igual a patella com a tibia; bulbo muito grande e de estructura 
muito complicada. 

A femea foi descripta de Blumenau, Santa Catharina; 0 macho foi 
colhido por mim em Petropolis (Rio de Janeiro). 


Castaneira dubia, SP. 0. 


2? —9,0 mm. 


Cephalothorax negro. Olhos posteriores em fila procurva, os medios 
bem mais afastados. 

Olhos anteriores em fila muito procurva, os medios duas vezes 
maiores, muito proximos, separados um do outro cerca de um dia- 
metro e a menos de meio diametro dos lateraes. Area dos olhos me- 
dios mais longa que larga. Clypeo tres vezes mais alto que o diametro 
dos olhos medios anteriores. Tibias anteriores com 1-2-2 espinhos inferiores 
€ protarsos com 2-2. 

Cheliceras negras, com o cephalo-thorax com uma franja de pellos 
brancos na borda superior do sulco-ungueal. Labio e laminas-maxillares 
negros, de pontos brancos; esterno negro. Palpos negros uniformes. 
Pernas anteriores de ancas, trochanteres, e maior parte dos femures 
negros, apice dos femures, patellas, tibias e protarsos testaceos, escure- 
cendo para os segmentos apicaes, e tarsos pardos; pernas do segundo e 
terceiro pares de ancas, trochanteres e femures brancos, patellas e tibias 
testaceas, protarsos e tarsos pardos; pernas posteriores de ancas, tro- 
chanteres e femures esbranquicados, patellas enfuscadas na base; tibias 
amarelladas, com um largo annel negro no terco apical, protarso de metade 
basal negra e metade apical castanho-escura, e tarsos castanhos-escuros. 
Abdomen todo negro-arroxeado, glabro, coriaceo-chagrinado, com uma 
grande mancha posterior indecisa, de pellos brancos plumosos. Epigyno 
largo, plano. 


Hab.: Pinheiro (Estado do Rio). 
Typo: Em minha colleccao (n°. 68). 


Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 45 


Castaneira luteipes, Sp. Nl. 
o— 5 mm. 


Cephalothorax bruscamente estreitado adiante. Olhos posteriores 
grandes, em fila bem procurva, os medios um nada menores, quasi _con- 
tiguos aos lateraes, separados um do outro cerca de um diametro. Olhos 
anteriores em fila muito procurva, os medios duas vezes maiores. Area 
dos olhos medios bem mais alta que larga e mais estreita adiante. Clypeo 
tres vezes mais alto que os olhos medios anteriores. Tibias anteriores com 
2-2-2-2 espinhos inferiores; os protarsos com 2-2; tibias do segundo 
par com 2-1-2 espinhos inferiores. 

Cephalothorax, cheliceras, esterno, ancas das pernas, labio e la- 
minas-maxillares negro-arroxeados, 0 labio e as laminas de borda apical 
eshranquicada. Pernas anteriores de femures negros, de apice pardo, e 
os outros segmentos pardos; as outras pernas pardo-amarelladas, uni- 
formes. Abdomen negro, com um escudo no terco anterior do dorso e 
longas cerdas claras, erectas, abundantes. Ventre negro uniforme. 

Palpos curtos. Patella tao longa quao larga, tibia pouco maior que 
a patella, sem apophyses apicaes. Tarso pouco maior que a patella com a 
tibia ; bulbo grande, basal, com um curto estylete apical. 


Hab. : Pinheiro (Estado do Rio). 
Typo: Em minha collecc&o (n°. 13). 


Castaneira virgulifera, Sp. 0. 
?—5 mm. 


Cephalothorax bruscamente estreitado na regiao cephalica. Olhos 
posteriores grandes, quasi equidistantes, em linha bem procurva. 

Olhos anteriores quasi iguaes, em linha bem procurva, os medios 
mais afastados. Area dos olhos medios mais alta que larga, mais estreita 
adiante. Tibias dos dois primeiros pares com 2-2-2-2 fortes, espinhos in- 
feriores e protarso com 2-2. 

Cephalothorax e cheliceras negro-brunetes ou fulvo-escuros. Labio 
e laminas-maxillares castanho-escuros, de pontas testaceas..Esterno cas- 
tanho-escuro, com dois pontos brancos anteriores, as vezes pouco nitidos. 
Palpos e pernas pardos, uniformes. Abdomen oval curto, castanho-escuro, 
tendo, na parte anterior do dorso, um pequeno escudo nAo saliente, da 
cor do cephalothorax, limitado por uma linha clara muito estreita. Logo 
atraz do escudo ha duas grandes manchas virguliformes, levemente diver- 
gentes, de extremidade delgada voltada para traz e para fora. Ventre um 
pouco mais claro. Partindo do angulo esterno dos estigmas pulmonares e 
indo até quasi as fiandeiras, ha duas tenues linhas claras, pontuadas, 
quasi parallelas. 

Epigyno pardo-fulvo, tendo de cada lado, na parte posterior de cada 
fosseta, dois pequenos pontos escuros. 


Hab. : Pinheiro (Estado do Rio). 
Typo: Em minha colleccao. 


46 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 


O numero de especies brasileiras, actualmente conhecidas, do genero 

Caslaneira eleva-se a quatorze, discerniveis pelos caracteres abaixo : 
A—Dorso do abdomen de colorido uniforme, apenas com pellos 

claros de contraste. 
B— Ventre de colorido uniforme: ; 
C — Tibias anteriores com 2-2-2-2 robustos espinhos inte- 
riores; abdomen com longas cerdas erectas — /uleipes 
M. L. 
CC — Tibias anteriores com 2-2-2 ou 1-2-2 espinhos 
inferiores. 

D — Olhos anteriores iguaes — rutilans Simon. . 

DD— Olhos médios anteriores muito maiores que os 
lateraes. 
E — Pernas posteriores com anneis de contraste ; 
F — Tibias posteriores amarellas, com um 
annel negro no terco apical — dubia M.L. 
FF — Protarsos posteriores fuscos, com um 
annel apical enbranquicado — cylin- 
dracea Simon. 

[EE — Pernas_ posteriores de colorido semelhante 
ao das outras, sem anneis de contraste. 


I’ — Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos 
inferiores‘ pernas de colorido quasi 
uniforme — lenwis Simon. 

FF — Tibias anteriores com 1-2-2 espinhos 
inferiores ; pernas muito manchadas — 
valida Keys. 

BB— Ventre manchado. 
C— Ventre com uma unica mancha branca no epigastro, 
contornando o epigyno — albivulve M. L. 
CC — Ventre com duas ou varias manchas amarelladas. 
D— Ventre com uma larga faixa longitudinal me- 
diana e uma grande mancha de cada lado — 
obscura Simon. | 
DD — Ventre com filas obliquas de pequenas manchas, 
sem a faixa longitudinal mediana— maculata 
Keys. 
AA — Abdomen com o dorso ornamentado. 
B— Tibias anteriores com 2-2-2-2 fortes espinhos inferiores. 


Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 47 


C— Dorso do abdomen com duas manchas virguliformes 

contiguas— virgulifera M. L. 

CC — Dorso do abdomen com uma larga faixa transversal 

— viltata Keys. 

BB— Tibias anteriores com 2-2, 2-1-2 OU 2-2-2 espinhos 
inferiores. 
C — Dorso do abdomen com uma fila longitudinal de man- 
chas triangulares amarellas — varia Keys. 
CC — Dorso do abdomen com uma _ faixa ou estrias trans- 
versaes. 

D — Dorso do abdomen com estrias transversaes postas 
no terco posterior; tibias anteriores com 2-2 es- 
pinhos inferiores — onerosa Keys. 

DD— Dorso do abdomen com uma faixa clara 

transversal na metade anterior ; tibias anteriores 
com 2-2-2 espinhos inferiores — brevis Keys. 


Gen. APOCHINOMMA, Pavesi, 1881 


Apochinomma myrmecioides, Sp. Nl. 


@ —6,5 mm. Cephalothorax muito longo, de bordas lateraes si- 
nuosas, regiao cephalica larga, truncada em linha recta, e regiao tho- 
racica muito estreitada atraz. Olhos posteriores pequenos, muito afas- 
tados, iguaes, em fila bem recurva, quasi equidistantes. Olhos anteriores 
em fila levemente recurva, oS medios duas vezes maiores que os la- 
teraes e mais afastados. Area dos olhos medios mais longa que larga, 
mais estreita adiante. Clypeo mais alto que aarea dos olhos medios. 
Pediculo abdominal mediocre, bem visivel pela face dorsal. Esterno largo 
e chanfrado ao nivel das ancas anteriores, depois bruscamente estreitado 
ao nivel das ancas do terceiro par e terminando em ponta entre as ancas 
posteriores. Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores fracas; 
os metatarsos com 2-2 mais robustos. Abdomen alongado, terete, oval 
alongado, de dorso protegido por pequeno escudo oval anterior e o 
ventre com pequena placa chitinosa logo adiante das fiandeiras. 

Cephalothorax negro, revestido de pellos brancos plumosos. Cheli- 
ceras avermelhadas. Labio e laminas maxillares negros, de pontas claras ; 
esterno negro. Pernas anteriores de ancas e trochanteres negros, fe- 
mures brancos, de base negra e com uma faixa Jongitudinal negra dorsal 
e outra ventral; os outros segmentos fuscos. Pernas do segundo par 
de ancas brancas, os outros Segmentos como os das pernas anteriores. 
Pernas dos dois ultimos pares com as ancas, trochanteres e femures 
negros, os outros segmentos fuscos. Abdomen todo negro, revestido de 
pellos brancos plumosos. Fiandeiras castanho-escuras. 


Hab. : Pinheiro (Estado do Rio). 
Typo: Em minha colleccao (n°, 9). 


48 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 


Apochinomma armata, Sp. 0. 


@—5,0 mm. 

Cephalothorax truncado adiante em linha recta, de bordas lateraes 
sinuosas e muito estreitado atraz. Olhos posteriores pequenos eguaes, 
equidistantes, em linha pouco recurva. Olhos anteriores subiguaes, em 
linha procurva, os medios mais afastados. Area dos olhos medios qua- 
drada. Clypeo duas vezes mais alto que o diametro dos olhos ante- 
riores. Esterno parallelo, de largura igual em quasi toda sua extensao 
terminando em ponta adiante das ancas posteriores. Tibias e protarsos 
anteriores com dois pares de robustos espinhos inferiores. 

Cephalothorax negro-fusco, com alguns pellos brancos na regiao 
ocular e com longas cerdas negras, erectas, adiante. Cheliceras da cor 
do cephalothorax, clareando para o apice. Esterno castanho-violaceo. 
Labio e maxillares arroxeados, de pontas brancas. Pernas anteriores com 
as ancas castanho-arroxeadas, femures dilatados na base, arroxeados 
na metade basal da face inferior e toda face dorsal, com alguns es- 
pinhos dorsaes ; metade apical das faces lateraes e inferior dos femures e os 
outros segmentos esbranquicados. Pernas do segundo par com as ancas 
esbranquicadas, e os outros segmentos iguaes aos das pernas ante- 
riores. Pernas do terceiro par com as ancas esbranquicadas, os femures 
violaceos, claros, as patellas testaceas, as tibias claras, arroxeadas dos 
lados e com uma faixa testacea dorsal e outra ventral, os protarsos 
roxo-claros e os tarsos testaceos. Pernas posteriores com as ancas tes- 
taceas, os outros segmentos arroxeados, os tarsos e a face inferior dos 
femures esbranquicados. Abdomen oval alongado, com a metade ante- 
rior do dorso coberta por um grande escudo oval, muito saliente, 
castanho-escuro, armado de dois fortes espinhos negros anteriores re- 
troversos. Logo atraz do escudo passa uma estreita faixa amarella tran- 
sversal, que se estende pelos lados, onde se alarga, indo até os lados do 
ventre. Este é negro atravez do ponto onde termina a faixa amarella e 
castanho adiante do epigyno; entre este ultimo ea faixa amarella os 
lados sio negroseo meio castanho. Epigyno fulvo nos angulos ante- 
riores, pardo-amarello nas placas e de contorno lateral branco. Adiante 
das fiandeiras ha uma pequena placa coriacea, como nas outras especies. 


Hab.: Pinheiro (Estado do Rio). 
Typo: Em minha colleccao. 
Ha no Brasil seis especies de Apochinomma, que se distinguem pelos 
caracteres abaixo: 
A — Abdomen subglobuloso, coriaceo, mas desprovido de es- 
cudo-dorsal — formica Sim. 
AA— Abdomen alongado, sempre protegido por um escudo an- 
terior dorsal. 
B—Escudo armado de espinhos ou tuberculos espiniferos. 
C— Escudo com dois espinhos retrorsos longos ; atraz do 
escudo uma unica faixa clara; ventre orlado de negro 


—armatum M. L. 


i i ee 


Dezembro, 1¢22 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 4) 


CC — Escudo ‘com dois tuberculos espiniferos; atraz do 
escudo varias faixas estreitas, arqueadas; ventre 
orlado de branco — acanthaspis Sim. 

BB — Escudo inerme. 

C— Abdomen com uma faixa transversal clara — pyri- 

formis (Keys.) 

CC — Abdomen sem faixas claras de contraste. 

D— Ancas de todasas pernas testaceas — constrictum 
Sim. 
DD—Ancas das pernas do segundo par esbran-. 
quigadas; as outras negras — myrmecioides 
I il we 


Subfam. CORINNINAE 


Gen. TRACHELAS L. Kocu, 1866 


Trachelas 4 punctatus, sp. 0. 
2? 3, 7mm. 


Cephalothorax muito rugoso, pontilhado, vermelho-escuro. Olhos 
posteriores iguaes, em fila procurva, os medios um pouco menores e mais 
afastados. Fila anterior muito mais estreita que a posterior. Clypeo 
menor que o diametro dos olhos lateraes anteriores. Cheliceras muito 
rugosas, de colorido igual ao do cephalothorax, armadas na margem 
inferior do sulco ungueal com dois dentes e na superior com tres. 
Esterno muito rugoso, reticulado, fulvo escuro, prolongado em ponta 
entre as ancas posteriores e com uma orla de pellos brancos. Labio tao 
alto quao largo, ultrapassando um pouco o meio dos maxillares. Pernas 
muticas, pardo-escuras. Abdomen de dorso castanho-escuro, tendo adiante 
duas largas linhas claras longitudinaes que vao até o meio do dorso: 
atraz destas linhas ha uma serie de seis arcos recurvos, curtos, dilatados 
nas pontas ; entre as linhas claras ha uma faixa escura que se continua 
entre as extremidades dilatadas dos arcos, parecendo uma faixa 
escura interrompida. Ventre pardo com duas faixas longitudinaes escuras, 
convergentes adiante das fiandeiras, que s4o inteiramente contornadas 
por um anel negro. Epigyno plano, com quatro fossetas fulvas. 
regularmente circulares, formando um trapezio de base posterior, mais 
alto que largo; unindo as fossetas anteriores ha um rebordo chitinoso 
linear procurvo. As faixas do ventre variam do negro ao pardo, as 
vezes indistinctas. 

g--4,6mm. -- 

Colorido igual ao da femea. Olhos posteriores em fila menos re- 
curva, os medios maiores e mais proximos. Olhos anteriores iguaes, em 
fila procurva, os medios bem menores e um pouco mais afastados. 
Area dos olhos medios mais larga que longa. Clypeo da largura do 
diametro dos olhos lateraes posteriores. 

3849 4 


50 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1 e2 


Palpos curtos. Patella e tibia globulosos, quasi iguaes; a tibia com 
uma pequena apophyse tuberculiforme apical externa; Tarso muito 
alongado, quasi duas vezes maior que a patella e a tibia reunidas, um 
pouco contorcido ; bulbo basal, pequeno, quasi espherico, com um lon- 
guissimo estylete filiforme, cerca de duas vezes maior que 0 tarso, e muito 
sinuoso e retorcido. 

_ Hab.: Pinheiro (Estado do Rio). 

Typo: Em minha collecgao (n°, 31.) 


'Prachelas niger, sp. Nn. 


o —4,5 mm. 

Cephalothorax muito rugoso, reticulado, pouco convexo. Olhos 
posteriores em fila fortemente recurva, equidistantes os medios um pouco 
maiores e os lateraes postos em pequenos tuberculos. Olhos anteriores 
muito proximos, iguaes, Os medios um pouco mais separados. Fila an- 
terior bem mais estreita que a posterior. Clypeo mais estreito que o dia- 
metro dos olhos lateraes anteriores. Labio um pouco mais longo que 
largo, ultrapassando o meio das laminas maxillares ; tem estas 0 angulo 
apical-externo muito saliente, prolongado em ponta. Esterno muito ru- 
soso, reticulado. 

Cephalothorax, cheliceras, labio, maxillares, esterno e ancas fulvo- 
escuras. Pernas mediocres, pardas; as anteriores muito mais robustas. 
Abdomen negro-brunete, reticulado, com um grande escudo chitinoso 
fulvo, occupando os dois tergos anteriores do dorso ; ventre com um pe- 
queno escudo epigastrico, e uma longa faixa mediana infuscada ; 
tiandeiras pardo escuras. 

Palpos de femur delgado e curvo; patella pouco mais longa que 
larga; tibia do comprimento da patella, com uma grande apophyse 
apical externa dirigida para diante; tarso maior que a patella com a 
tibia, com um immenso bulbo basal, occupando quasi toda face inferior 
do tarso, com um curto estylete apical, e mais um curto espinho claro. 


Hab.: Martins Costa (Estado do Rio). 

Typo: Em minha colleccAo (n°. 19). 

Ila actualmente descriptas do Brasil, com as duas acima, nove espe- 
cies do genero Trachelas, para as quaes organizei a seguinte chave : 

A -— Abdomen escuro: —castanho, negro ou cinzento. 

B — Abdomen de dorso castanho-escuro com duas linhas longi- 
tudinaes claras ; bulbo do macho espheroide, de grande es- 
tylete sinuoso, de extensdo quasi igual ado tarso; epigyno 
da femea com quatro fossetas circulares — 4-puctatus M. L. 

BB — Abdomen de dorso uniforme, negro-acinzentado ou 
negro-brunete, : 

C — Abdomen com um escudo chitinoso dorsal anterior, 
fulvo; tarso do palpo do macho com grande bulbo, 
de curto estylete apical — niger M, L. 


Dezembro, 1932 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 5t 


CC — Abdomen sem escudo dorsal; epigyno da femea 
com tres fossetas alongadas, dispostas em trian- 
eulo — foraminosus \eyserl. 

AA — Abdomen claro: —amarellado ou cinzento, as yezes man- 
chado de escuro. 

B — Abdomen cinzento, manchado de escuro; epigyno com 
um rebordo chitinoso em forma de lyra; bulbo do macho 
occupando a metade basal do tarso — flavipes Keyser]. 

BB — Abdomen amarello ou pardo amarellado uniforme; as 

vezes © meio do dorso de tons mais escuros, alaran- 
jados. 

C — Area dos olhos medios mais alta que larga; bulbo 
do macho occupando os dois tercos basaes do tarso, 
de estylete quasi direito, ponteagudo — gracilis Key- 
ser]. 

CC — Area dos olhos medios mais larga que alta. 

D — Epygino grande, com uma parte chitinosa me- 
diana, em forma de corac&ao de cartas de jogar 
— robuslus \xeyser]. 

DD — Epigyno sem placa mediana cordiforme. 

E — Ventre de colorido uniforme; tibia do 
palpo do macho mais longa que larga, com 
longa apophyse apical —rugosus Keyserl. 

EE — Ventre com uma faixa longitudinal negra 

ou brunea ; tibia do palpo do macho mais 
larga que longa, com uma curta apo- 
physe apical — viliosus Keys. 


Gen. CORINNA C. Koch, 1842. 


Corinna ignota, Sp. Nl. 


9 —16,0 mm. 


Cephalothorax negro, pouco rugoso. Olhos posteriores em fila leve- 
mente procurva, iguaes, 0s medios um pouco mais approximados. Olhos 
anteriores em fila bem procurva, os medios duas vezes maiores e mais 
proximos dos lateraes que um do outro. Cheliceras de colorido igual ao 
cephalothorax. Labio e maxillares quasi negros. Esterno e pernas fulvo- 
escuros. Abdomen alongado, negro, sem escudo anterior. Tibias ante- 
riores com 2-2-2-2 espinhos inferiores; os protarsos com 2-2. Pernas 
fulvas, de colorido uniforme. Epigyno muito negro, com um ourello em 


53 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. r¢2 


forma de ferradura de concavidade posterior e uma profunda fosseta junto 
a porcao anterior do ourello, 


Hab.: S. Paulo. 
Typo: No Museu Paulista (n°. 363). 


Corinna capito (LUCAS). 


Drassus capito Lucas, Expedition Castelnau, 1854, p. 22, 7. 00.3. 
9 — 13,0 mm. 


Cephalothorax muito convexo e rugoso, negro. Cheliceras rugosas, 
iguaes ao cephalothorax. 

Olhos posterioies em fila bem procurva, muito separados, os medios 
um pouco mais approximados. Olhos anteriores em fila bem procurva, os 
medios duas vezes maiores que os lateraes e equidistantes. Labio e maxil- 
lares fulvo-negros. 

Esterno avermelhado. Pernas avermelhadas, de segmentos apicaes 
mais escuros. Tibias anteriores com 2-2-2-2 espinhos inferiores e protarsos 
com 2-2. Abdomen de dorso fusco-arroxeado uniforme; ventre com uma 
larga faixa mais escura, limitada por duas delgadissimas linhas claras. 
Fiandeiras testaceas. Epigyno plano, fulvo-claro, com duas fossetas e um 
rebordo chitinoso negro posterior. 

A femea que serviu a presente descripcao foi por mim colhida 
em Petropolis, e faz parte de minha colleccao (n°. 48). 


Corinna phalerat SIMON. 


C. p. Simon, 1896— Ann. Soc. Entom. Belgique, p. 418. 
9— 7,0 mm. 


Cephalothorax e cheliceras vermelho-escuros e muito rugosos, ponti- 
lhados. Olhos posteriores em fila fortemente procurva, os medios separa- 
dos um do outro cerca de tres diametros e a quatro diametros dos lateraes. 
Olhos anteriores equidistantes em linha bem procurva, os medios duas 
vezes maiores. Maxillares fulvo-claros, cor do mogno, de pontas claras 
e fortemente emarginados do lado interno; labio fulvo-negro. Esterno 
muito convexo, da cor do labio. Ancas anteriores cor de mogno as 
outras testaceas; pernas cor de mogno; as anteriores mais escuras 
e bem mais robustas. Tibias anteriores com 2-2-2-2-2-2-2-2 espinhos 
inferiores, sendo os dois primeiros basaes, mais internos e muito me- 
nores; protarsos com 2-2-2-2-2, OS basaes menores; tibias do segundo 
par com 2-2-2-2-2, os basaes muito menores; protarsos com 2-2-2-2. 
Dorso do abdomen fulvo violaceo, com duas grandes manchas quadran- 
gulares dorsaes e dois arcos recurvos, dos quaes o posterior mais estreito, 
testaceo-avermelhado. Ventre claro, com duas linhas longitudinaes escuras. 
Iepigyno muito alongado, com uma longa crista chitinosa fulva, mediana, 
longitudinal. : 

A femea, aqui descripta, foi colhida em Petropolis. 


Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 53 


Corinna bicineta SIMon. 


C. 6, Simon-Ann. Soc. Entom. Belgique, 1896, p. 420. 

9—9,0mm. 

Cephalothorax vermelho-escuro, muito rugoso, pouco_ elevado, 
glabro. Olhos anteriores em fila muito procurva, os médios mais de duas 
vezes maiores que os lateraes, mais afastados. Labio, laminas-maxillares, 
esterno e ancas mais claros.Pernas fulvas. Tibias anteriores com 1-2-2-2-2 
espinhos inferiores, o basal menor, e com 2 cerdas espiniformes apicaes ; 
protarsos dos dois primeiros pares com 2-2; tibias do segundo par com 
2-2-2-2 espinhos inferiores. Abdomen com um pequeno escudo dorsal 
anterior. vermelho; dorso negro com duas grandes manchas pardas, as 
quaes se seguem uma larga faixa transversal parda, com uma _ pequena 
barra mediana fulvo-escura, uma faixa negra, uma larguissima faixa parda 
e a zona perianal negra. Ventre pardo escuro, com duas linhas longitu- 
dinaes de pequenos pontos negros. Epigyno grande, convexo, com uma 
fosseta mediana_ profunda. 

‘i mi femea, aqui descripta, foi colhida em Martins Costa (Estado do 
10). 


Corinna flavipes (IKEYSERL.) 


Hypsinotus flavipes Keyserling, 1891— Spinnen Amerikas, Brasil 
SO 54. Pr. Ii, f 27, 

9 — 1,10mm. 

Colorido perfeitamente igual ao do macho. | 

Tibias anteriores com 2-2-2-2-2 espinhos inferiores fortes e duas 
cerdas espiniformes apicaes; protarsos com 2-2 espinhos inferiores. 
Epigyno fulvo-escuro, plano, em férma de losango irregular, com 
uma pequena apophyse mediana posterior e uma profunda fosseta 


mediana. 
A femea que serviu de typo 4 presente descripcao foi colhida em 
Bello Horizonte (Minas Geraes). 


S40 27 as especies brasileiras de Corinna, das quaes se nao conhe- 
cem as femeas de C. galeata e C. eresiformis Sim. e C. cruenta (Bert.); 
para ellas organizei a presente chave: 


A — Tibias anteriores com cinco pares de espinhos inferiores ou 
menos, protarsos sempre com dois pares de espinhos inferiores. 
B— Abdomen de colorido uniforme, sempre de tom escuro, ti- 

rante ao negro. 

-C— Pernas de colorido quasi uniforme, sem manchas de 
contraste. 
D — Cephalothorax inteiramente negro. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VFTER, Vol, VI, Ns. 1 e2 


E — Epigyno fulvo-testaceo, com duas fossetas 
anteriores claras e uma crista posterior negra; 
abdomen violaceo com quatro pontos fulvos 
capito (Lucas). 

KE — Epigyno negro; abdomen negro uniforme; 
F — Epigyno plano; abdomen glabro — 

feras Sim.. 
Fl — Epigyno com um ourélo saliente, em 
ferradura — ignota M. L. 
DD — Cephalothorax fulvo, de parte posterior mais 
clara. 

E— Epigyno com uma dupla crista mediana — 
rubripes Koch. 

EE — Epigyno plano, orbicular. 

IF’ — Protarsos anteriores com tufos de pellos 
apicaes — plumipes (Bert.). 
I* — Protarsos anteriores sem tufos de pellos 
— loricata (Bert). 
CC — Pernas mais claras, com manchas de contraste, fuscas 
ou negras. | 
D— Cephalothorax amarello-bruneo — hemorrhoa 
(Bert.). 
DD — Cephalothorax negro. 
ly — Epigyno plano — nilens (IKXeys.). 
KE — Epigyno cortado por uma crista longitudi- 
nal — aenea (Sim.). 
BB— Abdomen manchado ou com uma faixa longitudinal. 
C — Abdomen com uma faixa longitudinal mais clara. 
D — Lados salpicados de pequenas manchas ama- 
rellas — botucalensis (Keys.). 
DD — Lados de colorido uniforme. 

ly ~— Faixa cortada, em sua parte posterior, por 
arcos transversaes recurvos — flavipes 
(Keys.). 

EE — Faixa continuada atraz por manchas gra- 

nulosas — ruenta (Bert.). 
CC — Abdomen sem faixa longitudinal. 
D— Abdomen de fundo claro, testaceo ou acinzen- 
tado. 7 el 


— 


Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 55 


+ - 


E— Abdomen amarello, com dois pontos fuscos 
— galeata Lin. 
EE — Abdomen acinzentado, com duas largas 
faixas transversaes mnegras — bicincta 
Sim. 
DD — Abdomen escuro, geralmente ennegrecido. 
FE — Abdomen com linhas sinuosas de pellos 
flavos. 
F — Olhos medios anteriores iguaes aos la- 
teraes — benefaciens (M. L.). 
FF —Olhos medios anteriores duas vezes 
maiores que os lateraes— echinus 
Lin. 
FE — Abdomen com duas grandes -manchas 
brancas — annulipes (Tacz.). 
AA — Tibias anteriores com seis ou mais pares de espinhos infe- 
riores. . 
B — Protarsos anteriores com dois pares de espinhos inferiores. 
C — Abdomen com uma bella mancha alaranjada na me- 
tade anterior do dorso — aurantiaca (M. L ). 
CC — Abdomen sem mancha dorsal de contraste. 
D — Abdomen cinzento-amarello, ennegrecido na 
metade posterior — selysii (Bert.). 
DD — Abdomen negro e cinzento escuro, de colorido 
uniforme ; ventre claro. 
E — Olhos medios anteriores cinco vezes maiores 
que os lateraes — eresiformis Sim. 
EE — Olhos medios anteriores apenas cerca de 
duas vezes maiores que os lateraes. 
F —Epigyno com uma crista longitudina 
inermis (Bert.). 
FF — Epigyno sem crista longitudinal. 
G — Epigyno com dois tuberculos. 
, HH — Epigyno com dois pequenos 
tuberculos geminados sub- 
marginaes — egregia Sim. 
H — Epigyno com um tuberculo 
posterior mediano — gra- 
cilis (Keys.). 


56 ARCH. DA ESS. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol..VI, Ns. 1e2 


GG — Epigyno sem tuberculo, com duas 
cristas curvas, cCOnvergentes 
atraz, formando um coracao de 
cartas — vitiosa (Keys.). 

BB — Protarsos anteriores com quatro ou cinco pares de es- 
pinhos inferiores. 

C — Tibias anteriores com oito pares de espinhos_ infe- 
riores e protarsos com quatro; abdomen de colorido 
uniforme — buccosa Sim. 

CC — Tibias anteriores com seis a sete pares de espinhos 
inferiores e protarsos com cinco; abdomen com 
faixas ou manchas. 

D — Abdomen com uma faixa longitudinal clara, 
cortada por arcos transversaes pouco nitidos ; 
epigyno piriforme curto — parva (Keys.). 

DD — Abdomen sem faixa longitudinal, mas corn duas 
grandes manchas e dois arcos recurvos claros, 
interrompidos no meio do dorso; epigyno muito 
alongado, com uma crista mediana — phale- 
rata Lin. 


Rio, Junho de 1922. 


Ensaid de um glossario portugues 
Teferente @ mycologia @ d phytopathologia 


POR 
Eugenio Kangel 


Engenheiro Agronomo, Chefe do Servico de Phytopathologia do Instituto Biologico 
de Defesa Agricola 


O titulo diz bem nao se intenta obra perfeita e acabada: para 
tanto sao parvos os talentos do compilador canhestro, que almeja tao 
somente os juizes rectos Ihe nao regateiem o reconhecimento da since- 


ridade do esforco. 

Mera compilacao destinada a estudantes, aos doutos o dever de 
condemna-la, ou a tarefa de emenda-la e completa-la. 

Para a composicao destas notulas,—as quaes foi julgado util 
ajuntarem-se termos de Teratclogia Vegetal, — aproveitaram-se os en- 
sinamentos esparsos em varios livros scientificos, inclusive alguns de 
lexicographia; e€, como complemento necessario, se as accrescem da 
lista dos vocabulos latinos (ou alatinados), mais usados nas diagnoses 
mycologicas, bem como dos correspondentes em portugués ;. omittidos, 
entretanto, aquelles que, junto 4 mesma significacdo, apresentam gra- 
phia identica, ou mui pouco differente nas duas linguas. 


A 


Abaganado, que tema cor escura, fusca, amulatada. 

Abahulado, que tem a forma convexa a maneira da tampa de bahu. 

Aberracao, diz-se da especie a que faltam caracteres fundamentaes 
do genero a que pertence. 

Aberrante, diz-se da forma que se afasta da do typo por ca- 
racteres importantes, e com este nao mais pdde ser grupada. 


Vol. VI, Ns. re2 


Arch. da Esc. Sup. de Agric. (57) 
Dezembro, 1923 


e Med. Veter., Nictheroy 


53 ARCIL. DA ESC. SUP. DE 2 AGRIC, E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1@3 


Ablaqu2agio, cova aberta em roda das arvores para facilitar a 
accao da luz e do ar, e a penetracao da agua. 

Ablaquear, escavar em roda das arvores para que ellas recebam 
a agua ea accao da luz e do ar. 

Abnorméa, qualidade do vegetal que passa por alguma degeneracAo. 

Abocanento, uniao Ou communicagaéo que existe entre duas hy- 
phas ; anastomose. 

Abolorecer, encher de bolor, criar bolor. 

Aborigene, que ¢ do paiz, ou supposto originario do logar em 
que foi encontrado ; indigena. 

Abortamento, estado de imperfeito desenvolvimento. 

Abortivo, que se conserva rudimentar, cujo desenvolvimento se 
paralysou antes de completada a maturidade. 

Abostellado, que esta coberto de pustulas; pustulado, pustulento. 

Abscidar, separar-se, desligar-se por effeito da dissolugao e ce 
quaesquer alteragdes da parte ou zona de connexao. 

Abscisao, acto ou effcito de separar-se pela desorganisacao, pelo 


desapparecimento da porc&o ou zona connectiva. BESIOD de conidios 
dos conidiophoros, ctc. 


Acaniculado, que tem pequenos regos ou acanaladuras; que 
tem a forma de pequeno canal. 

Acanthose, anormalidade caracterizada por formacdes espinhosas. 
Para exemplo servira o aspecto espinhoso apresentado por Ipoméas 


quando o caule parasitado do Albuco (Cystopus) ipomoeae-panduratae 
(Schw.) Stev. e Sw. 


Acapellado, que é dilatado em forma de sacco nas extremidades, 
ou perto dellas. 


Acaracolado, que tem a forma de caracol, de espiral. 
Acarminado; que tem a cor rosea, tirante 4 do carmim. 
Acaulescencia, falta de crescimento do caule. 

Acce lente, que é ajuntado; que é accrescido. 

Accrescente, diz-se do conidiophoro que continua a crescer a 


par do conidio ja produzido, de modo que este de apicilar passa a po- 
sicdo lateral. 


écenos), que tem a ponta encurvada, voltada ed baixo. Coni- 
diophoro acenoso. 


Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PIHYTOPATILOLOGICO 59 


Acervulo, estroma frutifero, fertil, das Melanconiaceas, consti- 
tuido por coxim erricado de filamentos delgados, no geral curtos, em 
cujo apice nascem os clementos reproductores do fungo. 

Achromo, que é incolor; hyalino, vitreo. 

Acicula, especie de espinho curvo e flexivel ; apiculo. 

_Aciculado, que tem aciculas; que tem a forma de acicula. 

Acidoto, que termina em ponta. 

Aciniforme, que tem a forma de acino; da feicao de acino. 

Acinoso, que é globuloso como 0 bago da uva. 

Aclavulado, que tema forma de clavula; clavuliforme. 

Acobreado, que tem a cor avermelhada do cobre. 

Acrogeno, que se desenvolve no apice. 

Acropeto, que se produz de baixo para cima, na direcgéo do apice. 
Nas catenulas conidicas acropetas 0 segundo conidio e os posteriores so 
produzidos por gemmagao, por esporulacao do conidio anterior. Com- 
parar com ‘‘Basipeto”. 

Acropleurogeno, que se desenvolve no apice e no contorno do 
filamento. Conidios acropleurogenos. 

Aculeado, que tem aculeos; que tem a forma de aculeo. 

Aculeiforme, que tem a forma de aculeo. 

Aculeo, aguilhdo; especie de espinho de commum rijo. 

Acuminado, que termina em ponta alongada e aguda. 

Acutelado, que tema forma de cutelo. 

Adnata, diz-se da lamella que, em toda a sua largura, adhere, ou 
se liga ao pediculo. 

Adnexa, diz-se da lamella que, so em parte da sua largura, adhere 
ao pediculo. 


Adunagio, diz-se da reunido, da adherencia longitudinal de orgams 
de natureza differente, ou da mesma natureza porém de ordem, de grau 
diverso. Adherencia ou unido de folhas ao caule ; de pedunculo de flores 
ao eixo da inflorescencia, de pedunculo de flor lateral ao da terminal ; 
de varias ramificacoes dum galho, formando corpo unico. 

Adustio, effeito ou estado da planta tostada, queimada pela acgao 
de agentes telluricos. 


Adusto, que tema cor de café ; fuligineo, tostado. 


69 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2 


- 


Adventicio, que esta fora do logar que lhe é proprio; que vem 
fora de tempo. 

Afrechado, que tem a forma do ferro de setta; sagittado. 

Afunilado, que tem a forma de funil; infundibuliforme. 

Afusado, que é adelgacado para uma das extremidades a maneira 
de fuso ; agucado 

Agamo, que nao tem, ou em que se nao distinguem orgams se- 
xuaes. 

Alado, que tem expansdes lateraes a feicao de azas. 

Albescente, que sendo originariamente colorido se desmaia para 0 
branco. 

Albicante, que ¢ esbranquicado ; tirante ao branco. 

Albido, que tem a cor de branco sujo. 

Albinismo, estado morbido, anomalia congenita de organizacao, 
que se caracteriza pela diminuicao ov pela falta completa do pigmento 
verde das plantas. 

A planta attingida nao mostra soflrer da alteracao, a qual, até certo 
ponto, 0 mesmo é que ‘‘variegacao”. 

Autores approximam o ‘‘albinismo” do ‘‘mosaico”, doenca esta que 
attribuem a perturbagdes constitucionaes oriundas de deficiencias na acca&o 
das enzymas. 

Albugem, doenca produzida por fungos pertencentes as Cystopo- 
daceas (Albuginaceas) e caracterizada pela produccao de pequenas pustulas 
esbranquicadas, salientes, as quaes, nao raro, causam a atrophia e outras 
deformagdes das partes atacadas. 

Albuginoso, que tem albugem; que tem lesdes semelhantes as da 
albugem. 

Alforra, doenca das searas. Nome generico que julgamos sub- 
stitue a contentoo de ‘‘ferrugem”, tomado na accepcao acima. Vide 
““Fertugem ~ 

Allantoide, que tem a forma de chourico ; botuliforme. 

Allantosporio, diz-se doesporio unicellular, ou continuo, allantoide, 
mas arqueado, encurvado. 

Alveolado, que tem covinhas ou alveolos. 

Alveolar, que é€ relativo a alveolo. 

Alveolariforme, que tem a forma de alveolo. 


Dezembro, 1923 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 61 


Alveolo, pequena cavidade* que se observa em alguns fungos. 

Ameboide, que se assemelha as amebas; que se estende similhando 
os prolongamentos temporarios (pseudopodios) das amebas. 

Amembranado, que é a modo, a feicao de membrana; pseudo- 
membranoso. 

Amerosporio, diz-se do esporio unicellular, continuo. 

Amphigeno, que se encontra em uma e outra pagina da folha. 
Frutificacgées amphigenas. 

Amphisporio, disigna o uredosporio de membrana mui espessa 
que, muita vez, se encontra em uredosoros. 

Amphitricho, que tem flagellos, ou pelos, em ambas as extremi- 
dades, em ambos os polos. 

Anel, diz-se da porcio remanescente da ruptura do veo parcial e 
que, apds a expansao do chapéu, permanece circundando o fediculo, em 
alguns fungos das Agaricaceas. 

Angusto, que € estreito, apertado. 

Anisosporio, que tem esporios differentes, desiguaes ; heterosporio. 

Antheridiforme, que tema feicao de um antheridio. 

Antheridio, orgam masculino dos Phycomycetes ; pollinodio. 

Anthracnoss, designacao da doencga das plantas occasionada por 
fungos dos generos Gloeosporium e Colletotrichum, e de suas formas 
perfeitas, ou ascogenas. 

Apalmado, que se assemelha 4 mao aberta. 

Apical, que se refere ao apice. 

‘Apicilar, que occupa o apice. 

Apiculado, que é provido de apiculos; que tem a forma de 
apiculo. 

Apiculo, pequena ponta aguda e curta, mas pouco consistente. 

Apincelado, que tem a forma de pincel; penicilliforme. 

Apoplexia, deseccamento brusco, total ou parcial, de uma planta 
em plena vegetacao. 

Apothecio, ascocarpo em que o hymenio ou camada ascigera é 
completamente exposta, descoberta. Particularizadamente designa o 
corpo frutifero dos lichens. 

- Aspendiculads, que ¢ provido de appendice, de prolongamento 


terminal. 


62 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 


Appendiculas, diz-se, de um modo geral, dos filamentos, de as- 
pecto vario, que ornamentam 0 contorno dos conceptaculos, qual acontece, 
por.exemplo, na generalidade dos perithecios das Erysiphaceas. Vide 
*Fulerope 

Appendiculo, pequeno appendice. 

Appressorio, orgam adhesivo de esporios em germinacao. 

Arachnoideo, que se estende a modo da teia de aranha. Mycelio 
arachnoideo. 

Arborescente, diz-se das ramificacdes fungicas dispostas a seme- 
Ihanga dos ramos de uma arvore. Hyphas, conidiophoros, etc., arbores- 
cenles. Vide ‘* Dendroideo ”. 


Areola, circulo estreito e translucido que se observa em redor de 
maculas folheares, produzidas por fungos; camada mucosa que circunda 
alguns esporios. 

Areolado, que tem areolas. 

Argenteo, que tema cor branca e luzidia da prata. 

Arist do, que é provido de barbas, de pélos mais ou menos rijos. 

Aristoso, que tem muitos pelos mais Ou menos rijos. 

Armillado, que é rodeado de uma especie de bracelete. 

Arqueado, que é curvado, a maneira de arco. 

Arracimado, que tem 0 feitio de cacho, de racimo. 


Arthrosporio, diz-se, nos bacterios, de cellula vegetativa que pelo 
espessamento da respectiva membrana se transforma em esporio dor- 
mente. 


Articulado, diz-se do filamento dividido por septos transversaes, 
septado. 

Articulo, segmento unicellular comprehendido entre dois septos 
transversaes, num filamento. 


Asalveado, diz-se do fungo que, na parte superior, se expande em 
forma mais ou menos concava, similhando um prato; hypocraterimorpho. 


Ascigero, o mesmo que ascogeno. 


Asco, cellula especial,. cellula:mae, de forma varia, na qual, nos 
Ascomycetes, se organizam os corpusculos reproductores, 0s ascosporios. 


Ascocarpio, corpo frutifero que produz ascos. 


Ascogeno, diz-se do corpo frutifero que produz ascos. Frutifi- 
cagado ascogena ; forma ascogenda. 


Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 63 


Ascogonio, diz-se, nos Ascomycetes, da cellula, ou do grupo de 
cellulas fertilizadas por acto sexual. 


Ascoma, designa especialmente o corpo frutifero dos Discomy- 
cetes e das Tuberoideas. 


Ascophoro, designa todo o corpo frutifero que produz ascos; 
diz-se tambem no sentido de ascogeno. 

Ascosporio, designacao privativa do esporio produzido em asco, 

Aspergilliforme, que tema forma de hyssope; ao feitio de uma 
frutificagao de aspergillo. 


Asperulo, que tem saliencias mui pequenas; que tem a superficie 
desigual. 


Astomo, que nao e provido de ostiolo, ou de outra abertura espe- 


cial, por onde se escapem os esporios chegada a maturidade do fungo. 
Perithecto astomo. 


Atrophia, estado ou effeito da reduccio em tamanho; do aborta- 
mento da planta ou de alguns de seus orgams. 

Attenuado, que se afina, que se faz delgado para a ponta. 

Auricula, appendiculo lateral, curto e arredondado, como a ponta 
de uma orelha. 

Auriculado, que tem a forma de auricula ; auriculoso. 

Auriculoso, que tem auriculas. 

Autoica, diz-se da Uredinca cujas varias formas de frutificacio 
parasitam a mesma planta. Vér «Heteroica». 

Avelludado, que tem pélos bastos, juntos e macios. 

Azygosporio, diz-se do zygosporio formado sem conjugacio. 


B 


Bacilliforme, que e delgado ec curto como um bacillo. 

Barbirostro, que tem o rostro ornado de pélos. 

Basidio, diz-se, nos Eubasidios, do orgam, de forma aclavulada ou 
cylindracea, provido de appendiculos ou denticulos (esterigmates), nos 
quaes se inserem Os corpusculos de reproducg¢ao. 

O termo, entretanto, designa tambem o filamento, mais ou menos 


differenciado, que, nos Basidiomycetes em geral, produzem os corpus- 
culos de reproduccao. 


64 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol.-VI, Ns. 1e 2 


Basidiosporio, diz-se do esporio que se desenvolve em basidio. 

Basifixo, que esta pegado pela base. 

Basilar, que nasce na base de um orgam. 

Basipeto, que se desenvolve na direccéo da base do substrato. 

Nas catenulas conidicas basipetas o segundo conidio e os posteriores 
sao oriundos da differenciacdo directa da cellula terminal do conidiophoro. 
Comparar com «Acropeto». 

Bicorne, que termina superiormente em duas pontas. 

Bifido, que é rachado, dividido longitudinalmente, até certa altura, 
em duas partes afastadas uma da outra, formando angulo muito agudo. 

Biogeno, que vive em materia viva; que é parasita. 

Biparo, que tem dois ramos oppostos. 

Bolbiforme, que tem o feitio de bolbo. 

Bolhoso, que tem elevacées similhando bolhas, ou empoias. 

Bostella, ferida, pustula cascuda, corticosa, com crosta. 

Traduz scab: potato scab, bostella da batata. 

Botryoide, que tem ou lembra a forma de cacho. 

Botuliforme, o mesmo que allantoide. 

Bractomania, diz-se da formacao excessiva de bracteas. 

Brevicaudato, que é provido de pequeno appendice similhando 
cauda. 

Brevirostrado, que € munido de rostro curto. 

Byssoide, que tem o aspecto cotanilhoso, filamentoso ; diz-se 
tambem, e principalmente, do mycelio que tem a apparencia da teia de 
aranha pela disposicao das ramificacoes de hyphas longas, divergentes 
e tanto ou quanto alastadas umas das outras. 


C 


Canaliculo, pequeno sulco ou canal. 

Cancrescente, que ¢ da natureza do cancro. 

Cancro, tumor duro e desigual ; tecido alterado pela accao de pa- 
rasitas, de commum apresentando desenvolvimento excessivo, produ- 
zindo hypertrophia. 

Capillicio, especie de cabellos, ou de fibras, que se encontram 
a nistura com esporios, em esporangios de Myxomycetes. 


Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 65 


Capitato, que tem a cxtremidade engrossada e tanto ou quanto 
globulosa ; que tem a feicado de cabec¢a. 


Capitoso, o mesmo que capitato. 
Carie, diz-se especialmente da doenca dos ceréaes occasionada por 


fungos do genero Tilletia, doenga que corrompe os graos a maneira 
da carie dos animaes. 


O termo, contudo, applica-se a qualquer doenca com os caracte- 
risticos da corrupcao assignalada. 


Carinado, que ¢ semelhante a querena do navio. 

Carnoso, que é espésso, tenro e succulento. 

Carnudo, que tem abundancia de tecido molle e mais ou menos 
succulento. 


Carvao, designa vulgarmente as doencas occasionadas pela maioria 


das Ustilagineas, por via da*cOr e apparencia da amontoagao dos 
esporios do fungo. 


Catenula, pequena, curta cadeia de esporios. 

Catenulado, que é formado em pequena cadeia. 

Caudato, que é munido de appendiculo similhando cauda. 

Caulicola, diz-se do fungo que se desenvolve no caule das plantas. 

Celha, pélo ou casta de felpa que se encontra em fungos. 

Celheado, que tem celhas. 

Céoma, designa o typo de écidio a que falta o pseudoperidio. 

Ceraceo, que tem a apparencia, ou a consistencia da céra. 

Cerebriforme, que tem o aspecto das circunvolucoes do cerebro. 

Ceruleo, que tem a cor azulada ; azul desmaiado. 

Cespitoso, diz-se quando muitos conidiophoros saem juntos do 
mesmo estroma. 

Cespitulo, diz-se, genericamente, do conjunto de conidiophoros 
que constituem a frutificagao dos Hyphomycetes. 


Chlamydosporio, designa genericamente 0 esporio revestido de 
membrana espéssa e formado pelo intumescimento de certos articulos 
das hyphas vegetativas, das quaes, por fim, se pode desprender e ger- 
minar. | 

Chlorantia, degenerescencia caracterizada pela transformacao de 


todos os verticillos floraes em estructuras folheares. Ver ‘‘Phyllomania”. 
3349 5 


66 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 


Chlorino, que é esverdeado, verde-amarelado. 

Chlorise, caso teratologico caracterizado da multiplicagao, ou do 
desdobramento por formacao de orgams supranumerarios. 

Chlorose, estado pathologico que se caracteriza pelo amareleci- 


mento das folhas, acompanhado por signaes de deperecimento, de dege- 
nerescencia da planta. 


Chromogeno, diz-se do microorganismo que produz ou determina 
a coloragao do meio em que vive. 

Chromoparo, diz-se do microorganismo cuja coloragao ¢ apenas 
diffundida no meio em que vive. 


Chromophoro, diz-se do microorganismo em que o protoplasma e 
colorido. 


Ciliado, que é provido de cilios. 
Cilio, pequeno flagello vibratil qug serve para dar movimento a 
zoosporios e corpusculos similares; diz-se tambem da especie de pelos 


hyalinos que ornamentam certos esporios, quaes por exemplo, conidios 
dos fungos do genero Pestalozzia. 


Cinabrino, que tem a cor vermelho-alaranjada como cinabrio. 
Cinereo, que € cor da cinza; cinzento. 

Cinnamico, que tem a cor de canella ; amarelo-tostado. 

Circinal, que tem a extremidade enrolada em espiral. 

Citrino, que tem a cor amarelo-esverdeado do Jimao; amarelado. 
Clavula, clava pequena. 

Clavulado, que tem a forma de clavula; clavuliforme. 

Clypeado, que tem clypeo ; que tem a forma de broquel ; clypeiforme. 
Clypeiforme, 0 mesmo que clypeado. 

Clypeo, designa principalmente a textura, o tecido similhando 


broquel que se desenvolve em torno os ostiolos de perithecios,~e caracte- 
riza os fungos das Clypeospheriaceas. 


Coalescencia, diz-se da fusao de partes que estavam separadas. 
Coalescencia das membranas de duas hyphas, etc. 

Coccineo, que € vermelho vivo e brilhante ; escarlate. 

Colliculoso, que tem elevacdes pequeninas e arredondadas. 

Columella, corpo, estructura esteril, de forma varia, que se en- 


contra no interior dos esporangios e fica no prolongamento do eixo 
central ou pediculo. 


Dezembro, 1932 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 67 
ca ee 


Comoso, que tem muitos pélos. 

Compacto, que tem as partes componentes estreitamente juntas, sem 
cavidades; denso. 

Comprimido, que é achatado lateralmente. 

Concavo, que tem uma especie de canal interno; 620, fistuloso. 

Conceptaculo, designa, de modo geral, o corpo frutifero, seja as- 
tomo, seja provido de abertura especial, em cuja cavidade se encerram 
ascos, OU quaesquer corpusculos reproductores, e accessorios. 


Concrescencia, diz-se da unido de hyphas por tenue camada de uma 
especie de cimento, de modo que, inseparaveis, ellas crescem juntamente. 
Concrescente, que esta unido crescendo ao mesmo fempo. 


Conglobado, que é reunido e apertado uns com os outros, de modo 
a tomar o feitio de bola, de globo. 


Conglomerado, que ¢ reunido a feic&o de novelo; ennovelado. 

Conidio, diz-se especialmente do esporio produzido por fungos das 
Melanconiaceas e dos Hyphomycetes. 

Conidiophoro, filamento fertil, mais ou menos differenciado, que 
produz conidios. 

Continuo, diz-se do filamento, ou do esporio que nio é dividido por 
septos ; unicellular. 

Contorto, que € torcido, enroscado, contornado em espiras. 

Coriaceo, que é consistente como o coiro; que tem a apparencia 
ou a semelhanga do coiro. 

Corneo, que é€ muito rijo. 

Corniculiforme, que tem 0 feitio de cornicho. 


Corrugado, que é enrugado, encrespado, encarquilhado, apanhado 
em pregas. 

Cortical, diz-se do fungo que cresce no cortex de outros vegetaes. 

Cortina, diz-se, nos Hymenomycetes, dos fragmentos pendentes da 
margem do pileo, ou chapeu, e remanescentes da ruptura do véo margi- 
nal, véo secundario. 

Cotanilhoso, que tem fiosinhos emmaranhados, difficilmente dis- 
tinguiveis 4 vista desarmada; aspecto do enredamento das hyphas de 
varios fungos, que se desenvolvem na superficie do substrato. 


Cotanoso, que tem pélos longos, finos e entrelacados uns com os 
outros, imitando algodao. 


63 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Voi. VI, Ns. 1 e2 
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Cotypo, duplicata, ou parte do exemplar, do especime, no qual se 
fizeram observacoes scientificas originaes. 


Crasso, que € espésso, grosso. 
Cremecolor, que tem a cor branco-amarelada. 


Crestamento, doenca das plantas oriunda de grandes calores, que 
as crestam e fazem desmaiar, podendo causar-lhes a morte. 


Crinito, que tem muitos pelos. 


Cristula, pequena protuberancia tegumentar, mais longa que larga 
e, geralmente, de contorno sinuoso, que ornamenta alguns esporios. 


Cristulado, que apresenta cristulas. 

Croceo, que tem a cor amarela do acafrao ; alaranjado. 

Crocino, 0 mesmo que croceo. 

Crustuliforme, que ¢4 maneira de crustula, de pequena crosta. 

Crustuloso, que apresenta crustulas. 

Cuneiforme, que se alarga da base para 0 apice. 

Cupuliforme, que ¢ a feicao de calice. 

Cuspidato, que é agucado em ponta ; que tem pontas. 

Cyathoide, que tem 0 feitio de copo; cyathiforme. 

Cystidio, cellula saliente e esteril, de variada forma, que se en- 
contra no hymenio de alguns Hymenomycetes. 


D 


Dactylino, que tem a forma, que € semelhante a um dedo. 

Dactyloide, o mesmo que dactylino. 

Dealbado, que é branqueado, que se mostra branco. 

Deciduo, que permanece por pouco tempo; que cae de prompto. 
Oppoe-se a ‘‘Persistente”. 

Decumbente, que esta caido, deitado. Conidiophoros decumbentes : 
que se desenvolvem deitados no substrato. 

Decurrente, que corre para baixo. Lamellas decurrentes : 
que so soldadas ao longo do pediculo, em maior ou menor dis- 
tancia. 

Deltoideo, que tem a forma semelhante a do triangulo isosceles. 

Dendroide, que apresenta ramificagdes semelhantes as das ar- 
vores. 


Dezembro, 1923 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO €9 
Fc ae 


Denticulado, que tem pequenas saliencias similhando denticulos. 

Dichotomo, que é dividido em dois ramos sensivelmente iguaes, 
oppostos, cada um dos quaes, por sua vez, se dividindo semelhan- 
temente, e assim podendo ir por deante; que é dividido regularmente 
em dois ramos. 

Dictyoide, que é reticulado. 

Dictyosporio, diz-se do esporio que ¢ dividido por septos trans- 
versaes e longitudinaes. 

Didymo, que tem duas partes symetricas; que tem duas cel- 
lulas, dois loculos; bicellular, bilocular. 

Didymosporio, diz-se do esporio bicellular. 

Digitado, que é disposto ou cortado em forma de um dedo; seme- 
Ihando aos dedos da mao humana. 

Digitiforme, que tem a forma de um dedo. 

Dimidiado, que esta reduzido 4 metade; que nao attingio senao 
um meio desenvolvimento. 

Dimorpho, que apresenta duas formas. 

Disciforme, que é chato e circular como o disco ; discoide. 

Disticho, que é disposto em duas series ou renques. Ascosporios 
distichos: dispostos em duas linhas no asco. 

Diversisporio, que produz esporios de formas differentes ; hete- 
rosporo. 

Doenga dos olhos pardos, assim é designada, vulgarmente, a doenca 
produzida pelo Cercospora coffeicola Berk. e Cooke, pelas lesdes que 
produz em folhas e frutos do cafeeiro. 

Dorsiventral, que é dissemelhante nas duas faces. 


E 


Eburnagao, designa o endurecimento de partes normalmente 
molles, por effeito de formagoes lignosas. 

Eburneo, que tem o aspecto, a cor branca do marfim. 

Echinoso, que é cheio de pontas asperas. 

Ecidio, designa uma das formas de frutificacao das Uredineas. 

Ecidiolo, o mesmo que espermogonio. 

Ecidiosporio, esporio produzido no écidio. 


7 : ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI. Ns. re 2 
LE  ———— 


Ectophyto, diz-se do fungo que se desenvolve na superficie da 
planta, ainda que a parasite por via de haustorias. Comp. com ‘‘Endo- 
phyto”. 

Ectosporio, esporio exdgeno. 

Ectosporo, designa, de modo geral, o fungo cujos esporios 
se desenvolvem fora de qualquer cavidade, cellula’ ou filamento ; 
exOsporo. 

De modo especial designa o fungo cujos esporios se inserem na ex- 
tremidade de esterigmas e de quaesquer filamentos, ou no contorno 
destes e de basidios. 

Elaterio, designa filamento tubuloso, com saliencias espiraes, que 
se encontra, solto, em esporangios de Myxomycetes; e constitue caracte- 
ristico de generos. 

Emergencia, diz-se de excrescencia no caule, interessando a epi- 
derme e o tecido cortical, ou na folha, e que se nao desenyolve em 
orgam definido. 

Empubescido, que é guarnecido de pélos macios. 

HEmnagao, designa excrescencia superficial. 

En obiotico, que vive no interior de corpos vivos. 


Endogeno, que é contido ou se desenvolve dentro de outro corpo. 


Esporio endogeno : que nasce e cresce no interior de qualquer cavidade, 
cellula, ou filamento. 


Endoparasito, designa, em geral, o parasito que vive no interior 
do organismo. 

Endoperidio, diz-se do peridio interno. 

indophyto, diz-se do fungo cujos orgams végetativos, e, muita 
vez, os reproductores, se desenvolvem no interior dos tecidos da planta 
parasitada. Comp. com ‘‘Ectophyto”. 

Endosporio, membrana interna que veste 0 esporio. Comp. com 
‘*Episporio”’. 

Endosporio, designa na generalidade o mesmo que esporio 
endogeno. 


O vocabulo, entretanto, € empregado para particularizar 0 esporio 
ue nasce e cresce no interior de filamento fertil, de conidiopnoro. 
q , 


Endoxylo, que se desenvolve no interior do xylem. 
Endozoico, que se desenvolve no corpo dos animaes. 


——————r 


Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 71 


Enrolamento, designa doenca infecciosa das batatas (‘‘batata in- 
glesa”) caracterizada pelo encartuchamento longitudinal, mais ou menos 
pronunciado, das folhas. Estas, ademais, mostram-se desbotadas, rispidas, 
quebradicas e, as vezes, salpicadas de manchas. A planta apresenta mau_ 
desenvolvimento. 

O enrolamento tambem é attribuido a um como ‘“‘virus” cuja ino- 
culacdo pode ser feita por aphidios; e tem-se-lhe verificado a correlagao 
caracteristica com a /eptonecrose, isto é, coma necrose dos feixes liberianos 
do leptoma. 

Houve quem opinasse ser 0 enrolamento 0 mesmo que mosaico ; 
esta opiniao, porém, nao prevaleceu. 

Ensoado, diz-se do fruto que, depois de colhido, apanhou sol e 
fica como recozido e de mau sabor. 

Ensoamento, estado morbido das plantas, que, por effeito da 
falta de agua ou de humidade, desmaiam um tanto, mas tornam a restabele- 
cer-se se regadas convenientemente. Comp. com ‘‘Estiolamento”. 
Entomogeno, diz-se dos fungos parasitos dos insectos; entomo- 
phytos. 

Entomophyto, o mesmo, e, quica, melhor, que entomogeno. 

Ha quem diga ‘‘entomomycete”, ou empregue ‘‘entomophago”. Estes 
dois vocabulos, porém, pensamos, devem ser dispensados, por improprios. 


Enxoframento, acto de pulverizar as plantas com enxofre, de en- 
xofrar as plantas. 


Epigeno, que cresce em cima, na parte superior. 
Epigéu, diz-se do fungo que se desenvolve sobre a terra. 


Epinastia, designa nos orgams dorsiventraes, o crescimento mais 


‘activo da face superior que o da inferior, ficando esta concava. Comp. 


com ‘‘Hyponastia”. 

Epiphragma, designa a membrana delgada que cobre a abertura 
de alguns Gasteromycetes. 

Epiphyllo, diz-se do fungo que nasce na pagina superior do limbo 
folhear. Comp. com ‘‘Hypophyllo” e com ‘‘Amphigeno”. 

Epiphytia, diz-se da doenca que, ao mesmo tempo, ataca grande 
numero de plantas da mesma especie, em regiaO mais Ou menos vasta. 

Epiphyto, diz-se do fungo que se desenvolve sobre as plantas, sem 
que dellas retire qualquer nutricao. Comp. com «Saprophyto». 

Os fungos epiphytos sito falsos parasitos que, as vezes, prejudicam 


72 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te 2 
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as plantas, bem que pela accéo meramente mecanica. Aleuns dos fungos 
productores da fumagina sao epiphytos. 

Epiplasma, designa a parte do protoplasma do asco, parte restan- 
te da formagao dos ascosporios. 

Episporio, membrana externa que reveste os esporios ; exosporio. 
Comp. com «Endosporio». 

Epitea, designa a forma typo de écidio que differe do céoma t&o 
somente pelo ter os esporios (epiteosporios) circundados de numerosas 
paraphyses curvadas para dentro do soro, ao geito de corolla. 

Epithecio, designa o estrato que, em varios fungos, recobre os 
ascos, e, de ordinario, constituido pelo aconchego dos extremos livres 
das paraphyses; tal como se encontra, por exemplo, em perithecios de 
muitos Discomyceies. 

Hpizoico, diz-se, de modo geral, do fungo que parasita animaes. “ 

Hrosio, designa a destrui¢io ou a alteracio superficial da planta 
por effeito da acc&o de substancias corrosivas. 

Erubescencia, diz-se da doenca constitucional caracterizada pelo 
enrubescimento das folhas, e que denota fraqueza da planta. 


Escarioso, que ¢ membranaceo e secco; que tem a apparencia e 
a consistencia de escama. 

Esclerodio, corpo pseudoparenchymatoso, compacto, de consis- 
tencia mui dura, formado pelo emmaranhamento e soldadura de hyphas 
especiaes, das quaes as internas permanecem hyalinas emquanto que as 
situadas na peripheria se espessam e coram constituindo camada cortical, 
tanto ou quanto escura ; e, muita vez negra. Traduz «sclerote» dos fran- 
ceses e «sclerozio,» dos italianos. 

Esclerose, endurecimento anormal, ou pathologico dos tecidos. 

Escleroso, que é endurecido pelo ter membranas ou paredes muito 
espessadas, lignificadas. 

Escolecosporio, designacaéo especial do esporio longo e delgado, 
vermiforme, provido ou nao de septos. 

Escrobiculoso, que tem muitas ¢ pequenas cavidades na super- 
ficie. 

Espermatia, diz-se dos esporios mui pequenos produzidos em 
pycnidios, taes os que se conteem nos espermogonios. 

Espermogonio, designa a forma pycnidica de frutificacdes das 


Dezembio, 1922 +=GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 73 


Uredineas, cuja significacao no cyclo evolutivo destas ainda carece de ser 
devidamente explicada. 

Espinescente, que se transforma em espinho; que se cobre de es- 
pinhos. 

Esporangio, designa, no sentido geral, cellula, ou corpo frutifero 
especial, no qual se produzem esporios. Mas, de um modo particular, 
designa o corpo frutifero dos Phycomycetes no qual se produzem os 
esporios (esporangiosporios) em numero indeterminado. Os esporios 
(esporangiosporios) de muitos Phycomycetes denominam-se Zoosporios, 
bem como Zoosporangio 0 respectivo esporangio. 

Esporao, assim tambem se denomina a cravagem dos cereaes, pela 
apparencia da frutificacao do fungo com o esporao dos gallinaceos. 

Esporidio, designa especialmente 0 esporio dos Pyrenomycetes, 
das Phymatospheriaceas, dos Discomycetes e das Tuberoideas. 

Esporidiolo, designa particularmente 0 esporio oriundo de pro- 
mycelio, 

Esporio, designa, no sentido lato, todo o corpusculo reproductor 
nos fungos. No sentido restricto, rorém, se o emprega para o corpusculo 
reproductor dos Hymenomycetes, dos Gasteromycetes e das Ustilagineas, 

Esporodochio, designa privativamente o corpo frutifero das Tuber- 
culariaceas. 

Esporogeno, que produz esporios. 

Esporophoro, designa a porgao do thallo que, directa cu indirecta- 
mente, se destina 4 reproduccao do fungo. 

Esporulo, designa de modo particular 0 esporio das Espheropsideas. 

Emprega-se tambem o vocabulo na accepcao de esporio pequeno, 0 
que é para evitar. 

Estaurosporio, designa o esporio ao feitio de estrella. 

Esterigma, designa o pequeno espiculo situado em basidios dos 
Basidicmycetes, e no qual se insere o esporio, o basidiosporio. Designa, 
outrosim, o filamento, mais ou menos differenciado e longo, em que, nas 
Espheropsideas, se insere 0 esporulo. 

Hstiolamento, doenca produzida por effeito de prolongada defi- 
ciencia ou carencia de luz, e caracterizada pelo desvio da correlacao entre 
orgams differentes: enquanto os caules, fracos, muito se alongam, as 
folhas teem crescimento reduzido, e as partes, normalmente verdes, 
mostram-se pallidas, amarelecidas. 


74 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns: re 2 


Autores qualificam o estiolamento entre as doencas enzymaticas, isto 


que nao desmerece a accao primacial da continuada insufficiencia, ou 
carencia de illuminacao. 


Estolhoso, designa o fungo de cujas hyphas vegetativas decum- 
bentes, e, muita vez, radiculadas, se lancam, de espaco, hyphas ferteis 
mais ou menos differenciadas. 

O genero /thizopus é€ o typo dos fungos estolhosos. 

Estramineo, que e amarelo cér de palha. 

Estroma, designa toda a contextura pseudoparenchymatosa ori- 
unda do entrelacamento e da uniao de hyphas mycelicas. 

O estroma pode apresentar formas diversas e ter a consistencia le- 
nhosa, suberosa, coriacea, carnosa ou ceracea; bem como a coloracao 
variada. Comp. com ‘‘ Pseudostroma. ” 

Estromatoso, que é da natureza do estroma; que esta immerso 
no estroma, ou por elle cercado: perithecio estromatoso. 

Pyrenomycetes estromatosos ou compostos chamam-se os fungos 
deste grupo cujas frutificacdes sao constituidas de perithecios que se ex- 


cavam, ou que est4o immersos em estroma, ou cercados de pseudostroma : 
Dothideaceas, Valsaceas, etc. 


Estylosporio, outra designacdo para o esporulo das Espheropsideas 
por se elle inserir num como filéte. 

Exanthema, desigaa doenc¢a physiologica das larangciras, a qual 
entre outros caracteristicos, apresenta manchas avermelhadas, nas folhas, 
nos ramos e mesmo nos frutos. 

O vocabulo pode generalizar-se as doengas com os caracteristicos 
apontados. 

Excipulo, diz-se do pseudoparenchyma sotoposto ao hymenio, e 
limitado externamente por estrato cortical formado de uma ou mais ca- 
madas de cellulas coloridas, de paredes espessadas, tanto e quanto regu- 


lares. A parte interna do excipulo, formada de cellulas de paredes tenues 
e hyalinas, constitue o estrato prolifero. ‘ 


Exogeno, que € inserto no extremo ou no contorno de filamentos do 
mycelio, mais ou menos differenciados ; ectosporo. 

Exosporio, 0 mesmo que episporio, 

Exosporo, 0 mesmo que ectdsporo. 


“I 
wm 


Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PIYTOPATHOLOGICO 


F 


Falcato, que é curvo a modo de foice; semelhante 4 foice; fal- 
cular, falciforme. 

Farinaceo, que tema apparencia de farinha; que esta coberto de 
pd, OU que se descama em p6, como farinha; farinhoso. 

Fasciagao, monstruosidade caracterizada pela conformagac ou 
dilatagZo anormal de hastes, pedunculos ou peciolos, que se achatam e 
estendem 4 maneira de laminas ou faixas, tomando, as vezes, a forma 
de leque. 

A fasciacao péde resultar tambem da soldadura de hastes. : 
Fasciado, que se alarga muito ficando pouco espésso, qual folha. 
Fasciculado, que é disposto ou reunido em pequenos feixes, em 

fasciculos. 

Fascicular, que tem a forma de pequeno feixe, de fasciculo ; fas- 
ciculado. 

Feltrado, que é coberto de pélos bastos, tanto ou quanto empas- 
tados, similhando feltro. 

Fenestrado, que é perfurado, cheio de aberturas que a luz repassa. 

Ferrugem, designacio especial para as doencas occasionadas pelas 
Uredineas. 

Costumeiramente se emprega o vocabulo para indicar quaesquer 
doencas que produzem manchas tanto e quanto escuras nas plantas, isto 
é, na accepcdo collectiva de alforra, de mangra. Melhor sera, entretanto, 
se o reserve tio somente para a designacéio assignalada, a egual do 
rouille, francés; do ruggine, italiano; do rust, inglés; do rest, allemao. 

Ferrugineo, que é escuro, da cor de ferrugem. 

Fibrilla, fibra muito delgada. 

Fibrillar, que é disposto em filamentos muito delgados, em fibrillas ; 
fibrilloso. 

Fibroide, que tem a apparencia, que é 4 semelhanga de fibra. 

Filandras, fios longos e delgados. 


Filosidade, doenca de degenerescencia caracterisada pelo desenvol- 
vimento anormal dos gomos do tuberculo da batata em filamentos longos 
e delgados. 


Fimbriado, que tem franjas, franjado. 


76 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol VI, Ns.1ea2 


Fissil, que se pode fender; que tem a propensao de fender-se. 

Fissiparidade, diz-se do modo de reproducc4o que consiste na 
sciséo de um corpo organizado em muitas partes, cada qual adquirindo 
existencia propria; scissiparidade. 

Fissiparo, designao corpo organizado que se reproduz pela scisao 
do proprio corpo; scissiparo. 

Fissura, fenda estreita, alongada e pouco profunda. 

Fissuragao, estado daquillo que esta fendido. 


Fistulado, que é semelhante a fistula, que é¢ excavado interior- 
mente em forma de tubo ; fistuloso. 


Fitaceo, que é a modo de fita. 
Flabellado, que é em forma de leque; flabelliforme, flabellar. 


Flagello, designacfo do appendiculo vibratil, filiforme e hyalino, 
que serve aos movimentos de certos zoosporios e bacterias. 

Flavescente, que tem a cdr amarelada do ouro, tirante ao flavo, 
ou loiro. 

Flavo, que tem a cor de ouro, loiro, fulvo. 


Flexuoso, que é volteado, recurvado em varios sentidos; sinuoso, 
tortuoso. 


Flosculoso, que é a modo de uma florzinha. 

Fogagem, diz-se da doenca das plantas em que se manifestam pe- 
quenos borbulhos avermelhados. 

Folhear, que nasce ou existe nas folhas ; que é pertinente as folhas. 

Foliaceo, que tem a natureza ou 0 feitio de folha. 

Foliicola, diz-se do fungo que se desenvolve, que vive, ou cresce 
sobre as folhas. 

Frondicola 0 mesmo e, quicd, melhor que foliicola. 

Frustraneo, diz-se do fungo que nao produzio frutificagao, ou 
cuja frutificacao nao attingio a madureza. 

Frutificagao, designa a disposicao e 0 ajuntamento dos orgams do 
fungo destinados 4 produccao dos elementos reproductores. 

Fulcro, designa appendiculo de aspecto vario que orna perithe- 
cios, e serve de caracteristico para a differenciacao de generos, tal 
como acontece nas Erysiphaceas. 

Fuligineo, que tem a cor do café; denegrido como a fuligem ; 
adusto. 


Dezembro, 1922 =GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 77 
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Fulvo, que é amarelo tostado ; aloirado, fulviado. 

Fumagina, induto fuliginoso, espésso, formado por fungos das 
Perisporiaceas na superficie de folhas, ramos e frutos. 

Fungao, designa tambem a cravagem dos cereaes. 

Fungicida, designacio generica das substancias empregadas no 
combate contra fungos. 

Fungicola, designa o fungo que vive em outros cogumelos. 

Fungo, 0 mesmo que cogumelo. 

Fungosidade, diz-se da doenca das vinhas manifestada pela de- 
composicao das raizes, separacio da casca e formagio de espessa réde 
de filamentos brancos em volta das raizes. 

O termo merece estender-se as formacgdes semelhantes em outras 
plantas, sem embargo da cor dos filamentos. 

_ Funiforme, que tem a forma, que € a modo de cordio. 

Furfuraceo, o mesmo que farinaceo. 

Fusco, que é tirante ao negro; escuro. 

Fuselado, o mesmo que afusado ; fusiforme. 


G 


Gafa, denominacao generica da doenca dos frutos que os en- 
gelha e faz cair. 

O vocabulo é usado em Portugal para designar doenca das azei- 
tonas, que tem os caracteristicos apontados. Pareceu-nos util genera- 
liza-lo as doencas similares de quaesquer frutos. 

Galha, denominacao da excrescencia que se nota nas plantas, de- 
vida ao ataque de agentes parasitarios (animaes e vegetaes), ou a accio 
de agentes telluricos. Neste ultimo caso cremos ser pretferivel intumescencia, 
ou grumo, ou granulacao. 

Gallicola, diz-se tanto do fungo que vive em galhas, como do que 
as determina. Neste ultimo sentido, porém, deve preferir-se ‘‘gallifero”. 

Gallifero, designa o fungo cujo parasitismo occasiona a formacao 
de galhas. 

Gamosporo, que tem os esporios soldados uns com os outros. 

Como derivado, cremos, vale dizer-se ‘‘gamosporio” 0 esporio con- 
stituido pela soldadura de varios outros, por glomerulas, qual acontece, 
por exemplo, como esporios de algumas Ustilagineas. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e3 


J 
ea) 


Gangrena, designa a mortificacio de tecidos com reaccao vital 
nas partes contiguas as mortificadas. 

Gargo, que é esverdeado, verde-azulado ; chlorino. 

Geladura, queima das plantas produzida pelo effeito das geadas, 
pelo frio. 

Geniculado, que é dobrado em angulo ao feitio de joelho. 

Gibboso, que é corcunda ; que tem corcova mais ou menos con- 
vexa : geboso. 

Gigantismo, designa a anomalia caracterizada pelo desenvolvi- 
mento excessivo de um orgam. 

Glabrescente, que se torna glabro pela perda ou destruicao dos 
pélos. 

Glabrismo, designa a anomalia caracterizada da ausencia, ou 
perda accidental de pélos em orgams normaimente pilosos. 

Glabriusculo, que ¢ quasi desprovido de pélos, quasi glabro. 

Glaucescente, que é da cor verde-mar; chlorino, glauco. 

Gleba, designa a porc¢ao fertil do corpo frutifero dos Gastero- 
mycetes e das Phalloideas. | 

Gommose, designacao collectiva de doenca das plantas, que, 
entre os caracteristicos principaes, manifesta a produccao morbida de 
gomma ou de liquido com o aspecto gommoso, por effeito de alteragao, 


de corrup¢ao organica. 
Diz-se, outrosim, da produccao normal exaggerada de gomma. 


Granulagao, diz-se de globulos, de granulos que se formam na 
superficie ou no interior de um orgam. 
Griseo, que ¢ cinzento, cinereo. 


H 


Habitaculo, designa a regiao, ou o substrato em que se desen- 


volve o fungo. 

Traduz habitat. 

Haustoria, designa o appendiculo, de forma varia, mediante o 
qual fungos absorvem alimentos das cellulas dos orgams parasitados ; 
sugador. | 

Helicosporio, designa 0 esporio dobrado em espiral, 


Dezembro, t922 ~=GLOSSARIO MYCOLOGICO E PItYTOPATHOLOGICO 79 


Helionose, designacao generica para os accidentes morbidos de- 
terminados pela accdo dos raios solares. 
Heliose, diz-se das manchas das folhas causadas pela accao dos 


raios solares. 
Helminthoide, que tem o aspecto de verme. 
Hernia, diz-se principalmente dos tumores formados nas_ raizes 


das Cruciferas por effeito do parasitismo de Plasmodiophoraceas. Hernia 
das couves. 
Heterogamia, diz-se da conjugacao de duas gametas desse- 


melhantes, de heterogametas. 
Heterogamo, que produz gametas dessemelhantes. 


Heteroica, diz-se da Uredinea que requer mais de uma_ planta 
-hospedeira para completar o cyclo vegetativo. Comp. com ‘Au- 
toica”’. 

Heteromorpho, que apresenta estructuras ou formas diversas. 

Heterosporo, diz-se do fungo que produz esporiocom feicgdes 
differentes ; diversisporio. 

Hirsuto, que é erricado, que é cheio de pélos rijos; hispido, 

Homoico, 0 mesmo que auloico. 

Homomorpho, que tem a mesma forma. 

Hospedeira, diz-se da planta em que vive o fungo; hospeda, 


hospede. 

Hyalino, que tem a apparencia do vidro; vitreo. 

Hyalodicto, designa 0 esporio hyalino dividido por septos trans- 
versaes e longitudinaes. 

Hyalodidymo, designa o esporio hyalino uniseptado. 

Hyalophragmo, designa o esporio hyalino dividido por mais de 
um septo transversal. 

Hyalosporio, designacao do esporio hyalino. 

Hymenio, designa 0 conjuncto, a reunido. de ascos, ou de basidios, 
e accessorios. 

Hymenophoro, diz-se do estrato que produz o hymenio. 

Hypergenesia, diz-se do desenvolvimento anormal de elemento 
anatomico no meio de um tecido, ou de um tecido no meio de um 


orgam. 
Hyperplasia, diz-se da proliferacgao exaggerada das cellulas. 


80 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI,Ns. 1 e 2 


Hypertrophia, diz-se do crescimento excessivo de orgam, ou de 
tecido, sem alteracao real na sua estructura; e devido 4 nutricao dema- 
siada. 

Hypha, designa qualquer filamento, simples ou ramificado, do 
mycelio. 

Hypophyllo, diz-se do fungo que se desenvolve na pagina inferior 
da folha. Comp. com ‘‘Epiphyllo”, e com ‘‘Amphigeno”. 

Hypostroma, diz-se do estroma wie Jo tao somente na base 
do perithecio, ou do pycnidio. 

Diz-se tambem da base em que assenta o estroma. 


Hypotrophia, indica a nutricao deficiente. 


I 


Ichthyose, designacao collectiva para as doencas dos vegetaes cara- 
cterisadas pela escamagao das partes atacadas. 

Im narginado, que nao tem cercadura, borda de aspecto differente. 
Maculas immarginadas, 

Imnunidade, predisposicao congenita ou adquirida que isenta 
certas plantas de doengas que atacam outras da mesma especie, e 
sitas no mesmo meio. 

Incrassado, que € engrossado, crasso. 


Indusia, revestimento peculiar de certos fungos. 
Inflado, que é intumescido, inchado. 
Innato, que adhere pela base ao apice do supporte; que esta 


immerso apenas por metade. 
Intercalar, diz-se do crescimento que nao se faz no apice, mas 


entre este e a base. 
Intumescencia, designa as hypertrophias localizadas que se desen- 


volvem nas plantas. 
Involutoso, que tem as bordas voltadas para dentro. 


Isabel, que tem a cor baga, trigueira, parda, pardacenta. 
Isogamia, diz-se da conjugacao de duas gametas de forma seine- 


lhante, de isogametas. 
Isogamo, que produz gametas semelhantes. 


Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 8r 


L 


Laciniado, que ée dividido, recortado em tiras estreitas e irregu- 
lares; que tem lacinias. 

Lactescente, que encerra succo leitoso ; tirante A cor branca do leite. 

Lactifero, que tem ou produz liquido leitoso. 

Lageniforme, que e semelhante 4 bilha. 

Lamella, designacao das laminasinhas membranaceas, radiantes, 
livres ou anastomosadas, que formam o hymenio das Agaricaceas. 

Lapilloso, diz-se do fruto em cujo mesocarpo se pueo rag partes 


endurecidas. 
Latericio, que ¢ do vermelho do tijolo. 


Lenhoso, que tem a consistencia, ou a apparencia da madeira ; li- 


gniforme. 
Leucosporio, 0 mesmo que hyalosporio. 


Lignicola, diz-se do fungo que vive na madeira, no lenho. 

Lignificagéo, conversao em corpo rijo qual a madeira. 

Lineolar, diz-se de esporio em que se divisam tracos, linhas, ou 
que taes apparentam. 

Liosporio, designa 0 esporio lizo. 

Lithiase, formagdo de concrecdes esclerosas no mesocarpo do 
fruto. Lithiase das péras. 

Livido, que é da cor lilaz escuro, arroxado. 

Loculado, que esta dividido em cellulas, loculos. 

Lophotricho, que tem tufo de flagellos, ou de pélos, num dos 
polos. , 

Lunulado, que tem o aspecto de crescente, de meia lua; luni- 
forme, luniflado. 

Luteolo, que ¢ ligeiramente amarelo; que é tirante ao amarelo, 
alaranjado, pallido, lutescente. 


M 


Mamiloso, que tem excrescencia similhando mamillo. 
Mangra, diz-se da doenca procedente do orvalho ou da humidade 


do ar e que impede vinguem e medrem frutos e espigas. Frulo, espiga 
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82 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 


mangrados: fruto, espiga mal nutridos, mal vegetados pelo effeito da 
muita humidade. 

Por extensao, cremos, poder-se-ia applicar o termo a todo o defi: 
nhamento das plantas oriundo da excessiva humidade atmospherica. 


Marginado, que tem cercadura, que tem bordas de aspecto e cor 
differentes. Maculas marginadas. 


Megatosporio, designa o esporio grande e engrossado. 


Mela, diz-se das doencas oriundas da seccura do solo, que impede 
a medranca e torna pecos os frutos. 


O vocabulo parece servir para designar o a que os francezes de- 
nominam ‘‘ échaudage du blé”. 


Melanose, doen¢a que ataca as folhas, ramos novos e assim frutos 
das laranjeiras, caracterizando-se pelo apparecimento de pequeninas pus- 
tulas negras, que se cresceim em tamanho com o desenvolvimento dos 
orgams attingidos. 

A doenca é peculiar dos tecidos novos e succulentos, e a sua causa 
ainda esta por ser determinada com exactidao. 


Melanosporio, diz-se do esporio muito escuro. 


Membranaceo, que tem a apparencia, que é da natureza de mem- 
brana. 


Meniscoide, que é convexo de um, concavo do outro lado, a seme- 
Jhanga de menisco. 


Mesosporio, designacao de teleutosporio unilocular que, muita vez, 
se encontra em soros de teleutosporios loculados. 

Em certas especies do genero Puccinia os mesosporios sao tao nu- 
merosos que difficilmente se encontram teleutosporios biloculares caracte- 
risticos do genero. Cite-se, para exemplo, 0 Puccinia lantanae Farl. 
(muito encontradico entre nds), que, pelo facto apontado, foi tambem, 
classificado no genero Uromyces. 

Metagenetico, que pertence, ou ¢é relativo 4 geracdo alternante. 

Metatrophico, diz-se de bacterio que nao pode viver sem ter ao 
dispor materias organicas azotadas e carbonadas. 

Micronio, designa a unidade de medida adoptada em micrographia 
e correspondente ao millesimo de millimetro. | 

Diz-se tambem #micro, que ja é prefixo designativo de pequenez ; 
valendo notar que usualmente se emprega o proprio vocabulo grego 
micron. 


Dezembro, 1922 + GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 33 


Mildiu, designacdo collectiva das doencas causadas por fungos das 
Peronosporaceas, 

Miniado, que é dacor vermelha muito viva ; de zarc4o, dé cinabrio. 

Moniliforme, que é a modo de rosario. 

Monotricho, que é provido de um sé flagello, ou de um sé pélo. 

Mosaico, doenga infecciosa que, entre outros caracteristicos, apre- 
senta a alternancia de manchas claras e sombrias ( formando mosaico : 
em folhas tanto ou quanto corrugadas. 

Especialistas ha que julzam o mosaico é doen¢a physiologica; de 
outro lado experimentos deram-no como consequente de um como “‘ virus ”, 
em cyjo espalhamento aphidios representam papel saliente, e. noticias al- 
vicareiras de indagacdes mui recentes fazem acreditar o mosaico deve 
ser imputado ao parasitismo de trypanosomas. 

Mucro ou mucron, em mycologia, designa especialmente o pro- 
longamento, o appendiculo hyalino, conoide, tanto ou quanto agudo, que 
termina alguns esporios. 

" Mucronado, que é provido de mucro ; que se termina em mucron. 
Multigeno, que abrange muitos Seneros, ou muitas especies. 
Muriculado, que é cheio de pontas similhando espinhos, 
Muriforme, que tem divisdes transversaes e longitudinaes. Dictyo- 

sporios Ou esporios muriformes. 

~ Mutico, que é lizo, glabro. 


N 


Necrose, mortificacio dos tecidos derivada da accao de parasitos, 
ou da de agentes nao parasitarios, e que de commum se exterioriza por 
manchas tanto ou quanto escuras. 


Nitente, que é brilhante, luzidio. 
Nubiloso, que é como ennevoado, pouco distincto, um tanto turvo. 


O 


Obclavulado, que é€ da forma de clavula invertida. 
Obconico, que tem a forma de cone invertido. 
Obducto, que esta occulto, tapado. 


Obovoide, que é mais largo na extremidade superior do que na in- 
ferior ; que é em forma de ovo invertido. 


84 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e 2 


Obsidente, que cerca, que esta em volta de. 

Obvolvido, que se enrola sobre ou em torno de outro; que do- 
brados a meio o lado de um se intromette entre os lados do outro. 

Ocellifero, que tem, ou que produz manchas orbiculares. 

Ochriase, designa o amarelecimento morbido das plantas. 

Diz-se tambem ochrose. 

Oidio, diz-se das doencas causadas pelos fungos do genero Oidium, 
forma imperfeita das Erysiphaceas, ou Erysibaceas como advogam 
alguns autores. Vulgarmente diz-se tambem cinza ou cinzeiro. 

Oriforme, que tem forma de bocca. 

Ostiolo, designa a pequena abertura circular por onde se escapam 
os esporios de perithecios e de pycnidios, que attingiram .a maturidade. 


Ee. 


Paleacea, que tem a consistencia e apparencia da palha; da natu- 
reza da palha. 

Pallido, que é de cor branco-sujo. 

Panduriforme, que é apertado no meio e arredondado para as 
extremidades ao feitio da viola. 


Papilla, pequena protuberancia, a feigao de mamillo, que se observa 
em orgams de fungos. 

Papyraceo, que é delgado e secco como o papel. 

Parablasto, diz-se da doenca que € acompanhada de alteracdes 
anatomicas dos tecidos. 

Paraphyse, filamento esteril, no geral incolor, simples ou ramoso, 
de forma variada, que se encontra no interior do corpo frutifero de va- 
rios fungos. 

As paraphyses, muita vez, mostram exercerem papel protector dos 
elementos frutiferos, hajam vistas, por exemplo, para o que se observa 
em perithecios de algumas Hysteriaceas. 

Paratrophico, diz-se de bacterio que se desenvolve em tecidos de 
organismos vivos. 

© mesmo e que parasito. 

Parvulo, que é muito pequeno. 

Pathogeno, que produz doenca. 


Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 85 


Patulo, que é largo. Conidiophoros patulos, paraphyses patulas, etc. 

Pedicello, disigna o supporte, ou pequeno pedunculo filiforme de 
esporios. 

Diz-se outrosim do adelgacamento da extremidade inferior: ascos 
pedicellados s4o os que teem a parte inferior adelgacada, formando pedi- 
cello, mais ou menos longo. 

Pediculo, designa 0 supporte, 0 como hastil de cogumellos supe- 
riores. 

Peloria, diz-se da transformacao anomala de flor irregular e asy- 
metrica em outra perfeitamente regular e symetrica. 

Peltado, que é em forma de escudo, de pelta. 

Penicilliforme, que tem a feicao de pincel ; penicillado. 

Peridio, designa especialmente o estrato externo que reveste a 


gleba nos Gasteromycetes. 
Diz-se tambem, generalizando, do envolucro externo de esporangio 


poculiforme. 

Periphyse, diz-se da producc¢ao filamentosa que, a guiza de pélos, 
reveste a parte interna superior de perithecios, especialmente o collo e o 
ostiolo. 

Periplasma, diz-se, nos Oomycetes, do protoplasma que, no oogo- 
nio, circunda a oosphera, nao tendo participado da conjugacao. 

Perithecio, designa tao somente o corpo frutifero que produz 
ascos. 

Perithricoso, que é piloso em toda a superficie. 

Persistente, que permanece no supporte até a completa madureza. 

Petalodia, designa a transformacio anomala de orgams em es- 
tructuras similhando petalas pela cor e pela consistencia. 

Petalomania, designa a formacao anomala de excessivo numero de 
petalas. 

Phacoide, que tem o feitio da lentilha. 

Phellose, diz-se da produccio accidental de cortica. 

Phéophragmo, que é escuro e dividido por septos transversaes. 

Phéosporio, designa o esporio escuro. 

Photogeno, diz-se de bacterio que produz phosphorescencia. 

Phyllodia, diz-se da anomalia manifestada pela substituicio do 
limbo folhear por expans4o foliacea do peciolo. 


86 ARCH. DA ESC, SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2 


Phyllodio, peciolo achatado com apparencia de folha. 

Phylloide, que tem a forma de folha. 

Phylomania, diz-se da producciéo anomala e excessiva de folhas. 

Phymatose, designa doenca tuberculosa das laranjeiras. 

Phytogeno, que se desenvolve nos vegetaes. 

Piceo, que é preto como pixe; que é semelhante ao pez. 

Pileo, designa 0 esporophoro expanso de cogumellos superiores, ao 
qual vulgarmente se cognomina chapéu. 

Pilosismo, diz-se da anomalia manifestada pelo desenvolvimento de 
pélos onde poucos, ou nenhuns crescem. 

Pisiforme, que é ao feitio da ervilha. 

Pityriase, diz-se de doencas caracterizadas por pequenas manchas 
rosadas e escamosas. 

Plasmodio, porcao de protoplasma desnudado, plurinucleado e mas 
nifestando movimentos ameboides. . 

Pleiomero, que tem grande numero de partes, ou de orgams. 

Pleiotomia, designa a multipla divisao apicilar. 

Plexo, diz-se do entrelacamento de filamentos, similhando réde. 

Plicado, que é dobrado, que tem dobras. 

Polia, designagao vulgar de doencas das Cpcieren produzida 
por fungos das Cystopodaceas. Vide ‘‘Albugem”. 

Polycladodia, designa a anomalia manifestada pelo excessivo 
crescimento dos ramos. 

Diz-se tambem ‘‘polycladia.” 

Polymorpho, que tem muitas formas; que é sujeito a variar de 
forma. 

Polyphyto, diz-se do fungo que parasita plantas de especies diffe- 
rentes. 

Polytypo, diz-se do fungo que tem muitas especies. 

Potra, designa doenca dos vegetaes caracterizada por saliencias 
nodosas na niet ou na raiz. 

Em parte 0 mesmo é que ‘‘hernia”. 

Primordio, indica o estado ou desenvolvimento inicial de um 
orgam. 

Proliferagao, ou prolificagao, diz-se da extensio anomala do 
orgam, ou de suas partes, conservando ou mudando a respectiva forma, 


Dezembro, 1922 +GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 87 


Promycelio, designa especialmente o tubo, o filamento germinativo 
(basidio) do esporio (probasidio), que produz esporio secundario (espo- 
ridiolo) bem differente do primeiro, e de cuja germinacao provém o 
mycelio definitivo. 

Hajam vistas, para exemplo, a germinacao do teleutosporio nas Ure- 
dineas: 0 teleutosporio (frobasidio) emitte filamento quadriseptado (pro- 
mycelio ou basidio), de cada qual das cellulas nasce um esterigma em 
cujo apice se forma o esporidiolo (basidiosporio), que, germinando, da 
nascimento ao mycelio definitivo do fungo. Muita vez, em circunstan- 
cias especiaes, os esporidiolos germinam antes de desarticulados dos 
esterigmas e produzem esporios a elles semelhantes. 

Bom é frisar que nao raro se observa nascer na extremidade do 
tubo germinativo de conidios outro conidio com elles parecido ; commum 
é tal verificar-se em conidios do Gloeosporium, ou do affim Collelotri- 
chum, quando germinando em gotta pendente. 

Pronagao, indica o estado de inclinacao para deante, com a face 
anterior para baixo. 

Prono, que esta inclinado, ou deitado com a face anterior 
para o chao. 

Prosenchymatico, que é constituido pela aggregacao de _fila- 
mentos, ou de longas cellulas. 

Prototrophico, diz-se de bacterio que nao requer compostos or- 
ganicos para a sua nutricdo; ou que com pouco de carbono organico 
pode retirar da atmosphera o nitrogenio de que carece; ou, ainda, que 
como minimo de materia organica pode obter a precisa energia pela 
dissociacao de corpos inorganicos. 

Exemplos: bacterios nitrificadores, bacterios dos nodulos radi- 
culares das leguminosas, bacterios do enxofre, do ferro, etc. 

Pseudomembrana, estructura que tem a apparencia ea consistencia 
de membrana. 

Pseudoparaphyse, designacio de alguns autores para o fila- 
mento dilatado e muito desenvolvido que as vezes se encontra no in- 
terior do corpo frutifero de alguns fungos, tal acontece em certas es- 
pecies de Aylaria. 

Pssudoparenchyma, tecido a modo de parenchyma formado do 
enredamento e soldadura de filamentos. 

Pssudoperidio, diz-se da parede de cellulas polyedricas que 
limita o écidio. 


88 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI1,Ns.1 62 


Pseudopodio, designacao de prolongamento temporario e movel 
das estructuras ameboides, tal o plasmodio. 

Pseudostroma, diz-se quando o mycelio, misturado a detritos 
do substrato, torna-se quasi indistinguivel, notando-se principalmente a 
alteracio, maior ou menor, dos tecidos da planta, qual por exemplo acon- 
tece em fungos dos generos Valsa e Diaporte ; falso estroma. 

Puniceo, que é da cor escarlate ; miniado. 

Puriforme, que é semelhante a pus. 

Purpuraceo, que é tirante a cOr purpura. 

Pustula, designa pequena elevacio formada por frutificagao de 
fungos, ou por lesdes delles oriundas. Pustulas ou soros das Uredineas. 


Pyrenoide, que é 4 semelhan¢a de caroco. 


Q 


Queima, designacio vulgar e collectiva de doenca manifestada 
pelo deseccamento das plantas, ou de algumade suas partes, que se 
mostram como queimadas. 

A queima pode originar-se de ataques parasitarios, ou da accao de 
agentes telluricos. Comp. com «Sécca». 


R 


Racemoso, que mostra a configuracio de racimo; racimulado. 
Radicicola, oy radicola, que vive nas raizes ; rhizophilo. 
Radiciforme, que tem semelhanca, ou a configuragao de raiz. 
Ramicola, que se desenvolve nos ramos. : 
Receptaculo, designacio technica do corpo frutifero dos Gaste- 


romycetes. 

Diz-se tambem no sentido de parte de corpo frutifero na qual se 
agrupam os orgams reproductores € seus accessorios. Autores pretendem 
para o vocabulo a significagao de corpo frutifero, largamente aberto ; 
quica pela tal ou qual conformidade com o calice (receptaculo) das 
Phanerogamicas. Outros, entretanto, ampliam-lhe o significado a va- 
riados corpos frutiferos: perithecios, pycnidios, etc. 


Refracto, que é virado, voltado para traz; retroverso. 


Dezembro. 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 89 


Resemeadura, designa a transplantacdo de germe de uma cultura 
para novo meio de cultura. 

Resupinado, que tem voltadas para cima as partes que de or- 
dinario sao voltadas para baixo. 

Os fungos dos generos. Poria, Odontia, Corllcium, por exemplo, 
sao fungos reswpinados : o hymenio é voltado para cima. 

Retiforme, que é disposto a feicio das malhas de rede. 

Retroverso, o mesmo que refracto. 

Revolutoso, que é revirado, enrolado da margem para fora, 
ou do apice para baixo. 

Rheuma, designacdo do corrimento de humor espésso nas plantas: 

Rhizoide, diz-se de pequena estructura similhando raiz. 

Rhizomorpho, que temo aspecto de raiz; que é ramificado a 
modo de raiz. 

Rhizophilo, o mesmo é que radicicola. 

Rhomboide, que é ao feitio de losango. 

Rima, designa o sulco pequeno e estreito ao longo do qual se faz 
a dehiscencia das frutificagdes de varios fungos. 

Rimoso, que é finamente estriado. 

Rorido, que é salpicado de pequenas gottas. 

Rostrado, que se prolonga superiormente num como bico ou 
focinho. 

Rostro, diz-se do prolongamento um tanto conico da parte su- 
perior de um orgam. 

Rubescente, que é tirante ao rubro. 

Rubiginoso, que é da cor de ferrugem. 

Rufo, que é ruivo, loiro-avermelhado. 


Ruvinhoso, que é carunchoso, carcomido. 


Ss 


Saculiforme, que é a modo de saculo, de pequena bolsa. 


Saprogeno, diz-se de microorganismos, especialmente bacterios, 
cuja presenca determina a putrefaccio. 


Saprophilo ou saprophyto, que vive em substancia morta, 


go ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1e 2 


Sarciniforme, que ¢ arrumado de modo adar ao todo a con- 
figuracao cubica. 

Sécca, deseccamento rapido, inesperado, da planta por effeito de 
variagoes bruscas da atmosphera. 

O vocabulo, na accepc4o acima, ouvimo-lo a lavradores nortistas; 
mas, em boa razao, define 0 mesmo phenomeno definido por apo- 
plexia, cujo caracteristico essencial € a deseccagao subitanea, total ou 
parcial da planta; isto nao obstante o conhecimento das causas pri- 
marias ou secundarias, directas ou indirectas, proximas ou remotas, 
parasitarias ou nao parasitarias. Entretanto, cremos, vale guardar o 
sécca, que € da nossa gente, ao menos para dispensarmos, por inutil, 
o estranho brusca, termo popular de lavradores na Italia, o qual ulti- 
mamente se vem procurando intrometter entre nos, tanto mais que 
em portuguéz brusca j4 € nome vulgar de uma planta. 

Seminicola, que ataca as sementes ; que cresce nas sementes. 

Semi-parasita, que so tira parte da sua alimentacao a planta que 
explora. 

Septo, designa a pequena parede, o pequeno tabique divisorio. 

Setaceo, que tem a natureza da cerda. 

Sigmoide, que tem as duas extremidades curvadas em direcgdes op- 
postas como o S. 

Soro, designacio especial da frutificacio, do corpo frutifero das 
Uredineas e das Ustilagineas. 

Subiculo, diz-se da trama mais ou menos frouxa formada 4 super- 
ficie dos orgams pelo entrelacamento de hyphas, na qual se immergem 
parcialmente perithecios, ou pycnidios. 

Substrato, designa de modo geral o logar, a parte em que cresce 0 
fungo. 

Subulado, que termina em ponta como a sovéla; assovelado. 

Suspensor, designa, nas Mucoraceas, a parte conica, ou aclavulada 
do filamento que sustem a gameta apos a delimitacao desta. 

Syncarpia, designa a anomalia caracterizada pela fusao lateral de 
dois ou mais fructos, resultante da uniao lateral de duas ou mais flores, da 
synanthia. 

Synnemio, no sentido restricto designa a frutificacio das Estilba- 
ceas. No geral indica o fasciculo erecto, a como columna formada pelo 
conchegado ajuntamento de conidiophoros parallelos. 


Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO gt 


T 


Teleutosoro, designa o soro que produz teleutosporios. 

Teleutosporio ou probasidio, designacio da forma mais elevada 
dos esporios das Uredineas; e de cuja germinacgdo provém o promycelio 
ou protobasidio. 

Teretiforme, que é cylindrico. 

Testaceo, que é da cor acobreada do tijolo. 

Tetragono, que tem quatro angulos, ou quatro quinas. 

Thallo, designacao do corpo vegetativo dos fungos. 


Nao vem fora de logar dizer que consoante BLAKESLEE certas Mucora- 
ceas sao homothallicas, outras heterothallicas. Nestas os zygosporios sao 
produzidos por conjugacao de gametas provindas de dois thallos diffe 
rentes ; naquellas os zygosporios procedem da conjugacgao de gametas 
de um mesmo thallo. 

Thermogeno, diz-se de microorganismos que produzem calor. 


Thermophilo, diz-se do microorganismo que exige temperatura 
elevada para o seu desenvolvimento. 

Thiogeno, diz-se de bacterio que motiva ou determina a produccao, 
a libertagao do enxofre. 

| Toruloide, que tem o aspecto de cadeia. 

Toruloso, que tem saliencias circulares ; que tem torulos. 

Trichoide, que ¢ a semelhanca de um cabello. 

Triquetro, que tem tres angulos ; trigono. 

Tristico, que é disposto em tres series, ou fileiras. 

Truncicola, que se desenvolve em troncos. 

Tuberculado, que tem nodosidades quaes tuberculos. 

Tumefacto, que é dilatado, inchado, tumido; tumente. 

Tunica, diz-se da membrana ou do envoltorio de certos orgams. 

Turbinado, que € a semelhanca do cone invertido. 

Typo, diz-se do especime sobre o qual se observaram os caracte- 


risticos especiaes, que servem de base a affirmativas originaes. Comp. com 
‘* Cotypo”. 


92 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 


U 


Umbilicado, que tem o centro deprimido; que tem depressao 
com 0 aspecto do umbigo. 

Unciforme, que tem a feicao de garra, de gancho. 

Uncinado, que termina, ou é recurvado em gancho. 

Urceolado, que é bojudo no meio, apertado para cima e dilatado 
na base. 

Uredoséro, designa 0 soro que produz uredosporios. 

Uredosporio, designacio de uma das formas de esporios do cyclo 
evolutivo das Uredineas. 

Uromorpho, que é¢ em forma de cauda. 

Utero, nos Gasteromycetes, o mesmo que receptaculo. 


V 


Valseo, que tem os perithecios dispostos circularmente no estroma 
quaes os do genero Valsa. 

Vassoura de feiticeira, designacao vulgar da hypertrophia ca- 
racterizada pela ramificagao excessiva localizada numa vergontea. 

Véo, designa nas Agaricaceas 0 envolucro especial dentro o qual 
se desenvolve 0 esporophoro, no todo ou em parte. 

Distinguem-se 0 véo universal ou volva e o parcial ou marginal: 
O primeiro enyolve todo 0 esporophoro, rompendo-se com a expansao do 
pileu ; o segundo, cobre o hymenio e, nos esporophoros jovens, parte da 
margem do pileu para a face do pediculo. Vide « Anel ». 

Versicolor, que é de varias cOéres; que tem cores cambiantes ; 
furta-cor. 

Verticillado, que tem mais de duas ramificagdes partindo do 


mesmo plano de um eixo commum. 
Villoso, que é€ coberto de pélos. 


Virente, que se faz verde. 

Viroso, que € venenoso. 

Viscido, que é viscoso. 

Vitellino, que ¢ da cor amarela da gemma do ovo. 


Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 93 


Volva, designa a membrana espessa em forma de bolsa que nas 


Agaricaceas envolve o esporophoro por differengar-se, ainda muito joven. 
E’ a designacao especial do véo universal. 


x 


Xyloide, que tem o aspecto de madeira. 


Xylophilo, Ou xylophyto diz-se do parasito que se desenvolve no 
xylem. 


Z 


Zonado, que é circumdado de faixas de aspecto e cores differentes. 

Zoogléa, diz-se, nos Esquizomycetes, da colonia embebida em sub- 
stancia gelatinosa. 

Zoosporangio, designa 0 esporangio que produz esporios ciliados 
e que teem movimentos. 

Zoosporio, designa o esporio ciliado e mobil produzido num espo- 
rangio. 

Zygosporio, designa o esporio formado pela conjugagao de duas 
gametas equivalentes ; por zygose, por isogamia. 


‘Em mycologia deve preferir-se este vocabulo a zygolo, que tem ap- 
plicacéo menos restricta. 


Zymogeno, diz-se de microorganismos, mormente bacterios, que 
produzem fermento, ou, por outra, cuja presenca determina fermentacao. 


04 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC..E MED. VETER. Vol. VI. Ns. 1 e 2 


Vocabulos latinos, ou alatinados, @ seus comespondentes em portugues © 


A 


A, prefixo de negacao. 

AB, de, da parte de. 

ABHORRENS, ENTIS, differente. 

ABIENS, EUNTIS, apartando-se, desvian- 
do-se, diffundindo-se. 

ABNORMIS, anormal. 

ABUNDE, abundante. 

AC, e, como. 

ACCESSUS, A, UM, que esta approximado. 

ACIES, El, gume. 

ACER, ACRIS, ACRE,pontudo, agudo. 

ACUS, US, agulha. 

AD, para, junto de. 

ADDUCTUS, A, UM, enrugado, franzido. 

ADESSE, eStar presente. 

ADHIBITUS, A, UM, que esta applicado, 
approximado. : 

ADHUC, além disso, até aqui. 

AD INTERIM, por enquanto, proviso- 
riamente. 

ADMODUM, muito, excessivamente; pou- 
co mais Ou menos. 

AEGRE, difficilmente, pobremente. 

AFFIXUS, A, UM, pregado, unido. 

AFFLATUS, A, UM, inchado, inflado, in- 
tumescido. 

AGER, AGRI, campo, terreno cultivado. 

ALBOLUTESCENS, ENTIS, amarello esbran- 
quicado. 

ALIENUS, A, UM, alheio, estranho. 

ALIQUANDO, algumas vezes. 

ALIQUANTISPER, ou ALIQUANTO, algum 
tanto, um pouco. 

ALIUS, A, UD, outro, o outro. 

ALIUS 26, ALIUS. . <4:11nS... 4), outkeSee. 


ALPIS, IS, alpestre, das montanhas. 

ALTE, profundamente. 

ALTITUDINO, INIS, altura. 

ALUTACEUS, A, UM, dacor isabel. 

AMPLECTENS, ENTIS, enroscando. 

AMPLEXUS, A, UM, que esta compreen- 
dido, rodeado, abracado. 

ANCEPS, CIPITIS, que tem duas cabegas, 
dois lados, duplo. 

ANTICE, em frente. 

APUD, junto, diante de, segundo, con- 
forme. 

ARCTE ou ARTE, estreitamento, aperta- 
mento. 

ARDESIACUS ou ARDOSIACUS, A, UM da 
cor da ardosia. 

ARENS, ENTIS, deseccado, resequido. 

ARESCENS, ENTIS, que se torna secco. 

ARIDUS, A, UM, secco. 

ARRECTUS, A, UM, qe esta levantado, 
direito, em pé ; inteirigado. 

ARRHIZUS, A, UM, sem raizes. 

ASSURGENS, ENTIS, ascendente. 

ASTERIGMATICUS, A, UM, que nao tem 
esterigma ; sessil. 

ASTERINEUS, A, UM, que tem o aspecto 
de estrella ; asteroide. 

ASTROMATOIDEUS, A, UM, que nao tem 
estroma. 

ATER, TRA, TRUM, negro, escuro. 

ATQUE, e, tanto como. 

ATRATUS, A, UM, ennegrecido. 

ATTENUATUS, A, UM, adelgacado, agu- 
cado. 

ATTINGENS, ENTIS, tocando em, che- 
gando a. 

ATTOLENS, ENTIS, erguendo-se, levan- 
tando-se, elevando-se. 


(*) Consoante ja se advertiu, na lista figuram tao somente os vocabulos que muito discordem 
na graphia, ou divirjam no significado; pois queo collimado € facilitar o entendimento das dia- 


gnoses latinas. 


Dezembro, 1922 


GLOSSARIO MYCOLOGIGO E PHYTOPATHOLOGICO 05 


ATYPICUS, A, UM, anormal, diverso do 
typo ; sem precisao. 

AUCTIO, ONIS, augmento, crescimento. 

AUCTUS, A, UM, amplificado, accrescen- 
tado. 

AURANTIACUS, A, UM, da cor da _ la- 
ranja. 

AURATUS, A, UM, da cérdo oiro. 

AUT, ou. 

AUT..., AUT..., quer..., quer.... 

AUTEM, mas, entretanto, ora, tambem. 

AVELLANEUS, A, UM, pardo, da cor da 
avella. 

AZONUS, A UM, que naoé zonado. 

AZUREUS, A, UM, azulino, azul. 


B 


BACCA, AE, baga. 

BOTRYOSUS, A, UM, racemoso. 

BRACHYATUS, A, UM, ramoso, provido 
de ramos semelhantes a bracos. 

BREVITER, brevemente, ligeiramente. 

BREVIUSCULUS, A, UM, muito curto. 

BRUNNEOLUS, A, UM, tirante ao bruno, 
ao castanho ; brunéte. 

BULLA, AE, bolha, inchaco, tumescencia. 
Deriv. bullatus, a, um. 

BYSSINUS, A, UM, que tem o aspecto 
byssoide ; cotanilhoso. 

BYSSISEDUS, A, UM, que esta assentado 
em cotanilho. 

BYSSUS, I, cotanilho. 


C 


CAESIUS, A, UM, da cor azul desmaiado, 
azul esverdeado. 

CAESPES ou CESPES, ITIS, tufo. 

CAESUS, A, UM, que esta caido por ter 
sido separado, cortado. 

CALAMUS, I, hastea, rebento, colmo. 

CALDARIUM ou CALLIDARIUM, Il, estufa. 

CALVESCENS, ENTIS, que se torna glabro; 
glabrescente. 


CALVITIUM, II, mancha desprovida de 
pélos. 

CALYPTRA, AE, capa, véo. 

CANDICANS, ANTIS, que se embranquece. 

CANNABINUS ou CANNA, A, UM, fréla- 
tivo ao canhamo. 

CANESCENS, ENTIS esbranquicado. 

CANUS, A, UM, branco, que tem pélos 
brancos. 

CAPUT, ITIS, cabeca. 

CATERVATIM, disposto aos grupos; em- 
pilhados. 

CAUDEX, ICIS, caule ; e tambem raiz. 

CELANS, ANTIS, que esta encobrindo. 

CELATUS, A, UM, occulto, encoberto. 

CEREUS, A, UM, ceraceo. 

CERNULUS ou CERNUS, A, UM, curvado, 
inclinado para o chao. 

CETERUM, demais, de resto. 

CHARTA, AE, papel. 

Deriv. Chartaceus, a, um. 
CHLORACEUS, A, UM, chlorino. 
CINCINNATUS, A, UM, anelado, enro- 

lado, encrespado. 
CINCTUS, A, UM, circumdado, cercado. 
CINGULATUS, A, UM, cercado. 
CINGULUM, I, cinto, faixa. 

CIRCA, acerca ; cerca. ; 

CIRCINATUS, A, UM, circinal, formando 
um circulo. 

CIRCITER, nas immediacées ; perto de; 
quasi. 

CIRCUMSECTUS, A, UM, cortado ao redor, 
fendido circularmente. 

CIRRATUS, A, UM, anelado, encaraco- 
lado, frisado. 

Cito, logo, dentro de pouco tempo. 

CLATHRATUS, A, UM, que tem a dispo- 
si¢ao de barras cruzadas, ou de ralo, 
de joeira. 

CLAUSUS, A, UM, fechado, tapado. 

COACERVATUS, A, UM, amontoado, ac- 
cumulado, 

COALITUS, A, UM, coalescente. 

COARCTATUS, A, UM, enfeixado, ajun- 
tado. 


96 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI. Ns. re 2 


COCHLEARIFORMIS, E, ao feitio de uma 
colher. 

CocTUS, A, UM, amadurecido, sazonado. 

COLLABENS, ENTIS, desfallecente, lan- 
guido, caido por collapso. 

COLLATUS, A, UM, ajuntado, reunido, 
congregado. 

COLLUM, 1, pescogo, collo de vasilho. 

COMMIXTUS ou COMMISTUS, A, UM, 
misturado, commisturado, confundido 
com. 

COMPAGINATUS, A, UM, unido, ligado, 

COMPLECTENS, ENTIS, abrangendo, abar- 
cando, comprehendendo. 

COMPLEXUS, A, UM, comprehendido, 
abrangido, contido ; enlagado. 

COMPRESSUS, A, UM, comprimido. 

CONFERTUS, A, UM, amontoado, aglo- 
merado, muito junto. 

CONFLATUS, A, UM, inchado, intumes- 
cido. 

CONNATUS, A, UM, nascido com outro 
e formando um so corpo; innato. 

CONSPECTUS, US, aspecto. 

CONSPERSUS, A, UM, borrifado, salpicado 
de gotas. 

CONSTIPATIO, ONIS, amontoamento aper- 
tado. ; 

CONSTIPATUS, A, UM, apertado ; estreita- 
mente junto. 

CONSUETUDO, INIS, habito. 

CONSUETUS, A, UM, habitual, usual. 

CONSUMPTUS, A, UM, definhado, des- 
truido. 

CONTECTUS, A, UM, encoberto, prote- 
gido, occulto. 

CONTORTULUS, A, UM, algum tanto tor- 
cido. 

CONTORTUS, A, UM, torcido, enroscado. 

CONTRACTUS, A, UM, contrahido, enco- 
lhido, estreitado, diminuido. 

CONVERSUS, A, UM, voltado, virado. 

COPROPHILUS, A, UM, que nasce sobre 
excrementos. 

CORACINUS A, UM, preto. 

CORVINUS, A, UM, preto ; covinor. 


COSTA, AE, nervura; encrespadura, ou 
saliencia sinuosa. 

Deriv. Costatus, a, um. 

CRASSITIE, EI, crassidao, crassicie. 

CRASSITUDO, INIS, crassidao, crassidade. 

CRASSIUSCULUS, A, UM, algum tanto 
crasso. 

CREBER, BRA, BRUM, amiudado, frequen- 
te, crebo, numeroso, basto. 

CRETACEUS, A, UM, branco tendente ao 
amarello. 

CRIBATUS, A, UM, crivado ; cribriforme. 

CROCATUS, A, UM, da cor do agafrao, 
croceo, crocino. 

CRUCIATIM, cruciforme. 

CRUENTATUS, A, UM, vermelho da cor 
do sangue. 

CRUENTUS, A, UM, de cor sanguinea. 

CRUSTULINUS, A, UM, da cor isabel ; isa- 
belino. 

CUBILE, IS, depressao ou camada a guisa 
de leito. 

CUCULLATUS, A, UM, coberto de uma 
como coifa, de um como capacete, ou 
capelo. 

CULTRATUS, A UM, a modo de cutelo. 

CULTUS, A, UM, cultivado. 

CUNEATUS, A, UM, cuneiforme. 

CUSPIS, ITIS, ponta aguda e rija ; cuspide. 
Deriv. Cuspidatus, a, um. 

CuTIS, IS, epiderma. 

CYANEUS, A, UM, da cor azul. 


D 


DAEDALEUS, A, UM, labyrinthico. 

DEALBATUS, A, UM, branqueado, deal- 
bado. 

DECIDUUS, A, UM, caduco, desprendido 
de. 

DEFECTUS, A .UM, falto, privado; de- 
fectivo. 

DEFLEXUS, A, UM, curvado, torcido para 
um lado; desviado. 

DEIN, ao depois, em segulda. 

DEJECTUS, A, UM, caido ; arruinado. 


Dezembro. 1622 


GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHY FOPATHOLOGICO o7 


DEMUM, por fim, afinal. 

DENDRIDICE, semelhante a uma arvore. 

DENDRIDICUS, A, UM, aroorescente, den- 
droide. 

DENIGRATUS, A, UM, ennegrecido, escu- 
ecido. 

DENIQUE, emfim, depois, entao; assin, 
do mesmo modo. 

DEORSUM OU DEORSUS, embaixo, para 
baixo, de baixo. 

DEPENDULUS, A, UM, petidente, depen- 
durado. 
DEPLANATUS, A, UM, aplanado, nive- 

lado, egualado. 

DEPRESSUS, A, UM, abaixado, achatado. 

DESCISCENS, ENTIS, apartando-se, dege- 
nerando. 

DESINENS, ENTIS, teriinando, acabando. 

DEUSTUS, A, UM, queimado, tisnado. 

DIFFRATUS, A, UM, quebrado. 

DIGESTUS, A, UM, dissolvido. 

DIGNOTUS, A, UM, caracierizado, singu- 
larizado, distincto. 

DILABENS, ENTIS, partiido-se, ou des- 
tnindo-se por partes. 

DIMIDIUM, II, metade. 

DIRUMPENS, ENTIS, 0 mesmo que di- 
labens. 

DiRUMPTUS, A UM, quebrado, espeda- 
cado, dilacerado, arrebentado. 

DISCRETUS, A, UM, separado, distincto 
um do outro; posto a parte. 

DISCRIMEN, INIS, differenca; 
vallo. 

DISPANSUS, A, UM, aberto, desdobrado ; 
estendido, 

DISPERGENS, ENTIS, espalliando-se, es- 
tendendo-se por varias partes; lan- 
gando para um ec outro lado. 

DISRUPTUS 0 DIRUPTUS, A, UM, quc- 
brado. 

DISSECTUS, A, UM, fendido, rachado; 
dividido ao meio, cortado em dois. 

DISTANS, TIS, mediato, indirecto, re- 
moto, afastado. 

Div, por muito tempo. 

3549 


inter- 


DIVARICATUS, A, UM, estendido, espa- 
lhado, alargado ; aberio. 

DOLIIFORMIS, E, a modo de barril, de 
pote ou talha. 

DOLIUM, Il, pote, talha, pipa. 

DUBITANTER Ou DUBITATIM, com incer- 
teza, vagamente. 

DUM, enquanto que, durante que. 

DURIUSCULUS, A, UM, algum tanto cons 
sistente. 


E 


ECAUDATUS, A, UM, sem cauda. 

ECHINATUS, A, UM, espinhoso. 

EDULIS, E, comivel, edulo. 

EFFIGURATUS, A, UM, formado, represen- 
tado. 

EFFETUS, Ou EFFOETUS, A, UM, nascido, 
produzido. 

EGREDIENS, ENTIS, sobrepujanie. 

EJECTIO, ONIS, eniissao. 

ELAPHINUS, A, UM, fulvo. 

ELATUS, A, UM, alto, elevado. 

ENATUS A, UM, nascido de, brotado, 
rebentado. 

ENIM, porque, pois. 

ERGO, por tanto, pois, 

ERMINEUS, A, UM, branco. 

EROSTRATUS, A, UM, desprovido de 
rostro. 

ERUCTATUS, A, UM, expellido, langado 
fora. 

ERUMPENS, ENTIS, que rompe para appa- 
recer ; que faz rebentar ; irrompente. 

ETIAM, tambem, além disso. 

ETsI, ainda que, embora. 

EVAGINATUS, A, UM, sem bainha. 

EVANIDUS, A, UM, languido, evanescente. 

EVIDENTIUS, A, UM, mais claramente. 

EVOLUTUS, A, UM, desenrolado, desen- 
rugado, desenvolvido. 

EVOLVENS, ENTIS, desenvolvendo-se, 
evolutivo. 

EXALBESCENS, ENTIS, branquejante. 

EXALBIDUS, A, UM, esbranquicgado, alva- 
cento, 


98 ARCH, DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e 2 
ii: OE es os A ek ce) ee ee ae A ee 


EXAPPENDICULATUS, A, UM, sem appen- 
dice. 
EXARIDUS, A, UM, completamente secco. 
EXASPERATUS, A, UM, ourigado, aspero. 
EXCIPULIFORMIS, E, a modo de taga. 
EXESUS, A, UM, carcomido, estragado, 
arruinado. 
EXILIS, E, delgado, pequeno, miudo. 
EXITUS, US, saida, escapamento. 
EXORIENS, ENTIS, nascendo, appare- 
cendo, levantando-se. 
EXPALLENS, ENTIS, fazendo-se pallido. 
EXSERTUS, A, UM, patente, manifesto. 
EXSILIENS, ENTIS, saindo, escapando, 
EXSUCCUS, A, UM, que nao tem succo ; 
deseccado. ’ 
EXTIMUS, A, UM, collocado na extremi- 
dade; que esta mais apartado do meio. 
EXTRA, fora, além de ; no exterior. 
ExTus, da parte de fora. 


F 


FASTIGATUS ou FASTIGIATUS, A, UM, ele- 
vado em ponta conica. 

FERE, quasi, pouco inais Ou menos. 

FIMUS, I, esterco. 

FISSUS, A, UM, fendido, rachado. 

FLEXUS, A, UM, dobrado, curvado. 

FLUXILIS, E, fluido, liquido. 

FOEDATUS, A, UM, desfigurado, defor- 
mado. 

FORAMEN, INIS, buraco. 

FORSAN OU FORSITAN, talvez. 

FORTASSE, taivez. 

FORTITER, fortemente. 

FRACIDUS, A, UM, apodrecido, bolorento. 

FRACTUS, A, UM, quebrado. 

FRUSTULATUS, A, UM, composto de pe~ 
dagos. 

FRUSTRUM, I, pedago, fragmento. 

FULCITUS OU FULTUS, A, UM, sustentado, 
supportado. 

FURFUR, URIS, farelo. 

FURFURELLUS, A, UM, coberto de um 
como farelo ou farinha. 


FURVUS, A, UM, escuro. 

FUSCATUS, A, UM, pardacento, trigueiro. 

FUSCELLUS, A, UM, algum tanto trigueiro. 

FUSCESCENS, ENTIS, escurecendo-se. 

FUSCIDILUS, A, UM, algum tanto fusco ou 
dennegrido. 


G 


GALERIFORMIS, E, ao feitio de capacete, 
ou de calota ; galeiforme. 

GIGNENS, ENTIS, produzindo, dando nas- 
cimento ; causando. 

GILVUS, A, UM, isabelino, abaganado. 

GLACIES, EI, gelo, regelo. 

GLEBA, AE, torrao deterra, gleba; e 
tambem a parte esporifera dos Gaste- 
romycetes. 

GLOBULIFER, ERA, ERUM, que algo produz 
com o aspecto desbola. 

GLOMERATIM, em pequenos ajuntamentos 
ou grupos. 

GLOMERULA, AE, pequeno cumulo, mon- 
tao pequeno. 

GRADATIM, gradualmente, successiva- 
mente, pouco e pouco. 

GRANDUISCULUS, A, UM, de dimensdes 
algum tanto extensas. 

GRAVEOLENS, ENTIS, que cheira forte, 
cheira mal. ; 

GREGARIUS, A, UM, reunido em grupos ; 
formando ajuntamentos. 

GREGATIM, agrupado. 

GREX, GREGIS, reuniao, agglomeragao. 

GRISEOLUS, A, UM, algum tanto griséu ou 
cinzento. 

GUTA, AE, gota; vacuolo. 

GirRosuUS, A, UM, em forma de espiral. 


H 


HACTENUS, até aqui, até o presente, 
apenas, 

HAEMATINUS, A, UM, purpureo. 

HAERENS, ENTIS, adherindo, prendendo, 
segurando. . 


Dezembro, 1923 


HAMATUS, A, UM, ganchoso, adunco. 

HAUD, nao. 

HELVULUS, ou HERVUS, A, UM, fulvo. 

HEPATICUS, A, UM, castanho. 

HIASCENS, ENTIS, fendendo-se, 
do-se, 

HINC, daqui, dali, deste lado, deste mo- 
mento. 

HINNULEUS, A, UM, fulvo. 

HIRTELLUS, A, UM, algum tanto velloso; 
algum tanto ericado. 

Huc, aqui, ali; nesta direccao. 

HuMILIs, E, pouco elevado, pequeno. 

HYGROPHANUS, A, UM, transparente. 

HYDROPHILUS, A, UM, aquatico. 


abrin- 


I 


IBI, ahi, ali, neste logar; entao. 

ICON, ONIS, imagem, representacao ma- 
terial. 

ICTERICUS ou ICTERINUS, A, UM, amarello- 
esverdeado. 

IDEO, por isso, por isto. 

IcITUR, portanto, em consequencia disto; 
sendo que, visto que. 

IMPLENS, ENTIS, enchendo. 


IMPLETUS, A, UM, cheio, atestado, 
completo. 

IMPLEXUS, A, UM, enlagado, entrela- 
gado. 


IMPOLITUS, A, UM, que nao é lustroso, 
que nao tem brilho. 

IMPRIMIS, sobretudo, em particular, pri- 
meiramente. 

IMUS, A, UM, que esta na parte inferior ; 


pertencente a ultima ordem; der- 


radeiro. 

INANE, IS, vasio ; Oco. 

INCOCTUS,*A, UM, queimado do sol, tos- 
tado ; sazonado. 

INCOLANS, ANTIS OU INCOLENS, ENTIS, 
habitando em. 

INCONDITUS, A, UM, desordenado, dis= 
posto irregularmente. 


GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 9 


INCUMBENS, ENTIS, que esta deitado 


sobre. 

INCURVIUSCULUS, A, UM, algum tanto 
curvado. 

INFERNUS, A, UM, que esta na parte 


inferior, infero. 

INFICIENS, ENTIS, improductivo. 

INFIXUS, A, UM, pregado em; inherente 
a; innato. 

INFOSSUS, A, UM, enterrado, afundado, 
immerso. 

INFUSCATUS, A, UM, fusco. 

INQUINANS, ANTIS, ennegrecendo. 

INQUINATUS, A, UM, ennodoado, man- 
chado, sujo. 

INQUIRENDUS, A, UM, a ser esclarecido, 
a ser investigado. 

INSCULPTUS, A, UM, gravado, cavado. 

INSIDENS, ENTIS, assentado sobre, fixado 
em. 

INSITUS, A, UM, naturalmente implan- 
tado, ingenito ; enxertado. 

INSPERSUS, A, UM, espalhado. 

INSPISSATUS, A, UM, tornado espesso; 
espessado. 

INSTAR, coOnformidade, 
como, egualmente. 

INTEGER, GRA, GRUM, inteiro; vigoroso. 

INTERDUM, algumas vezes. 

INTERIM, entretanto, 10 mesmo tempo. 

INTERSPESSUS, A, UM, espalhado por 
aqui e por ali; disseminado. 

INTUS, interiormente. 

INVASUS, A, UM, invadido. 

INVESTIENS, ENTIS, cobrindo, ornando. 

INVESTITUS, A, -UM, coberto, revestido. 

INVICEM, alternativamente, mutuamente, 
de parte a parte. © 

IPSE,;A, UM, mesmo. 

IRREPENS, ENTIS, ascendente, remon- 
tante ; que se eleva, aproveitando-se 
de esteio. 

IRRORATUS, A, UM, humedecido, orva- 
lhado. 

ISTHIMUS, I, pequena e delgada cons 

_nexao. 


semelhanga ; 


190 ARCH. DA-ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. 


ITAQUE, assim, por conseguinte. 

ITERATUS, A, UM, repetido, recome- 
gado. 

ITERUM, de novo repelidamente. 


J 


JuxTA, perto de; depois de. 


L 


LAETICOLOR, ORiS, cor brilhante. 

LAETE, brilhantemente, luzidamente. 

LAEVIGATUS, A, UM, alizado, lustroso, 
polido. 

LAEVIS, E, lizo. 

LENITER, levemente, ligeiramente, mui 
pouco. 

LENTUS, A, UM, flexivel, pegadica. 

LEPTODERMUS, A, UM, de pelle fina. 

LIBER, ERA, ERUM, livre. 

LILACINUS, A, UM, da cor de lila. 

LOCELLATUS, A, UM, que tem pequenas 
camaras, pequenas covas. 

LOCELLUS, I, pequena cova, pequeno lo- 
culo ; locello, 

LONGITROSUS, longitudinalmente. 

LOPHUS, I, crista. 

LUBRICUS, A, UM, escorregadio, lubrico. 

LUTEUS, A, UM, amarello. 


M 


MACRONEMEUS, A, UM, com conidio- 
phoros longos, distinctos dos conidios. 

MEDULLATUS, A, UM, cheio, que tem 
amago. 

MELANEUS, A, UM, de cor negra. 
MELANOCHLORUS, A, UM, de cor verde- 
escuro. 

MELLINUS, A, UM, da cor do mel. 

MESOGENUS, A, UM, nascido no meio. 

MESOPODIUS, A, UM, com supporte cen- 
tral. 

METULAEFORMIS, E, pyramidal. 

MICRONEMEUS, A, UM, com conidiophoros 


Vol. VI, Ns.1 @2 


muito curtos ow poaco distinctos dos 
conidios. 

MOLLIUSCULUS, A, UM, algum tanto fle- 
xivel, molle; laxo. 

MONILE, IS, collar, cadeia. 

Mox, logo, em pouco tempo, pouco 
depois. 

MULTOTIES @ MULTOTIENS, 
mente, muitas vezes. 

MURINUS, A UM, cinzento, da cor do rato. 

MYCOGENUS, A, UM, fungicola. 

MYOCHROUS, A, UM, 0 mesmo que mu- 
rinus. 

MYRIGOSPORUS, A UM, que produz grande 
quantidade de esporios. 

MYTILIFORMIS, E, conchoidal. 


frequente- 


N 


NEC, nei, nao, e nao. 

NEMOROSUS, A, UM, sombrio, nemoroso. 

NEQUE, 0 mesmo que nec. 

NEUTIQUAM, por forma nenhuima. 

NIDULANS, ANTIS, que aninha; que de- 
moram encerrados e muito juntos uns 
com Os Outros; dispostos num cs- 
troma, agglutinados. 

NIDUS, I, a parte do organismo vivo 
onde o parasito encontra o alimento, 
ou onde elle se desenvolve. 

NIGRESCENS, ENTIS, que se faz negro, 

NIGRICANS, ANTIS, 0 mesmo que ni- 
grescens. 

NIMIUM, muito, demasiadamente, cxces- 
sivamente. 

NISI, senao, a nao ser, a excepcao de. 

NITELINUS, A, UM, fulvo. 

NONDUM, ainda nao. 

NONNIHIL, nada, de nenhum modo. 

NONNULUS, A UM, algum, alguma. 

NONNUMQUAM, algumas vezes, de tempos 
a tempos, 

NOTUS, A, UM, conhecido, averiguado, 
manifesto. 

NUBECULA, AE, mancha qual nuvenzinha 
diaphana. 


Dezembro, 19323 


NULLOMODO, de modo algum, por ne- 
nhuma maneira. 

NUNC, agora, presentemente. 

NUNC... NUNC, Oa... Ofa ; UMAS VEZCS..., 


outras vezes. 
NUNQUAM, 0 mesmo que neufiguam. 


NUTRIX, ICIS, diz-se do hospedador do 
fungo. 


O 


OB, para, para a parte de; em conse- 
quencia, a respeito de; por. 

Tambem é prefixo indicando inversdo: 
obconicos, cone invertido, etc. 

OBDUCTUS, A, UM, coberto, encoberto: 
posto diante, sobre ou em. 

OBRUTUS, A, UM, coberto, escondido, 
occulto. 

OBSESSUS, A, UM, cercado, rodeado. 

OBTECTUS, A, UM, completamente co- 
berto. 

OBTEGENS, ENTIS, cobrindo de todo. 

OBVALLATUS, A, UM, cingido, circum- 
dado. 

OBVOLLUTUS, A, UM, obvolvido. 

OCELLATUS, A, UM, com pequenas man- 
chas, ou pequenas aberturas orbicula- 
res, 

OCELLUS, I, mancha, ou abertura tanto 
ou quanto arredondada a modo de 
olho. 

OCHROLEUCUS, A, UM, amarello desbo- 
tado. 

OLIGOSPORUS, A, UM, que tem poucos 
esporios. 

OMNINO, inteiramente ; geralmente. 

OPPLETUS A, UM, inteiramente cheio; 
repleto. 

ORTHOTROPUS, A, UM, direito, recto. 

ORTUS, A, UM, nascido, produzido, pro- 
veniente. 

Os, ORIS, boca, abertura. 

OSCULUM, I, boca pequena, abertura 
pequena. 


GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO or 


P 


PAENE Ou PENE, quasi. 

PALIFORMIS, E, similhando 4 palicada. 

PALUMBINUS, A, UM, da cér do chumbo, 
escura. 

PANNOSUS, A, UM, esfarrapado, lacinado. 

PANNUM, Ot PANNUS, I, frangalho, far- 
rapo. 

PARUM, mui pouco. 

PASSIM, em toda a parte, indistinctamen- 
te 

PATELLARIS, E, com a forma de prato 
fundo. 

PATENTER, claramente, evidentemente. 

PAULATIM, pouco e pouco, vagarosa- 
mente, insensivelmente. 

PAULISPER, por um pouco de tempo. 

PAULUS, A, UM, pequena quantidade; 
pequeno, diminuto. 

PAVONINUS, A, UM, livido. 

PECTINATUS, A, UM, que é ao feitio de 


pente. 

PELLUCIDUS, ou PERLUCIDUS, A, UM, 
transparente. 

PENDULUS, A, UM, que esta pendente, 
pendurado. 


PER, através de, por entre. 

PERBREVIS, E, muito curto. 

PEREXIGUUS, A, UM, muito pequeno, mui 
pouco abundante. 

PEREXILIS, E, mui delgado. 

PERFOSSUS, A, UM, esburacado, furado. 

PERPARUM, mui pouco. 

PERRUMPENS, ENTIS, fendendo-se, rom- 
pendo-se. 

PERSICINUS, A, UM, rosado, de cér da 
flor do pessego. 

PERSPICIENS, ENTIS, bem visivel através 
de, transparente. 

PERTENUIS, E, mui fino, muito tenuc. 

PERTUSUS,” A, UM, perfurado, furado. 

PILEATUS, A, UM, a modo de pileo. 

PILOSELLUS, A, UM, algum tanto piloso. 

PIPERATUS, A, UM, picante qual a pi- 
menta. 


102 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te 2 


PLAGA, AE, mancha. 

PLAGULA, AE, mancha pequena. 

PLERUMQUE, 0 mais das vezes, ordina- 
riamente. 

PLICA, AE, dobra, prega. 

PLICATILIS, E, dobradico, flexivel. 

PLURES, A, mais numerosos, maior nu- 
mero de; muito. 

POCULIFORMIS, E, em forma de copo. 

POSTEA, ao depois, em seguida. 

POSTICE, atraz, por detraz. 

POSTREMUM, por ultimo, em ultimo lo- 
gar, finalmente. 

POTIUS, antes, de preferencia. 

PRAECIPUE, especialmente. 

PRAEDITUS, A, UM, provido. 

PRAELONGUS, A, UM, mui longo. 

PRAESERTIM, sobretudo, mormente. 


PRAESTANS, ANTIS, que excede, que So- 
breleva. 


PRASINUS, A, UM, 
verde-claro. 

PRETEREA, além disto, ademais. 

PRIUS, em. primeiro logar, de preferen- 
cia. 

PRIVUS, A, UM, proprio, individual, pri- 
vativo. 


verde esmeralda, 


PRO, adiante cle, sobre, como, por, con- 
soante. 

PROCERUS, A, UM, alongado, prolongado, 
longo. 

PROCESSUS, US, adiantamento, vanta- 
gem, progresso, excressencia. 

PROCULCATUS, A, UM, esmagados. 

PROCUMBENS, ENTIS, inclinado para de- 
ante, prostrado. 

PRODIENS, EUNTIS, abrolhado, brotado, 
nascido, apparecido, mostrado. 

PROJECTUS, A, UM, langado para deante, 
ou para fora. 

PROPE, proximo, quasi. 

PROPULSUS, A, UM, expellido. 

PRORSUM e PRORSUS, em linha recta, di- 
rectamente ; exactamente. 

PROTEUS, EOS, EI, mudavel, variavel, in- 
constante, 


PROTRACTUS, 
traido. 

PROTUDENS, ENTIS, expellido, expulso. 

PROVECTUS, A, UM, prolongado, cre- 
scido. 

PRUINOSUS, A, UM, pulverulento. 

PRUINULOSUS, A UM, algum tanto pulve- 
rulento. 

PUBERULUS, A, UM, algum tanto piloso. 

PUBES, IS, pélo. 

PUDORINUS, A, UM, rosado. 

PULCHELLUS, A, UM, bello. 

PULCHER, CRA, CRUM, formoso, magni- 
fico. 

PULLATUS, A, UM, castanho, 

PULVINATUS, A, UM, que tem forma con- 
vexa, ao feitio de almofada ou de pul- 
vinar, COxim. 

PULVINULUS, I, pequena almofada. 

PULVIS, ERIS, po. 

PUSILLUS, A, UM, pequenino, enfesado. 

PUTAMEN, INIS, casca ; envoltorio. 

PYXIDATUS, A, UM, ao feitio de boceta. 


A, UM, alongado, pro- 


Q 
QUANDOQUE, algumas vezes, 
quer que. 
QUANQUAM, ainda que. , 
QUI, QUAE, QUOD, que, o qual, aquelle. 
QUIA, porque, por quanto. 
QUISQUE, QUAEQUE, QUODQUE ou QUID- 
QUE, cada um, cada qual. 
(UISQUILIAE, ARUM, aparas, folhagem 
secca, refugo, cisco. 
QUOAD, até que, tanto, quanto, concer- 
nente a. 
QUODAMMODO, de alguma maneira, 
QUOQUE, tambem, do mesmo modo. 


quando 


RAVIDUS, A, UM, castanho. 
RECLINIS, E, reclinado para traz, en- 


costado. é 
RECLUDENS, ENTIS, abrindo-se, 


Dezembro, 1922 


RECLUSUS, A, UM, aberto, descoberto, 
patenteado. 

RELIQUENS, ENTIS, abandonado. 

RELIQUUS, A, UM, restante, remanes- 
cente. 

REPANDUS, A, UM, revirado. 

REPENS, ENTIS, rastejante ; que se in- 
sinua, que penetra nos intersticios. 
REPERTUS, A, UM, encontrado, reco- 

nhecido. 
RES, REI, coisa. 
RETE, IS, réde, teia. 
RETRORSUS, A, UM, retroverso. 
RETUSUS, A, UM, com pequeno seio. 
RHODELLUS, A, UM, rosado. 
RHODOCRUS, A, UM, roseo. 
RHODOSPORUS, ‘A, UM, Com esporios ro- 
sados. 
RIPA, AE, margem, borda. 
RIVULOSUS, A, UM, caniculado. 
ROSTELLATUS, A, UM, algum tanto ros- 
trado. 
ROSULATUS, A, UM, arrosetado. 
RUBELLUS, e RUBEOLUS, A, UM, algum 
tanto rubro. 
RUBIDUS, A, UM, tirante ao rubro. 
RUFESCENS, ENTIS, que se faz fulvo. 
RURSUM ou RURSUS, para traz, ao con- 
trario. 


Ss 


SACCATUS, A, UM, saculiforme. 

SAEPE, muitas vezes, frequentemente. 

SALTEM, a0 menos. 

SATIS, bastante, suficientemente. 

SCABER, BRA, BRUM, aspero, escabroso. 

SCABRIUSCULUS, A, UM, algum tanto as- 
pero. 

SCALORIS, E, a modo dos degraus de 
uma escada. 

SCOPULATUS, A, UM, penicilliforme. 

SCROTIFORMIS, E, similhando uma be- 
xiga. 

SCRUPOSUS, A, UM, aspero, escabroso. 

SECEDENS, ENTIS, separando-se, desli- 
gando-se. 


GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 103 


SECERNIBILIS, E, separavel. 
SEcus, de outro modo, differentemente. 
SED, porém. 
SEjUNCTUS, A, UM, separado de. 
SEMEL, uma vez. 
SENESCENS, ENTIS, envelhecendo. 
SENSIM, gradualmente, insensivelmente. 
SEPIMENTUM, I, separacado, divisdo. | 
SERICELLUS, A, UM, algum tanto sedoso. 
SERICEUS, A, UM, sedoso. 
SEROTINUS, A, UM, tardio. 
SERPENS, ENTIS, rasiejante, serpejante. 
SERPENTINUS, A, UM, que é a modo de 
serpente. 
SERRATUs, A, UM, serreado. 
SERUS, A, UM, serodio, tardio. 
SESQUE, IS, outro tanto e mais metade, 
um e meio. 
SETA, AE, pélo aspero, rijo; espinho. 
SETACEUS, A, UM, provido de pélos 
asperos. 
SETIGER, ERA, ERUM, ouricado de pélos 
~ rijos. 
SETOSUS, A, UM, cheio de pélos asperos ; 
peludo. 
SETULA, AE, pélo pequeno e grosseiro, 
aspero. 
SETULOSOS, A, UM, com pélos rijos e 
- pequenos ; com espinhos. 
SEU, ou. 
SEU..., SEU..., quer..., quer... 
SICISSILIS, E, que se separa em laminas. 
SIGILLATIM e SINGILLATIM, separada- 
mente, em particular; um a um. 
SIMUL, juntamente, ao mesmo tempo, 
simultaneamente. 
SINGULARIS, E, peculiar; so, isolado. 
SINGULUS, A, UM, ums6, cada qual. 
SINUATUS, A, UM, arqueado em lobulos 
salientes, sinuado. 
SISTENS, ENTIS, fixado, contido, estabe- 
lecido. 
SOLITUS, A, UM, habitual, usual. 
SOLUTUS, A, UM, desligado, decomposto; 
dissolvido. 
SORDES, IUM, sujidade, humor viscoso. 


104 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. 


Vol. VI, Ns. 1e2 


SPADICEUS, A, UM, castanho. 
SPICULOSUS, A, UM, que tem espinhos 


pequenos. 

SPICULUM, 1, ponta, espinho  pe- 
queno. 

SPINULIGER, ERA, ERUM, produzindo es- 
pinhos. 


SPISSUS, 4, UM, espesso, denso, consis- 
tente, 

SPLENDENS, ENTIS, brilhante. 

SPONTE, espontaneamente, 
mente. 

SPURIUM, A, UM, falso, supposto, pri- 
vado, despojado. 

SQUARROSUS, A, UM, coberto de pustulas, 
de asperidades. 

STIPATUS, A, UM, amontoado, accumu- 
lado, apertado. 

STRATOSUS, A, UM, disposto em camadas 
successivas tanto ou quanto paral- 
lelas ; estratiforme. 

STRENUUS, A, UM, que se produz 
em pouco tempo, repentino; vi- 
goroso. 

STRIGOSUS, A, UM, aspero, irregular, 
enrugado. 

STROBILUS, 1, figura, ou forma conica 
similhando a pinha, o estrobilo. 

STUPPOSUS, A, UM, que é semelhante 4 
est0pa. 

SUADENS, ENTIS, levando acrér, conven- 
cendo. - 

SUBINDE, sticcessivamente, aos poucos, 
por intervallos. 

SUBVITRO, a vista armada de lente. 

SUCCINEUS, A, UM, que é amarello da cor 
do mel, ou dado ambar. 

SUFFULTUS, A, UM, sustentado, 
portado. 

SULPHURELLUS, A, UM, tirante a cor do 
enxofre. 

SUMMA, AE, 0 ponto mais alto, 0 apice ; 
a parte principal. 

SUPERANS, ANTIS, sobrepujando, sobre- 
levando, excedendo. 

SUPERIMPOSITUS, A, UM, sobreposto. 


natural- 


sup- 


, 


SURCULUS, I, rebento, renovo. 

SURSUM, para cima. 

SYRINGEUS, A, UM, da cor violeta, do 
lila. 


T 


TABIDUS, A, UM, reduzido a liquido; 
corrompido, putreficado. 

TABIFLUUS, A, UM, que cae em definha- 
mento, que cae em podriddo. 

TAENIOLA, AE, pequena faixa, pequena 
tira. 

TAMEN, entretanto, todavia ; como quer 
que seja. 

TANDEM, emfim, em summa. 

TANTILLUM, um tantito, um quasi nada 
de ; nem mais nem menos. 

TAPETUM, I, camada nutridora. 

TARDE, lentamente. 

TARTAREUS, A, UM, pulverulento. 

TEGENS, ENTES, cobrindo. 

TEGMEN, INIS, envoltorio, cobertura. 

TONACELUS,. A, UM, algum tanto agar- 
rado, adherente, algum tanto con- 
sistente. 

TENELLUS, A, UM, muito tenro, muito 
delicado. 

TENUATIM, diminuindo, fazendo-se mais 
fino. 

TEPHREUS e TEPHRUS, A, UM, cinzento, 
griséu. 

TER, tres vezes. 

TERES, ETIS, cylindrico, arredondado. 

TERETIUSCULUS, A, UM, algum tanto 
arredondado, algum tanto cylindrico. 

TESTA, AE, envolucro exterior; casca. 

THEOBROMINUS, A, UM, castanho. 

TOFACEUS, A, UM, 0 mesmo que avel- 
laneus. 

TOMENTELLUS, A, UM, algum tanto to- 
mentoso, 

TORNATUS, A, UM, torneado, roli¢co. 

TOTALITER, totalmente. 

TRABS, ABIS, arvore grande, arvore de 
matta, travessao. 

TRACTUS, A, UM, espacado, prolongado. 


Dezembro, 1923 


TRANSIENS, EUNTIS, passageiro, tempo- 
rario, transitorio. 

TRISTIS, E, preto. 

TUNC, entao. 

TYLICOLOR, ORIS, 0 mesmo que ardo- 
siacus. 


TYPICE, caracteristicamente; usual- 
mente. 

UBER, ERIS, fertil, abundante. 

UBI, onde. 


UBIQUE, em qualquer logar. 

Upbus, A, UM, humido, humedecido. 

ULIGINOSUS, A, UM, cheio de humidade ; 
brejoso. 

ULLUS, A, UM, algum. 

ULUS, A, UM, suffixo indicativo de pe- 


quenez. 

UMBONATUS, A, UM, que tem bossa ou 
geba. 

UMBRINUS, A, UM, que é€ castanho 
claro. 


UNCIA, AE, uma pollegada. 

UNDE, donde. 

UNDIQUE, de todos os lados, em todas 
as direccées. 

UNQUAM, jamais, alguma vez; para o 
deante. 

USQUE, até. 

USTALIS, E, fuligineo. 

UT, como, do mesmo modo que. 

UTERQUE, UTRAQUE, UTRUMQUE, um e 
outro. 

UTRIMQUE, de uma e de outra parte, 
de ambos os lados. 

Uvibus, A, UM, molhado. 


GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGIGO 105 


V 


VACCINUS, A, UM, de vacca. 

VALDE, muito, grandemente. 

VALIDIUSCULUS, A, UM, mais Oi menos 
vigoroso. 

VE, suffixo, abreviatura de vel. 

VEGETUS, A, UM, vivo, vigoroso. 

VEL, ou. 

VELLUS, ERIS, froco de pélos, vello. 

VELUM, I, véu. 

VELUTI, co:no, assim como, egual:nente. 

VELUTINUS, A, UM, velludineo, velloso. 

VERISIMILITER, de modo verosimil ; pro- 
vavelmente. 

VERO, em realidade, positivamente. 

VERSATUS, A, UM, frevirado, voltado 
muitas vezes. 

VERSUM e VERSUS, para a parte de, 
em direcgdo a. 

VERTENS, ENTIS, virado, voltado. 

VESCULUS e VESCUS, A, UM, fraco, fran- 
zino, enfezado, 

VIBRANS, ANTIS, oscillante, tremulante, 

VIGENS, ENTIS, crescendo. 

VIRELLUS, A, UM, verde. 

VIRESCENS, ENTIS, verde. 

VIRGINEUS, A, UM, branco puro, alvo. 

VIRGULTA, ORUM, rebentos, renovos, 
gomos, 

VIRIDULUS, A, UM, esverdeado. 

VIX, apenas. 

VOLVATUS, A, UM, que tem volva. 


x 


XANTHELLUS e XANTUS, A, UM, Vitellino. 
XERAMPELINUS, A, UM, pirpireo escuro. 


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Dentre os erros de reviséo que noto nos meus trabalhos incluidos no vol. V 
destes ARCHIVOS, ha alguns que devem ser aqui assignalados com as respectivas 
correccées. 

Embora, ao fazer a revisdo das segundas provas, estivessem correctamente 
escriptos todos os nomes de autores das especies referidas no meu trabalho sobre 
Streblidae, alguem, depois dessa revisdo, suppondo que eu tivesse deixado alguns 
desses nomes de autores sem parenthesis por descuido, eignorando aregra de no- 
menclatura sobre 0 emprego do parenthesis nos nomes especificos (a qual, feliz- 
mente, se acha explicada no mesmo vol. a pg. 103), entendeu beneficiar-me col- 
locando essa annotagao onde nao a devia por. Dahi a necessidade de se supprimir 
o parenthesis dos seguintes nomes de autores: GERV., pgs. 18 e 27; Cogq., pgs. 
oy 21, 25,0 © 32; KOL., pg. 23; COCK., pg. 27; MCQ., pgs. 30 e 31; FER., 
pg. 30; WATERH., pg. 32. ; 

Na pg. 110, do mesmo volume, foram omittidos os principaes synonymos de 
Dermaptera, que sao: Euplecoptera Westw. e Euplexoptera Comst. 


Dr. A. DA COSTA LIMA. 


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Catalogo systematico dos insectos que vivem nas plantas do Brasil e ensalo 
de bibliographia entomologica brasileira 


PELO 


Dr. A. da Costa Lima 


Lente Cathedratico de Entomologia Agricola 


Poder-se-a suppor, pelo titulo principal deste trabalho, que me pro- 
ponho apresentar aos leitores uma lista de todos os insectos que vivem 
sobre as plantas do Brasil. Entretanto, nado foi nem podia ser esse 0 in- 
tuito desta contribuicao. Para tanto, seria necessario que fossem muito 
mais amplos e precisos os conhecimentos que temos actualmente da 
fauna entomologica brasileira, especialmente, da biologia e ethologia 
das especies que a constituem. 

I facto conhecido que nao ha planta em que, pelo menos, nao se 
encontre um insecto. Commummente, cada especie vegetal hospeda ou é 
atacada por algumas ou muitas especies de insectos. Todavia, bem poucas 
sao as conhecidas pelos estragos mais ou menos apreciaveis que causam 
ds plantas. Sao estas, justamente, mais ou menos interessantes, as de 
que aqui me occuparei. 

Era meu desejo fazer a citacao de cada uma dellas acompanhando-a 
de uma boa figura. Como, porém, nao me foi dado ter a minha dispo- 
sicao os prestimos de um desenhista ou photographo, tive de renunciar 
ao proposito de apresentar o meu trabalho com illustracdes. Comtudo, sen- 
tindo, cada vez mais,.a falta de uma contribuicao que orientasse os 
meus ex-discipulos, engenheiros agronomos de hoje, nas observacdes e 
pesquizas de entomologia, que por ventura tivessem de realizar, pare- 
ceu-me opportuno fazer este catalogo, a exemplo de outros que tém 
sido publicados em paizes estrangeiros. 


Arch. da Esc. Sup. de Agric. (107) Vol. VI. Ns. 1 e 2 
e Med. Veter., Nictheroy. Dezembro, 1922 


103 _ _ ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER._ Vol. VI, Ns. re 2. 

Nelle enumero todos os insectos conhecidos como inimigos das 

plantas no Brasil, digo, summariamente, como vivem e apresento indi- 
cacdes relativas aos trabalhos em que foram estudados. 

Se é certo que a ausencia de uma boa figura ou de uma diagnose 
precisa, quasi sempre, impossibilita o technico de poder determinar, 
com seguranga, um dado insecto, é€ bem verdade que, na maioria das 
vezes, este podera ser mais facilmente identificado quando for obser- 
vado em planta de especie conhecida. Neste caso, comprehende-se, 0 
conhecimento da planta hospedadora s5 tera algum valor informativo 
quando se a encontre assignalada em um catalogo da fauna entomo- 
logica local ao lado das especies que a depredam ou parasitam. Assim, 
uma simples lista dos nomes dos nossos insectos, acompanhados dos 
das plantas em que vivem, teria, pois, alguma utilidade para o bom 
encaminhamento das pesquizas referentes a4 determinagao das espe- 
cies que se encontrar. Para tornal-a, porém, ainda mais valiosa, convem 
distribuir as especies pelas familias a que pertencem, seriando estas e 
os grupos de categoria superior systematicamente. 

Foi este 0 criterio que adoptei na organizacéo do catalogo que 
aqui apresento. | 

Pelo exposto e pela leitura de tudo o que se segue, é facil compre- 
hender que tive em vista, como fim principal, auxiliar aquelles que pro- 
curam estudar os insectos que se encontram nas plantas do Brasil. Pelas 
razOes apontadas, nao é, decerto, o trabalho completo; mas, no mo- 
mento, me parece sufficiente. . 

Passo a dar os esclarecimentos que julgo sufficientes para facilitar 
a consulta do presente catalogo. 

No catalogo, depois do nome de cada insecto, cito a planta ou as 
plantas em que se o encontra. Quando se trata de uma especie cuja_ bio-| 
logia € referidaem um ou mais trabalhos, indico, por um ou mais nu- 
meros, a bibliographia respectiva, que deve ser procurada no ensaio 
de bibliographia entomologica brasileira. 

Se aespecie foi estudada por dois ou mais autores ou reestudada 
pelo mesmo autor, apresento os numeros que se referem aos trabalhos 
correspondentes pela ordem chronologica. ; 

No ensato de bibliographia entomologica onan incluo apenas Os 
trabalhos, publicados no Brasil, de entomologia pura, de entomologia 
agricola e, dos de entomologia medica, somente os que trazem contri- 
buig6es para a entomologia systematica. 

A indicacgao dos artigos de autores nacionaes e estrangeiros, publi- 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 109 


cados em revistas estrangeiras, acompanha, no catalogo, a 2 das 
especies que nelles sao estudadas. 

No indice dos insectos encontram-se Os nomes vulgares, especi- 
ficos, genericos e de grupos superiores acompanhados de numeros, que 
representam os numeros de ordem dos insectos no catalogo. 

Os nomes vulgares, genericos e de grupos superiores tém a pri- 
meira lettra maiuscula e os especificos s&o escriptos com Iettras mi- 
nusculas. Os nomes gryphados s4o synonymos. 

O mesmo fiz no indice das plantas. De sorte que, procurando-se 
uma planta qualquer, pelo nome vulgar, pelo nome especifico, pelo 
nome generico e, em alguns casos, pelo nome da familia, encontrar-se-a 
a indicacao de todos os insectos conhecidos que vivem nessa planta pelo 
numero de ordem desses insectos no catalogo. 

Embora, no presente catalogo, tenha procurado estabelecer a con- 
cordancia entre Os nomes genericos e especificos, cu sou da opiniao de 
KXIRKALDY que OS generos deviam ser considerados como indeclinaveis 
e, consequentemente, immutaveis Os nomes especificos. 

Assim nao se devia dizer: Aethalion reliculatum (“.), Anastrepha 
serpentina (Wied.) Anastrepha fratercula (Wied.); as formas correctas 
deviam ser: Aethalion reticulata (L.) (Cicada reticulata L.), Anas- 
trepha serpentinus (Wied.) ( Dacus serpentinus Wied.) e Anastrepha 
fraterculus (Wied.) (Dacus fraterculus Wied.). 

Aos techinicos, que quizerem servir-se desta contribuicéo nas suas 
pesquizas, pedirei a fineza de me auxiliarem communicando as faltas ou 
incorrecgdes que nella encontrarem. 


Rio de Jangiro, julho de 1922. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e2 


Ord. ORTHOPTERA 


Subord. LOCUSTOIDEA (Acridioidea) 
Fam. CYRTACANTHACRIDAE (Acridiidae) 


1. Schistocerca paranensis (BuURMEISTER) 


Gafanhoto emigrante dos paizes sul-americanos. Polyphago. 
Varias contribuigdes de argentinos, brasileiros e uruguayos 
que se occuparam desta especie. — 


77 b (106 a). 
2. Tropidacris cristata eee | 
Gafanhotao. Ataca 0 coqueiro da Bahia, no Rio de Janeiro. 
252. 
Subord. GRYLLOTALPOIDEA 
Fam. CURTILLIDAE (Gryllotalpidae) 


3. Neocurtilla hexadactyla (Perry) 


Gryllotalpa hexadactyla Perty 


4. Scapteriscus oxydactylus (Perry) 
Gryllotalpa oxydactyla Perty 


Duas especies de grillos-toupeira que damnificam as semen- 
teiras; vulgarmente conhecidos pelos nomes: macaco, frade 
e paquinha. 


Fan’. TRIDACTYLIDAE 


5. Tridactylus politus Bruner 


Encontrei esta especie, ha tempos, causando grande estrago 
em sementeiras de Eucalyptus no Jardim Botanico do Rio de 
Janeiro. 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS Tit 


Ord. THYSANOPTERA 
Subord. TEREBRANTIA 


Fam. THRIPIDAE 
6. Heliothrips rubrocinctus (Garp) 


Os jovens e adultos desta especie atacam as folhas de varias 
plantas: abacateiro, cacaoeiro, cafeeiro, cajueiro, Eugenia 
speciosa, goiabeira, mangueira, roseira, etc. 

Na Bahia, segundo Torrend e Zehntner, € um dos causa- 
dores da queima do cacaoeiro. 


"370 (378). 
- Ord. HEMIPTERA 


Fam. PENTATOMIDAE (Cimicidae) 
7. Euschistus variolarius (PaL. Bravv.) 
Euschistus punctipes (Say) 


Percevejo que ataca o fumo, na parte meridional dos Es- 
tados Unidos e em S. Paulo, segundo d’Utra. 


77 4a. 
8. Mormidea paecila DALLAS 


Percevejo do arroz. Suga os graos do arroz na espiga 
ainda em desenvolvimento. No Maranhao, de onde recebi 
abundante material em 1918, é considerado 0 inimigo mais 
prejudicial aos arrosaes. E’ ahi conhecido pelos nomes : pulgao e 
chupao. Segundo Moreira, em Matto Grosso, esta especie é 
appellidada chupador e no Maranhao pulga d’anta. 


2806. 
Fam. CYDNIDAE (Thyreocoridae) 


8a. Scaptocoris castaneus Perty 


Percevejo que ataca os arrosaes do municipio de Conquista 
(Minas Geraes). Segundo o Sr. F. L. Alves Costa, que o en- 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e23 


controu, ataca tambem o algodaoe o feijao. Como os demais 
cydnideos, vive em terreno secco. Determinei o insecto de ma- 
terial que foi enviado ao Gabinete de Entomologia da Escola 
Superior de Agricultura, com as informacdes supra indicadas, 
pelo Dr. Arthur Torres Filho. 


Fam. COREIDAE 


9g. Diactor bilineatus (Fasnicius) 


Percevejo do maracuja. Rio de Janeiro. 


g a. Corecoris fuscus (THUNBERG) 
Spartocera fusca (Thunb.) 


Percevejo dos tomateiros. Rio de Janeiro. 


Fam. BERYTIDAE 


9b. Jalysus sobrinus Stat 


Bichinho das capsulas do fumo. Perfura-as causando 
damnos apreciaveis. 


717 a. 
Fam. MYODOCHIDAE (Lygaeidae) 


10. Oxycarenus hyalinipennis (Costa) 


Pequeno percevejo que ataca os capulhos do algodoeiro no 
Nordeste. 


203. 
Fam. PYRRHOCORIDAE 


11. Dysdercus ruficollis (L.) 


Esta e outras especies do mesmo genero atacam os capulhos 
do algodoeiro e sao incriminadas transmissoras da anthrachnose 
e outras doencas, 


108, 


ae 


Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 113 


12. 


14. 


16, 
17. 


3849 


Fam. TINGIDAE ( Tingididae ; Tingitidae) 


Gargaphia Torresi Cost, Liiva 


Segundo informacao do Sr. Henrique Azevedo Junior, esta 
especie ¢ vulgarmente conhecida no Rio Grande do Norte pelo 
nome de mosquito e ahi ataca de preferencia o algodoeiro. 
Quando, porém, este se acha desfolhado, ataca as folhas da 
batata doce, do milho, etc. 

203. 
Fam. MIRIDAE (Capsidae) 


Engytatus notatus (Distant) 

Neoproba notala Dist. 

Atacaas folhas do fumo e do tomateiro, no Districto Federal. 
Trachelomiris scenicus (Stat) 

Segundo informac¢ao do Dr. Arsene Puttemans, este insecto 
produz lesdes caracteristicas nas folhas da graminea Panicum 
numidianum (capim angola) no Districto Federal. 
Monalonion sp. 

Observado por Zehntner e Torrend no Estado da Bahia 
sobre 0 cacaoeiro, determinando, em parte, as lesdes dos fructos 
e de outras partes da planta que caracterisam a doenca vulgar- 
mente conhecida pelo nome de gueima. 

Pelo material que me foi entregue por Zehntner, ao vir do 
Estado da Bahia, sO pude determinar o genero desta especie, a 
qual, elle e Torrend, designaram provisoriamente — Mosquilla 
vastatrix, 

370 (378). 
Ord. HOMOPTERA 


Subord. AUCHENORHYNCHA 
Fam. CICADIDAE 
Carineta fasciculata (GerRMArR) 
Fidicina pullata (Bercrorn) 
As formas jovens ec asnymphas destas duas cigarias atacai 
as raizes do cafeeiro em &. Paulo, 
119. 


Iq ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 


Fam. MEMBRACIDAE 


18. Hoplophora pertusa SIGNORET 
Ataca laranjeiras e limoeiros em S. Paulo e no Rio de 
Janeiro. 


Hempel, Bol. Inst. Agr. Campinas, 11 (Novembro, 1909). 


19. Aethalion reticulatum (L.) 
Ataca varias plantas, no Districto Federal e Estado do Rio 
de Janeiro: aroeira, laranjeira, mangueira, etc. 


Fam. CERCOPIDAE 


20. Tomaspis liturata (Le P. et Serv.) var. ruforivulata SraL 


Cigarrinha que ataca as partes hypogeas da canna de 
assucar em S. Joao Nepomuceno (Minas Geraes). 
EY’ a especie estudada pelo Sr. Carlos Moreira, sob o nome 


Tomaspis parana Dist-, e que, segundo Lallemand, pertence a 
especie supracitada (V. Chac. Quint., 15 nov. 1922, p. 402). 
283. 


21. Mahanarva indicata Distr. 
Cigarrinha que ataca as partes epigeas da canna de assucar 
em Campos (Estado do Rio de Janeiro). 


283 “. 
Subord. STERNORHYNCHA (Gulaerostria) 
Fam. CHERMIDAE (Psyilidae) 


22. Psylla duvauae Scorr 
Produz galhas em folhas de molho (Schinus dependens). 
Rio Grande do Sul. 
140. 


(*) E’ pouco conhecido o excellente trabalho do Eng. Agr. Antonio Carlos Pestana sobre estas 
cigarrinhas, apresentado, a 6-de Maio de 1920, a0 Director da Estagao Experimental de Campos, e 
publicado, nessa época, num dos jornacs dessa cidade. 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 115 


29, 


Le 


26. 


Bactericera (Aconoza) ulei RUBSAAMEN 
Produz cecidias nas folhas de Neclandra sp. Serra dos 
Orgaos e Serra de Macahé (Estado do Rio de Janeiro). 


Riibsaamen, Gallen aus Brasilen und Peru. Marcelia, VI, 1-2 (1908), 
pp. 20-22. 


. Bactericera solani Res. 


Produz cecidias nas folhas de Solanum sp. Serra dos 
Orgaos (Estado do Rio de Janeiro). 
hus... Op. cit., loc. cit., p. 60: 


Neolithus fasciatus Scorr 


Produz galhas nos rebentos e ramos de Sapium aucupa- 
rium var. salicifolia. (Rio Grande do Sul). 
Fam. APHIDIDAE (Aphidae ; Aphiidae) 


Lachnus thujafalinus Det Guercio 


Sobre galhos de Thuya occidentalis, em Nictheroy 
(Estado do Rio de Janeiro). 


. Anuraphis persicae-niger Siri 


Pulgao do pecegueiro. 


. Anuraphis prunicola (KaLTenpacn) 


Pulgao da ameixieira. Encontrado por C. Moreira. 


Aphis gossypii GLover 


Pulgao das cucurbitaceas e do algodoeiro. 


. Aphis nerii Boyer dE [oNscOLOMBE 


Aphis lutescens Monell 


Pulgao da espirradeira e da Asclepias curassavica. E’ pa- 
rasitado pelo Aphidius (Lysiphlebus) testaceipes (Cresson) 
(Superfam. Ichneumonoidea, fam. Ichneumonidae). 

C. Moreira, Les pucerons et leur ceuf d’hiver. Bull Soc. Ent. Fr., 


1919, 13, pp. 237, 238 ; 
ou a reedicdo deste mesmo trabalho: N. 282. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1 ce 2 


31. Aphis rumicis L, 


Pulgao do feijao. Encontrado por Moreira sobre herva 
moura. 
32. Aphis sacchari ZenntNeER 


Pulgao da canna de assucar. Encontrado por Moreira. 


33. Brevicoryne brassicae (L.) 


Pulgao da couve, couve-flor, repolho e outras cruciferas. 
101. 
34. Rhopalosiphum nympheae (L.) 
Pulgaio do Nelumbo sp. e de outras plantas aquaticas. 


35. Toxoptera aurantiae Kocn 
Pulgao das plantas do genero Citrus (laranjeiras, limo- 


eiros, etc). 
36. Toxoptera graminum Ronpani 


Pulgao das gramineas. 


37. Amphorophora lactucae (Katr.) 
Pulgao da serralha branca. Encontrado por Moreira. 


38. Macrosiphum rosae (L.) 
Pulgao da roseira. 
10I, 103. 
39. Macrosiphum rudbeckiae (Fitch) 


Pulgdo dos chrysanthemos e de outras compostas. Rio de 
Janeiro. 


40. Macrosiphum sonchi (L.) 
Pulgao da serralha. Encontrado por Moreira. 


41. Myzus rosarum (WALKER) 
Pulgao verde das roseiras. 


42. Pentalonia nigronervosa CoQueREL 
Pulgao do tinhoraéo. Encontrado por Moreira. 


Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 117 


43. Eriosoma lanigera (Hausmann) 
Schizoneura lanigera (Hausmann) 
Pulgao lanigero das macieiras. No Rio Grande do Sul 
é conhecido pelo nome: carmin. 


Iol. 


44. Pemphigus canadensis Drv Guercio 


Pulgado que produz as galhas do choupo (Populus cana- 
densis) em S. Paulo e Santa Catharina. N. 17 da bibliographia 
cecidologica, na familia Cecidomyidae. 


45. Cerataphis lataniae (Borspvuvat) 


Ceratovacuna brasiliensis Hempel 

Pulgao das palmeiras e orchidéas. Encontrado, em Sao 
Paulo, por Hempel sobre Desmonchus pycnacanthos var. sar- 
mentosus, Cocos sp., Latania sp., Epidendron sp., e Cattleya sp. 

Tambem encontrado em Pinheiro (Estado do Rio de 
Janeiro) e nesta Capital sobre varias palmeiras de jardim. 


IOI. 


46. Peritymbia vastatrix (PLANCHON) 
Peritymbia vitifolii (Fitch); Phylloxera vastatrix Planchon ; 
Viteus vastator Grassi & Foa 
Phylloxera das videiras. Assignalada em varios pontos do 
Brasil. 


Nota — Dentre os depredadores mais communs dos pulgdes, devem ser 
assignaladas as larvas de dipteros da familia Syrphidae, dos generos Syrphus e 
Baccha, e as larvas de varias especies de bezouros da familia Coccinellidae (joan- 
ninhas). Os coccinellideos mais frequentemente encontrados nos nossos pomares 
e chacaras pertencem ds especies: Megilla maculata (De Geer), Neda sanguinea 
L. e Azya luteipes Mulsant. Esta ultima especie depreda tambem coccideos. 


Fam. ALEYRODIDAE (Aleurodidac) 


47. Dialeurodicus cockerelli (Quart nce) 


Sobre as folhas de uma especie de araca (Psidium cat- 
leianum), em S, Paulo (Hempel). Tambem encontrado nesta 
capital e no Estado do Rio sobre 1 mesma planta. 


IOI. 


118 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te2 


47 a. Dialeurodicus tesselatus Quainr. & BAKER 


Sobre Eugenia uniflora (E. michelli). Ceara (Dias da 
Rocha coll.). 


Quaintaace.& Baker, Classification of Aleyrodidae (I), U. S. Dept. of 
Agric. Tech: Ser.) n- 27, p. 1, 1913, p.°30. 


48. Leonardius lahillei (LEONARD!) 


Sobre folhas de herva de passarinho (? Phoradendron sp.). 
Pinheiro, Estado do Rio de Janeiro. 
48 a. Aleurodicus cocois (Curtis) 
Sobre folhas de coqueiro e de goiabeira. Rio de Janeiro. 


49. Aleurodicus flavus Hemp. 
Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 
130. 
so. Aleurodicus flumineus Hemp. 


Sobre folhas de oitizeiro. Pinheiro, Estado do Rio de 
Janeiro (Hempel). 


122. 
si. Aleurodicus (Lecanoideus) giganteus Quaint. & Baker 


Sobre folhas de biriba. Estado do Para. 
Quaintance & Baker, Op. cit., loc. cit., p. 70. 


52. Aleurodicus neglectus Quaint. & BAKER 
Sobre varias especies de Anona, coqueiro e goiabeira. 


52a. Aleuronudus induratus Hemp. 
Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 
130: 
53. Ceraleurodicus splendidus Heme. 
Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 
130. 
54. Octaleurodicus nitidus Hemp. 
Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 


130. 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 119 


55. Pseudaleurodicus bahiensis Hemp. 


Em folhas de coqueiro da Bahia. Estado da Bahia. 
130 
Quaintance & Baker, Op. cit., loc. cit., p. 63. 


56. Dialeurodes (Dialeurodes) citri (AsHMEap) 
Kirkaldy inclue o Brasil na lista dos paizes em que se en- 
contra esta especie. Entretanto, até hoje, nao foi verificada entre 
nos. 


57. Dialeurodes (Dialeurodes) tricolor Quaint. & Baker 


Sobre folhas de uma myrtacea. 
Quaintance & Baker, Proc. U. S. Nat. Mus., LI, 1917, p. 419. 


58. Dialeurodes (Gigaleurodes) struthanthi (Hemp.) 


Sobre folhas de Struthanthus flexicaulis (em Parnahyba 
e em S. Paulo), laranjeira, Mechilia flava e outras plantas do 
matto nao identificadas (Hemp.). No Rio de Janeiro sobre 
Struthanthus e Phoradendron. 


Hempel, Ann. Mag. Nat. Hist., (7), VIU, 1901, p. 387 en. 101; 
Quaintance & Baker, Joc. cit., p. 430. 


59. Aleurotolus filicium (GoELp1) 


Sobre folhas de Asplenium cunealum e de outros fetos do 
Brasil. Encontrado por Goeldi no Jardim Botanico do Rio de 
Janeiro. 

Goeldi, Mittheil. schweiz ent. Ges., VII, 1886, p. 248. 


60. Aleuroplatus (Aleuroplatus) cockerelli (IHEriNc) 
Sobre Baccharis paucifioscula. S. Paulo (Ihering). 
140. 
60 a. Aleuroplatus (Aleuroplatus) cococolus (Quaint. & 
BAKER) 


Sobre Eugenia uniflora. Ceara (Dias da Rocha coll. ; 
Quaint. & Bak. det.). 


Quaint. & Baker, Joc. cit., p. 385. 


nN, 
vo 


64. 


66. 


68. 


67. 


ARCH. DA ESC SUP. DE AGRIC.'E MED. VETER. Vol.VI, Ns.1e2 


. Aleuroplatus (Aleuroplatus) oculireniformis (Quaint. 


& Baker) 


Sobre folhas de Passiflora. Estado do Ceara (Dias da 
Rocha coll. Quaint. & Baker det.). 


Quaint. & Baker, loc. cit., p. 391. 
Aleurotrachelus atratus (Henp.) 


Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 
130. 


. Aleurotrachelus fumipennis (Hemp.) 


Sobre capim, de terreno alagadico. S. Paulo (Hemp.). 
Hempel, Psyche, VII, 1899, p. 394. 
Aleurotrachelus parvus (HeEnp.) 


Sobre folhas de Maytenus sp. S. Paulo (Hemp.). 
Hempel, loc. cit., p. 395. 


<, Aleurotrachelus stellatus Hemp. 


Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 
130. 
Aleurothrixus (Aleurothrixus) aépim (GoE LD!) 
Sobre folhas de aipim e mandioca. Districto Federal 
(Goeldi). 
Goeldi, Mittheil. schweiz ent. Ges., VII, 1886, p. 259. 


Aleurothrixus (Aleurothrixus) floccosus (MaskELt) 


Aleurodes horridus Hemp. 

Sobre folhas das plantas do genero Citrus; commummente 
encontrado em todo o Brasil. 

104. 

Hempel, estudando esta especie, verificou ser ella atacada ~ 
por 3 microhymenopteros parasitos da superfam. Chalcidoidea : 
Ierelmocerus paulistus Hemp., Prospaltella brasiliensis (Hemp.) 
e Sroniphora lownsendi Ashmead. 


Aleyrodes goyabae Goe pI 


fi’ quasi certo que seja mais um synonymo de A. ffloccosus. 
Sobre folhas de goiabeira. Rio de Janeiro (Goeldi). 


Goeldi, loc. cit, p. 248. 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS I2t 


69. Aleyrodes youngi Henp. 
Sobre folhas de repolho e couves. S. Paulo (Hemp.). 
Tambem encontrado, nas mesmas plantas, no Rio de 


Janeiro. 
Iol,. 
Fam, COCCIDAE 


Subfam. MONOPHLEBINAE 


70. Monophlebus niveus Hemp. 
Em raizes de mandioca doce, Grevillea robusta e plantas 
‘silvestres. S. Paulo (Hemp.). 


128. 


71. Stigmacoccus asper Hemp. 
Sobre galhos e ramos de Inga sp. S. Paulo (Hemp.). 
90. 
72. Palaeococcus hempeli (CockERELL) 
Sobre galhos de Mimosa sp. S. Paulo (Hemp.). 
99. 


73. Icerya brasiliensis Hemp. 


Em S. Paulo, sobre Lirtodendron tulipifera, Laurus 
camphora, Codiaeum sp., Ficus sp., roseira (Hemp.); no Rio 
de Janeiro sobre oiti (Azevedo Marques) e palmeira de jardim 
(Dario Mendes). 


99. 


74. Icerya flava Hemp. 
Sobre cambara preto, sucara. S. Paulo (Hemp.). 


128. 


75. Icerya genistae Henp. 
Sobre Genista scoparia, Lespedeza striata, morangueiro 
(Fragaria sp.). S. Paulo (Hemp.). 
118. 


1223 


76. 


77: 


78. 


79: 


So. 


81. 


82. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC, E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e2 
——$$—$————— A 


Icerya luederwaldti Hemp. 
No Rio, sobre carrapeteira e flor de céra (Dario Mendes). 
S. Paulo (Hemp.). 
E21. 
Icerya paulista Hemp. 
Em espinhos de taquarasst. S. Paulo (Hemp.). 
128. 


Icerya purchasi Mask. 


Na Parahyba do Norte e Piauhy, sobre Chrysanthemum e 
roseira. 
Em Recife, sobre laranjeiras (Carlos Moreira); no Rio 


de Janeiro sobre Grevillea robusta (Azevedo Marques) ; em 


S. Paulo sobre laranjeiras (Hemp.) e em Porto Alegre sobre 
Chrysanthemum e roseiras (Johannes Wille). 

Depredador: joanninha australiana (Novius cardinalis 
Mulsant). 


121, 251. 
Icerya purchasi var. citriperda Hemp. 
Sobre laranjeira, roseira e outras plantas. S. Paulo (Hemp.). 
126, 128. 
Icerya schrottkyi Henp. 


Sobre canella pdca, cipd, jacaranda, (Alchornea sidaefolia). 
S. Paulo (Hemp.). 


99, 128. 
Subfam. MARGARODINAE 


Margarodes vitium (GiarD) 
Em raizes de videira. Uruguayana, Rio Grande do Sul 
(A. Ronna). 


Subfam. oRTHEZIINAE 


Orthezia grandis Hemp. 

Em taquarassi, sob a bainha das folhas. S. Paulo 
(Hemp.). 
128. 


Dezembro, 1933 CATALOGO DE INSECTOS 133 


83. Orthezia insignis DouGLas 


84. 


85. 


36. 


87. 


88. 


89. 


Sobre Achillea, Ageratum, Capsicum, cha, Chrysantemum, 
Citrus, Coleus, Cuphea, Gardenia, Ipomcea, Lantana, Lonicera, 
morangueiro, Salvia, Strobilanthes, Thunbergia, tomateiro, 
Verbena, Vernonia, etc. Minas Geraes e S. Paulo (Hemp.). 
Na Parahyba do Norte sobre Citrus. 

99. 
Orthezia praelonga Douc.. 

Em Capsicum, Citrus, Croton, Hyplis, Sanchezia. Para, 
S. Paulo (Hemp.). 

99. 


Subfam, ASTEROLECANIINAE 


-Asterolecanium bambusae BolsbuvaL 


Em bambi. S. Paulo e Rio de Janeiro. 
99, 105. 
Asterolecanium lineare LINDINGER 


Em coqueiro da Bahia. 


Asterolecanium miliaris Boy. 
Em bambt. S. Paulo (Hemp.). 
99. 
Asterolecanium pustulans (CKLL.) e 


Em S. Paulo sobre amoreira, Avona, figueira, guandu, 
Fibiscus, macieira, mangueira e pecegueiro (Hemp.); no Rio de 
Janeiro foi encontrado sobre as plantas ja citadas e mais sobre: 
ameixieira, coca, espirradeira, oliveira, pereira (A. F. Magarinos 
Torres) e Grevillea robusta (A. Marques). 


99, 250. 
Alecanochiton Marquesi Hemp. 


Em S. Paulo sobre cafeeiro (A. Marques) e no Rio de 
Janeiro sobre abieiro, cafeeiro, cainito, genipapeiro, sapotiseiro 
(A. F. Magarinos Torres) e Melaleuca. 


129 a. 


1S 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER, Vol. VI, Ns. 1 e3 


— —_ 


90. 


Ol. 


94: 


Q7- 


Oo. 


Cerococcus parahybensis Hewp. 


Vermelho. Em galhos de cafeeiro. Parahyba do Norte. 

A primeira noticia sobre este insecto encontra-se em rela- 
torio official sobre a praga apresentado ao Sr. Ministro da 
Agricultura pelo Eng. Agron. Eugenio Rangel. A especie foi 
reconhecida como nova por Hempel, pelo material que lhe foi 
enviado para determinacao pelo Sr. Carlos Moreira. 


287. 
Solenococcus baccharidis Hemp. 


Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.). 
99. 


. Solenococcus tuberculus Hemp. 


Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.). 


. Eriococcus araucariae Mask. 


Em Araucaria excelsa. S, Paulo (Hemp.) e Rio de Ja- 
neiro (Magarinos Torres). 


99. 


Eriococcus brasiliensis CKLt. 
Em Baccharis dracunculifolia, S. Paulo (Hemp.). 


99. 


. Eriococcus coffeae Hemp. 


Em cafeeiro. S. Paulo (Hemp.). 


. Eriococcus perplexus Hemp. 


Em jaboticabeira e outras myrtaceas. Minas eS. Paulo. 
99, 126. 


Tectococcus ovatus Hemp. 


Em folhas de myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 
99. 


Subfam, DACTYLOPIINAE 


Carpochloroides viridis CKLL. 


Em /[:ugenia e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ). 
99. 


Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 


to 
1a) 


99. Apiococcus asperatus Henp. 
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 
990. 
100. Apiococcus globosus Henp. 
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 
99. 
101. Apiococcus gregarius Hewp. 
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 
99. 
102. Apiococcus singularis Henp. 
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp-). 
99. 
103, Capulinia crateraformans Hemr. 


Tronco, galhos e raizes de jaboticabeira. Minas, S. Paulo 
(Hemp.). 


99, 120. 
104. Capulinia jaboticabae [HERING 
Em jaboticabeira. S. Paulo (von Ihering). 
141, 99, 1206. 
105. Cryptokermes brasiliensis Henp. 
Em Schinus. Minas, 
99- 
106. Lachnodiella cecropiae Hemp. 
No interior de Cecropia adenopus. S. Paulo (Hemp.). 
114) 
107. Lachnodiella taquarac Hemp. 


No interior de taquarussu sem espinhos (Guadua dislorta). 
S. Paulo (Hemp.). 
128. 


108. Pseudococctus bromeliae (Boucue) 


Em abacaxi, amoreira, Canna e Iibiscus. Piauhy (Hemp.) 
e Rio de Janciro. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI. Ns. re 3 


109. Pseudococcus citri (Risso) 


Em Pernambuco sobre canna de assucar (Moreira); em 
S. Paulo sobre algodoeiro, cafeeiro, Citrus, fumo, Jpomoea, 
Solanum, etc. (Hemp.); no Rio de Janeiro em Citrus sp: 


99- 
110. Pseudococcus cryptus Henp. 


Em raizes de cafeeiro. S. Paulo (Hemp.). 


111. Pseudococcus grandis (Hemp. ) 
Em folhas e ramos de goiabeira. S. Paulo(Hemp.). 


09, 120. 


112. Pseudococcus secretus (HeEmp.) 
Em solanaceas. S. Paulo (Hemp.). 
99. 
113. Pseudococcus setosus (HeEmp.) 
Em Ficus e Sapindus saponaria. Rio de Janeiro e S. Paulo 
(Hemp.). 
99- 
114. Erium armatum (Henp.) 
Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.). 
99. 
i15. Ripersia taquarae Hemp. 
Em taquarussu. S. Paulo (Hemp.). 
118. 
110, Antonina bambusae (Mask.) 


Chaetococcus bambusae (Mask.) oe 
No Rio de Janeiro sobre bambu. S. Paulo (Hemp.). 


58, 99. 


Subfam. TACHARDIINAE 


117. Tachardia artocarpi Hemp. 
No Rio de Janeiro sobre amendoeira, cajueiro, jaqueira 
(Hemp.). 
129 a. 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 127 
Pa nn a, 


118. Tachardia cydoniae Hemp, 
Em ramos de marmelleiro cultivado (Cydonia sp.). S. Paulo 
(Hemp.). 
99. 
119. Tachardia ingae Hemp. 
Em galhos de Inga sp. S. Paulo (Hemp.). 
99. 
120. Tachardia parva Hemp. 
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 
99. 
121. Tachardia rosae Hemp. 
Em ramos de roseira cultivada. S. Paulo (Hemp.). 
99. 
122. Tachardia rubra Hemp. 
Em Croton sp. S. Paulo e Rio Grande do Sul (Hemp.). 
99 


Subfam, COCCINAE 


123. Pulvinaria depressa Hemp. 
Em Miconia sp. S. Paulo (Hemp.). 
99. 
124. Pulvinaria eugeniae Hemp. 


Em jaboticabeira e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 
99, 126. 


125. Pulvinaria ficus Hemp. 


Em Ficus sp., Psidium sp., mangueira e lvora coccinea. 
S. Paulo (Hemp.). 
99, 126. 


126. Pulvinaria grandis Henp. 
Em Myrcia sp. e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 
99- 


123 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 


127. Pulvinaria ornata Hemp. 
Em trepadeira Arrabidaea sp. S. Paulo, (Hemp.). 
118. 
128. Protopulvinaria convexa Hemp. 
Em Smilax sp. S. Paulo (Hemp.). 
990. 
129. Pulvinella pulchella Hemp. 
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.). 
99. 
130, Tectopulvinaria albata Henp. 
Em Vernonia polyanthes e Trichogonia salviaefolia. S. 
Paulo (Hemp.). 
99. 
131. Lichtensia argentata Henp. 
Em Illicinae. S. Paulo (Hemp.). 
99- 
132. Ceroplastes albolineatus CkLL. 
Em Baccharis, Fuchsia, Maytenus, Schinus. S. Paulo 
(Hemp.). 
99- 
133. Ceroplastes campinensis Henp. 
Em ramos e lado inferior das folhas de goiabeira. S. Paulo 
(Hemp.). 
101, 126. 
134. Ceroplastes cassiae (CHAVANNES) 
Em Bursera gummifera, Cassia, sp.. Estado do Rio 
(Hemp.). 
551 99+ 
135. Ceroplastes communis Hemp. 
Em Maylenus sp. S. Paulo (Hemp.). 
99- 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 129 


136. Ceroplastes confluens CkLiLt. & TINSLEY 
Em /nga, Mimosa, etc. S. Paulo (Hemp.). 
99- 
137. Ceroplastes cultus Henp. 
Em EFrigeron canadensis. S. Paulo (Hemp.). 
99. 
133. Ceroplastes cuneatus Henp. 
Em Erigeron canadensis. S, Paulo (Hemp.). 
99- 
139. Ceroplastes excaecariae Hewp. 
Em Fexcoecaria biglandulosa. S. Paulo (Hemp.). 
118. 
140, Ceroplastes fairmairii Tarcion: Tozzerrti. 


Em cravo da India. Rio de Janeiro (Hemp.) 


. Ceroplastes floridensis Comstock 


pi 


Em Anona reticulata, Citrus, Ficus, Hedera, Mangifera, 
Psidium, etc., Rio de Janeiro e S. Paulo (Hemp.). 


99- 
142. Ceroplastes formicarius Hemp. 
Em Maylenus. S. Paulo (Hemp.). 
99- 
143. Ceroplastes formosus [emp. 
Em ramos de Eugenia sp. Minas Geraes. (Hemp.). 
99- 


144. Ceroplastes grandis Hemp. 


Em Baccharis, Illex, Mechilia flava, Platanus, Psidium, 
Zanthoxylum, S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. No’ Parana 
ataca o mate. 

99, I15, 126. 


3849 9 


130 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 


145. Ceroplastes iheringi Cx. 


Em Baccharis dracunculifolia e B. platensis. S. Paulo, Rio 
Grande do Sul (Hemp.) e Rio de Janeiro. 


99- 
146. Ceroplastes janeirensis GRAY 


Em Psidium e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.) e Rio 
de Janeiro. 


99, 120. 
147. Ceroplastes lucidus Hemp. 
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.). 
99- 
148, Ceroplastes novaesi Hemp. 
Em Adbutilon, Baccharis dracunculifolia, Vernonia rie- 
delii e outras especies. S. Paulo (Hemp.). 
09, 105. 
149. Ceroplastes psidii CHAVANNES 
Em Psidium. Rio, S. Paulo e Parahyba do Norte 
(Hemp.). 
128. 
150. Ceroplastes purpureus Hemp. 
Em Miconia. S. Paulo (Hemp.). 
090- 
151. Ceroplastes rhizophorae Hemp. 
Em Rhizophora mangle. S. Paulo (Hemp.)-e Rio de Ja-— 
neiro. 
121. 
152. Ceroplastes rotundus Hemp. 
Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.). 
09- 
153. Ceroplastes simplex Hemp. 


Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ). 
99- 


Dezembro, 


154. 


155. 


150. 


rey 


158. 


159. 


160. 


161. 


1922 CATALOGO DE INSECTOS 131 


Ceroplastes speciosus Hemp. 
Em myrtaceas. 5. Paulo (Hemp.). 
99- 
Ceroplastes variegatus Hemp. 
Em Miconia. S. Paulo (Hemp.). 
99. 
Vinsonia stellifera (Westw.) 


No Rio de Janeiro: em avenca, carrapeteira, coqueiro da 
Bahia, caimito, mangustao, Mangifera, nos moscada, Orchideae 
(Hemp.), abieiro, grumixameira, jambeiro, jaqueira e sapotiseiro 
(A. F. Magarinos Torres). 


99, 105. 


Alichtensia attenuata (Hemp.) 
Em Baccharis genistelloides trimera. S. Paulo (Hemp.). 
99- 
Edwalia rugosa CkLL. 
Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. 
99, 120. 


Platinglisia noacki CxiL. 
Em 5S. Paulo, sobre folhas de Euphorbiacee, Laurus, 
Myrtaceze, Thymelaeaceze (Hemp.); no Rio de Janeiro, sobre 
carrapeteira e em Nictheroy sobre begonias e oiti. 


99- 


Pseudokermes nitens (CKLL.) 
Em Myrtus (Blepharocalyx) byeediei, Psidium, goiabeiras 
e jaboticabeiras. S. Paulo (Hemp.). 
99, 126. 


Eucalymnatus brunfelsiae (Hemp.) | 
Em Brunfelsia. 5. Paulo (Hemp.). Sobre carrapeteira, 
em Nictheroy. 
99- 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e3 


162. Eucalymnatus gracilis (Hemp.) . 
Em Sapindaceac. S. Paulo (Hemp.). Sobre coirana, em 
Nictheroy. 
99- 
163. Eucalymnatus perforatus (NewsTEAD) 
Em Areca oleracea, Caryola cumingii, Howea belmoreana, 
jambeiro, Trachycarpus excelsus, etc. S. Paulo (Hemp.). 
090. 
164, Stictolecanium ornatum (HeEnp.) 
Im jaboticabeira. S, Paulo (Hemp.). 
90, 120. 
105. Coccus hesperidum Livne 
Em Abuitilon, Citrus, Clematis flammula, Convolvulus 
tricolor, Cycas revoluta, Mimosa, Morus, Nerium, Phlox, etc. 
Rio de Janeiro e S. Paulo (Hemp.). 
_8- 
106. Coccus viridis (GREEN) 
Em café, cha da India, Cinchona, Citrus, Gardenia, Psi- 
dium, etc. S. Paulo e Rio de Janeiro (Hemp.). 
99. 
167. Megalecanium testudinis Hemp. 
Em cambara preto e branco. S. Paulo (Hemp.). 
128. 
168. Mesolecanium argaformis Hemp. 
Em canella poca. S. Paulo (Hemp.). 
128. 
i69. Mesolecanium baccharidis (CKLL.) 
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.), 
140, 90. 
170. Mesolecanium (?) campomanesiae ([enp.) 


Em Campomanesia, S. Paulo (Hemp.). 
99- 


Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 133 
Lo ESSE EE Ee eee ee 


171. Mesolecanium deltae Lizer 


Em folhas de laranjeiras. Nova Iguasst (Estado do Rio de 
Janeiro) (A. F. Magarinos Torres) 


Lizer, C. Principales Céccidos que atacan a las plantas cultivadas en 
la Rep. Argentina; sep. da Rev. del C. E. de Agr. y Vet. XI, 95 
(1918); XII, 95-97 (1919). 


172. Mesolecanium ferum Hewp. 
Em capixingui. (Croton floribundus). S. Paulo (Hemp.). 
128. 
173. Mesolecanium inflatum Hewp. 


No Rio de Janeiro, em Myrtaceae (Hemp.) e em galhos de 
coirana. 
09, 105. 


174. Mesolecanium jaboticabae Hemp. 
Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.). 
99, 120. 
175. Mesolecanium lucidum Henp. 


Em Solanaceae. Rio Grande do Sul (Hemp.). 
118, 


176. Mesolecanium marmoratum Henp. 


Em canella branca e canella poca. S. Paulo (Hemp.). 
128. 


177. Mesolecanium mayteni (Hevp.) 
Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.). 
99. 
175. Mesolecanium (?) obscurum (Hewp.) 


Em AMaylenus. S. Paulo (Hemp.). 
99. 


179. Mesolecanium pseudosemen (CkLL.) 


Em Solanum paniculatum, S. Paulo e Minas Geraes 
(Hemp.). 


55, 99- 


134 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Voi. VI, Ns. 1e€2 


180. Mesolecanium rhizophorae (CKLL.) 
Em Rhizophora mangle. S. Paulo (CkIl.). 
58, 99. 


i181. 


18 


to 


) 


154 


195 


18) 


I 86 


188 


Mesolecanium uvicola Hemp. 


Em videiras importadas do Chile. Minas Geraes (Hemp.). 


128. 


. Neolecanium perconvexum (CKLL.) 


57> 


Em Nectandra. S. Paulo e Minas Geraes (Hemp.). 
99- 


. Neolecanium silveirai (Hemp.) 


99- 


km raizes de videira cultivada. Minas Geraes (Hemp.). 


. Neolecanium urichi (Ck.1.). 


km Smilax campestris e no ninho de uma formiga (Cremas- 


logaster brevispinosa). S. Paulo e Rio Grande do Sul. (Hemp.). 


99. 
. Eul 


99. 


ecanium eugeniae (Henp.) 


Em Fugenia. S. Paulo (Hemp.). 


. Paralecanium marianum CKLL. 


Em cafeeiro. Rio de Janeiro (C. Moreira). 


105. 


. Saissetia anonae Hemp. 


Em Anona da Ilha da Madeira e fructa de conde. Rio de 


Janeiro e Estado do Rio de Janeiro (Hemp.). 


129 a. 


. Saissetia depressa (Tara. Tozz.) 


Em Bambusa, Ficus, Hakea, Hibiscus sabdariffa, 
Psidium. S. Paulo e Para (Hemp.). 


99- 


Sobre 0 algodociro, em todo o Nordeste, 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 135 


189. Saissetia discoides (HeEmp.) 


Em Psidium e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). No 
Rio de Janeiro, sobre o tronco de jaboticabeira e em Campos 
sobre goiabeira e jaboticabeira. 


99, 120. 
190. Saissetia dura (HeEnp.) 
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.). 
99- 
191. Saissetia glanulosa (HEmp.) 
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 
99- 
192. Saissetia hemisphzrica (Tare. Tozz.) 
Em cafeeiro, Camellia, Citrus, Cycas, Nerium, Psidium, 
etc., Bahia e S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, tambem 


sobre: abacateiro, abieiro, biriba, fructa de conde, kakiseiro, 
macieira, mangueira, etc. (A. F. Magarinos Torres). 


99, 105, 126. 


193. Saissetia infrequens (HeEnp.) 
Em Zanthoxylum. S. Paulo (Hemp.). 
99. 
194. Saissetia oleae (Bernarp) 
Em Citrus, Eucalyptus, macieira, Magnolia, Nerium, 
Oliveira, pereira, Psidium, videira, etc. S. Paulo (Hemp.). No 


Rio de Janeiro, tambem sobre: abieiro, abricd das Antilhas, 
biriba, figueira, kakiseiro, cainito, sapotiseiro, etc. 


99, 126. 
195. Saissetia reticulata (CKLL.) 
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 
50, 99. | 
196. Saissetia zanthoxylum (Hewmp.) 


Em Zanthoxylum. S. Paulo (Hemp.). 
99. 


136 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 


197. Lecanium erythrinae von [HERING d 
Em Lrythrina cristagalli. Rio Grande do Sul (von The- 
ring). 
140, 90. 
193. Lecanium insolens Kine 
Em Philodendron. Brasil (King). 
199. Megasaissetia nectandrae Hemp. 


Em canella (Nectandra sp.). S. Paulo. (Hemp.). 
12]. 


Subfam. DIASPINAE 


200. Chionaspis citri Const. 
Em Citrus, Euonymus latifolius, Osmanthus, palmeiras, etc. 
201. Howardia biclavis Comsr. 


Em Anona muricata, café, cha, Citrus, Ficus, Hibiscus 
aculeatus, tamarindo, etc. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, 
tambem sobre: abieiro, ameixieira, Avona da Ilha da Madeira, 
damasqueiro, genipapeiro, macieira, mangueira, marmelleiro, 
nogueira, pecegueiro, pereira, roma, sapotiseiro, etc. 

202, Diaspis australis SiGNorET 

Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 

09. 
203. Diaspis boisduvalii Sicn. 


Im Acacia, Catlleya, palmeiras, Pletochiton ebractealum, 
etc. S. Paulo, Minas Geraes (Hemp.)-e Rio de Janeiro. 


99. 
204. Diaspis boisduvalii maculata (CKLL.) 
Ikm ananaz, Lamaceae. 8. Paulo (Hemp.). 
58, 99. 
205. Diaspis bromeliae (KERN) 


Em ananaz, Billbergia sebrina, Bromelia pinguin, Canna, 
hera, Hibiscus, Olea fragrans. S. Paulo. (Iemp.). 


? 


Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 137 


206. Diaspis cordiae RussAaMen. 
Em Cordia curassavica. Rio de Janeiro (Ritbs.). 
207. Diaspis echinocacti cacti Comsr. 
Em Cereus macrogonus, Cereus giganteus e Echinocactus. 
Rio de Janeiro (Hemp.). 
09. 
208. Aulacaspis pentagona (Tara. Tozz.) 
Em ameixieira, Hibiscus, nogueira, pecegueiro, videira. 
S. Paulo (Hemp.). Em Minas Geraes e Rio Grande do Sul, 
sobre ameixieiras e pecegueiros e em Nictheroy (Estado do Rio 
de Janeiro) sobre amoreira; no Rio de Janeiro, sobre espirra 
deira, pecegueiro, etc. 
99. 
209. Pinnaspis aspidistrae (Sicy.) 
Hemichionaspis aspidistrae (Sign.). 
Acacia melanoxylon, Areca catechu, Aspidistra lurida, 
Citrus, Cocos plumosa, Cyanolis, etc. S. Paulo (Hemp.) e Rio 
de Janeiro. 
99. 


210, Pinnaspis buxi (Boucué) 


Em Anthurium cristallinum, Areca lutescens, Buxus sem- 
pervirens, Cocos nucifera, Dictyosperma album, Dracaena, 
Pandanus conoideus, Thrinax excelsa. Rio de Janeiro (Hemp.). 

105. 


211. Pinnaspis minor (Mask.) 


Hemichionaspis minor (Mask.). 

Em Agave, Albizzia, algodoeiro, Capiscum, Cocos nuct- 
fera, Cycas revoluta, figueira, Hibiscus, laranjeira, Melia 
azedarack, Nerium, Parsonia, Pelargonium, Rhipogonum 
scandens. S. Paulo e Rio de Janciro (Hemp.). 


99. 
212, Fiorinia fioriniae (TarG Tozz.) 


Em Anthurium acaule, Areca aurea, Camellia, cha, 
Cocos nucifera, Cupressus, Cycas revoluta, Ficus, Hedera 


133 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol VI, Ns.1e 2 


helix, Kentia belmoreana, Leptospermum, Livistona, Phyte- 
lephas macrocarpa, Podocarpus, etc. 
09- 

213. Aspidiotus cyanophylli Sian. 

Em cha da India, Cinchona, Cyanophyllum, Cycas revo- 
lula, Ficus, Ipomaea, Laurus, Nerium, palmeiras, orchideas, 
Pritchardia filifera. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. 

No Rio de Janeiro, tambem em: Artocarpus, laranjeira, 
mangueira e Phoradendron. 

214. Aspidiotus cydoniae Comsr. 

Em Caclus, cha da India, figueira, Jasminum, laranjeira, 
Lantana, marmelleiro, palmeira. S. Paulo (Hemp.). No Rio de 
Janeiro, sobre goiabeira e videira. 

105. 
215. Aspidiotus destructor Sian. 


Em abacateiro, Anona squamosa, bananeiras, Celtis occi- 
dentalis, mangueira, noz moscada, palmeiras, Terminalia. 
Rio de Janeiro (Hemp.). No Para, sobre folhas de biriba. 


105. 


216. Aspidiotus jaboticabae Henp. 


Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.). 


i) 
brat 


. Aspidiotus lataniae Sicn. 
Em Areca lulescens, Cocos nucifera, Latania, Scalesia, 
videira. 
99, 105. 
218. Aspidiotus moreirai Hemp. 


Em casca de anta (Drimys Wanterii). Rio de Janeiro 
(Hemp.). 


105. 
219. Aspidiotus orientalis Newsteap 


km Myrtaceae, Myrrhinium rubriflorum, Orchideae, Po- 
docarpus lamberti, Weinmannia. Rio de Janeiro, Rio Grande 
do Sul e Santa Catharina (Hemp.). 


Segundo os trabalhos mais recentes sobre a familia Coccidae, Lepidosaphes 
beckii (Newm.) e Aspidiotus rapax Comst., devem ser considerados como syno- 
nymos, respectivamente, de Lepidosaphes pinneformis (Bouché) e de Hemiberlesia- 
camellie (Sign.) Leon. Estes ultimos nomes, portanto, s4o os que devem 


prevalecer. 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 139 


220. 


221. 


222. 


223. 


224. 


Bae 


225 


Aspidiotus perniciosus Const. 

Em ameixieiras, macieiras, nespereiras, pecegueiros, pe- 
reiras. Rio Grande do Sul. 
199. 
Aspidiotus pisai Hemp. 

Em casca de anta (Drimys Winterii). Rio de Janeiro. 
(Hemp.). 
105. 


Aspidiotus rapax Const. 


Em Acacia, Baccharis dracunculifolia, Camellia, Cercis, 
cha da India, Coprosoma, Erigeron canadensis, Eucalyptus, 
figueira, Fuchsia, laranjeira, macieira, marmelleiro, Myoporum, 
nogueira, oliveira, pereira, ehamnus crocea, Trichogonia sal- 
viaefolia. Rio de Janeiro, SAo Paulo, Minas Geraes (Hemp.). 
Tambem encontrado em ameixieiras, aveleira, damasqueiro, 
pereira e videira, nos lugares ja citados e no Rio Grande do Sul. 


99. 
Aspidiotus uvae Comst. 


Em videiras. Rio de Janeiro. 


Morganella maskelli (CKLL.) 


Em camellias, Mechilia flava. S. Pauio (Hemp.). Em caram- 
boleira, figueira, macieira, mamoeiro, nespereira. Rio de Janeiro. 


99. 
Pseudaonidia tesserata (Dr Cuarmoy ) 


Em galhos de videira. Rio de Janeiro. 


a. Pseudaonidia trilobitiformis (GREEN) 


Em grande numero de especies de plantas cultivadas : aba- 
cateiro, abricd das antilhas, ameixieira, Anona de v. spp. , ave- 
leira, biriba, Citrus spp. , cainito, cacaoeiro, cajueiro, canelleira, 
Dalbergia championii, figueira, Ficus scandens, goiabeira, ja- 
boticabeira, jambeiro, jaqueira, genipapeiro, kakiseiro, loureiro, 
ingaseiro, mangueira, Oliveira, pecegueiro, pereira, pitombeira, 
sapotiseiro, etc. Em todo o Brasil. 


140 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 


226. Selenaspidus articulatus (Morcan) 


Em cafeeiro, Citrus, Cordyline terminalis, Dictyosperma 
album, Iicus, Gardenia, Pandanus. Para (Hemp.). 


227. Chrysomphalus aonidum (L.) 


Outra especie encontrada sobre muitas especies de plantas, 
em quasi todo o Brasil: Anona, araca, bananeira, biriba, 
Begonia, camphoreira, Cocos nucifera, Camellia, cajazeiro, 
Citrus spp., Diclyosperma album, espirradeira, Ficus, fructa 
pao, Hedera, Ilex latifolia, I. lurida, jambeiro, Laurus, man- 
sueira, mangustao, oliveira, palmeiras, /thododendron arbo- 
reum, roseiras, etc. 

09, 105. 
228. Chrysomphalus aurantii (Mas«.) 


Em amoreira, laranjeiras, roseiras. Rio de Janeiro e Ni- 
ctheroy. 


229. Chrysomphalus dictyospermi (Morc.) 


Em Cycas, Dictyosperma album, Drymophloeus robustus, 
Erythrina indica, mangueira, palmeiras, roseiras. S. Paulo e 
Rio de Janeiro (Hemp.). No Rio de Janeiro, tambem encontrado 
sobre caja manga. 
09. 
230. Chrysomphalus dictyospermi arecae (Newst. ) 


Em Aloe zeyberi, Anthurium, Areca triandra, cha da India, 
Cypripedium, Dendrobium. 


231. Chrysomphalus paulistus (Henp.) 


Em Laurus e outras plantas cultivadas e silvestres. S. Paulo 
(Hemp.). No Rio de Janeiro, em aracazeiro, mangueira ; em 
Nictheroy, sobre oitt. 

09. 
232. Chrysomphalus personatus (Comst.) 

Em Areca rubra, bananeira, cajueiro, Cilrus, figueira, 
jaboticabeira, Jasminum, mangueira, Sabal, Tillandsia con- 
fertifiora, T. corallina, T. saundersiit. S. Paulo (Hemp.). 
No Rio de Janeiro, encontrado nestas plantas e em: abacateiro, 
bacupari, cambucazeiro, grumixameira, jambeiro e pereira (Ma-~ 
garinos Torres): 


Dezembro, 1g22 CATALOGO DE INSECTOS 14! 


233. Chrysomphalus scutiformis (CKLL.) 
Em Cilrus, Laurus, Persea gratissima. S. Paulo, Minas 
Geraes (Hemp.). Em Nictheroy, sobre oiti. 


99. 
234. Pseudoparlatoria argentata Hemp. 


Em murta cheirosa (Aglaia sp.). S. Paulo (Hemp.). No 
Rio de Janeiro, sobre a mesma planta, em herva de passarinho 
(Phora- dendron sp.) e camellia. 


118. 
235. Pseudoparlatoria cristata (LINDINGER) 


Em Gnetum Leyboldi. Amazonas. 


230. Pseudoparlatoria noacki CKLu. 
Em Nectandra. S. Paulo (Hemp.). 
57, 99- 
237. Pseudoparlatoria parlatoroides (Comsr.) 


Em Drimys, Magnolia grandiflora, Oncidium varicosum, 
pecegueiro, Persea carolinensis. 


99- 
235. Diaspidistis multilobis Hemp. 


“No Rio de Janeiro, sobre folhas de aracazeiro. 
99. 


239. Gymnaspis aberemoae LINDINGER 


Em Aberemoa rhizantha. Brasil. 


240. Gymnaspis aechmeae Newsr. 
Em Aechmea aquilega. Rio de Janeiro. 
99. 
241. Lepidosaphes bambusicola (CkKLL.) 


Em bambt cultivado. S. Paulo (Hemp.). 
99. 


142 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1 € 2 


242. Lepidosaphes beckii (Newman) 


Em Banksia integrifolia, Cercidiphyllum japonicum, 
Citrus de v. spp., Croton, Eleagonus, Ficus, Pomaderris 
apetala, Quercus, Taxus cuspidata. Em todo o Brasil. 


09, 105. 
243. Lepidosaphes perlonga (CKLL.) 
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.). 
57> 99- 
244. Lepidosaphes ulmi (L.) 


Em Ailanthus glandulosa Aesculus glabra, ameixieira, 
carvalho, Ceanothus americanus, choupo, Cysticus, Cormus, 
macieira, nogueira, pereira, roseira, Sassafras officinale, Stil- 
lingia sebifera, Syringa persica. S. Paulo, Rio de Janeiro e 
Rio Grande do Sul. 


09- 
245. Ischnaspis longirostris (Sicn.) 


Em cafeeiros, Jasminum, Latania, Magnolia grandiflora, 
mangueiras, Monstera, palmeiras de varias especies. 

No Rio de Janeiro, encontra-se-o tambem sobre: abaca- 
teiro, abieiro, abricd das Antilhas, Anona da Ilha da Madeira, 
aveleira, bacupari, canelleira, jambeiro, genipapeiro. 


99, 105- 
246. Parlatoria pergandii (Comsr.) 


Em Citrus japonica. Estado do Rio de Janeiro (Hemp.). No 
Rio de Janeiro, sobre varias especies de Citrus (cidreira, laran- 
jeira, etc.). 


99- 
247. Parlatoria proteus (CurTIs) 


Em Camellia, Citrus, Machilus, macieira, Macrozamia, 
Myrtus, oliveira, Pinus insignis, Selenipedium, tamareira. 


Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 143 


Ord. LEPIDOPTERA 
Subord. RHOPALOCERA 
Fam. PAPILIONIDAE (£quitidae Hampson, 1918) 


248. Euryades corethrus BoispuvaL 
Lagarta sobre Aristolochia ciliala. Rio Grande do Sul. 
 24i. 
249. Papilio aeneas marcius (Hiisner) 
Lagarta sobre Aristolochia Burchellii. Para (Rev. Miles 
Moss). 
250. Papilio aglaope Gray 
Lagarta sobre Aristolochia longicaudata, A. huberiana, 
A. didyma e A. mossit. Baixo Amazonas (M. Moss). 
251. Papilio anchises thelios Gray 
Lagarta sobre Aristolochia longicaudata, A. burchelli e A. 
lanceolato-lorate. Para (M. Moss). 
252. Papilio anchisiades anchisiades Esper 


Lagarta sobre Citrus. Para (M. Moss). 


253. Papilio anchisiades idaeus (Fapr.) 
(2 P. pompejus, Mabilde) 
Lagarta sobre Citrus spp. Ceara, Rio de Janeiro, 
S. Paulo, Minas e Rio Grande do Sul. 


Foi Sciaus o primeiro naturalista que descreveu a lagarta e a chrysa- 
lida desta borboleta, assignalando aquella como inimiga da laranjeira no 
Mexico. 


241, 273, 38. 
254. Papilio androgeus androgeus CRAMER 
Lagarta sobre varias especies de Cilrus. Amazonia e 
Matto-Grosso (M. Moss). 
255. Papilio ariarthes metagenes Roruscuitp & JORDAN 
Lagarta sobre varias anonaceas: biriba, graviola (Anona 
muricata), Anona aralicum, etc. Para (M. Moss). 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1€2 


256. Rapilio ascanius Cram. 
Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burmeister). 


. Papilio belus belemus Bates 
Lagarta sobre Aristolochia huberiaca. Para (M. Moss). 


8. Papilio crassus Cram. 
Lagarta sobre Aristolochia didyma, no Para (M. Moss) e€ 
sobre limoeiro, no Rio de Janeiro, 
330. 
259. Papilio echemon echemon (Htsy.) 
Lagarta sobre Arislolochia longicaudata e A, burchellt. 
Baixo Amazonas (M. Moss). 
260. Papilio evander 
Lagarta sobre laranjeira. 
336. 
261. Papilio hectorides Esp. 
Papilio torquatinus Burm. 
Lagarta sobre piperaceas (Burm.) e Citrus spp. 
Schroder descreve a lagarta, criada em Cifrus (dllustr. Zeitschs. Ent. 
Il, p.485, 1897). 
241. 
262. Papilio hyppason Cram. 
Lagarta sobre Piper belemense. Amazonia (M. Moss). 


203. Papilio lycidas Cram. 
Lagarla sobre Aristolochia huberiana. Para (M. Moss). 


264. Papilio lycophron lycophron (Husn.) 
Lagarta sobre laranjeira, bergamoteira e espinilho ou 
mamica de cadella. Rio Grande do Sul. 
241. 
263. Papilio lysander Cram. 
Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Amazonia (M. 
Moss). 
206. Papilio lysithous pomponius Hoprrer 


Lagarta sobre coirana. Rio Grande do Sul. 
241. 


Dezembro, 


267. 
. 


268. 


- 


260. 


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271. 


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3849 


1922 CATALOGO DE INSECTOS 145 


Papilio neophilus ecbolius Rorus. & Jorb. 
Lagarla sobre Aristolochia burchelli. Baixo Amazonia 
(M. Moss). 


Papilio nephalion Goprman 


Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burm.). Rio de Janeiro e 
Santa Catharina. 


Papilio panthonus Crax. 


P. pompeius Fabr. 
Lagarta sobre laranjeira e bergamoteira (tangerineira). Rio 
de Janeiro ec Rio Grande do Sul. 


241. 


. Papilio perrhebus perrhebus Boispvvar. 


Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burm.). 


Papilio polydamas polydamas L. 

Lagarta sobre Aristolochia sp., trepadeira pandega ou 
pompadour, no Rio Grande do Sul (Mabilde) e sobre Aristo- 
lochia macroura (jarrinha), Rio de Janeiro (Burm.). 


241, 330. 


. Papilio polystretus polystretus Burien 


P. neodamas Mabilde 
Lagarta sobre Aristolochia sp. (trepadeira pompadour) e 
cipO melao. Rio Grande do Sul, 


241. 
Papilio proteus Boisp. 

Lagarta sobre Aristolochia cymbifera (papo de peru, mil 
homens). Rio de Janeiro. 
330. 


. Papilio thoas_ brasiliensis Rorus. & Joro. 


Lagarta sobre aurantiaceas, piperaceas e outras plantas. 
Encontrada desde a Bahia até o sul do Brasil. Lagarta, no Rio 
de Janeiro sobre Cilrus spp. (burm.) e periparoba. 

336. 


10 


146 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e32 


275. Papilio thoas thoas L. 

Lagarta, no Para, sobre varias especies de Citrus (laran- 
jeira, tangerineira, limeira, limoeiro, limoeiro doce, limoeiro 
galego, tamanqueira, Piper aduncum, Piper belemense e arruda 
(M. Moss). 

276. Papilio torquatus torquatus Cram. 


Lagarta sobre tangerineira. Amazonia (M. Moss). 


276 a. Papilio scamander grayi Boisp. 
Lagarta sobre Laurus, na Bahia (Peter) e, em oa 
polis, sobre canelleira e Magnolia (Bonningh.). 
277. Papilio sesostris sesostris CRAM. 
Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Para(M. Moss). 
278. Papilio vertumnus diceros Cram. 


Lagarta sobre Aristolochia burchellii. Para(M. Moss.) 


279. Papilio zacyntus Fasr. 


Lagarta sobre Aristolochia sp. Pernambuco e Rio de Ja- 
neiro (Burm.). 


Fam. PIERIDAE (Asciidae Hampson, 1918; Barnes & Lindsey, 1922) (*) 


280 Pieres monuste (L.) 
Lagarta sobre cruciferas (couve, repolho, etc.). Em todo 
o Brasil. 
272. 
281. Perrhybris pyrrha (l apr.) 
Lagarta, no Rio, sobre Capparts cynophallophora, se- 
gundo obs. de Azevedo Marques. 
282. Pereute swainsonii Gray 


Lagarta sobre acoita cavallo, marmelleiro e guajubira. 
Rio Grande do Sul. 
241. 


(*")Segundo esses autores, deve ser adoptada a denominagdo Asctidae, a o genero 
Asia Scopoli deve substituir Pieris auct. 


Dezembro, 1933 CATALOGO DE INSECTOS 147 


283. Hyperocharis marchali Gur. 
Lagarta sobre cruciferas (couve, nabo, repolho, etc.). Rio 
Grande do Sul. 
284. Eurema deva DousLepay 


Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 
241. 


285. Catopsilia eubule (L.) 


Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 
241. 


286. Catopsilia philea (L.) 
Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 
241. 


Fam. LYCAENIDAE (Ruralidae; Cupidinidae Hampson, 1918) 


287. Lycaena cassius (CraAm.) 


Lagarta sobre fedegoso de folhas. miudas. Rio Grande 
do Sul. 


2Al. 


288. Hypolycaena philipus (Fanr.) 


Bondar estudou uma lagarta que vive nos abacaxis, con- 
siderando-a como pertencente a esta especie. Entretanto, a bor- 
boleta por elle desenhada como sendo a H. philipus, em nada 
se parece coma verdadeira H. philipus, especie, alias, atfri- 

“Cala €, aO que me conste, ainda nao observada no Brasil. 
18. 


Fam. LEMONIIDAER (Erycinidae; Riodinidae : Plebejidae 
Hampson, 1918) 
289. Emesis mandana (Cram.) 
_ Lagarta sobre mamona. 
336. 


143 


ARCH: DA ESC. SUP. DE AGRIC. b MEDS VETER. >Vol. Vij Nsw cs 


290. Euselasia eucerus HewirTson 


Lagarta sobre hastea e pitanga de cachorro. Rio Grande 
do Sul. 
241. 


291. Lemonias nepos (Fasr.) 


L. orpheus Doubl. & Hew.; Napaea nepos (Fabr.) 
Lagarta em orchideas do genero Oncidium (O. concolor e O 
forbesi). Passa Quatro (Minas). 

Zikan, J. F., Biologische Beitrige zur Schmetterlingsfauna Brasiliens, 


Sonderdruck aus der Jhering Festschrift der Zeitschrift I. Jahrgang, 1920, 
145-157. 


Fam. EUPLOEIDAE (Lymnadidae ; Danaidac) 


292. Anosia plexippus erippus (CRAn.) 


Godman e Salvin consideram Anosia erippus (Cram.) uma 
raca perfeitamente definida de Anosia plexippus (L.). 

Lagarta sobre official da sala. Em todo o Brasil. 

E parasitada pelo Chalcis annulata Fabr. (Hym., fam. 
Chalcididae). 

O Sr. Carlos Moreira descreveu uma especie nova de Tachinideo 
endoparasito da lagarta desta borboleta — Masicera brasiliensis. Mo- 
reira, C. Description d’une Tachinaire nouvelle-Bul. Soc. Ent, Fr. 
1915, n. 14 pp. 227-229, e, do mesmo autor : L’habitat du Masicera 
brasiliensis, loc. €tt., t.,17, -p..269; 

Possuo, tambem, um exemplar de um Tachinideo, muito mal con- 
servado, obtido por Azevedo Marques de uma chrysalida desta bor- 
boleta. Dado o estado do exemplar, € inpossivel dizer a que genero 
pertence. Todavia, nao é do genero Masicera. 


293. Ituna ilione (Cram.) 


Lagarta sobre Gigueira cultivada. 
125. 


Fam. ITHOMIIDAE (Neotropidac) 


294. Thyridia themisto Hin. 
Lagarta sobre jasmin serra e primavera. Rio Gfande do 


Sul. No Rio de Janeiro sobre manaca. 
241. 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 149 


295. Lycorea cleobaea (Gopr.) 
Lagarta sobre mamoeiro. Rio de Janeiro. 
330. 
296. Mechanitis lysimnia Fase. 


Lagarta sobre Solanaceae; especialmente sobre tomateiro 
e arrebenta cavallo ou melancia da praia. Rio de Janeiro ¢c 
S. Paulo. 


330. 
297. Mechanitis polymnia (L.) 
Lagarta sobre Solanum spinosissinum. Rio de Janeiro. 
Lagarta e chrysalida descriptas por Stoll e por Sepp. 
330. 
293. Ceratinia eupompe Hvtsn. 
Lagarta sobre coirana. Rio Grande do Sul. 
241. 


Fam. HELICONIIDAE (Eueidinae Barnes & Lindsey) (’) 


299. Heliconius narcaea GoparT 


HA. eucrate (Hibn.) 
Lagarta sobre maracuja. 


300. Heliconius erato phyllis (Fasr.) 


H. roxane (Cram.) 
Lagarta sobre Passiflora spp. (Burm.). 


Fam. NYMPHALIDAE (Danainae Hampson, 1918) 


301. Colaenis iulia (FAnr.) 
Lagarta sobre Passifloraceae (Sepp.). 
336. 
302. Colaenis phaerusa (L.) 
Lagarta sobre Passifloraceae (Burm.). 
336. 


(*) Segundo Barnes & Liypsey 0 nome generico Migonilis Hbn. deve ser applicado para as 
especies do genero Heliconius (Ann. Ent. Soc, Amer.) Xv, 1932, p. 9t. 


150 


395 


306, 


307- 


308. 


309. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 


. Dione juno (Cram.) 
Lagarta sobre Passifloraceae (Burm.). 
241. 


. Dione vanillae (L) 


Lagarta sobre Passifloraceae (Sepp. , Stoll e Burm.). 
241. 


. Euptoieta claudia (Cram.) 


Lagarta sobre amor perfeito e trevo. Rio Grande do Sul. 
241. 


a. Eresia eunice (Htsn.) 


Lagarta sobre Filtonia argyroneura. Rio de Janeiro. 


b. Eresia lansdorfi (GoptT.) 


Lagarta sobre Fittonia argyroneura. Rio de Janeiro. 


Cyntia carye (Hien.) 

Pyramets carye (Hibn.) 

Lagarta sobre Geranium e urtiga. Rio Grande do Sul. 
241. 


Anartia iatrophae (L.) 


Lagarta sobre herva cidreira, segundo observacao de 
Azevedo Marques. 


Junonia lavinia (Cram.) 


Lagarta sobre centaurea maior. Rio Grande do Sul. No 
Rio de Janeiro, sobre esta planta e sobre Thunbergia alata, 
segundo obs. de Azevedo Marques. 


241. 


Ageronia epinome FEvp. 


Peridromia epinome (Feld.) 
Lagarta sobre ingaseiro e trepadeiras. Rio Grande do Sul, 


241. 


Dezembro, 1933 CATALOGO DE INSECTOS 151 


310. 


ari. 


q12. 


313° 


314. 


Adelpha syma Hien. 
Lagarta sobre sarandy. Rio Grande do Sul. 
241. 
Smyrna blomfildia (Fasr.) 


Lagarta sobre urtiga de burro ou urtigdio. Rio Grande do 
Sul. 


241. 


Siderone isidora (Cram.) var. strigosa STAUDINGER 
Lagarta sobre cha bugre. 
241. 
Victorina steneles (L.). 


Lagarta sobre brincos de sahuim. Rio Grande do Sul. No 
Rio de Janeiro, sobre Salvia splendens. 


330. 


Fam. MORPHOIDAE (Arginae Hampson, 1918) 


Morpho catenarius (Perry) 


Lagarta sobre branquilho, camboata, cocio e ingaseiro. 
Rio Grande do Sul (Mabilde), Santa Catharina e Parana. 


241. 


315. Morpho hercules (Datm.) 


Lagarta, provavelmente, sobre folhas de Musaceae. Rio de 
Janeiro. 


339- 


316. Morpho laertes (Drury) 


Lagarta sobre ingaseiros (Inga bahiensis, I. affinis, 1. 
edulis). Rio de Janeiro e Estado do Rio de Janeiro. 


339- 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e% 


Fam. BRASSOLIDAE 


317. Brassolis astyra Gopr. 


Lagarta sobre palmeiras e geriva. Rio Grande do Sul 
(Mabilde). 

No Rio de Janeiro, Estados do Rio de Janeiro, Minas, Es- 
pirito Santo e Santa Catharina, sobre palmeira imperial, Bactris 
sp. e Astrocaryum (tucum, ticum ou tucuman) {B. Raymundo). 
Em Pernambuco, sobre palmeiras, bananeira e canna de assucar 
(van Gorkum). 

241, 330, 96, 339. 


315. Brassolis sophorae (L.) 
Lagarta sobre palmeiras e especialmente sobre Cocos 
nucifera. Em toda a America Meridional (Sepp e Burm.). 
339, 329. 


319. Dynastor darius (Fasr.) 


Lagarta sobre abacaxi, ananaz e banana do matto. Rio 
Grande do Sul. 


244; 


320. Dynastor napoleon Westwoop 


Lagarta sobre Bromeliaceae. Rio de Janeiro e Petropolis, 

O Dr. A. Lutz criou-a em Aechmea sp. bromeliacea apa- 
nhada na Serra da Boeaina. | 

V. trabalho de Zikan, ja citado. 


321. Opsiphanes invirae (Htpv.) - 
Lagarta sobre coqueiros e geriva. Rio Grande do Sul 
(Mabilde). 
No Rio de Janeiro, sobre palmeira imperial e bananeira, 
segundo observacao de Azevedo Marques. 
241, 330. 


322. Eryphanes reevesii (Westw.) 


Lagarta sobre bambus e taquaras. Rio Grande do Sul. 
241, 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 153 


323. Caligo eurilochus brasiliensis Feber 
Lagarta sobre bananciras. Em todo o Brasil. 
Lutz criou lagartas desta especie com folhas de lirio do 
brejo (Hedychium coronarium). 
324. Caligo martia (Gopr.) 


Lagarta sobre capim canivao. Santa Catharina e Rio 
Grande do Sul. 
241. 
Fam, ACRAEIDAE 


325. Actionote pellenea Htsy. 


Lagarta sobre cambarasinho dos campos, guaco e trepa- 
deira saia de noiva. Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, 
sobre Eupatorium pallescens, segundo observacio de Azevedo 
Marques. 

241. 


Fam, HESPERIIDAE (Erynnidae Hampson, 1918) 


326. Pyrrhopyge charybdis DousLepay 


Lagarta sobre aroeira e cha de bugre. Rio Grande do Sul. 
No Rio de Janeiro e S. Paulo sobre aracaseiro e goiabeira. 


241, 12. 


327. Mysoria cayennae Mas. & Bout. 


Pyrrhopyge acastus Cram. 
Lagarta sobre cha de bugre. Rio Grande do Sul. 
241. 
328. Lycas argenteus (Hewirson) 
Proteides argentea Hew. 
Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul (Mabilde) e Rio 
de Janeiro. 
241. 
329. Proteides licia (Piirz) 
Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul. 
241. 


s 


154 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e323 
ES ee eee eee 


330. Telegonus alardus (Stott) 
Lagarta sobre corticeira dos banhados. Rio Grande do Sul. 
241. 
330 a. Thymele proteus (L.) 
Lagarta sobre feijao, segundo observacao do Dr. Tycho 
O. Machado. Rio de Janeiro. 
331. Thanaos gesta (HerricH-ScuarFER) 
Thanaos invisus Butler & Druce 
Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 
241. : 
332. Sebaldia busirus (Cram.) 
Achlyodes busirus Cram. 
Lagarta sobre laranjeiras. Rio de Janeiro. 
250. 
333. Chiomara salma (HEw.) 
Lagarta sobre taruma. Rio Grande do Sul. 
241. 
334. Calpodes ethlius (Cran.) 
Thracides elhlius (Cram.) 
Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul. 
241. 
335. Hesperia laviana (Hew.) 


Leucochitonea laviana Hew.; L. pastor Feld. 
Lagarta sobre campainhas brancas e encarnadas. Rio 
Grande do Sul. 
241. 
Subord. HETEROCERA 


Fam, CASTNIIDAE 


336. Castnia licus (Drury) 
A lagarta é broca das bananeiras e ataca tambem as raizes 
e caule de orchideas. Em todo o Brasil. 


261, 263. 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 155 


337. Castnia therapon KoLLar 
A lagarta é broca do caule e raizes de orchideas. 


Fam. SPHINGIDAE 


330. Herse cingulata (Fasr.) 


Lagarta sobre convolvulaceas (batata doce, etc.). Em todo 
o Brasil. 


339. Cocytius antaeus (Drury) 


Lagarta sobre anonaceas (fructa de conde, araticum ou 
fructa da China). km todo o Brasil. 


241. 
340. Protoparce albiplaga (WaLkeEr) (*) 


Lagarta sobre mandioca (Beske). 


341. Protoparce florestan (STOLL) 


Diludia florestan Burm. 
Lagarta sobre taruma. Rio Grande do Sul. 


241. 


342. Protoparce lichenea (Burm.) 


Lagarta sobre pimenteiras (Burm.). 


. Protoparce lucetius (Srot) 


we) 
dun 
1S) 


Lagarta sobre varias solanaceas (tomateiro, pimenteira, 
jua). Rio Grande do Sul. 


241. 


344. Protoparce rustica ([anr.) 


Lagarta sobre anonaceae (fructa de conde, araticum ou 
areticum, etc.). Rio Grande do Sul. 


241. 


(*) Segundo BARNES & LINDSEY (J. Amer. Ent. Soc. March, 1922), 0 genero Phlegethontius deve 
er revalidado, comprehendendo as especies actualmente incluidas no genero Protoparce. 


155 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e 3 


345. Protoparce sexta (JOHANSSEN) 
P. carolina (L.); P. paphus (Cram.) 
Lagarta sobre varias solanaceas (batatinha, tomateiro, etc.). 
Im todo o Brasil. 
As lagartas sio frequentemente parasitadas pelo Apanteles 
(Protapanteles) congregatus (Superfam. Ichneumonoidea, fam. 
Vipionidae) e pela Belvosia bifasciata (fam. Tachinidae). 


3460, Protambulix strigilis (L.) 
Ambulyx strigilis (L.). 
Lagarta sobre cajueiro. Rio de Janeiro. 
255. 
347. Pseudosphinx tetrio (L.) 
Lagarta sobre varias especies de Apocynaceae, especial- 
mente sobre jasmin manga (> Plumeria rubra); em todo o 
Brasil. 
eme2at. 
348. Erinnyis alope (Drury) 
Anceryx alope (Drury) 
Lagarta sobre mandioca e mamoeiro. Em todo o Brasil, 
263. 


349. Erinnyis ello (L.) 
Dilophonota ello (L.) 
Lagarta sobre aipim, mandioca e outras euphorbiaceas. 
Em todo o Brasil. 
241, 79; 9- 
350. Erinnyis obscura (Farr.) 
Dilophonola obscura (Fabr.) 
Lagarta sobre a trepadeira lactea-timbd ou baba de touros. 
Rio Grande do Sul. 
241. 
51. Erinnyis oenotrus (Storr) 
Dilophonota cenotrus (Stoll) 
Lagarta sobre a trepadeira lactea timbé ou baba de touros. 
Rio Grande do Sul. 
241. 


Dezeinbro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 157 


352. Pachylia ficus (L.) 
Lagarta sobre figueira cultivada e figueira do matto. 
Em todo o Brasil. 
241. 


353. Pachylia resumens WALKER. 
Lagarta sobre Ficus sp. Nova Friburgo (Burm.). 
241. 


354. Pachylia syces (Husv.) 


Lagarta sobre figueiras do matto, no Rio Grande do Sul 
(Mabilde); no Rio de Janeiro, sobre figueiras do matto e 
Jaqueiras (B. Raymundo). 


FAL 3263. 


355. Epister lugubris (L.) 
Enyo lugubris (L.) 
Lagarta sobre Vitaceae (videiras). 
241. 


356. Pholus anchemolus (Cran.) 
Philampelus anchemolus (Cram.) 
Lagarta sobre videira (Burm.} 
24I. 


357- Pholus labruscae (L.) 


Philampelus labruscae ({L.) 

Lagarta sobre videira (Burm.); sobre uma trepadeira da 
praia de flor grande, branca, chamada saia de noiva, no Rio 
Grande do Sul. (Mabilde.) 


24%. 
358. Pholus vitis (L.) 
Philampelus vitis (L.) 


Lagarta sobre videira e especies indigenas ou selvazens de 
Vilis, Jussieua e Magnolia (Burm.). 


241. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 € 3 


359. Xylophanes anubus (Cran.) 


Chaerocampa anubus (Cram.) 
Lagarta sobre ingaseiro do matto. Rio Grande do Sul. 


241. 


- 


360. Xylophanes pluto (Ff asr.) 
Lagarta sobre Lrythroxylum sp. 
361. Xylophanes tersa (L.) 


Chaerocampa tersa (L.) | 
Lagarta sobre Rubiaceze (Burm.); sobre vassourinha (Ma- 
bilde). Rio Grande do Sul. 


241. 
362. Celerio euphorbiarum (GuéR. & Percn.) 


Deilephila celeno Boisd. 
Lagarta sobre fel da terra (Euphorbiacez). Rio Grande do 
Sul (Mabilde). 


241. 


Fam. SATURNIIDAE (Aftacidae Hampson, 1918) 


363. Rhescynthis pandora K uc 
Lagarta sobre acoita cavallo. Rio Grande do Sul. 
241. 
364. Rothschildia arethusa (Wa LK.) 


Altacus arethusa Walk. 
Lagarta sobre aurantiaceas, compostas, rosaceas e urtica- 
ceas. 
339- 
305. Rothschildia betis (Waxk.) 
Attacus betis Walk. 
Lagarta sobre hastea. Rio Grande do Sul. 


241, 339- 


Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 159 
oo El at cae ar lt li el at 


366. Rothschildia hesperus (L.) ° 


Attacus aurota Cram. 

Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cha ou herva de 
bugre, laranjeira, madresilva e sarandy (Mabilde); no Rio de 
Janeiro e em outras localidades, encontra-se-a nas plantas ja 
citadas e mais nas seguintes: mamoneira, cajazeira, bambu, 
cajueiro, pecegueiro, mandioca, anda-assii e outras. Todavia, 
parece que a mamoneira é a planta preferida pela lagarta desta 
especie. | 

367. Rothschildia jacobaezx (Waxx.) 

Altacus jacobaeae Walk. 

Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre: maria-molle, 
sarandy e vassourinhas branca e preta; no Rio de Janeiro, sobre 
as mesmas plantas (B. Raymundo). 

241, 339. 
308. Micrattacus nanus WALK. 

Lagarta sobre aroeira Rio de Janeiro e Estado do Rio 
de Janeiro. 
339- 


369. Micrattacus nigricans Berc 
Lagarta sobre guabirobeira. Rio Grande do Sul. 
24I. 
370. Automeris complicata (WaA.K.) 


Ayperchiria complicata Walk. 


Lagarta sobre unha ou pata de vacca (angelica) e Mimosa. 
Rio Grande do Sul. 


241. 
371. Automeris illustris (WaALK.) 
Hyperchiria illustris Walk. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre espinilho, inga- 
seiro, madresilva, salseiro, etc. 
24t. 
372. Automeris melanops (WaALk.) 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira e grao de 
uva (Mabilde); no Rio de Janeiro e Espirito Santo, sobre: 


169 


a 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E*-MED. VETER. Vol. ‘VI, Ns.iz°é\2 


algodoeiro bravo ou da praia, amendoeira ou chapéo do sol, 
aroeira vermelha, roseira e tamarindeiro. Em S. Paulo, sobre 
Piatanus orientalis (Azevedo Marques). 
241, 339. 
Automeris viridescens (WaALK.) 

Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre corticeiras, jape- 
canga, madresilva e sarandy (Mabilde); no Rio de Janeiro ataca 
as folhas de jurubeba (Azevedo Marques). 


Ee 


Fam. CERATOCAMPIDAE (Citheroniidae; Syssphingidie 


Hampson, 1918) 


374. Adelocephala subangulata Herr. Scnirr. 


GO 


2 


710 « 


‘ 


Lagarta, nos Estados do Rio de Janeiro, Parana, Santa Ca- 
tharina (B. Raymundo) e Rio Grande do Sul, sobre unha de gato 
(Mabilde). 

241, 339. 
Syssphinx molina (Cram.) 

Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre ingazeiro (Mabilde). 
Tambem sobre ingazeiros no Rio de Janeiro e Espirito Santo (B. 
Raymundo). 

241, 339. 
Eacles cassicus WALK. 

Citheronia cassicus (Walk.) 

Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira e branquilho 
de assobios (Mabilde); no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Ja- 
neiro, Espirito Santo e Minas, sobre- aroeira vermelha, bran- 
quilho, aragazeiros e goiabeiras. 

241, 330. 
Eacles imperialis (Drury) 

Basilona imperialis Drury 

Lagarta sobre aragazeiro, goiabeiras (B. Raymundo) e 
mangueiras (Burm.). 

336. 


Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 160 


378. Eacles magnifica WALK. 
Citheronia magnifica (Walk.) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, salseiro 
choréo e sarandy; em S. Paulo, sobre cafeeiro e¢ mangueira 
(Bondar e B. Raymundo). 


241, 35, 341. 


379. Eacles penelope (Cram.) 
Basilona penelope (Cram.) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, branqui- 
lho de assobios e herva de passarinho. 
24l. 
380. Eacles splendens Druce 


Citheronia splendens (Druce) 

Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, branquilho 
de assobios e herva de passarinho. 
241. 


Faw. SYNTOMIDAE (Glaucopidae; Zygaenidae; Amatidae 
Hampson, 1918) 


301. Isanthrene ustrina (HUsv.) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre canelleira amareila 
241, 
382. Cosmosoma auge (L.) 
Cosmosoma omphale Hibn. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre guaco, poronguciro 
bravo e saia de noiva. 
241. 
393. Saurita cassandra (L.) 
Lagarta, as vezes, sobre abacateiro. 
330. 
384. Eurota helena (Herr.-Scuarr.) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre maria molle, 
241. | 
385. Syntomeida melanthus (Cram.) 


Lagarta sobre Convolvulacae. Rio de Janeiro. 
3849 it 


163 ARCH. DA ESG. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 € 2 
omen mi i i Na ET 


386. Macrocneme chrysitis (GusEn.) 


Macrocneme iole Druce 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sdbre cambarasinho dos 
campos e guaco. 


24I. 


Fam. ARCTIIDAE (Lithosiadae Hampson, 1918) 


387. Automolis critheis (Druce) 
Idalus critheis Druce 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre goiabeira e pitan- 
gueira de cachorro. 
241. 
388. Bertholdia specularis (Herr.-Scuarr.) 
Pelochyta specularis (Herr.-Schaff. ) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos 
campos. 
241. 
388.a. Ischnocampa lugubris (Scnavs) 


Lagarta sobre figueira cultivada. Rio. de Janeiro. 
2806. 


389. Opharus astur (Cram.) 
Carales astur (Cram.) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre herva de passarinho 
e grao de gallo. 
241. 
390. Halisidota catenulata (Htsn.) var. texta HerrR.-SCHAFF. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre grapiapunha, timba- 
iva e unha de gato. Encontrada tambem sobre Cestrum parqgut 
por Burmeister e sobre Inga vera por Stoll. 
241. 
390 a. Halisidota interlineata WALK. 


? Halisidota cinctipes Grote | 
Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre folhas de amoreira. 


Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 163 


391. Utethesia ornatrix (L.) 


Lagarta sobre fedegoso (Crotalaria sp.). Rio de Janeiro. 
No Maranhao, segundo Iglesias, ataca 0 algodoeiro. 
138. 


392. Ecpantheria cunigunda (Cram.) 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos 
campos, malmequer e maria molle. 
241. 


3903. Ecpantheria indecisa WALK. 


Lagarta, no Espirito Santoe Rio Grande do Sul, sobre 
cidreira. 


241, 339. 
394. Mazaeras conferta Watk. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos 
campos. 
241. 
395- Antarctia fusca (WaALK.) 
Antarctia multifarior Burm. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos 
campos e artemisia dos jardins. 
241. 
Fam. NOCTUIDAE 


396. Laphygma frugiperda (Smirn & AbgorT) 
Lagarta sobre cereaes ; especialmente nas espigas do milho. 


397. Chloridea obsoleta (F nr.) 


Heliothis armiger (Hiibn.) 

Lagarta sobre varias plantas: sobre capulhos de algodo- 
eiro, tomate, fumo, espigas de milho, melancia, melao, abo- 
bora, pepino, quiabo, ervilha e feijao. 

108, 10, 129. 


393. Xanthopastis timais (Cram.) 


Euthisanotia timais (Cram.); Glottula heterocampi Gueén. 
_ Lagarta sobre acucena, corda imperial, estrella do Norte 
e lagrima de Venus ou de Napoledo. A lagarta foi descripta 


104 


599: 


400. 


AO. 


402. 


404. 


405. 


400. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol VI, Ns. 1-e'2 


por Sepp, que a criou, em Surinam, sobre uma especie de 
Amarylis 


338. 


Gonodonta evadens WALK. 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre trepadeiras ou cipos 
e coirana. 


241, 
Alabama argillacea (Htsy.) 


Anomis argillacea (Hibn.) : 
Lagarta, vulgarmente conhecida pelo nome de curuquéré, 
sobre algodoeiro. E’ parasitada pelo Chalcts annulate Fabr. 
e pela Sarcophaga chrysophora Schiner. 


108, 138. 
Eriopus floridensis GugEn. 
Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre fétos e avencas. 
Remigia repanda ([anr.) 
Lagarta dos milharaes e capinzaes. 
102, 120, 78, 129. 


3. Erebus odora L. 


Lagarta sobre ingazeiros (Inga bahiensis, I. affinis) 
outras mimosaceas. 


330. 

Dyops minthe Druce 

Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre picao. 
241. 

Ophisma tropicalis GuEN. 


Lagarta, no Rio Grande do Sule Rio de Janeiro sobre 
camboata e laranjeiras do matto. 
241. 


Phurys basilans Gunn. 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre japecanga dos capées. 
241, 


Dozembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 155 


407. Xylomyges eridania (Cran.) 
Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre batata doce e cravo de 
jardim, segundo observagao de Azevedo Marques. 


Fam. PERICOPIDAE 


408. Daritis sacrifica (Hin.) 
Taxila crucifera (Walk.) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos 
campos e maria molle (Mabilde}; sobre as _mesmas plantas, no 
Rio de Janeiro, Espirito Santo e Minas (B. Raymundo). 


241, 339. 
Fam. DIOPTIDAE 


409. Phaeoclena gyon gyon (Farr.) 
Phaeoclena tendinosa Hibn. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre a trepadeira_ lactea- 
timbo ou baba de touros. 
24I. 
410. Josia aurimutua WALK. ° 
Ephialtias aurimutua (Walk.) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre maracujasinho miudo 
de fructo preto azulado. 
241. 
411. Lyces angulosa Wa xk. 
Josia angulosa (Walk.) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre marmeleiro do matto 
e tres marias (Mabilde). No Rio de Janeiro eem Santa Ca- 
tharina, sobre as mesmas plantas (B. Raymundo). 


241, 339- 


Fam. NOTODONTIDAE (Ceruridae Hampson, 1918) 


412. Schizura xylinata (Wa tk.) 
Oedemasia xylinata (Walk.); Nycterotis poecila Feld. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre timbauva. 
241. 


166 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 23 
SN ic ae EE DN eH ag cadena ie ee eee 


413. Rosema dorsalis Wa tk. 


Lagarta, em Santa Catharina e Rio Grande do Sul, sobre 
canelleira do brejo ou do mangue. ~ t 
241. 
414. Nystalea guttiplena Wa x. 
Lagarta, em Santa Catharina e Rio Grande do Sul, sobre 
aracazeiros e goiabeiras. 
241. 


Fam. LYMANTRIIDAE (Liparidae Hampson, 1918) 


415. Eloria spectra (Hitsy.) 

Lagarta, no.Rio Grande do Sul, sobre cocao e grapia- 
punha (Mabilde); no Espirito Santo e Estado do Rio de 
Janeiro sobre varias malvaceas (B. Raymundo). 

241, 330. 3 | 
Fam, LASIOCAMPIDAE 


416. Molippa flavocrinata MasiLpe 
Lagarta, sobre angelica ou unha de vacca. Rio Grande do 


Sul. 
a 4e! 


417. Molippa sabina Wa tk. 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre acacias. 
241. 


415. Dirphia glauca StrauDINGER 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre capororoqueira e 
aroeira. 
241. 
419. Lonomia cynira (CRram.) 
Lagarta, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro e 
Espirito Santo, sobre Urticaceae (urtiga commum, urtiga ver- 
melha e urtigao) (B. Raymundo). 
241, 330. 
Para alguns autores as especies do genero Lonomia devem constituir uma 
familia 4 parte — Lonomiidae. 


Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 167 


420. Titya undulosa (WaLK.) 


Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre aroeira. 
339- 


Artace punctistriga WALK. 


| mel 


421. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre capororoqueira. 
241. 
- 422. Claphe ogenes (Herr.-Scuarr.) 


Hydrias lignosa Wat. 

Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, jasmin, 
branquilho (Mabilde); no Rio de Janeiro, sobre canelleira do 
matto (B. Raymundo). 


241, 339- 
423. Coeculia proxima BeErc 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre ameixieiras, pereiras 
e em todas as acacias. 
ZAK 


Fam, BOMBYCIDAE 


424. Bombyx mori L. 


Lagarta sobre amoreiras. 


Fam. GEOMETRIDAE 


425. Nepheloleuca politia (Cram.) 
Urapterix politia (Cram.) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cartucheiras brancas 
(trombeteiras). 


241. 
426. Aeschiopteryx tetragonata (GubN.) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre grao de gallo. 
241. 
427. Trygodes herbiferata Guin. 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre unha de vacca. 
241. . 


168 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vel. VI. Ns. t-e3 


428, Hammaptera subguttaria (Hern.-Scnarr.) 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre coirana e cafe 
fedegoso. 


241. 


429. Melanchroia pylotis (Fanr.) 


Melanchroia aterea Wibn. 


_ _Lagarta, no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, sobre 
sarandy. 


241, 339. 
Fam, THYRIDIDAE (Siculidae; Siculodidae) 


430. Risama falcata (FELDER & ROGENHOFFER) 


Siculodes falcata Feld. & Rog. 
Lagarta, no Rio de Janeiro e S. Paulo, sobre goiabeira. 
33: 


Fam, LACOSOMATIDAE (Lacosomidae; Perophoridae 
Hampson, 1918) 
431. Perophora packardi Grote 


Lagarta, no Rio de Janeiro e S. Paulo, sobre goiabeira ; 
no Rio Grande do Sul, sobre aracazeiro, camboim, goiabeira ¢ 
pitangueira. 


241, 33- 


432. Perophora plagiata (WaALK.) 


Lagarta, no Rio de Janeiro, Estado do Espirito Santo e 
Fstado do Rio de Janeiro, sobre amendoeira (B. Raymundo). 


33, 339. 
Fram. DREPANIDAE (Platyplerygidae ; Auzatide ; Mimallonidae) 


433. Mimallo amilia (Cran.) 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre hastea, batinga 
branca (Mabilde) ; no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 160 


Fam, 


434. 


430. 


437 


Espirito Santo e Minas, sobre myrtaceas (goiabeiras branca ¢ 
vermelha, grumixameira, etc.). 
Estudada por Sepp que a criou em Myrtaceae. 


241, 26, 330. 


COCHLIDIIDA B (Limacodidae; Eucleidae: Heterogeneidae 
Hampson, 1918), 


Euryda variolaris Herr.-Scnirr. 


Lagarta, vulgarmente conhecida pelos nomes: sauhy ou 
lagarta aranha, no Rio Grande do Sul, sobre carvalhos, alamo, 
pereira, fructa ou olho de pomba e capororoqueiras (Mabilde) ; 
no Rio de Janeiro, sobre laranjeiras, palmeiras e roseiras (B. 


- Raymundo). 


241, 330. 


. Streblota Nesea (Cram.) 


Eupalia trimacula (Sepp); Neomiresa trimacula (Sepp) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, caporo- 
roqueisa, laranjeira, madresilva e sarandy ; no Rio de Janeiro, 
sobre laranjeira. 
241. 


Fam. PSYCHIDAE 


Oiketicus Kirbyi GuiLpivc 
Lagarta polyphaga. 
339. 
Fam. MEGALOPYGIDAE 


. Megalopyge lanata (Cran.) 


Lagarta, vulgarmente conhecida pelo nome de sassurana, 
sobre aroeira e laranjeira, no Rio Grande do Sul (Mabilde). No 
Rio de Janeiro é polyphaga, encontra-se-a sobre : algoda) bravo 
ou da praia, amendoeira, abieiro, cajueiro (B. Raymundo), 
goiobeiras (Taffurelli, apud Berg) e jambeiro. 

Em S. Paulo vive sobre cafeeiro (Bondar) e Platanus 
orientalis (Azevedo Marques). 


241, 339, 342. 


170 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te 3 


433. Podalia chrysocoma (Herr.-Scuirr.) * 


Lagarta, conhecida pelos nomes: falorana, urso, chapéo 
armado ; no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, capororoqueira 
e carvalhos. 
241. 
| Fam. COSSIDAR. 

439. Endoxila pyracmon (Cran.) 

Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre salseiros chorées. 

241. 
Fam. AEGERIIDAE (Sestidae) 


440. Melittia satyriniformis HUsn. 
A lagarta, no Rio de Janeiro, € broca do caule de 
cucurbitaceas (aboboras, melancias, meldées, etec.). 
Fam. PYRAUSTIDAE 
441. Diaphania hyalinata (L.) 
Kudioptis hyalinata (L.); Glyphodes hyalinata (L.) 
Lagarta sobre cucurbitaceas. 
441 a. Diaphania nitidalis (Cram.) 
Eudioptis nitidalis (Cram.); Glyphodes nitidalis (Cram.) 
Lagarta sobre cucurbitaceas (abobora, melancia, melao e 
pepino). | 
15, 343. 


Fam. PYRALIDIDAE (Pyralidz) 


442. Azochis gripusalis Wa Kk. 
A lagarta é broca do caule das figueiras. 
107 a, 109, I51, 14, 23, 286. 
442 a. Megastes pucialis SNELL 
A lagarta é broca da batata doce. 
49 a. 
443. Leucinodes elegantalis GuzEn. 


A lagarta é broca do tomateiro no Ceara, segundo mate- 
rial que me foi enviado para determinacaio pelo Sr. Dias da 
Rocha, e no Rio de Janeiro, 


Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 171 


444. Pyralis farinalis (L.) 
Lagarta em cereaes armazenados. 


445. Neopyralis Ronnai BreEtues 


Lagarta sobre tuna (Cereus sp.), segundo observacao do 
Dr. Ronna, no Rio Grande do Sul. 


353. 


Fam, PHYCITIDAE (Anerastianae Hampson, 1918) 


446. Etiella zinckenella (TreiTscuKE) 


A lagarta ataca as vagens e sementes de leguminosas, espe- 
cialmente de Crotalaria sp. e de varias especies de feijoes dos 
generos Phaseolus e Mucuna. Rio de Janeiro e S. Paulo. 


447. Corcyra cephalonica Srainton 
A lagarta ataca as sementes armazenadas de arroze de 
cacao. 
448. Ephestia cautella Wa kx. 


Lagarta em sementes de algodoeiro armazenadas. Em 
todo o Nordeste e em S. Paulo. 


449. Ephestia kuehniella ZeLver 


Lagarta em cereaes armazenados. 


450. Myelois duplipunctella Raconor 


Lagarta em fructos de cacaoeiro da Quinta da Boa Vista. 
Rio de Janeiro 


277, 280. 


Fam. CRAMBIDAE 


451. Diatraea saccharalis (Fasr.) 


A lagarta é broca da canna de assucare do colmo do 
milho. 


76, 10, 94. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI Nsire 2 


Fam. GALLERIIDAE 


452. Morpheis smerintha Htsy. 

Myelobia smerintha (Hibn.) 

A lagarta vive no interior da taquara do matto, taquara- 
quicé, taquara-pdca (Merostachys clausseni, var. mollior). Rio 
de Janeiro e S. Paulo. 

348, 105. 


R. von Ihering. Observacdes sobre a mariposa Myelobia smerintha Hiibn. 
em S. Paulo. Physis; ll, 13, 1917, pp. 60-68. 


Fam. TORTRICIDAE 


453. Tortrix citrana FERNALD 


A lagarta é um dos bichos das laranjas. S. Paulo. 
38. 


Fam. CECIDOSIDAE 


454. Cecidoses eremita Curtis 


A lagarta produz cecidias (galhas) em folhas de uma planta 
incognita (molho ?). Rio Grande do Sul. 


Fam. GELECHIIDAE (Dichomeridae Hampson, 1918) ~ 


455. Sitotroga cerealella (Oniv.) 


A lagarta ataca o milho e outros cereaes armazenados. 
Cosmopolita. 


450. Platyedra gossypiella (Saunprrs) 

Pectinophora gossypiella (Saund.) 

Lagarta rosea dos capulhos do algodoeiro. Ataca tambem 
Hiliscus, algodoeiro do matto ou silvestre (Cochlospermum 
insigne) e méla-bode (Abulilon tinbae) no Nordeste. 

No Para, a lagarta rosea éatacada pela « formiga de fogo » 
(Solenopsis geminata). No Nordeste é parasitada pelos seguintes 
microhymenopteros: Trigonura annulipes C. Lima, Encyrtaspis 
proximus C. Lima, Bracon sp., Scambus (Epiurus) sp., Apan- 


Dezembro 


457: 


458. 


459. 


460. 


401. 


» 1922 CATALOGO DE INSECTOS 173 


teles (Urogaster) Balthazari Ashm., e Parasierola nigrifemur. 
O acaro Pediculoides ventricosus ataca a lagarta em todas as 
regides algodoeiras. 

97, 186, 190, 355, 191, 350, 192, 193, 360. 

? Gnorimoschema gallaesolidaginis (Ritey) 


A lagarta produz galhas nos ramos de Solidago sp. Serra 
da Bocaina. Material colligido pelo Dr. Adolpho Lutz. 


Fam. STENOMIDAE (Ayloryctidae) 


Stenoma albella ZELLER 
A lagarta é broca do caule da goiabeira e de outras myr- 
taceas. Rio de Janeiro e S. Paulo. No Rio de Janeiro e Rio 
Grande do Sul é tambem broca da pereira, segundo material 
colligido por Magarinos Torres e Eugenio Bruck. 
109, 151, 12. 
Stenoma anonella (Serr) 


A lagarta é o bicho da fructa de conde e de outras ano- 
naceas. Rio de Janeiro. Descripta e estudada pela primeira vez 
por Sepp que a criou em fructos de Anona muricata em Surinam. . 


2274; 258: 


Fam. DENDRONEURIDAE 


Dendroneura sacchari Boy 
A lagarta e broca da canna de assucar, 
70. 
Fam. LYONETIIDAE 


Leucoptera coffeella (Gurr, Min.) 
E’ a mariposinha da lagarta mineira das folhas do cafeciro. 
Rio de Janeiro e S. Paulo. Em S. Paulo é parasitada pelos 
microhymenopteros; Clostoceros coffeelle \hering, Proacrias 
coffee Ihering e Eulophus sp. 
163, 164, 16006. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e2 


Fam. LAVERNIIDAE (Momphidae Hampson, 1918) 


462. Embola dentifer W ALsincHam 
A lagarta vive em galhas de Piper veniculatum (Artanthe 
luschnathiana) produzidas por Cecidomyidae. Rio de Janeiro. 
Material colligido pelo botanico Geraldo Kuhlmann. 
463. Pyroderces Rileyi W Acsincuam 
Pyroderces simplex Walsingham 
Falsa lagarta rosea dos capulhos do algodoeiro. Vive 
tambem no milho. Em toda a regiao algodoeira do Brasil. 


Fam. TINEIDAE (Phycidae Hampson, 1918). 


464. Tinea granella L. 


A lagarta ataca as sementes armazenadas de milho e de 
outros cereaes. Cosmopolita. 


465. Tiquadra nivosa (FELD. & Koa.) 


Scardia nivosa Feld. & Rog. 
A lagarta vive no interior do caule de mamoeiros atacados 
pelo Piazurus (Pseudopiazurus) obesus. Rio de Janeiro. 


Ord. COLEOPTERA 
Fam. NITIOULIDAE 


406. Carpophilus (Myothorax) hemipterus (L.) 


Commummente encontrado em fructos em decomposi¢ao. 


Fam. OSTOMATIDAE (Trogositidae ; Temnochilidae) 


467. Tenebrioides mauritanicus (L.) 


A larva atacao trigo e o milho em grao. Alimenta-se 
tambem de larvas de outros insectos que se encontram nesses 
cereaes. ige 


Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 175 
PR gg 


Fam, SCARABAEIDAE 


467a. Macrodactylus affinis CasTELNAU 
Ataca as roseiras das cercas. 
157- 
468. Macrodactylus suturalis MANNERHEIM 


Vaquinha da videira. E’ um dos principaes inimigos da 
videira em Minas Geraes. Ataca tambem: jaboticabeira, laran- 
jeira, pecegueiro, pitangueira e especialmente a roseira. 


157, 2806. 


469. Ceraspis bivulnerata GERMAR 


Ataca damasqueiros, kakiseiros e figueiras. 
271. 


469a. Ceraspis modesta Burm. 


Ataca a ameixieira do Japao, segundo informaram de Gua- 
xupé (E. de Minas) ao Sr. Carlos Moreira, que determinou a es- 
pecie. 


470. Ligyrus bituberculatus (BEavvois) 


Ligyrus fossator (Burm.) 
Um dos bezouros da canna de assucar. Encontrado em 
todo o Brasil. 


275, 280. 


471. Ligyrus humilis (Burm.) 
Podalgus humilis (Burm.) 
Um dos bezouros da canna de assucar, encontrado 
em todo o Brasil. Em Minas e S. Paulo ataca os arrozaes (C. 
- Moreira‘e Hemp.) As larvas desta especie e da precedente sao 
conhecidas no Norte pelo nome de pao de gallinha (C. Moreira.). 


113, 275, 280. 


472. Stenocrates laborator (fF asp.) 


Provavelmente, segundo C. Moreira, um outro inimigo 
da canna de assucar. Em todo o Brasil. 


ARCH. DA ESC, SUP: DE AGRIC.’ E MED. VETER. Vol. VI, Ns..1 2 


473. Dyscinetus geminatus (Fanr.) 

E’ um outro inimigo dos arrozaes em Minas Geraes (C. 
Moreira). As larvas segundo C, Moreira, sao conhecidas em 
Minas pelo nome de torresmos ou Joao torresmo. Estas de- 
nominacdes sdo tambem dadas a outras larvas de scarabaei- 
deos. 


270. 
474. Strategus aloeus (L.) 

A larva damnifica as raizes e perfura a parte inferior 
do espique dos coqueiros novos. Encontra-se em todo o Brasil. 
Provavelmente 0 insecto figurado e estudado pelo Sr. Campos 
Novaes, sob a ‘denominagio ‘especifica-Dynastes (Megalosoma) 


Hector, que ataca tambem os coqueiros novos em S. Paulo, 
pertence a especie S. aloeus. 


329, 280. 


Fam. BUPRESTIDAE 


475. Euchroma gigantea (L.) 


A larva, segundo informacao do Sr. Azevedo Marques, ¢€ 
broca do Ficus doliaria e do Ficus Salzmanniana (Ficus ben- 
jaminea) em S. Paulo. 


470. Colobogaster cyanitarsis CasreLnau & Gory 


A larva é broca da figueira cultivada. Bondar encontrou 
tambem a larva desta especie em figueiras silvestres do genero 
Urostigma, em S. Paulo, Rio de Janeiro, S. Paulo e Rio 
Grande do Sul. 


£9, 23: 


C. Moreira-Metamorphoses de quelques colépteres du Brésil. Ana. Soc. 
Ent. Fr., LXXXIU, 1913, p. 747. 


32, 280. 


477. Colobogaster quadridentata (Fasr.) 


E’ uma outra especie e nao um synonymo de C. cyanitarsis 
Gory. 


Dezembro, 1422 CATALOGO DE INSECTOS WZ 


478. Colobogaster chlorosticta K Luc 
Colobogaster hopet Gory 
A larva é broca da carrapeteira ou camboata. Rio de 
Janeiro. 
43- 
479. Conognatha magnifica (Cast. & Gory) 
A larva é broca das goiabeiras e jaboticabeiras. Sao Paulo. 
33+ 
480. Pachyschelus undularius (Burm.) 


A larva vive no parenchyma foliar de E-xcoecaria biglan- 
dulosa. S. Paulo e Rio Grande do Sul. 


Fam. ANOBIIDAE 


481. Lasioderma serricorne F Apr. 
482. Sitodrepa panicea (L.) 
Atacam, nas phases larval e adulta, varias substancias de 
natureza vegetal, especialmente o fumo secco, em folhas ou 
manufacturado. Cosmopolita. 


Fam. BOSTRYCHIDAE (Afalidac) 


483. Apate terebrans PALL. 

No Rio de Janeiro, a larva é broca do cajueiro. Segundo 
observacao do Sr. Carlos Moreira, a larva ¢ tambem broca do 
Jacaranda banana, 

434. Xylopsocus capucinus (F ase.) 

Segundo obseryacao do Sr. Joao Barreto, a larva ¢ broca 
da videira e causa, na Estacao de Viticultura de Deodoro, 
damnos consideraveis. A especie foi determinada pelo Sr. Carlos 
Moreira. 

Fam. TENEBRIONIDAE 


484 a. Nyctobates maxima (GeERM.) 


A larva, segundo observacao do Sr. C. Moreira, ¢ broca 
do bacurubu. 
3849 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1e¢3 


( 


490. 


409. 


. Gnathocerus cornutus (I asr.) 


Ataca, principalmente, griios, cereaes armazenados. Cos- 
mopolita. 


480. Tribolium ferrugineum (Fanr.) 


Habitos identicos aos da especie precedente. Cosmopolita. 


. Zophobas morio (fF asr.) 


Ataca farinhas. Produz estragos identicos ao Tenebrio 
molitor L. 


. Acropteron rufipes Perry 
O bezouro alimenta-se de folhas de canna da India. 
Petropolis. 

175. 


Fam, MELOIDAE (Cantharidae ; Lyllidac) 


Epicauta adspersa K Luc 

[spicaula conspersa Germ. 

Vaguinha. Ataca as solanaceas (batatinha, pimenteira, 
etc.), em quasi todo o Brasil. 
77s Me 


Epicauta atomaria (GrrM.) 

Vaguinha. Ataca as solanaceas (batatinha, pimentcira, 
etc., em quasi todo o Brasil. 
345, 112, 286. 


Superfim. CURCULIONGIDEA 


Fam. ATTELABIDAE 


4gi. Attelabus melanocoryphus Germ. 


Segundo observacao do Sr. Geraldo Kuhlmann, illustrado 
botanico do Jardim Botanico, a femea enrola as folhas de uma 
Malpighiacea do genero Telrapteris, depositando, em cada 
ninho por ella formado, um ovo. Deste se origina a larva, que 
se alimenta da folha e, quando completamente desenvolvida, 
se transforma em nympha. Esta permanece na cavidade do ninho, 
transformando-se ulteriormente em insecto adulto. Material col- 
ligido no morro Mundo Novo, Rio de Janeiro. 


Dezembro, 1923 CAPA LEGODEINGECTOR | 1M Monk | ee 


$2 


‘Fam. CURCULIONIDAE 


4gt a, Phelypera Schuppeli (Boneman) 


As larvas e os bezouros atacam, no Ceara, as folhas novas 
da mongubeira, segundo me informou o Sr. Dias da Rocha, 
digno director do Museu Rocha. 7 


197- 
492. Heilipus bonelli Gero. 


A larva é broca da figueira cultivada ce de figueiras  sil- 
- vestres. Rio de Janeiro e S. Paulo. 


Wz, 23, 250. 
493. Heilipus catagraphus Gerw.. 


A larva é broca da fructa de conde e da canellinha: Rio de 
Janeiro eS. Paulo. 
149, 4}. 
494. Heilipus destructor Bou. 
‘A larva € broca de varias especies de pimenteira, Bahia. 
Lr apie . 
495. Heilipus Hopei Bou. 
A larva vive nas sementes oleaginosas de uma planta do 
Para. LOE 
496. Heilipus lactarius Germ. 


A larva é- broca do tronco da fructa de conde. Rio de 
Janeiro e S. Paulo. 
286. 


497. Lonchophorus daviesii Swerperus 


Lonchophorus peliminosus Germ. 
A larva vive nos fructos da paineira, segundo obser- 
vacio de Zikan. Espirito. Santo, - 


— 498. Lonchophorus obliquus Cnevro.at 


A larva, segundo observacao do Sr. Carlos Moreira, vive nos 
fructos da paineira. Rio de Janeiro e Sul do Brasil.- 


180 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2 


E’ bem provavel que L. obliguus seja synonymo de L. pe- 
timinosus. Se esta synonymia for verificada, prevalecera apenas 
uma especie, que, segundo Pierce, devera ter 0 nome de L. da- 
viesit. 

499. Rhinastus latisternus Cueyr. 


Vive em bambus de S. Paulo. 
44. 


500. Rhinastus sternicornis (GERM.) 


Rhinastus pertusus Dalman 
A larva é broca do taquarussi (Chusquea gaudichaudi). 
Santa Catharina. 


Em 1879 Roelofs, descrevendo o Rhinastus granulatus, manifestou a 
suspeita de R. pertusus ser synonymo do R. sternicornis. 

Chegou mesmo a declarar que era muito provavel que esses dois nomes 
tivessem sido applicados para os dois sexos de uma mesma especie. 
Alias, fora Jekel que lhe chamarai attencdo para o facto. Recentemente, 
‘Bondar, em carta que me escreveu, suggeriu a possibilidade dessa 
synonymia. 

Dissecando diversos exemplares das especies consideradas differentes, 
verifiquei, pelo exame da genitalia, que os exemplares masculinos corres- 
pondem 4a descripgao do R. pertusus e os femininos a do R. sternicornis. 
Assim, de accordo com aquelles observadores, incluo a R. pertusus na 
synonymia do R. sternicornis. 


182. 


sol. Cholus parcus FAnraeus 
A larva vive no coqueiro. S. Paulo. 
39- 
502. Astyage lineigera Pascor 
A larva vive nos internodios de bambus. Manguinhos, Rio. 
cee 
503. Astyage punctulata Costa Lima 


A larva vive nos internodios da taquara-poca *(Merostachys 
claussent var. mollior). 


182. 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS — 181 


504. Homalinotus coriaceus (GYLLENHALL) (*) 


A larva é broca do coqueiro. Bahia, Rio de Janeiro. 

Provavelmente é esta a especie assignalada pelo Sr. Carlos 
Moreira, no seu trabalho sobre entomologia agricola brasileira, 
sob o nome de Homalonotus calvescens Dorhn. Ao que me conste, 
Dourn nao descreveu especie alguma do genero Homalinotus. 


39, 49, 2806. 


505. Homalinotus deplanatus (SAnLBerG) 


A larva, segundo Bondar, vive, tambem, no coqueiro. 
S. Paulo. 


39- 


506. Dionychus parallelogramus Germ. var. alternans 


DESBROCHERS DES LOGES. 
Vive em bambu. Santa Catharina. 


wire 


507. Amerrhinus ynca Sanvperc e suas variedades: morbilator 


(Hersst), ruidus Germ. e silaceus Drsprocuers 
As larvas vivem no peciolo das folhas do coqueiro da Bahia 
e de outras especies de palmeiras. 


39, 41 (A. pantherinus). 


503. Perideraeus granellus Bou. 
Cria-se em internodios de bambu. Santa Catharina. 
177: 


509. Erethistes lateralis (Bon.) 


A femea corta o bambu conhecido pelo nome de canna da 
India. As larvas vivem nas cavidades dos internodios. Ha um 
microhymenoptero chalcidideo que parasita o ovo desta es- 
pecie —o Prodecatoma Cruzi Costa Lima. 


175- 


(*) Homalinotus e ndo Homalonotus, como ja tive oceasido de assignalar no meu sere sobre 
Curculionideos da subfam. Cholinac. 


510. 


Ul 


* 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC: E MED. VETER. Vols VI; Ns:-1 e2 


Erethistes lateralis Pascok var. catharinensis Costa 
LIMA. 


Segundo observacéio de Schmaltz, apresenta habitos iden- 
ticos aos da especie precedente. Santa Catharina. 
177: 
Desmosomus longipes Perry 


As larvas vive, tambem, em internodios de bambu. Rio de 
Janeiro. 


La. 


. Conotrachelus psidii MArsHALy 


A larva se alimenta da polpa e das sementes de goiabas. 
Bahia (Bondar). Rio (Magarinos Torres). 

I’ possivel que o gorgulho das jaboticabas, assignalado 
por Bondar em S. Paulo, pertenca tambem a esta especic. 
ae. 


. Chalcodermus angulicollis FAauragus 


E’ um serio inimigo do feijio em Campos (Estado do Rio), 
segundo informagao que me foi prestada pelo Eng. Agr. Antonio 
Carlos Pestana. A larva, segundo esse observador, vive nas 
favas e se alimenta das sementes. Depois de completamente 
desenvolvida, sai da vagem e penetra no solo, onde se transforma 
em pupa. O insecto adulto ataca as folhas do feijao. 


. Phyrdenus divergens Germ. 


A larva, segundo observacao de Magarinos Torres, ¢ broca 
do tomateiro. Rio de Janeiro. 


. Euscepes batatae (\WATERIHOUSE) 


A larva é broca dos tuberculos da batata doce. Em todo o 
Brasil. 


. Gasterocercodes gossypii Pierce 


A larva é a broca do caule do algodoeiro. Em todas as 
zonas algodoeiras do Brasil. Determinei esta especie, pela pri- 
meira vez, de material que me foi enviado pelo Agronomo 
Francisco Iglesias. 


371, 138, 139, 286, 253: 


Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 183 


517. Rhynochenus stigma (L.) 
A larva, segundo observacao que me foi communicada por 
Zikan, vive nos fructos do jatoba. Espirito Santo. 
518. Coelosternus granicollis (Pirrce) 


Leiomerus granicollis Pierce 
A larva é broca da mandioca; destrde as estacas ou ma- 
nivas plantadas. Rio de Janeiro e S. Paulo. 


519. Cratosomus lentiginosus (Ger«.) 
i A larva é broca da canellinha. S. Paulo. 
Al. 
519 a. Cratosomus phaleratus Perry 
A larva é broca da camphoreira, da canellinha e do loureiro. 
S. Paulo. 
12 (Estudado como Cratosomus fascialo-punctatus), 34 (idem), 
Al. 
519 b. Cratosomus reidi (Iirpy) 
A larva é broca das laranjeiras. Rio de Janciro e S. Paulo. 
24, 31, 36, 38. 
519 c. Piazurus (Pseudopiazurus) obesus Bor. 
A larva é broca do mamoeiro. Os mamoeiros muito infes- 


tados pela Morganella maskelli ficam mais sujeitos aos ataques 


deste gorgulho. 
A meu ver, Plazurus (Pseudopiazurus) papayanus Marsh. 
ésynonymo de P. obesus. 


Fam. RHYNCHOPHORIDAE (Calandridae) 


520. Rhynchophorus palmarum L. 


Vive nas palmeiras e coqueiros. Em todo o Brasil. 
95, 280, 48. 


521. Rhynchophorus politus GyLin. 

A larva, segundo me informou Bondar, quando me re- 
metteu 0 insecto para determinar, vive nos brotos do_nicuri- 
zeiro e numa outra especie de Cocos, vulgarmente conhecida na 
Bahia pelo nome de palmeira cabocla; 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1@2 


522. Cosmopolites sordidus (Grrm.) 

A larva é a broca da bananeira. Encontrei esta especie, a 
primeira vez, em Campos (Estado do Rio), em 1915. Posterior- 
mente recebi exemplares, para determinar, desta capital e da 
Bahia, remettidos pelo Sr. G. Bondar. No Rio, encontrado e estu- 
dado por Azevedo Marques. 

257: 
523. Metamasius hemipterus (L.) 

Possuo exemplares desta especie, enviados da Bahia pelo 
Sr. Gregorio Bondar, para serem determinados, com a infor~ 
macao de que as larvas vivem no caule da bananeira. 

524. Sitophilus oryzz (L.) 
Calandra oryzae (L.) 
Gorgulho do arroz e do milho. Cosmopolita. 


525. Sitophilus granarius (L.) 


Calandra granaria (L.) 
Gorgulho do trigo e de outros cereaes. Cosmopolita. 


Fam. COSSONIDAE (Rhinidae) 


520. Rhina barbirostris (Fasr.) 
A larvae broca do coqueiro da Bahia e do Cocos Roman: 
zoffiana na Bahia. 


46, 280. 


Fam. IPIDAE (Superfam. Scolyloidea Hopkins) 


527. Coccotrypes rolliniae Hopxins 
A larva vive em sementes de biriba (lopkins). Para. 
528. Xyleborus Hagedorni IGLesias 
I’ broca do uma especie de Acacia. S. Paulo. 
134, 135, 137- 
529. Xyleborus Iheringi IcLesias 
I? broca do Lucalyplus robusta. S, Paulo. 


134, 135, 137+ . 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE-INSECTOS 185 


Fam. ANTHRIBIDZ® (Superfam. Platystomoidea Pierce) 


530. Araeocerus fasciculatus (De Geer) 


Ataca sementes de varias plantas: cacaoeiro, cafeeiro, 
algodoeire. 


108, 281. 


Fam. BRUCHIDAE (Lariidae; Myolabridae; superfam. Myla- 
broidea Pierce) 


531. Bruchus (Acanthoscelides) obsoletus Say 


Bruchus oblectus Say 
Gorgulho do feijao preto. C osmopolita. 


281, 2806. 


532. Bruchus pisorum L. 
Gorgulho da ervilha. Cosmopolita. 


533. Bruchus rufimanus Bon. 


Gorgulho da fava. Cosmopolita. 


534. Pachymerus nucleorum (Fasr.) 


A larvaéo bicho do cédco, que se encontra no interior 
das sementes de varios coqueiros, principalmente do genero 
Cocos: C. coronata, C. schizophila. Encontra-se-a tambem nas 
sementes do dendée mui frequentemente no coco babassu 
ou baguassu. Bahia e Maranhao. 


Bondar, G. La larve de la noix des palmiers (Biologie du Bruchus 
nucleorum) (bicho do céco) — Broteria, Ser. Zool., XIX, 1921, fasc. III. 
pp. 125-135 (com figs.). 


535. Pseudopachymerus brasiliensis (THUNBERG) 
A larva vive em sementes de Mucuna urens. Rio de Ja- 
neiro. 
536. Spermophagus Hoffmannseggi Gyn. 


Gorgulho que ataca os capulhos do algodoeiro no Ceara, 
segundo observagao do agronomo Eurico Dias Marins, que me 
entregou exemplares deste insecto para determinar. 


186 


BYE: 


539: 


540. 


54t. 


542. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI; Ns: 1 € 32 


Superfam. CERAMBYCOIDEA 
Fam. PRIONIDAE 


Ctenoscelis (Ctenoscelis) acanthopus (Germ. ) 


Segundo o Sr. Philomeno Moreira Lima, é um inimigo do 
coqueiro (determ. do Sr. Carlos Moreira). 


285. 
Fam. CERAMBYCIDAE 


Diploschema rotundicolle (Serv.) 


A larva € broca da laranjeira e do pecegueiro no Rio e em 
S. Paulo. As arvores da nossa flora que hospedam este insecto 
sao, segundo Bondar, o capichingui; 0 cedro (Cedrella sp.) o 
saboeiro (Sapindus divaricatus) e outras. | 


149, 61, 357, 20, 24, 36, 37, 38, 286. 


Coccoderus novempunctatus (GERM.) 
A larva é bréca do ingaseiro, do jacaré e do monjoleiro 
(Acacia decurrens var. mollissima). S. Paulo. 


4l, 45: 


Metopocoilus quadrispinosus BuQuet 


A larva é bréca de varias leguminosas: embira de sapo, 
sapuva, etc. S. Paulo. 


Al. 


Hamaticherus mexicanus THOMSON 


Hamaticherus castaneus Bates 
A larva é€ a bréca do guarita e da Trema micrantha. 
S. Paulo. 


4I. 
Criodion fulvopilosum GanAn 

A larva é broca de varias leguminosas. S. Paulo. 
Al. 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 1&7 : 


543. Criodion tomentosum Serv. 


A larva é broca da Acacia decurrens var. mollissima e de 
outras leguminosas: ingaseiro, jacaré, unha de boi, etc. Sio 
Paulo. 


41, 45. 


5432. Rhatymoscellis Melzeri C. Lima 
A larva é broca da goiabeira. Rio de Janeiro. 


544.2? Acyphoderes aurulentus (Kirsy) 
A larva ébroca das goiabeiras. S. Paulo. 
(Cerambycideo vespa). 
33- 
545. Callichroma sp. 
A larva é broca do abieiro em Campos (Estado do Rio de 
Janeiro). 
540. Rhopalophora collaris (Germ.) 
A larva é broca da laranjeira. Rio de Janeiro. 
273, 280. 


547. Dorcadocerus barbatus (OLIv.) 


Dorcacerus barbatus (Oliv.) 
A larva é broca das jaboticabeiras e das goiabeiras. 
12. 


548. Trachyderes bilineatus (Ottv.) 
Ataca os pecegos, segundo observacao do Sr. Carlos 
Moreira. 
549. Trachyderes striatus (Fasr.) 
A larva é broca da figueira. 
150. 
550. Trachyderes succintus (L.) 


| A larva é broca do limoeiro. S. Paulo. E’ tambem broca 
de troncos de peroba ja abatidos. Sul de Minas. 
150, 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VJ, Ns. 1¢2 


55!. Trachyderes thoraxicus (Oniv.) 


. 


Trachyderes morio Cast. 
A larva é broca da figueira. 


149, 150, I51. 32. 


UL 
wal 
nN 


. Trachyderes variegatus Perry. 


Fam. LAMIIDAE 


3. Taeniotes scalaris (Fasr.) 


Sal 
U1 
oS) 


A larva é broca da figueira cultivada. Vive tambem nas fi- 
gueiras do matto, porém, segundo verificou Bondar, sdmente 
em pés definhados. S. Paulo. 


32. 
554. Oncideres amputator (Fasr.) 
555. Oncideres dejeani Toms. 
556. Oncideres heterocera Thoms, 
557. Oncideres impluviata (Germ.) 
553. Oncideres saga (DALM.) 


Todas estas especies sio vulgarmente conhecidas pelo 
nome de serradores. 

As larvas sio brocas de diversas plantas: abacateiro, man- 
cueira, pecegueiro, pereira, roseira e, principalmente, legumi- 
nosas do genero Acacia. A de O. impluviata é broca da Acacia 
decurrens var. mollissima, em S, Paulo. 


111, 8, 116, 21, 41, 45. 


559. Polyrrhaphis Grandini Buo. 


A larya é broca da goiabeira e da grumixameira. Rio e 
5S. Paulo. 


360. Acrocinus longimanus (L.) 
Vulgarmente conhecido pelo nome arlequim.— 
A larva, segundo observacgio de Azevedo Marques, ¢ 
broca da mutamba (mutambo, matombo ou ibixima), S. Paulo, 


Dezembro, 1933 CATALOGO DE INSECTOS 189 


561. Macrophora accentifer (OLIv.) 


Acrocinus accenlifer (OLiv.) 
A larva é broca da laranjeira. Rio de Janeiro e S. Paulo. 
273. 


Moreira, C. Metamorphoses de quelques coléopteres du Brésil. Ann. 
Soc. Ent. Fr., LXXXVI, 1913. 


745, 24, 30, 37, 38, 280. 


562. Dryoctenes scrupulosus (Germ.) 
A larva é broca da paineira de cuba (Pachira aqualica) 
(C. Moreira) e da paineira commum (Chorisia speciosa). 
Rio de Janeiro. 
279, 286. 
503. Steirastoma depressum (F apr.) 
A larva é, tambem, broca da paincira de cuba. 
286. 
504. Acanthoderes jaspidea (GErm.) 


A larva, segundo observacao de Azevedo Marques, é broca 
do abacatciro. Rio de Janciro. 


Superfam. CHRYSOMELOIDEA 
Fam. LAMPROSOMIDAE 


565. Lamprosoma bicolor Kirsy 


Vive sobre a amendoeira. Os casulos de Lamprosoma 
foram bem descriptos por Westwoop e ulteriormente estudados 
por C. Morcira. 


Moreira, C. — Op. Cit. ; loe. , cit. , p. 743. 
Fam. EUMOLPIDAE 


506. Colaspis trivialis Bou. 


Come folhas de videira. Minas Geraes e R. Grande do Sul. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e¢2 


Fam. HALTICIDAE 


506 a. Epitrix parvula (I asr.) 
Ataca raizes e folhas de fumo. E’ o besourinho saltador 
do fumo. S. Paulo. 


Fg [e ake 


Fam. GALERUCIDAE 


567. Diabrotica speciosa (GERM.) 


Vaquinha das cucurbitaceas: abobora, melancia, melao, 
pepino, etc. Rio de Janeiro e S. Paulo. 


29, 30- 
508. Coelomera lanio (DaLM.) 


Ataca as folhas de embauba. Rio de Janeiro. 


279. 
Fam. HISPIDAE 


569. Amplipalpa guerini (BALy) _ 


Oediopalpa guerini Baly 
Damnifica os arrozaes do Maranhao, onde é conhecido pelo 
nome de voador. 


2806. 
570. Mecistomela (Coraliomela) corallina (Vicors) 


Alurnus corallinus Vig. 


571. Mecistomela (Coraliomela) quadrimaculata (Guéx.) 


Alurnus quadrimaculatus Guer. 


572. Mecistomela (Mecistomela) marginata (Latr.) 


Alurnus marginatus Latr. 
As larvas destas tres especies atacam os coquciros e sao 
vulgarmente nomeadas baratas do coqueiro. Em todo o Brasil. 


28, 39, 41, 2806. 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 19t 


Ord. DIPTERA 


Subord. ORTHORRAPHA — Nemocera 


Fam. CECIDOMYIDAE (Ilonididae) 


(A bibliographia correspondente aos numeros que aqui 
apresento, encontra-se depois da enumeracao das especies desta 
familia) 

573. Meunnieriella delechampiae RtpsaamEen 


Produz galhas nos ramos de Delechampia ficifolia. Pal- 
meiras, Estado do Rio (Rbs.). 
2 


574. Meunicriella urvilleae (Tavares) 


Produz cecidias nos galhos de Urvillea ulmacea (U. uniloba). 
6. 


575. Dolicholabis lantanae Tav. 


(>) Commensal em cecidias de Ludiplosis lantanae e de 
Perrisia brasiliensis. Nova Friburgo (Tav.). 
14. 
570. Lasioptera cerei Res. 


Produz cecidias em Cerets selaceus. Cabo Frio (Estado do 
Rio (Rbs.). 
: 


577. Guarephila albida Tav. 


Produz cecidias em folhas de Guarea trichitioides (ma- 
rinheiro) (Tav.). 
6. 


578. Uleia clusiae Ks. 


Deforma os brotos de Clusia sp. (Rbs.) 


193 


ARCH. DA ESC, SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e3 


0 


550. 


VS 
_ 


ia 


ww OIO 


589: 


. Anasphondylia myrtacea Tay. 
Produz cecidias em folhas de uma myrtacea incognita. 
Nova Friburgo. 
15, 18. 
Asphondylia bahiensis Tav. 
Produz cecidias nos capitulos de corredeira (Rubiaceae). 
Bahia. 
Il. 
. Asphondylia borreriae Kes. 
Produz cecidias nas folhas de Borreria sp. Harpoador (Es- 
tado do Rio). 
I. 
. Asphondylia parva Tav. 
Transforma as flores de carqueja (Rubiaceae). Bahia. 
ii. 
. Asphondylia Rochae Tay. 
Produz cecidias nos raminhos de Jussiewa sp. Fortaleza (Ceara). 
14. 
. Asphondylia sulphurea Tay. 


Produz cecidias em folhas de Smilax sp. 
6. 


. Asphondylia ulei Ras. 


. Metasphondylia squamosa Tay. 


Produz cecidias nos ramos novos de uma Malvacea incog- 
nita. Bahia. 
12. 
. Oxasphondylia clavata Tay. 
Produz cecidias em folhas de muria (Myrtaceae). 
Gh 
Oxasphondylia friburgensis Tay. 


Produz cecidias em folhas e raminhos de Baccharis Schul- 
isit ec B. dracunculifolia. Nova Friburgo. 
II. 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 193 
Ssh 


589. Oxasphondylia ituensis Tav. 
Produz cecidias em raminhos e inflorescencias de Poro- 
phylium sp. Itu (S. Paulo.) 
Il. 


590. Ozobia Tavaresi Kierrer 
Produz cecidias em Piper (Artanthe) luschnathiana. 
(Zalepidota). 
6. 
591. Zalepidota piperis Rss. 
Produz cecidias nos ramos de Piper sp. Tijuca (Rio de 
Janeiro). 
4- 
592. Bruggmannia brasiliensis Tav. 
Produz cecidias em folhas de Myrsine sp. 
5- 
593. Bruggmanniella brasiliensis Tav. 
Produz cecidias nos galhos de Sorocea ilicifolia. 
6. 
594. Bruggmanniella oblita Tay. 
Produz cecidias em canelleira (provavelmente do genero 
Schinus). 
15- 
595. Calmonia urostigmatis Tay. 
Produz cecidias em folhas de Urostigma sp. (figueira brava 
ou do inferno). Bahia. 
II. 


596. Uleella dalbergiae Ras. 
Produz cecidias nas folhas de Dalbergia sp. Jacarépagua 
(Rio de Janeiro). 
3- 
597. Frauenfeldiella coussapoae Rss. 
Produz cecidias em Coussapoa sp. Gavea(Rio de Janeiro). 


3849 13 


104 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 


598. Compsodiplosis friburgensis Tay. 
Produz cecidas em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo. 
7° 
599. Compsodiplosis humilis Tay. 
Produz cecidas em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo. 
7: 3 
600. Compsodiplosis luteo-albida Tay. 
Commensal de Asphondylia sulphurea. 
6. 
601. Compsodiplosis tristis Tay. 
Produz cecidias em folhas de Slyrax sp. Nova Friburgo. 
q 
602. Coprodiplosis brasiliensis Tav. ‘ 
Inquilino em cecidas de Anadiplosis pulchra. Nova Friburgo, 
10. 


603. Erosomyia mangiferae FEL 


Produz cecidas no parenchyma foliar de mangueira. 


604. Asteromyia urostigmatis Tay. 
Produz cecidias em folhas de gamelleira (Urostigma sp.). Bahia. 
Il. 


605. Baccharomyia ramosina Tay. 


Produz cecidias nos gommos lateraes do caule e ramos de 
Baccharis genistelloides var. trimeira (carqueja). Nova Fri- 
burgo. 

Il. 

606. Cecidomyia cattleyae Motiiarp 
Produz cecidas em varias especies de Callleya. 
Marcellia, 1, 1902. 


607. Stephomyia eugeniae Tay. 


Produz cecidias em folhas de Lugenia sp, Rio de Janeiro, 


Oo; 17s 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 195 


608. Dialeria styracis Tay. 
Commensal de Styracodiplosis caétetensis, Caeteté (Bahia). 
14. 
609. Geraldesia cupatorii Tay. 
Produz cecidias em folhas de Lupalorium sp. Rio de Janeiro. 
Il. 
610, Anadiplosis cactetensis Tay. 


Produz cecidias em folhas de uma leguminosa incognita, 
Bahia. 


10. 
611. Anadiplosis pulchra Tay. 


Produz cecidias em folhas de uma mimesea-bico de pato. 
Nova Friburgo, 
8, 10. 


612, Anadiplosis venusta Tay. 


Produz cecidias em folhas de jacaranda preto (Machaerium 
sp.). Nova Friburgo., 
8, 10. 
613. Andirodiplosis bahicnsis Tav. 
Produz cecidias em folhas de angelim (Andira sp.), Bahia 
16, 
614. Apodiplosis praecox Tay. 


Produz cecidas em folhas de Psycholria sp. (canella branea), 
Nova Friburgo, 


18. 


615. Autodiplosis parva Tay. 


Produz cecidias em folhas de uma papilionacea incognita, 
vulgarmente conhecida pelo nome flor de S. Joao. Bahia. 


8, 106. 


195 


616. 


617. 


618. 


619. 


620. 


621. 


622. 


623. 


624. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 3 


Cleitodiplosis graminis Tav. 
Necrophlebia graminis Tay. 
Transforma os gommos terminaes de uma graminea inco- 
gnita (capim). Rio de Janeiro e Bahia. 
8 , 17. 
Eudiplosis sp. 
Produz cecidias nos gommos e folhas de Solanum sp. 
(caissa ou caissatinga). Bahia. 
13. 
Eudiplosis bahiensis Tav. 
Produz cecidias no caule e raminhos de uma composta 
incognita. Babia. 
Il. 
Eudiplosis brasiliensis (Rss.) 


Produz cecidias em folhas de mandioca, aipi e manicoba 
(Manihot dichotoma). Em todo o Brasil. 


sae: 


Eudiplosis lantanae (Rss.) 


Produz cecidias em folhas de Lantana sp. Bahia, Estado 
do Rio, Santa Catharina e Rie Grande do Sul. 


3342. 


Eudiplosis marcetiae Tay. 
Produz cecidias em Marcetia sp. Nova Friburgo. 
10. 
Eudiplosis pulchra Tav. 
Produz cecidias em flores de Lantana sp. Bahia. 
12. 
Eudiplosis rubiae Tay. 
Transforma os gommos de Rubia sp. Nova Friburgo. 
14. 
Gnesiodiplosis itaparicae Tay. 


Produz-cecidias nos gommos axillares de carqueja. Bahia, 
ile 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 167 
WoL a be tt A ire ee ee ee ee 


625. Mangodiplosis mangiferae Tay. 
Produz cecidias nas flores de mangueira. Bahia. 
12. 
626. Rochadiplosis tibouchinae Tav. 


Produz cecidias nas folhas de Tibouchina sp. (aryore da 
paixao, arvore da quaresma, lutos de quaresma). Ceara. 


10. 


627. Styracodiplosis caetetensis Tav. 


Produz cecidias nas folhas de Styrax sp. (capichingui, 
cinzeiro). Bahia. 


7, 14. 
628. Perrisia brasiliensis Tay. 


Produz cecidias em folhas de Portium heplaphyllum 
- (amesca). - 
18, 


629. Lopesia brasiliensis Tay. 


Produz cecidias em folhas de Oss1ea sp, Rio de Janeiro e 
Santa Catharina, 


As 


BIBLIOGRAPHIA CECIDOLOGICA 


1, RUBSAAMEN, E. 


1905 — Beitrage zur Kenntnis aussereuropdischer Zoocedidien — Il. Gallen 
aus Brasilien und Peru. 
Marcellia, 1V, pp. 65-85. 


2— 
1905 — Idem. Ibid., pp. 114-133. 


1907 -- Idem. Ill, Marcellia, V1, pp. 110-173, 
4,.— 


1908 — Idem. Marcellia, VII, pp. 15-79. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1'e2 


* 


5. TAVARES, J. S. 


6. 


tO 


16 


tI. 


12. 


13. 


14, 


15, 


—— 


— 


onal 


1905 — Descripgao de uma Cecidomyia nova do Brasil pertencente a um 


genero novo. 
Broteria, V,. pp. 81-84. 


1999 — Contributio prima ad cognitionem Cecidologiae Brasiliae, 


1915 — 


1916 — 


Broteria, Vill, p. 5. 


As cecidias das plantas do genero Styrax. 
Broteria, ser. zool., XIll, 2-3, pp. 143-160. 


Cecidomyias novas do Brazil. 
Broteria, ser. zool., XIV, I, pp. 35-57. 


. Bezzt, M. & TAVARES, J. S. 


1916 — 


Alguns muscideos cecidogenicos do Brazil. 
Broteria, ser. zool., XIV, 3, pp. 15-170. 


. TAVARES, J. S. 


1917 -- 


As cecidias do Brazil que se criam nas plantas da familia das 
Melastomaceae. 


Broteria, ser. zool., XV, J, pp. 18-49. 


Cecidias brasileiras que se criam em plantas das familias : Com 
positae, Tiliaceae, Lyithraceae e Artocarpaceae. 
Broteria, ser. zool., XV, 3, pp. 113-181. 


Cecidias que se crian nas plantas das familias das Verbenaceae, 
Euphorbiaceae, Malvaceae, Anacardiaceae, Labiatae, Rosaceae, 
Anonaceae, Ampelidaceae, Bignoniaceae e Solanaceae. 

Broteria, ser. zool., XVI, 1, pp. 21-48. 


1918 — (Cont. do trabalho anterior). 


Broteria, ser. z00l., XVI, 2, pp. 49-67. 


1918 — Cecidomyias novas do Brazil. 


Broteria, ser. z00]., XVI, 2, pp. 63-84, 


1920 — O genero Bruggmanniella Tav., com a descripgao de uma nova 


especi2 ¢ a clave dichotomica dos generos das Asphondyliariae 
Broteria, ser. zool., XVIII, pp. 33-42, 


Dezembro, 1922 CATALOSGO DE INSECTOS Tog 


16, —— 
1920 — Cecidias que se criam em plantas das familias das Leguminosae, 
Sapotaceae, Lauraceae, Myrtaceae, Punicaceae, Aurantiaceae, 
Malpighiaceae, Sapindaceae e Gramineae, Z 
Broteria, ser. zool., XVIII, pp. 82; 3, pp. 97-125. 
17. —— 
1921 — (Continuagao do trabalho anterior). 
Broteria, ser. zool. XIX, 2, pp. 76-96; 3, pp. 97-112. 
18. —— 


1922 — Asrestantes familias. 
Broteria, ser. zool. XX, p. 


200 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re2 


Brachycera 
Fam. PANTOPHTHALMIDAE, (Acanthomeridae) 


630. Pantophthalmus pictus (WiIrpEMANn) 


Acanthomera picta Wien. 
A larva é broca da casuarina, Sao Paulo (Hempel). 


ANZ; 0, Ale 


Subord. CYCLORRHAPHA 


Fam. ORTALIDIDAE (Orialidae) 


631. Euxesta 
A larva ataca as espigas de milho, destruindo completamente 
as sementes. Rio de Janeiro. 


Fam. TRYPANEIDAE (Trypelidae) 


632, Ceratitis capitata (WieD.) (*) 


A larva é o bicho das fructas, encontrado nos logares 
altos. Ataca as ameixas, laranjas e pecegos. S. Paulo, Pe- 
tropolis, Therezopolis e Friburgo, 


100, 145, 106, 156, 107, 161, 286. 


633. Anastrepha fratercula (Wiep.) 


A larva desta mosca é 0 mais damnoso bicho das 
fructas no Brasil. Encontra-se-a em todo o Brasil. As fructas 
mais commummente atacadas pela larva desta mosca si0: as 
ameixas (amarella, vermelha e de outras variedades), a 
goiaba, o kaki, o maracuja, a péra eo pecego. 


a ee 


9) Ceratitis e nao Ceratites. Ceratitis. Mac Leay, 1829, € um nome generico de moscas da 
familia Trypaneidae, Ceratites Serville, 1835, € um nome generico de bezouros da familia 
Lamidae. O segundo foi substituido por Titoceros Thomson, por ser paronymo do pximeiro(!) 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 201 
et ae I RN etait tale AER Ee 


634. 


635. 


6306, 


657. 


(V. Lonche aenea). Em S. Paulo a larva desta mosca 
é parasitada pelos microhymenopteros: l’ucoela (Hexamero- 
cera) eobrasiliensis R. v. lhering, Biosteres areolatus Sze- 
pligeti e Biosteres brasiliensis R. v. lhering. 


100, 145, 106, 156, 107, 161, 189, 286. 


Anastrepha serpentina (WIcD.) 


A larva éo bicho dos fructos dos gutiferas e sapotaceas. 
Ataca os fructos de Chrysophyllum cainito L., Lucuma cai- 
mito A. DC., Mammea americana L., Mimusops coriacea e 
Achras sapota Mill. Rio de Janeiro. 


180. 


Trypanea majuscula Bezzi & Tavares 


As larvas produzem cecidias (galhas) de grandes dimensGes 
na porcdo terminal do caule de uma composta herbacea. 

Obtida por Tavares na Bahia e em Nova Friburgo e por 
Costa Lima em Pinheiro e Nictheroy (E. do Rio). Na colleccao 
da Escola Superior de Agricultura ha tambem exemplares col- 
ligidos pelo Dr. Lutz na Serra da Bocaina. 

Ha um chalcidideo e um braconideo, ainda nao determi- 
nados, que. parasitam as larvas desta especie. 


Bibliographia cecidologica (Fam. Cecidomyidae): 9, If. 
Cecidochares (Eucecidochares) connexa Bezzi 


A larva produz cecidias no caule, ramos e pedunculos flo- 
raes de Eupatorium sp. Nova Friburgo (E. do Rio) e Bahia. 


Bibl. cecidolog. (Fam. Cecidomyidae :) 9, 11. 


Plagiotoma biseriata Lozw- 


A larva produz cecidias no caule de Vernonia sp. 


638. Plagiotoma Rudolphi Lutz & C. Lima 


A larva produz cecidias em galhos de Vernonia polyanthes 
Less. Palmeiras (Est. do Rio) e S. Paulo, 


292 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 


i 


A larva desta especie 6, ds vezes, parasitada por um chal- 
cidideo. 


189. 


639. Parastenopa marcetiae Brzzt & Tavares 


A larva produz cecidias nos gommos axillares de Marcetia 
sp. Nova Friburgo. 


Bibl, Cecidolog. (Cecidomyidae) : ), 16, 


640, Eutreta sparsa (Wiep.) 


A larva produz galhas nos ramos do gervao. Nictheroy 
(Est. do Rio). 


Fam. LONCHAEIDAE 


641. Lonchaea aenea \Viep. 


As larvas desta especie sao encontradas geralmente em 
fructos bichados pelas larvas da Ceralitis capitata ou da Anas- 
trepha fratercula, 

No Rio de Janeiro a larva desta mosca vive tambem no 
caule da mandioca produzindo estragos mais Ou menos no- 
taveis. 


150, 161. 
Fam. AGROMYZIDAE 
642. Agromyza terebrans Bezzi & Tay. 


As larvas produzem galhas em duas Papilionaceas. Bahia. 
Bibl. cecidolog. (Cecidomyidae): go, 16. 


Ord. HYMENOPTERA 
Superfam, CYNIPOIDEA 


643. Myrtopsen mayri Riss, 
Produz galhas nas folhas de Eugenia sp. Manaos (Rtss.) 
Riibs. — Gullen aus Brasiliea and Pert, Marcelia, V1, 5-6, (1907), p. 136. 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 203 


—— 


Superfam. CHALCIDOIDEA 
Fam. CALLIMOMIDAE 


644. Syntomaspis myrtacearum C. Lim, 


Uma das especies productoras da esclerose dos fructos de 
certas myrtaceas: araca de pedra e pitangueira da praia (Sle- 
nocalyx costatus Berg.). 
185. 


Fam, EURYTOMIDAE 


645. Eurytoma sp.e Prodecatoma sp. 


Outras especies productoras da esclerose dos fructos de 
certas myrtaceas: araca de pedra e pitangucira da praia 
(Stenocalyx costatus Berg.), 

185. 


Superfam. FORMICOIDEA 
Fam, FORMICIDAE 
Subfam. MYRMICINAE 


647. Acromyrmex octospinosa (REICHENBACH) 


Formiga cortadeira, vulgarmente conhecida pelo nome de 
guem-quem, 


184. 
648. Atta sexdens (L.) 


Das especies de sativa é esta a que e geralmente encontrada 
no Brasil, 


I, 131, 153. 
649. Iridomyrmex humilis (Mayr) 


Formiga argentina, Especie melivora, que viveem symbiose 
com pulgdes, 
184. 


204 


ARCH. DA ESC, SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol, VI, Ns. 1 e 2 


Subfam. cAMPONOTINAE 


650. Prenolepis (Nylanderia) fulva Mayr 


652. 


653. 


Formiga cuyabana ou doceira. Especie melivora, que vive 
tambem em symbiose com pulgoes. 
205, 147, 148. 
Ihering, H. von — As formigas cuyabanas empregadas como meio de 


destruicdo das formigas cortadeiras. 
Physis, Buenos Aires, 3, 1917, pp. 352-360 


. Camponotus (Myrmothrix) rufipes Fore. 


Sarasara. 


280. 
Superfam, APOIDEA 


Fam. MELIPONIDAE 


Melipona ruficrus (LATREILLE) 


Arapua ou irapuan. Em todo o Brasil. 
“De toda a familia das Meliponidas, esta é a unica que dam- 
nifica os fructos e as flores, fazendo assim concurrencia aos 
numerosos insectos depredadores” (Dr. José Marianno), 

Ainda, segundo Marianno, ella é o agente natural da polli- 
nizagao cruzada das scitamineas, especialmente da tribu das 
musaceas, como Musa paradisiaca, especies e variedades do 
genero Musa. Como bem pondera Marianno, ‘‘carece, todavia. 
determinar até que ponto esse inestimavel servico podera ser 
contrariado pelas depredacGes ja descriptas”. 

Em Nictheroy, eu a vi roer a casca de certas aurancia- 
ceas, especialmente o limao galego, produzindo estragos con- 
sideraveis. . 


247, 249. 
Fam. MEGACHILIDAE 


Megachile spp. 


A este genero pertencem as abelhas que cortam as folhas 
de algumas plantas para a construccao dos ninhos. Estes se apre- 
sentam soba forma de cartuchos, divididos interiormente em 
cellulas onde se aloja a ninhada. 


Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 205 


Fam. XYLOCOPIDAE 


654. Xylocopa spp. 
A este genero pertencem os nomeados mangangas que 
escavam, na madeira viva ou morta, cellulas para a criacao 
da ninhada. | 
Encontrei, ha tempos, na Tijuca, uma especie que aproveita 
a cavidade dos internodios de um bambi para nellas construir 
as cellulas em que se criam as larvas. 


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Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 


ENSAIO DE BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA BRASILEIRA 


Abreviaturas usadas 


A. A. B. — Almanack Agricola Brasileiro. So Paulo. 

A. C. P. II. — Annuario do Collegio Pedro II. Rio de Janeiro. 

A E. A.— A Evolucdo Agricola. Sio Paulo. 

A. E. S. A. M. V. — Archivos da Escola Superior de Agricultura e Medicina 
Veterinaria. Nictheroy. 

A F.—A Fazenda. Rio de Janeiro. 

A F, M.—A Folha Medica. Rio de Janeiro, 

A L.—A Lavoura. Rio de Janeiro. 

A. M. N. R. J. — Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro. 

A. P. M. C. — Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, S40 Paulo. 

B. A. —Boletim da Agricultura. Sado Paulo, 

B. A. P. — Boletim Agricola de Pernambuco. 

B. I. A. — Boletim do Instituto Agronomico. Sao Paulo. 

B. 1, A. E. S. P.—Boletim do Instituto Agronomico do Estado de S. Paulo 
em Campinas. 

B. I. B. D. A. —Boletim do Instituto Biologico de Defesa Agricola. Rio 
de janeiro, 

B. M. — Brazil Medico. Rio de Janeiro. 

B. M. A. I. C. —Boletim do Ministerio da Agricultura, Industria e Commercio, 
Rio de Janeiro. 

B. M. G.(M. P. H. N. E.)—Boletim do Museu Goeldi (Museu Paraense de 
Historia Natural e Ethnographia). Para. 

B. M. P. H. N. E. —Boletim do Museu Paraense de Historia Natural e Ethno- 
graphia. Para, 

C. Q. —Chacaras e Quintaes. Sado Paulo. 

E, B. — Entomologista Brasileiro. Sao Paulo. 

J. A. — Jornal do Agricultor. Rio de Janeiro. 

J. P. —Jornil de Piracicaba. 

M. I. O. C.— Memorias do Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro. 

O E.—O Ecozomista. Rio de Janeiro, 

O F.—O Fazendeiro. Sado Paulo. 

R. A. — Revista Agricola. Sdo Paulo. 

R. B, — Revista Brasileira. 

R. M. P. — Revista do Museu Paulista. Sio Paulo. 

R. S. — Revista de Sciencias. Rio de Janeiro. 

R. S. B. S.— Revista da Sociedade Brasileira de Sciencias. Rio de Janeiro. 

R. V. Z, — Revista de Veterinaria e Zootechnica. Rio de Janeiro, 


205 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER Vol. VI, Nsi'r'e'2 
ic assent ee ee REE i) 


1. AZEVEDO, A. G. Sampaio de 
1894 — Sativa ou Manhuaara. 
Monographia. Sao Paulo. 
2. AZEVEDO, F. 


1911 — A praga da ata do Ceara. 
C. Q., IV, 1, Julho, p. 59. 


. BASSEWITZ, E. von 


1S) 


1920 —O casulo de uma nossa borboleta prejudicial 4s laranjeiras trans- 
formado em optima piteira para cigarros. 
C. Q., XXI, 4, Abril, pp. 293-294 ( com figs. ). 


4. BERTHET, J. J. ARTHAUD. & MAUBLANC, A. 


1919 — As doengas dos cafeeiros no Estado de S. Paulo. 
Publ. da Secret. da Agric., Comm. e Obras Publicas do Estado de 


S. Paulo; 44 pp. (com iigs. ). 


5. BEzzi, M. 
1910 — Brasilianische Lonchaeiden gesammelt von A. A, Barbiellini. 
E. B., lll, 1, Janeiro, pp. 20-25. 
6. —— 
1917 — A maior mosca do mundo. 
Cc. Q., XVI, 4, pp. 289-291 (com figs. ). 
7.—_ 
1918 — Ainda o piolho das abelhas no Brasil. 
C. Q., XVII, 6, Junho, p. 440 ( com figs. )- 
8. BONDAR, G. 
1909 — O'Serrador. 
B. A., 10° ser., 6,-Junho, pp. 499-500. 
9g, eae 
1912 — Insectos damninhos e molestias da mandioca. 1 — Lagarta da ia- 
riposa Anceryx ello L. 
C. Q., V, 2, Fev., p- 45 (com figs. ). 
10. — 
1912 — Dois insectos nocivos ao milho (Zea mays). 
C. Q., V, 2, Fev., p. 49 (com figs. ). 
11. — 


1912 —Inimigo e molestia das abelhas. 
O F., V, 2, pp. 5456. 


Dezembro, 1933 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 209 
: poets SOLOS PL ee. = eee 


12. BONDAR, G. 


1912 — Combate ds pragas dos nossos pomares. 
C. Q., V, 3, Marco, pp. 7-10 (com figs. ). 


1912 — Combate as pragas dos nossos pomares. 
C. Q., V, 4, Abril, pp. 5-7 (com figs. ). 
14, —— 
1912 — A agricultura e seus inimigos. 
O F., V, 5, pp. 185-188 (com figs. ). 
15, —— 


1912 — As pragas de nossas hortas e dos nossos pomares. 
I — Praga dos pepinos ec dos meloes — Magaronia_nitidalis Cram, 
O F., V, 8, Agosto, p- 200, 


16, —— 
1912 ~~ As pragas das nossas hortas c dos nossos pomares. 
Il —Borboleta cinzenta das goiabeiras (brocados canaes com- 
pridos ), 
Oia.5 M,. Sepp. s271-272) 
ve —— 
1912 — Uma praga da figueira — Heilipus bonelli. 
C. Q., VI, 3, Set., pp. 7-8. 
18. —— 


1912 — Uma praga do abacaxi. 
BoM Ast: C.,.1, 4; Set.-Out., pp. 103-104, (com figs. ). 


1312 — Praga da figueira — Colobogaster cyanitarsis G. (estudo original), 
OF. Ne, 12, pp.-429-421, 
20. — 
1912 — Broca do pecegueiro. 
C. Q., VI; 6, Dez., pp. 51-52. 
21, —— 
1912 — O serrador, praga das mangueiras e abacateiros. 
Al P., Ml; 31 Dez., pp. 2-3. 
22 = 
1913 — Insectos damninhos e agricultura. 
B. A., 14° ser.,. ti Jan., p. 23 (com figs.). 
233 a 
1913 — Sobre brocas da figueira. 


C. Q., VII, 2, Fev., pp. 15-16 (com figs.). 
3849 14 


210 


ARGILDA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2 
asinine eceanipeema eas S yeS _— ES  n 


24 


26. 


27. 


28. 


29. 


30. 


31. 


34. 


30. 


. BONDAR, G. 


Se 


—_—_— 


—— 


—— 


—_— 


—_—— 


—_— 


— 


—_— 


—— 


1913 — Broca das laranjeiras ¢ outras aurantiaceas. 
B. M. A. I. C.,M, 3, Maio-Junho, pp. 81-93 (com figs.). 


1913 — Insectos damninhos na agricultura. 
B. A. 14* sex., 7, Julho, pp. 434-470 (com figs.). 
1913 — Insectos nocivos ds arvores fructiferas. VI — Lagarta dos araga- 
zeiros, grumixameiras e goiabeiras. 
O F., VI, 9, Set., pp. 301-302. 


1913 — Os insectos damninhos e agricultura. 
B. A., 14° ser., p. 913 (com figs.). 


1913 — A praga do Aluraus ou barata do coqueiro. 
C. Q., VII, 3, Set., p. 52 (com figs.). 


1913 — A praga dos melanciaes. 
B. M. A. I. C., Il, 5, Nov.-Dez., pp. 117-120. 


1913 — A praga dos melanciaes. 
C. Q., VIll, 5, Nov., pp. 12-13 (com figs.). 


1913 — A grossa broca das laranjeiras (Cratosomus reidi Kirby). 
C..Q:, VIll, 7, Dez., pp- 445. 


1913 — Os insectos damninhos na agricultura. Fasc. I — Pragas da 


figueira cultivada. 
Publ. da Seeret. da Agric. Indust. e Comm., S. Paulo, 18 pp. 


(com figs.). 


1913 — Insectos damninhos na agricultura. Fasc. I] — Pragas das myr- 
taceas fructiferas do Brasil. 
Publ. da Secret. da Agric. Indust. e Comm.. S. Paulo, 40 pp. 
(com figs.). 


1914 — Uma broca das arvores de ornamentacao (Cratosomus fasciato 


punctatus). 
C. Q., IX, 6, Julho, pp. 21-23. 


1915 — A lagarta verde dos cafesaes (Citheronia magnifica). 
O F., VIII, p. 4. 


_ Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 2It 


35. BOnpDar, 


1914 


G. 
— Pragas das laranjeiras e outras aurantiaceas. 
Bs ASMs? ser., ns. 11-12, Nov.-Dez., p. 1054 (com figs.). 


— Praga das aurantiaceas. 
B. A., 15* ser., pp. 1053-1196 (com figs.). 


— Insectos damninhos 4 agricultura. Fasc. Ill ~ Pragas das laran- 
jeiras e outras aurantiaceas. S. Paulo, 48 pp. (com figs.). 


— Os coqueiros do littoral brasileiro e suas pragas. 
B. A., 16* ser., pp. 435-441 (com figs.). 


— Vespas cagadoras de gafanhotos. 
B. As, 10" Ser, 0, pp. 442-444, 


— Bichos damninhos da fructicultura e arboricultura. 
Biblioth. Agric. Popular Brasil., n. 22, pp. 52 (com figs.). 


— Como combater a lagarta dos galhos da figueira. 
C. Q., XXI, 2, Fev., pp. 103-109 (1 fig.). 


— Uma praga do camboat4. 
C. Q., XXII, 4, Abril, p. 28). 


— O gorguiho bicudo do bambi. 
C. Q., XXIII, 4, Abril, p. 230 (com figs.). 


— Insectos nocivos 4 Acacia decurrens. 
BM Ab ila (Cok I Jan.-Fev., pp. 96-99. 


— Os insectos damninhos. A broca dos coqueiros (Rhina barbi- 
rosiris Fabr.). 
C. Q., XXIV, 4, pp. 276-279. 


— A broca da pimenta malagueta — Heilipus destructor Bhn. 
C. Q:, XXIV, 4, pp. 297-293. 


— Os insectos damninhos. O gorgulho do coqueiro Rhynchophorus 
palmarum L. ; 


C. Qs, XXIll, 6, Junho, pp. 467-468, 


2u2 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 162 


49. BoNDAR, G. 


1922 — Cahida prematura dos cocos causada pelo Homalinotus coriaceus 
Gyllehl. 
C. Q., XXV, 3, 15 de maio, pp. 205-218. 
49a, —— 
1922 — Uma lepidobroca da batata doce — Megastes pucialis Sael. 
C .Q., XXV, 6, 15 de junho, pp. 473-474. 


49 b. BORGMEIER, FR. THOMAZ 


1922 — Estudos myrmecologicos. 
Bibl. Agric. Popul. Brasil. , Edig. C. Q. , S. Paulo, pp. 35; figs. 15. 


50. BOURROUL, DR. C. 


1904 — Mosquitos do Brasil. These de Doutoramento-Faculd. Med. 
Bahia. pp. 8 & 32; com catalogo dos Culicideos brasileiros e 
sul-americanos organisado pelo Dr. Lutz. 


51, Boy, C. 
1910 — Instrucgdes praticas para a destruigao dos gafanhotos. 
Publ. da Secret. Agric., Comm. e Obras Publicas do Estado de 
S. Paulo, 36 pp. (com figs.). 
52. —— 
1914 — A praga dos gafanhotos. Actualidade da questao, no seu duplo 
aspecto nacional e internacional. 
Relatorio do Ministerio da Agric. Indust. e Comm. , 1912, Rio 
de Janeiro, Imprensa Nacional, Vol. II, pp. 119-128. 


53. BRETHES, J. 


1911 — Quelques nouveaux Ceropalides du Musée de S. Paulo. 
R. M. P., Vill, pp. 64-70. 


54. CASTELLO BRANCO (Leonardo das Dores) 


1878 — Memoria sobre as abelhas do Piauhy. 
O Auxiliador di Industria Nacional, Vol. XLVI, fasc. 3. 


55. COCKERELL, T.D. A. 
1897 — Notes on the Coccidae, a family of Homoptera, with a table of 
the species hitherto observed in Brazil. 
Ri M.P., Uy p.soo. 
Hos aaa 
1897 — Further notes on Coccidae from Brazil. 
R. M. P., Ub .2883. 


Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 213 


57. COCKERELL, T. D. A. 


1898 — Some new Coccidae collected at Campinas, Brazil, by Dr. F. 
Noack. 
R. M. P., Ill, pp. 41-44. 


1898 — Mais alguns coccideos colligidos pelo Dr. F. Noack. 
R. M. P., Ill, pp. 501-503. 
59. —— 
1900 — Nota sobre Coccidas. , 
R. M. P., 1V, p. 363-364. 
60. —— 
1902 — Nota sobre um Dactylopius achado em Fuchsia no Brazil. 
ke Mee. V, p;.614. 


61. CONCEICAO, J. 


1908 — Brocas. 
Rev. da Soc. Scient. de S. Paulo (Brazil), 10-12, pp. 113-120 


(com figs.). 
62, —— 
1917 — As sativas (Atta sexdens L.) e sua extinccado. 
C. Q., XIV. 1, pp. 30-33 (com figs.). 


63. CRUZ, DR. O. GONCALVES 


1901 — Contribuigao para 0 estudo dos Culicideos no Rio de Janeiro 
Separat. do Brasil Medico, pp. 15 (com figs.). 


' 64. CUNHA, MATHEUS DA 


Relatorio referent2 aos productos agricolas, Part. 3°. Expo- 
si¢ao Nacional de 1861. 

Neste relatorio, nas paginas 161-163, ha informagdes sobre a 
Leucoptera coffeella no Brasil. 

Na pagina 3°6 ha uma noticia da experiencia realisada pelo 
Dr. Guilherme Scauch de Capanema com o sulfureto de car- 
bono para expurgar cereaes e feijoes bichados. 


65. CUNHA, DR. R. DE ALMEIDA. 


1914 — Contribuigdo para conhecimento dos Siphonapteros brasileiros. 
Ae 14 O32 Gi,. NI, 2, pp 124-135. 
65. —— 
1914 — Contribuigéo para o estudo dos Sifonapteros do Bveasil. Tés2 
inaugural. (Trabalho do Instituto Oswaldo Cruz). Rio de Ja- 
neiro, 226-pp. (2 ests. e 12 figs.). 


2I4 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2 


67. DAFERT, F. W. 


68. 


69. 


10: 


ify 


(G2 


74. 


1895 — A extincc4o da formiga sativa, com a collaboragéo do Sr. Enge- 
nheiro L. Rivinius. 
Relat. Ann, do Instituto Agronomico do Estado de S. Paulo em 
Campinas, 1894-1895, VII-VIII, pp. 221-265. 


DESLANDES, E, A. 


1919 — Entomologia para uso das escolas agricolas do Brazil. Lavras 
(Minas), 66 pp. 


DucKE, A. 
1904 — Sobre as vespidas sociaes do Para. 
B. M. G. (M. P. H. N. EL), IV, 2,3, PP <o1d-ole om tes). 
1906 — Sobre as vespidas sociaes do Para. 
B. M. G. (M. P. H. N. E.), IV, 4, Marco, pp. 652-698. 
1909 — Novas contribuigdes para 0 conhecimento das vespas (Vespidae 
Sociales) da regido neotropical, 
B. M. G., V, 1, Fev., 1908. pp. 152-199 (comparass). 
1914 — Emendas ao Catalogo das Crysididas do Brasil. 
RM. P., 1X, pp.229-239; 
1916 — Hymenoptera. Commissado de linnas telegraphicas estrategicas de 
Matto-Gross) ao Amazonas. Publ. n. 35, Annexo n. 5, 182 pp, 


1918 — Catalogo das vespas sociaes do Brasil. 
R,M. Py X, pp. 5132376. 


Ps, DD UTRAP DR RAPS 


1899 — A fumagina ou morpi2a das laranjeiras. 
B,]. A, E. S. P., X, Set.-Out., 9 2 10 pp. 604-10; 


76. —— 


1899 — Microparasitos da canna de assucar, 
B.d. Ay, &, 5,-Marco, ps 236. 


dds a: 


1901 — As vaquinhas e sua destruigdo. 
B.A 5 2 Sets, 8051p. eo. 


77a.— 


1903 — Contra os inimigos do fumo. 
B. A., A ser.,. 3p: 111-122. 


wv 
- 
| uU 


Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 


77 b. D’uTRA, G. &, HEMPEL, A. 
1905 — Praga dos gafanhotos. 
Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de 
S. Paulo. 
78. D’UTRA, G. 
19156 — A praga das lagartas ( Remigia repanda ). 
B. A., Jan. p. 55, 


79. —— 
1916 — Algumas notas sobre a lagarta que ataca 03 mandiocaes, Dilopho- 
nota ello Linn. 
B. A., Janeiro. 


89. ELISARDO, G. L. 

192) — Relatorio apresentado a Directoria de Agricultura pelo agronomo 
G. L. Elisardo sobre a viagen que fez a Montevidéo com o fim 
de estudar os methodos praticos de propagacado da joanninha 
australiana ( Australian lady-beetle ou Novius cardinalis ) in- 
secto de reconhecida utilidade na debellacdo do pulgdo branco 
ou Jcerya purchasi. 

B. A., XXI, ns. 7, 8, 9,10 e 11, pp. 452-499. 


81. EMELEN, D. AMARO VAN 
1915 — Uma praga das colmeias. 
= C. Q., XI, 6, pp. 416-417 (com figs.). 
82. —— 
1918 — Um caso desymbiose entre Apis mellificae uma melliponida indi- 
gena, a jaty. 
R. Mo P:; X;' pp. 145-150. 


88. FARIA, DR. D. T. DE 
1919 — Os inimigos de nossos livros. 
Publ. do Servico Sanit. do Estado de S. Paulo, n. s., n. 4, pp. 38 
(com figs.). 
84. FOETTERLE, J. G. 
1902 — Descripgdo de Lepidopteros novos do Brasil. 
kh. ME... ¥, p. 618 (com figs.): 
83. FOREL, Dr. A. 
1895 — A fauna das formigas do Brasil. 
B. M. P. H. N. E., 1, 2, Abril, pp. 89-143. 
86. FREITAS, M. T. G. DE 


1995 — As formigas. 
Rev. Agric. do R. G. do Sul. VIII, 4, p. 57, 


216 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1c 2 


87. GOBBATO, C. 


1916 — Piolhos dos vegetaes e sua destruigao. 
Edicao da Chacaras e Quintaes, 91 paginas (com figs,). 
88. GoDoy, C. 
192) — Apparecimento da Icerya purchasi ( pulgaéo branco) em S. Paulo. 


Nota sobre a minha viagem a Italia. 
B. A., XXI, ns. 7, 8, 9, 10 e 11, pp. 499-507. 


80. GOELDI, DR. E. A. 


1886 — Apontamentos de zoologia agricola e horticultura. 
J. A., XIV, 346, Fev., pp. 110-111. 


90. —— 
1897 — A chrysalide de Enoplocerus armillatus L. 
B. M. P. H. N. E., Ul, 1, Maio, pp. 64-70 (com figs.). 
9). -—— 
1904 — Os mosquitos no Para. 
B. M. G. (M. P. H. N. E.), IV, nos. 2 e 3, pp. 129-197. 
92. 


1905 — Os mosquitos no Para. 
Mem. do Museu Goeldi, IV, 154, pp. (com estampas). 


93. NEIVA, DR. A. & GOMES, DR. J. FLORENCIO 


1917 — Biologia da mosca do berne (Dermatobia hominis) observada em 
todas as suas phases (Trabalho do Instituto de Butantan). 
A. P. M. C., VIII, 9, Set., 197-209 (com 1 fig.). 


94, GORKUM, N. VAN. & WAAL, L. DE 


1914 — Canna atacada pela broca Diatraea sacchari brasiliensis. 
B. A, P., Vill, 4, Abril, pp. 185-196. 


95. GORKUM, N. VAN 


1917 — O besouro do coqueiro Rhynchophorus palmarum. 
B. M, A. I. C., V, 2, Adril-Julho de 1916, pp. 59-75 (com figs.). 
95,—-— 
1917 — Sobre a lagarta de Brassolis astyra que se nutre com as folhis das 
palmeiras, das bananeiras c de canna de assucar. 
B. M. A. I. C., V, 3, Agosto-Dez. 1916, pp. 99-100. 


97. GREEN, E. C. 


1917 — A lagarta rosada dos capulhos no Brasil. 
Publ. da Soc. Nac de Agric., 24 pp. (com figs.). 


Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 217 


98. HEMPEL, A. 


1893 — Notas sobre a Capulinia jaboticabae Ihering. 
R. M. P., Ill, pp. 51-62. 
99, —— 
1900 — As coccidas brazileiras. 
Rs M. P., IV, pe s0+-537: 
100, —— 
1901 — Nota sobre as moscas de fructas. 
Be Aas Shs, Sy p. - 162. 
Transcripto na A Lavoura, V, n. 810, pp. 224. 


101. —— 
1902 — Nota-sobre alguns insectos nocivos. 
B. A., 3* ser., 4, Abril, pp. 237-255. 
102, aed 
1903 — Notas sobre as lagartas do milharal. 
B.A., 4 ser., 7, pp. 314-320. 
103, —— 
1903 — Experiencias feitas contra 0 pulgdo das roseiras. 
B..A., 4 sér., 12; Deze 'p. 558! 
104, —— 
1904 — Notas sobre dois inimigos da laranjeira. 
eite. 9 ser. 1, Jat., pp. 10-21. 
105, —— 
1904 — Resultado do exame de diversas collecgdes de coccidas enviadas 
ao Instituto Agronomico pelo Sr. Carlos Moreira, do Museu 
Nacional, Rio de Janeiro. 
B. A., 5° serie, 7, Julho, pp. 311-323. 
106, —— 


1905 — Contribuigdo a biologia da Ceratitis capitata Wied. 
BE. As, GY ser., 8) Agostoj pi 352. 


106a. D’UTRA, G. & HEMPEL, A. 


1905 — Praga dos gafanhotos. 
Publ. da Secret. Agric. Comm, e Obras Publicas do Estado de 
S. Paulo. 


107. HEMPEL, A. 


1906 — O bicho das fructas e seus parasitas. 
i As; Vil, p. 206. 
107a. —— 


1907 — As brocas da figueira. 
B. A., 8 ser., 12, Dezembro, p. 590. 


218 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI. Ns. re 2 


103. HEMPEL, A. 


1908 — Insectos nocivos ao algodoeiro e seu tratamento. 
Publ. da Secretaria d2 Agric. Comm. e Obras Publicas. 2° edicdo. 
S. Paulo. 36 pp. (com figs.). 


109. —— 
1909 — As brocas das arvores fructiferas. 
B. A., 10° ser., 1, pp. 67-69. 
110. —— 
1909 — Ainda as brocas. 
E. B., Il, 5, Maio, pp. 149-150. 
111. —— 
1909 — Insectos serradores, 
B. J. A., 6, Junho, p. 40. 
112. —— 
1999 — Nota sobre o tratamento das batatas contra as vaquinhas. 
B. 1. A., 10, Outubro, pp. 238-240, 
113, —— 
1909 — Insectos nocivos aos arrozaes. 
B. I. A., Nov., 1iggs. aisx 
114, —— 
1911 — Descripcgdo de um novo genero e de uma nova especie de 
coccidas. 
R. M.-P., VIN; pp. 52-53. 
115. —— 
1912 — Ceroplastes grandis Hempel, um inimigo das arvores d2 sombra 
da capital de S. Paulo. 
OF. Va 1,.p.j ideid. 
116, —— 
1912 — Notas sobre os coleopteros serradores. 
O F., V, 2, Fev decom figsis 
117. -— 
1912 — Notas sobre a biologia da mosca Acanthomera picta Wied. 
O F., V, 3; DP: 92-93. 
118, —— 
1912 — As coccidas do Brasil. 
Catalogos da Fauna Brasileira. Edit. pelo Museu Paulista. Sao 
Paulo. Brasil. Vol. III, 73 pp. 
119. —— 


1913 — As cigarras do cafeeiro. 
Publ. da Secret. de Agric. Indust. e Comm, de S, Paulo, 14 pp. 
(com figs.). 


Dezembro, 1923 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 21g 


120. HEMPEL, A. 
1914 — A lagarta do milharal. 
B. A., 15*ser., 2, Fev., p. 168. 
121. — 
1918 — Descripcdo de sete novas especies de coccidas. 
R. M. P., XI, pp. 193-208. 
122. —— . 
1918 — Descripcao de uma nova especie de Aleurodidae. 
R. M. P., XI, pp 209-216 (com fig.). 


123. —— 
1919 — Duas novas especies de coccidas. 
R. M. P., XI, pp. 451-458 (com figs.). 
124. —— 
1920 — Como destruir as vaquinhas da batata ingleza. 
C. Q., XXI, 4, Abril, p. 300. 
125. —— 
1920 — Um inimigo importante da figueira cultivada IJtuna lione Cram. 
C. Q., XXI, 5, Maio, pp. 373-374 (com figs.). 
126. —— 
1920 — Coccidas que infestam as nossas arvores fructiferas. 
R. M. P., XII, pp. 107-143. 
127. —— 
1920 — Pragas e molestias do arroz no Estado de S. Paulo. 
R. M. P., Xl, pp. 145-150. 
128, — 
1920 — DescripcGes de coccidas novas ou pouco conhecidas. 
R. M. P., XII, pp. 329-377. 
129, —— 
1920 — As pragas importantes do milho no Estado de S. Paulo. 
R. M. P., XII, pp. 373-337 (com figs.). 
129 a. —— 
1921 — Tres novos coccideos. 
A, E. S. A. M. V., V, 1-2 Set., pp. 143-146. 
130. —— 


1922 — Algumas especies novas de hemipteros da familia Aleyrodidae. 
Notas preliminares editadas pela redaccdo da Revista do Museu 
Paulista. Vol. 2’, fasc. 1°, publ. em 15 de marco de 1922, 10 pp. 


131, HUBER, DR. J. 


1939 — A origem das colonias da satiba. 
B. M. G., V, 1-2 (1907-1908), pp. 223-241. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 


132. 


133. 


134, 


137. 


133. 


139. 


140. 


141. 


142, 


143. 


Original: no Biologisches Centralblatt, Leipzig. Bd. XXV os 
pp. 605-619 e 625-635. 

Traducgao ingleza: no Smithsonian Report de 1905-1907, pp. 335, 
372, pl. I-V. 


IGLESIAS, F. 


1911 — As formigas e a agricultura. 
QO F., l¥..1, pps 27-31; 


1912 — As formigas e a agricultura. 
J. P., XIll, n. 3.627, 29 de Setembro, pp. 1-2. 
1912 — Insecto inimigo do Eucalyptus (nota previa ). 
O F., n. 12, V, n. 9, Setemb., pp. 427-428 (com figs.). 
1914 — Ipidae brasileiros. Diagnose de duas especies novas. 
R..M. P., 1X, pp. 128-130. 


——— 
. 


1914 — Insectos contra insectos: as coccinellidas do Brasil. 
R.M.P., 1K, pp.s3a1-302: 


1914 — Insectos nocivos as essencias florestaes. 
Imprensa Official, Therezina, 10 pp. (com figs.). 
1915 — Insectos nocivos e uteis ao algodoeiro. 
B. A., 17* ser., 12, Daz., pp. 958-993 (com figs.). 
1921 — Insectos nocivos e uteis ao algodoeiro. 
Publ. da Soc. Nac. de Agric., 76 pp. Rio de Janeiro. 


IHERING, DR. H. vON 


1897 — Os piolhos vegetaes ( Phytophthires) do Brasil. 
RM. P., 11, pp. 335-420; 


ee 


1898 — A doenca das jaboticabeiras. 
R. A., 1V, 35, junho, pp. 185-189 (reproduzido na R. M. P., WI, 
pp. 45-61). 
1899 — Prejuizos causados em S. Paulo as laranjeiras por piolhos ve- 
getaes. 
R. A., V, 44, Marco, pp. 89-91. 


1899 — Praga de curuquéré, 
ines A V, pp. 231-233. 


Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 


b 
be 


144. IERING, DR. H. VON 


1899 — Notas sobre as especies de Aspidiotus. 
Ks. Aa, WE, 54, pp. 13-15. 


145, —— 
1901 — Laranjas bichadas. 
Re Mag Vin i0s pe. 179. 
146. —— 
1904 — As abelhas sociaes do Brasil ec as suas denominagées tupis. 
Rev. Inst. Hist. S. Paulo. 
147. —— 
1905 — A formiga cuyabana. 
RY, Any 124 (is Novw..),, po-..501-522. 
148. —— 
1907 — Formigas cuabanas (carta). 
A L., XI, 6, Junho, pp. 227-229. 
149. —— 
1909 — As brocas e a arboricultura. 
E. B., 11, 8, Agosto, pp. 225-234 (com figs.). 
159. —— : 
1909 — As brocas ec a arboricultura (2? contribuicdo), 
E. B., il, 10, Outub., pp. 294-298. 
151. —— 
1911 — Os insectos nocivos da figueira e 0s meios de combatel-os, 
c. o., Ul.Z, Fev., p. 9 (com figs.). 
152. —— 
1911 — A patria das nuvens de gafanhotos. 
C. Q., Ill, 5, pp. 21-23 (com figs.). 
153. —— 
1915 — Como a sativa funda as novas colonias e os jardins de co- 
gumellos. 


C. Q., XI1,.2)).Fev. .p. (93-97, 
Trad. do art. original, publicado no Zool. Anz. n. 556 (1898) pelo 
Sr. A. Hummel, 


154. [HERING, R. VON 


1904 — As vespas sociaes do Brasil. 
R. M. P., Vi, pp. 97-315 (com figs.). 


1904 — Biologia das abelhas solitarias do Brasil. 
R. M. P., VI, pp. 461-489 (com figs.). 
155. —— 
1905 — As moscas das fructas e sua destruigao. 
Publ. da Secret. Agric. Comm. ce Obras Publicas do Estado de 
S. Paulo. 21 pp. 


223 ARCH, DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 € 2 | 


157. IHERING, R. VON 


1909 — Uma praga dos vinhedos mineiros (Macrodactylus saturalis 
Mannerh,). 
E. B., il, I (8-9), Jan., pp. 5-7 (com figs.). 


158. —— 
1909 — As especies brasileiras do genero Phioea. 
E.. B,, il, 4, pp. 129-133. 
159. —— 
1911 — Percevejos brasileiros hematofagos ou sugadores de sangue. 
C. Q37 lll) 2; pp «23-25 (conriigs,)? 
160. —— 
1911 — Algumas especies novas de vespas solitarias. 
R. M. P., VI, pp. 452-475, 
161. —— 
1912 — As moscas das fructas e sua destruigado. 
Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de 
S. Paulo. 2* edigao, 48 pp. 
1625-—— 
1912 — Como destruir 0 bicho das fructas. 
C. Q., V, 2, Fev., pp: 46-48; 
163. —— 
1912 — O bicho do café (Leucoptera coifeella) uma praga dos cafesaes. 
C. Q.,; VI, 4, pp. 2-7. 
164, —— 
1912 — A praga dos cafesaes (Leucoptera coffeella). 
Ger Qex Vi, Sapp: 47. 
165. —— 
1914 — As mariposas nocturnas. 
O Estado de S. Paulo, 10 de Outubro, p. 6. 
166.2. —— 
1914 — Tres chalcidideos parasitas do bicho do café (Leucopter a coffe- 
ella) (Tineidae). 
R. M. P., 1X, pp. 85-106 (com figs.). 
167. —— 
1914 — As tragas que vivem sobre a preguica, Bradypophila garbei 
n. gen., n. sp. (Lep., fam. Pyral.). 
R. M. Ps, IX, pepe 123-827. 
168. -——— 


1914 — Diagnose de uma Eucoila (H. Cynipidae.) parasita das moscas 
das fructas. 
R. MM. P. 5X, pp-224-225, 


Dezembro, 1932 BIBLIOGRAPII[A ENTOMOLOGICA 


ie) 
be 
w 


169. IHERING, R. VON 


1914 — O genero Parachartegus R. v. I. 
R. M. P., IX, pp. 226-228. 


170. —— 
1914 — As especies brasileiras de nilionidas (Coleopt.) ¢ a posicdo sys- 
tematica da familia pelo estudo das larvas. 
R. M. P., IX, pp. 281-306 (com figs.), 
171. —— 


1914 — Notas entomologicas (Nilio n. sp. e um oitavo parasita da Leu- 
coptera). 
R. M. P., IX, pp. 363-364. 


172. Kine, G. B. 


1902 — Descripcao de Dactylopius magnolicida von Ihering. 
ke My P., V., p. 616. 


173. LIMA, DR. A. DA COSTA 


1914 — Contribuicao para o estudo da biologia dos culicideos. 
Observacdes sobre a respiracao nas larvas. 
M. I. O. C., VI, I, pp. 18-34 (1 est.). 


174, —— 
1914 — Nota relativa ao cassidideo Omoplata palidipennis (Dej.). 
ea V2 412 (1 est. ). 
175. —— 
1914 — Sobre alguns curculionideos que vivem nos bambts-I. 
Mente. C., Vig, pg. 1l7 (com figs:), 
176. —— j 
1914 — Descripcao de um novo genero com uma nova especie de bezouro 
cholideo (Fam. Curculionidae, sub. fam. Curculioninae). 
Mi, O..C.;5 Ni, 3,002, G/esh). 
177. —— 
1914 — Sobre alguns curculionideos que vivem em bambus-ll, 
i oO C., Vi, 3, p.. 224 (2 est.). 
178. a 
1915 — O chalcidideo Hunéerellus Hookeri How., parasita do carrapato 
Rhipicephalus sanguineus Latr., observado no Rio de Janeiro. 
R. V. Z., V, 4, p. 201. 
179. —— 
1915 — Accao do pyrethro sobre os mosquitos, 
B, M., 2 de Outubro. 
180, = 


1915 — Sobre a mosca de fructa Anastrepha serpentina (Wied.). 
B. M. A. I. C., IV, 3, Julho-Dezembro, p. 99 (1 fig.). 


224 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1 ¢ 2 


et 


181. 


182. 


183. 


184. 


185. 


187. 


188. 


139. 


190. 


191, 


Lutz, Dr. A., NeIvA, Dr. A. & Lima, DR. A. DA COSTA 


1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras. 
M. I. O. C., VII, 2, pp. 173-199 (2 ests.). 


LIMA, DR. A. DA COSTA 


1916 — Sobre alguns curculionideos qué vivem em bambts — III. 
M. I. O. C., VIII, I, p. 41. 


1916 — Contribuicéo para o estudo da biologia dos culicideos. 
Observacées sobre a respiragdo nas larvas. 
M. I. O. C., VIII, I, p. 44-49 (com figs.). 


1916 — Consideracées sobre a campanha contra a formiga sativa. 
AMON. Ro W., SUN, ps 181 est). 


1916 — Sobre alguns parasitos de sementes de myrtaceas. 
A.-M. ON. R. Vig RIK, D9h9s. (lest). 


1917 — A lagarta rosea do capulho. 
Imprensa Nacional, Rio de Janeiro (1* edigao); 1918 (2* edigao). 


1917 — Catalogo das especies de curculionideos do grupo Cholina. 
A. E. SvAa MenV 5.4; 1, 9: 3a: 


1917 — Sobre alguns microhymenopteros parasitos de ovos de agrio- 
nideo. 
RYS.B. "Ss, 1, as bas 


Lutz, Dr. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 


1918 — Contribuigdo para o estudo das trypaneidas (moscas de fructas) 
brasileiras. 
Me TONES KL, p. 5 (2 estes: 


LIMA, Dr. A. DA COSTA 


1918 — Nota sobre 0 microlepidoptero Pyroderces Rileyi Wisin. 
A. EWS, A. MV. OU, ns. 1-2) an. gon 


1919 — Principaes caracteres differenciaes entre a lagarfa rosea da 
Pectinophora gossypiella (Saund.) e a falsa lagarta rosea da 
Pyroderces Rileyi (Wism.). 
C. Q., XX, 2, Agosto, p. 103. 


Dezembro, 1923 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 


to 
wy 
ue 


192. LIMA, DR. A. DA COSTA 


1919 — Sobre a origem da Pectinophora gossypiella no Brazil. 
A. EO Ss A. Mo Vea, Sl, ns.) 1-2, ps. 41. 


193. —— 
1919 — Contribuicao para o conhecimento dos microhymenopteros pa- 
rasitos da lagarta rosea da Pectinophora gossypiella no Brazil. 
Aes a7 Ms Vs, lil, 1-2, p.. 57. 
194. —— 
1920 — Nota sobre a Braula coeca Nitzch. 
ROS> Bi: S503) p. i177. 
195. —— 
1920 — A new species of bat flea from Matto-Grosso. 
RS. 2. p> 55: 
196. —— 
1920 — Nota sobre o mimetismo do Alydus (M2galotomus) palescens com for- 
miga e consideracGes relativas ao Galeottus formicarius Dist. 
mae S.. ASME V:, IV, b.. ps 5: 
197, —— 
1920 — Sobre os casulus de dois curculionideos, uim dos quaes é uma es- 
pecie nova de um novo genero da familia Ovsobitidae. 
ALE: 8: AME V., IV; p29 (1 est.) 
193. oe ee 
1920 — Contribuigdo para o conhecimento dos insecios da familia Poly- 
ctenidae (Hemiptera). 
Bete, As Ms Veg 1V5°2; p=. 61, (f est.). 
199, —— 
1921 —O piolfo de Sao José. 
C. Q., XXIV, 3, setembco, pp. 214-218 (com figs.). 
200. — 
1921 — Sobse 03 streblideos americanos (Diptera-Pupipara). 
A. Es. A. M. V., V, 1-2, pp. 17-34. 
201. — 
1921 — Notas entomologicas. 
Al FE S.A. M. V., V; 1-2, pp. 97-122. 
2)2. —— 
1921— Technica para a preparagdéo e montagem de pequenos Tnsectos 
para 0 exame microscopico. 
Ay ES. A.M. V., V. 1-2, pp. 123-126. 
203. —— 


1922 — Nota sobre os insectos que atacam o algodoeiro no Brasil. 
C. Q., XXV, 2, 15 Fev., pp. 110-112. 
3819 Is 


226 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te2 


———$ eee 


203. LIMA, DR. A. DA COSTA 


1922 — Relatorio da viagem feita ao Rio Grande do Sul, para averiguar 
a existencia do piolho de Sado José (Aspidiotus (Diaspidiotus) 
perniciosus) e respectiva area de disseminagao. 

B. M. A. I. C., X, 3, Setemb.-Dezemb. 1921, pp. 37-45. 


204. LoBo, DR. BRUNO 


1918—A lagarta rosea da Gelechia gossypiella. 
Relatorio apresentado ao Exm. Sr. Dr. J. G. Pereira Lima, M. 
D. Ministro da Agricultura, Industria e Commercio. Rio de 
Janeiro, Imprensa Nacional, pp. 192 (com figs.). 


205. LOFGREN, A. 


1905 — As formigas cuyabanas. 
B:; A:z,0" Ser, 0,. Dial0, ene 


206. LUDERWALDT, G. 


1911. — Quatro lamellicorneos termitophilos. 
R. M. P., Vill, pp. 405-413. 


207. —— 
1911 — Os insectos ne@rophagos paulistas. 
R. M. P., Vill, pp. 414-433. 
208. —— 
1914 — Biologia de varias especies de Pinotus (Coleopt.) de S. Paulo. 
R.oM,. P., 1X; pp. 363-310: 
- 209. —— 
1920 — Formigas nocivas brasileiras. 
Alm. Agric. Bras., pp. 277-278. 
210. —— 


1920 — Chave para determinar os dorylineos brasileiros. 
R. M. P., XII, pp. 229-257. 


211. LUTZ, DR. At 


1905 — Novas especies de mosquitos do Brasil. 
Imprensa medica, 1, pp. 53. 


212. Lutz, Dr. A. & NEIVA, DR. A. 


1909 — Erephopsis auricincta — uma nova motuca da subfam. Pangoninae. 
M. £.-0.-C.A, 4, .ppraens: 
213. —— 


1909 — Contribuigéo para o conhecimento da fauna indigena dos ta- 
banidas. 
M. I. O. C.; 1; 1, pp. 28-32. 


Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA ; 237 


214. Lurz, Dr. A. 


1909 — Contribuigéo para o conhecimento das especies brasileiras do 
genero Simulium. 
M. I. O. C., 1, 2, Agosto, pp. 124-246. 


215. —— 
1910 — Notas dipterologicas. 
Sar = MA-T. O0.'C:; 11, pp.*58-63. 
216. —— 
1910 — Segunda contribuicdo para o conhecimento das sisaiaaie brasileiras 
do genero Simulium. 
M. TiOvG2 ihe. pp. 213-257. 
217, —— . 


1911 — Novas contribuigdes para o conhecimento das pangoninas_e chry- 
-sopinas do Brasil. 
M. I. O. C., Ill, 1, pp. 63-85 (com figs.). 


218. LuTZ, DR. A. & NEIVA, Dr. A. 


1911 — Notas dipterologicas. Contribuigdes para o conhecimento dos di- 
pteros sanguesugas do Noroeste de S. Paulo e do E. de 
Matto-Grosso, com a descripcdo de 2 especies novas. 

M. I. O. C., Ill, 2, pp. 295-300, 


219. Lutz, Dr. A. 


1912 — Tabanideos. 
Commissao de Linhas Telegrap‘ticas Estrategicas de Matto-Grosso 
ao Amazonas. Annexo n. 5, pp. 9 (com figs.). 


220. —— 
1912 — Contriduigdo para o estudo das ceratopogoninas hematofagas en- 
contradas no Brasil. 1* Memoria (parte geral), 
M. I. O. C., IV, I, pp. 1-33. 
221, — 


1912 — Contribuicéo para o estudo da biologia dos dipteros hemato- 
i phagos. I. Sobre as partes bucais dos nematoceros que sugam 
sangue. 
M. I. O. C., IV, I. pp. 75-83. 


222. Lutz, Dr. A. & NEIVA, Dr. A. 


1912 — Contribuigdo para o conitecimento das especies do genero Pilebo- 
tomus existentes no Brasil. 
M. I. O. C., IV, I, pp. 84-95. 
223, —— 
1912 — Notas dipterologicas. A proposito da Mydoea pici Macquart. 
M. I. O. C., IV, pp. 130-135. 


233 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢2 


224 LUTZ, DRA: 


1913 — Contribuicéo ao estudo das ceratopogoninas hematophagas do 
Brasil. Parte systematica. 2* memoria. 
M. I. O. C., V,1, pp. 45-73. 


225. LuTz, DR. A. & NEIVA, DR. A. 


1913 — Contribuicdo para a biologia das megariuinas com descripgao de 
duas especies novas. 
M. I. O. C., V, 2, pp. 129-141. 


ZIG UTZ DR «vA 


1913 — Tabanidas do Brasil e de alguns estados visinhos. 
M. I. O. C., V, 2, pp. 142-191 (com figs.). 
2a. ; 


1913 -- Sobre a systematica dos tabanideos, subfam. Tabaninae. 
B. M., n. 45 de 1 de Dezembro. 


228. 


1914 — Notas dipterologicas ; contribuicgado para o conhecimento dos pri- 
meiros estados de tabanideos brasileiros. 
M.’I. -O. C.; VI, ‘1, pp. 43-49: 


229, LuTZ, DR. A. & NEIVA, DR. A. 


1914 — Contribuigdéo para o estudo das Megarhininae, Il. Do Megarhinus 
homorrhoidalis (Fabricius, 1794). 
M. I: OC. MA, t8pp. 50-57. 
230. —— 


1914 — As tabanidas do Estado do Rio de Janeiro. 
M. I. O. C., VI, 2, pp. 69-80. 


231. LUTZ, DRIVE 


1914 — Contribuicgaéo para o conhecimento das Ceratopogoninas do Brasil. 
Aditamentoterceiro e descripg¢ao deespecies que nadosugam sangue. 
M. 1. O.°C.., VI, 2, pp. ol-39: 
232, —— 
1914 — Sobre a systematica dos tabanideos, subfam. Tabaninae. 
M.J. O..C.., VI, 3; pp; 163-168; 
233. —— 
1915 — Tabanidas do Brasil e de alguns estados visinhos (2* mem.). 
M.1I. O. C., VII, 1, pp. 51-120 (com figs.). 


234. Lutz, Dr. A., NEIVA, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 


1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras. 
M. I. O. C., Vil, 2, pp-’173-199 (2 ests.) 


Dezembro, 1923 BIBLIOGRAPII[A ENTOMOLOGICA 220 


225. LUTZ, DR.. A. 


1917 — Terceira contribuicéo para o conhecimento das cspecies brasi- 
leiras do genero Simulium. O pium do Norte (Simulium ama- 
zonicum). 

M. I. O. C., IX, 1, pp. 63-67 (com figs.). 
236. —— 


1917 — Contribuicgdéo ao conhecimento dos oestrideos brasileiros. 
M. I. O. C., IX, 1, pp.° 94-115. 


237. LuTZ, DR. A. & LIMA, DR. A, DA COSTA 


1918 — Contribuicgéo para o estudo das trypaneidas (moscas de fructas) 
brasileiras. 
Be Te O65 hy ly Oc, 5) (nests. 


236. t0T2, DR. A- 


192) — Dipteros da familia Blepharoceridae observados no Brasil. 
M. I. O. C., XII, 1, pp. 21-43 (com figs.). 
233, —— 
1920 — Novo methodo de fechar e conservar objectos pequenos desti- 
nados a exane microscopico. 
A I’. M. 1, 3, 16 de Marco (com figs.). 


240. Lutz, DR. A. 


1920 — Observacao de vermes e larvas terrestres ou limicolas em am- 
biente transparente. 
A F. M., 1, 3, 16 de Marco (com iigs.). 


~~ 


241. MABILDE, P. 


18€6 — Borboletas do Estado do Rio Grande do Sul. — Porto Alegre. 
Gundlach e Schuldt, 238 pp., 24 estampas. 


242. MADINIER, P. 


1870 —, Breve noticia sobre o cafeeiro. 
Rev. Agricola do Imp. Ins. Fiuminense de Agric. , 3, Abril, pp. 23-34, 


243. MAGALHAES, DR. P. S. 


1892 — Snbsidio ao estudo das myiases. Typ. do Brasil, pp. VI & 82 
(com figs.). 

244, —— 

1897 — O Berne. 

Jornal do Commercio, Rio, 2 de Janeiro. 

245. —— 

1909 — No mundo dos insectos. 

| Jorn. do Com., Rio de Janeiro, 13 de Abril, p. 4. 


230 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED.'VETER. Vol. VI, Ns. re 2 


246. MAGALHAES, DR. P. S. 


19099 — Phloea paradoxa Burm. ou Phloea longirostris Spinola. 
Jorn. do Com., Rio de Janeiro, 11 de Dezembro, p. 3. 


247. MARIANNO (FILEO), DR. J. 


1910 — A Trigona ruficrus Latr. (lrapoan). Seus estragos e meios de des- 
truil-a. 
C. Q., 1,1, Jan., pp, 18-2h 
248, —— 


1910 — Sobre os meios naturaes de defesa das abelhas sem ferrado. 
COS Ze. 
249, —— 


1911 — Ensaio sobre as meliponidas do Brasil. Rio de Janeiro, pp. 140. 
(com 6 ests.). 


250. MARQUES, L. A. DE AZEVEDO. 


1921 — Uma praga na Grevilea robusta de nossa urbs. 
O E.,1, 11, 20 Agosto (com figs.). 


251. —— 
1921 — Outra praga na Gravilea robusta de nossa urbs. 
O E., 1,-12 e 13, 5 e 20 de'Set. (com mes2): 
252, —— 
1921 — Contribuigao para o conhecimento da biologia do gafanhoto Tro- 
pidacris cristata L. 
O E., 1, 14, 15 Outubro (com figs.). 
253. —— 
1921 — Praga do algodoeiro — Broca. 
O E., 1, 5, 20 de Outubro (com figs.). 
234. —— 
1921 — As pragas das arvores de ornamentagéo publica desta capital. 
O E., 1, 19, 20 de Dezembro (com figs.). 
255. —— 
1922 — Lagarta nociva ao cajueiro. 
O E., Il, 21, 2) Jan., pp. 59-60 (com figs.). 
256. —— 
1922 — Lagarta nociva a laranjeira. 
OE. , ‘ll, 23, 20 de Fev., pp. 133-134. 
257. —— 


1922 — A praga da bananeira no Rio de Janeiro. 


OLE HI, 25, 31 Margo, pp. 212-214 e 26, 5 Abril, pp. 212-214 e 
pp. 272-273. 


Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 23t 


a nn 


258. MATTA, DR. A. A. DA 


1916 — Um inimigo das anoneas. 
Bras. Agric, 1, 8, Agosto, p. 244. Rio de Janeiro. 
259, —— 
1919 — Um novo reduvido do Amazonas: Rhodnius bréthesin. sp. 
Amaz. Med., 7 (lI, 3), Julho-Setembro, pp. 93-94 (com figs.). Mandos. 


260, —— 
1919 — Notas para 0 estudo da biologia do Rhodnius bréthesi n. sp. 
Amaz. Med., 7 (Il, n. 3), Julho-Setembro, pp. 104-107. Mandos. 
261. —— 
1929 — Parasitologia agricola — Pseudobroca das musaceas. 
R. S., IV, 2, pp. 54-56. 
262, —— 
1920 — Parasitologia medica e veterinaria: consideragées sobre a der- 
matobiose. 
R. S., 1V, 3, Maio-Junho, pp. 84-92. 
263. —— 


1921 — Os insectos damninhos. Uma lepidobroca da bananeira — Castnia 
licus Fab. 
C. Q., XXIII, 2, Fev., pp. 101-102. 


264. MATTOS, DR. W. B. 


1929 — Sobre algumas especies novas de Sarcophaga. 
B. M., Rio de Janeiro, XXXIV, 5, 31 Jan., pp. 65-68. 


265. MELZER, J. 
1918 — Observagdes sobre os cerambycideos do grupo de Compsocerini. 
R. M. P., X, pp. 417-436. 
266. —— 
1919 — Os longicorneos brasileiros da subfamilia Prioninae. 
R. M. P., XI, pp. 1-208 (com ests.). 
267. —— 


1920 — Longicorneos novos ou pouco conhecidos do Brasil. 
R. M. P., XIl, pp. 419-437 (com figs.). 


268. MOREIRA, CARLOS 


1899 — Contra os inimigos — Aspidiotus cydoniae Comst. A. convexus 
Comst. e A. perniciosus Comst. 
A L., V, 2° ser., pp. 140-144 (com figs.). 


270. 


212. 


274. 


215. 


276. 


277. 


278. 


219. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol: VI, Ns. 1e3 


- MOREIRA, CARLOS 


1910 — InstruccSes populares para a colheita e remessa do material. 


Publ. do Labor. de Entomol. Agric., Museu Nacional, Rio de 
Janeiro, 9 pp. (com figs.). 


Der Lanternentraéger (Lanternaria phosphorea L.). ’ 
Brasilianische Rundschau, Heft 12, pp. 676-680. 


Uma praga das arvores fructiferas e meio de destruil-a, 
Ce des Meteo eNan eo 


Uma praga das hortas. 
A F., Ill, 21, Fev., pp. 2-3 (com figs.). 


Insectos nocivos a laranjeira e meios para destruil-os. 
A. A. B., 1911, pp. 129-134. 


O bicho da fructa de conde. 
C. Q., X1,2, Fev, p. 105-107 (e Xi 2) 


Os bezouros da canna de assucar. Publ. Ministerio da Agri- 
cultura, Industria e Commercio, Imprensa Nacional, Rio 
de Janeiro, pp. 26. 


Como combater a praga dos arrozaes. 
C.4Q.,,. XI,S,.p. 188? 


O bicho do cacdo. 
C. Q., XVI, 1, pp. 10-11 (com figs.). 


Voracidade das tragas. 
AA. Buipe 137. 


Insectos nocivos. 
C. Q., XVII, 2, Fev., p. 93 (con figs.). 


Vida da sarasara e como combatel-a. 
C. Q., XVII, 6, Junho, pp. 452-463 (com figs.). 


Os gorgulhos do milho, do feijao, do arroz e do café. 
C. Q.; XIX, 4; Worl p21: 


Dezembro, 1923 BIBLIOGRAPII[A ENTOMOLOGICA 233 


282. MOREIRA, CARLOS 
1920 — Os pulgdes e vw seu Ovo de inverno. 
A. A. B., p. 39 (Reedigéo do trabalho publicada no Bull. 
Soc. Ent. Fr., 1913, 13, pp. 237-238. 


283. —— : 
1920 — A cigarrinha da canna de assucar. 
A. A. B., pp. 141-142 (com figs.). 
284, —— 
1921 — Os insectos damninhos. O bicho da fricta de conde, Anteotricha 
anonella Sepp. 
C. Q., XXIII, 5, Maio, pp. 365-366. 
285. —— 
1921 — Algumas pragas do coqueiro. 
C. Q., XXIII, 6, Junho, pp. 469-471. 
286, —— 
1921 — Entomologia agricola brasileira. 
ia: B: Ds Ai 3, 410 pp: 
287. —— 


1922 — O vermelho, Cerococcus parahybensis, Hempel, nos cafesaes do 
Estado da Parahyba. 
C. Q., XXV, I, Jan., pp. 28-30. 


288. MOREIRA, N. 


1879 — Insectologia-Metamorphoses de uma Heliconia. 
A. M. N. R. J., IV, pp. 1-14. 


289. MULLER, DR. FRITZ 


1877 — As maculas sexuaes dos individuos masculinos das especies 
Danais Erippus e D. Gilipus. 
A. M. N. R., Il, pp. 25-30. 


290, —— 
1877 — Os orgaos odoriferos das especies Epicalia Acontius Lin, e de My- 
celia Orsis Dru. 
AM NR. J: 5 lly pp. 31-36: 
291, —— 
1877 — Os orgdos odoriferos nas pernas de certos Lepidopteros. 
A. M.N. R. J., Il, pp. 37-42. 
292, —— 
1877 — Os orgaos odoriferos nas pernas de certos Lepidopteros (supple- 
mento). 
A.M NOR. J., i, pp» 43-46, 
293, —— 


1878 — Os orgaos odoriferos da Antirrhaea Archaea. 
Ae MON. R. J., Ubipp. 10. 


234 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 
294. MULLER, DR. FRITZ 


1878 — A prega costal das hesperidas. 
A. M.N. R.J., Ill, pp. 41-50. 


295, —— 
1878 — Larvas de insectos trichopteros. 
A.M. N. R. J., Ul, pp. 99-124. 
296, —— 
1878 — Supplemento, insectos trichopteros. 
A. M. N. R. J., Ill, pp. 125-134. 
297. —— 


1879 — A metamorphose de um insecto diptero (Paltostoma torrentium 
Miiller-Blepharoceridae). 
A. M. N. R.J., IV, pp. 47-86 (com figs.). 


298. NAVAS, L. 
1911 — Neuropteros del Brazil. 
R. M. P., Vill, pp. 476-481. 
299, —— 


1920 — Algunos insectos del Brazil. 
R. M. P., Xll, pp. 411-417. 


300. —— 


1920 — Vida e costumes dos “‘furdes’’, ou formiga-ledes. 
A. A. B., pp. 129-131. 


301. NEIVA, DR. A. 


Das anophelinas brasileiras. Mem, apresentada ao 6’ Congresso Brasi- 
leiro de Medicina e Cirurgia. 


302. —— 
1905 — Uma nova especie de anophelina brasileira. Trabalho do Instituto 
de Manguinhos, Rio de Janeiro, 8, pp. 
303, —— 
1903 — Contribuigao ao estudo dos dipteros brasileiros. Uma nova es- 
pecie de Sabethes. 
BOM .S ARI, 30; ps aol. . 
304, —— . 


1908 — Contribuigdo ao estudo da biologia da Dermatobia cyaniventris 
Macq. Trabalho do Instituto de Manguinhos, Rio de Janeiro, 


pp. 8. 
305. Lutz, DR. A. & NEIVA, DR. A. 


1939 — Erephopsis auricincta ~ uma nova motuca da subfam. Pangoninae. 
M.4.°0. C., 1,.1,(Rpi- dai 


Dezembro, 1923 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 235 


306. Lutz, Dr, A. & NEIVA, Dr. A. 


__ 1909 — Contribuigaéo para o conhecimento da fauna indigena de tabanidas. 
Morvo. €,, 1, 1, pp. 28-32. 


307. NEIVA, DR. A. 


1909 — Contribuigdo para 0 estudo dos dipteros. ObservacSes sobre a 
biologia e systematica das anophelinas brasileiras e suas 
relagdes com o impaludismo. 

MAE O...C.; BA; ppa-69-77; 


308, —— 
1910 — Algumas informagées sobre o berne. 
GQ. I, tee 
309. —— 
1910 — Informagao sobre a biologia do Conorhinus megistus Burm. 
M. I. O. C., I, 2, pp. 206-212. 
310. —— 
1911 — Notas de entomologia medica. Duas novas especies norte-ameri- 
canas de hemipteros hematophagos. 
B. M., XXV, 42, p. 421. 
311. —— 
1911 Notas de entomologia medica. Tres novas especies de redu- 
vidas norte-americanas. 
B. M., XXV, 45, p. 441. 
312, —— 


1911 — Contribuigaéo ao estudo dos hematophagos brasileiros e des- 
cripgdo de uma nova especie de Triatoma. 
B. M., XXV, 46, pp. 461-462. 


313. LuTZ, Dr. A. & NEIvA, Dr. A. 


1911 — Notas dipterologicas (Contribuigdes para o conhecimento dos 
dipteros sanguesugas do Noroeste de S. Paulo e do E. de 
Matto-Grosso, coma descripcdo de duas especies novas). 
M. I. O. C., Ill, 2, pp. 293-300. 


314. NEIVA, DR. A. 


1912 — Notas de entomologia medica e descripgao de duas novas especies 
de triatomas norte-americanos. 
B. M., XXVI, 3, pp. 21-22. 


315. LuTz, DR. A. & NEIVA, Dr. A. 


1912 — Contribuigdo para o conhecimento das especies do genero Phle- 
botomus existentes no Brasil. 
M. I. O. C., IV, I, p. 84-95. 


236 ARCH. DA ESC. SUP. Di AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 2 


316. LuTz, DR. A. & NEIVA, Dr. A. 


1912 — Notas dipterologicas. A proposito da Mydaea pici Macquart. 
M. J. O. C3, TV, pp: Tsh-i35. 


317. NEIVA, DR. A. 


1913 —Informagdes sobre a biologia da Vinchuca, Triatoma infestans 
Klug. 
M. dIO.0-C., Vj lseppeadssoy 
318, —— 


1913 — Notas hemipterologicas. 
MolOnGiNe leappwATshe 


319. LuTZ, DR. A. & NEIVA, DR. A. 


1913. — Contribuigdo para a biologia das megarininas, com a descripcao 
de duas especies novas. 
Mie OeG: ON, 2 ani. 123-14 
320. —— 


1914 — As tabanidas do Estado do Rio de Janeiro. 
M: 1. O..€., Ny 22, app. 09-80: 


S2ih\. oP 


1914 — Contribuigéo para o estudo das Megarhininae. Il. Do Megarhinus 
hoemorrhoidalts (Fabricius, 1794). . 
M.I. OQ: €;, VIA, spp: a0-ar- 


322. NEIVA, DR. A. 


1914 — Informagées sobre o berne, 
Mo FOC: VI;8 yp pps 206-211. 


323, —— 

1914— Revisdo do genero Triatoma Lap. Trabalho original, especial- 
mente elaborado e apresentado junto a outros titulos e pu- 
blicagdes pelo Dr. Arthur Neiva, afim de habilitar-se para 
a livre docencia da Cadeira de Historia Natural Medica e 
Parasitologia, com 80 paginas. Rio de Janeiro. 

324, —— 


1915 — Contribuicéo para o conhecimento dos hemipteros hematophagos 
da America Central. 
BOM RX Tap ole 


325. LuTz, DR. A., NEIVA, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 


1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras. 
M. ft. O.-C., Vi 2ppm 173419972 reste). 


Dezembro, 1933 1 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 437 


326. NEIVA, DR. A. & GOMES, DR. J. FLORENCIO 


1917 — Biologia da mosca do berne (Dermatobia hominis), observada 
em todas as suas phases (Trabalho do Instituto de Butantan). 
Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, Vill, 9, Setembro, 

197-209 (com figs.). 


327. NOVAES, J. DE CAMPOS 


1897 — Umma doenga das jaboticabeiras. 
R. B., XI, 62, Julho, pp. 113-118. 


328, ae 


1899 — A molestia das jaboticabeiras. 
R. B., XVII, 86, pp. 227-244. 


329, —— 
1920 — Dois bellos parasitas das palmeiras, I. Escaravelho que destroe 
bulbos da palimeirinha (Dynastes (Megalosoma) Hector, 
Burm.) ; 
I]. Lagarta das palmeiras (Brossolis sophorae, L.). 
B. A., XXI, 1-3, Jan.-Marco, pp. 185-200 (com figs.). 


330. OLIVEIRA, J. J. MACHADO DE 


Memoria sobre o bicho de seda indigena da provincia do Espirito 
Santo. 

O Auxiliador da Industria Nacional, publicado pela Sociedade 
Auxiliadora de Industria Nacional, Rio de Janeiro, pp. 361.” 


331. OLIVEIRA, L. L. 


1919 — Mimetismo ein insectos brazileiros. 
These. Fac. Med. do Rio de Janeiro. 


332. PERYASSU, A. G. 


1908 — Os culicideos do Brasil. Trabalio do Instituto de Manguinhos, 
Rio de Janeiro, 407 pp. 
333. —— 
1919 — Culicideos do Brasil nocivos ao homem. 
Satide, Rio de Janeiro, II, 1, Jan.-Fev., pp. 41-45. 
334. —— 


1919 — Biologia das anophelinas brasileiras. 
Saude, Rio de Janeiro, Il, 2, Margo, Abril, pp. 145-158. 


238 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2 


335. PERYASSU, A. G. 


1921 — Os anophelinos do Brasil, 
A. M. N. R. J., XXill, pp. 9-104 (com figs.). 


336. RAYMUNDO, BENEDICTO 


1907 — Contribuigaéo para a Historia Natural dos Lepidopteros do Brasil. 
Ill. Congresso Scientifico Latino Americano; Rio de Janeiro, 
1905. 
Tono Ill, livro B. Inprensa Nacional. 
337, —— 
1912 — Lepidopteros sericigenos do Brasil. 
AL., XXV, 3, Maree, 8/58: 


338. —— 
1917 — Uma praga das acucenas, 
C. Q., XIV, 1, pp. 220-221 (com figs.). 
339. —— 
1919 — Noticia sobre alguns lepidopteros serigenos do Brasil. 
A. C. P, IJ, ill, 1916-1918, pp. 253-96 (com figs.). 
340. —— 
1920 — Os bichos da seda brasileiros. 
A. A. B., pp. 251-260. 
341. —— 
1920 — A lagarta verde dos cafesaes — Eacles magnifica Walker. 
C. Q.; XXI, 2, Fev., pp. 101-102. 
342, —. | . 
1920 — Outro inimigo das cafesaes — Megalopyge lanata Stoll. 
C.Q., XXI} 4 Abril} pr233; 
343, —— 
1920 — A lagarta amarella das cucurbitaceas (aboboras, pepinos, melan- 
cias, etc.) Glyphodes nitidalis Stoll. 
C. Q., vol. XXI, 5, Maio, pp. 371-372 (com figs.). 
344, -—— . 


1920 — Lepidopteros sericigenos do Brasil. 
A L., XXIV, 6, junho, p. 255. 


345. RIBEIRO, A. DE MIRANDA 


1839 — Contra os inimigos — Um inimigo das pimenteiras. 
A L., 2 ser., Il, Maio, pp. 58-59 (com figs.). 
345. —— 
1902 — Alguns dipteros interessantes. 
A. M. N. R. J., XIV, pp. 229-239 (com figs.). 


Dezembro, 1932 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 239 


347. RIBEIRO A. DE MIRANDA 
1903 — Basilia ferruginea. 
A. M.N. R. J., XI, pp. 175-179 (1 est.). 
348. —— 
1903 — O bicho da taquara — quicé. 
A L., VII, 12, Dez., pp. 299-304 (com figs.). 
349, —— 


1905 — Braula coeca, Nietsch. 
A. M. N. R. J., XIll, pp. 155-161 (1 est.). 
350. —— 


1910 — Sobre a Mydaea pici Macq. 
A. M. N. R. J., XI (1 est.). 


351. ROCHA, Dr. A. A. 


1909 — Os formicideos do Brasil. 
These. Fac. Med. Rio de Janeiro, pp. 176. 


352. ROCHA, F. DIAS DA 


1908 — Catalogo systematico da colleccao de formigas do Ceara, deter- 
minadas pelo Prof. Dr. Augusto Forel. 
Bol. do Museu Rocha, |, 1, Jan., pp. 62-69. Fortaleza, Ceara. 


353. RONNA, A. 


1920 — Uma broca da tuna (Cereus sp.) Neopyralis Ronnai Bréthes. 
C. Q., XXII, 1, julho pp. 18-20. 


354, ROQUETTE PINTO, DR. E. 


1915 — Dinoponera grandis. Mem. apres. Congreg. Fac. Med. Rio de 
Janeiro, para obter a livre docencia da Cadeira de Historia 
Natural. Rio de Janeiro. 


355. SAccA, R. AVERNA 


1918 — Notas sobre alguns caracteres differenciaes entre a lagarta rosada. 
e as Pyroderces. 
B. A., 19* ser., 8-12, Agosto-Dezembro, pp. 656-655. 


356. —— 
1919 — Notas sobre alguns caracteres differenciaes entre a lagarta rosada 


e as Pyroderces. 
B. A., 20* ser., 10, 11, e 12, Out., Nov, Dez., pp. 522-569. 


240 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns 163 


357. SAMPAIO, A. G. D’AZEVEDO 


1909 — A broca das laranjeiras (Diploschema rotundicolle Serv.). 
Memoria resumida da monographia publicada pelo mesmo autor 
em Junho de 1909 no Diario Popular de S. Paulo. 
E. 4B, Ul, 12; Dez., pp. 372-376. 


358. SAMPAIO, A. J. 


1912 — As formigas e as plantas. 
A. A. B., pp. 216-220. 


359. SCHROTTKY, C. 


1902 — Ensaio sobre as abelhas solitarias do Brasil. 
R. M. P., V, p. 330-613 (com figs.). 


360. —— 
1911 — Descripgao de abelhas novas do Brasil e das regides visinhas, 
R. M. P., VIL, pp. 71-81. 
361. —— 
1914 — As especies brasileiras do genero Megachile (Hymen.), com o 
supplemento ao ensaio das abelhas solitarias do Brasil. 
R. M. Papi Xs ippel34-228. 
362, —— 
1920 — Les abeilles du genre Ancyloscelis. 
R. M. P., Xil, pps 151-176. 
363. —— 


1920 — Himenopteros nuevos 0 poco conocidos sudanericanos. 
R.:M. P., Xl, pp. 177-227. 


354. SILVA, DR. PIRAJA DA 


1911 — Notas de parasitologia. O barbeiro (Conorhinus megistus Burin.). 
Arch. Bras. de Medicina, |, 3, pp. 627-632. 


365. SouzA, W. W. COELHO DE 
1920 — Combate a lagarta rosea. 
Bras. Agric., Rio de Janeiro, V, I, Jan. pp. 12-14 (com figs.). 
366. —— 


1921 — Servicgo de expurgo pelo processo do ar quente. 
B. M. A. I. C., X, 1, Jan.-Fev., pp. 27-44 (com figs.). 


Dezembro, 1932 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 24t 


307. TAVARES, J. S. 


1909 — Maneira pratica de colher e conservar as cecidias e cecidozoides. 
E. B., ll, 4, Abril, pp. 121-124. 


368. —— 
1915 — A formiga é 0 maior inimigo dos brasileiros. 
A. A. B., pp. 215-222. 


369. TEIXEIRA, L. PENNA 


1919 — Formiga de fogo contra lagarta rosea. 
C.-Q.,, AX, 3; Nov:,. ps 378. 


370. TORREND, C. & ZEHNTNEP, L. 


1917 — Molestias do cacaoeiro. 
Publ. da Associagao Commercial de Iiheus, Bahia, pp. 
Reed. no Bol. Agric. da Bahia, 6-7 (1918). 


a~| 
' 
G 


371. VERT, G. 


1905 — Parasitos do algodociro na Fazenda Modelo de Piracicaba. 
B. A., 6" ser., 4 Abril, pp. 156-165 (com figs.). 


372. GORKUM, N. VAN & WAAL, L. DE 


1914 — Canna atacada pela broca Diatraea sacchari brasilisisis. 
B. A. P., VIII, 4, Abril, pp. 185-196. 


373. WASMANN, E. 
1836 — Os hospedes das forimigas e dos termites (cupins) no Brasil. 
By iM. P. HL IN. E., 3; 3; Janhs, pp. 273-324. 


oi. oo 
1904 — Contribuigao para o estudo dos hospedes de abelhas brasileiras. 
R. M. P., VI, p. 482 (com figs.). 


375. WEISE, J. 


1911 — Aufzahlung von Coccinellen aus dem Museu Paulista. 
R. M. P., VI, pp. 54-63. 


376. WERNECK, Z. 


1920 — O problema das formigas sauvas no Brasil e sua solugao. 
A Fazenda Moderna, V, 7, Julho, 12 pp., (com figs.). 
#49 ; 15 


342 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2 


377. YOUNG, E. G: 


1202 — Contribuigdéo para os estudos dipterologicos: Lucilias. Iguape. 
Typ. da Comarca. 


378. TORREND, C. & ZEHNTNER, L. 


1917 — Molestias do cacaoeiro. 
Publ. da Associacgao Commercial de Ilheus, Bahia, pp. 76. 
Reed. no Bol. Agric. da Bahia, 6-7 (1918). 


378 a. TORRES, A. F. MAGARINOS 


1922 — Defesa Agricola. 
B: MPArd C5 °XK1, a, pps 72-80: 


379. ZIKAN, J. F. 


1910 — Vida dos bezouros ‘‘tigres velozes’’ no Brasil (Cicindelinac). 
COS Na? p38: 


Dezembro, 1922 


Abelhas, 652-654. 
aberemoae, 23). 
Acanthoderes, 564. 
Acanthomera, 630. 
Acanthomeridae, 630. 
acanthopus, 537. 
Acanthoscelides, 531. 
acastus, 327. 
accentifer, 561. 
Achlyodes, 332. 
Aconoza, 23. 
Acraeidae. 325. 
Acridiidae, 1-2. 
Acridioidea, 1-2. 
Acrocinus, £60, 56/. 
Acromyrmex, 647. 
Acropteron, 488. 
Actinote, 32). 
Acyphoderes, 544. 
Adelocephala, 374. 
Adelpha, 310. 
adspersa, 489. 
aechmeae, 240. 
Aegeriidae, 440. 
aenea, 641. 

aeneas, 249, 

aépim, 66. 
Aeschiopteryx, 426. 
Aethalion, 19. 
affinis, 4657 a. 
Ageronia, 309. 
aglaope, 250. 
Agromyza, 622. 
Agromyzidae, 642. 
Alabama, 400. 
alardus, 330. . 
albata, 130. 
albella, 458. 
albida, 577. 
albiplaga, 340. 
albolineatus, 132, 


INDICE DOS INSECTOS 


INDICE DOS INSECTOS 


Alecanochiton, 89. 
Aleurodes, 67. 
Aleurodicus, 43-52. 
Aleurodidae, 47-69. 
Aleuronudus, 52 a. 
Aleuroplatus, 69-61. 
Aleurotirixus, 66-67. 
Aleurotolus, 59. 


Aleurotrachelus, 62-65. 


Aleyrodes, 63-62. 
Aleyrodidae, 47-69. 
Alichtensia, 157. 
aloeus, 474, 

alope, 345. 
alternans, 506. 
Alurnus, 570-572. 
Amatidae, 331-336. 
Ambulyx, 346. 
Ametrhinus, 507. 
amilia, 433. 
Amphorophora, 37. 
Amplipalpa, 569. 
amputator, 554. 


Anadiplosis, 602, 610-612. 


Anartia, 307. 
Anasphondylia, 579. 
Anastrepha, 633-634. 
Anceryx, 348. 
anchemolus, 356. 
anchises, 251. 
anchisiades, 252-253. 
Andirodiplosis, 613. 
androgeus, 254. 
Anerastianae, 446-450, 
angulicollis, 513. 
angulosa, 411. 
annulata, 292. 
annulipes, 455. 
Anobiidae, 481-482, 
Anomis, 40). 
anonae, 187. 


243 


a 


anonella, 459. 
Anosia, 292. 
antaeus, 339. 
Antarctia, 395. 
Anthribidae, 530. 
Antonina, 116. 
anubus, 359. 
Anuraphis, 27-28. 
aonidum, 227. 
Apanteles, 345, 456. 
Apate, 483. 
Apatidae, 483-484. 
Aphidae, 26-46. 
Aphididae, 26-46. 
Aphidius, 30. 
Aphiidae, 26-46. 
Aphis, 30-32. 
Apiococcus, 99-102. 
Apodiplosis, 614. 
Apoidea, 652-634. 
Araeocerus, 530. 
Araptia, 652. 
araucariae, 93. 
Arctiidae, 387-395. 
arecae, 230. 
areolatus, 633. 
arethusa, 364. 
argaformis, 168. 
argentata (Licht.), 131. 
argentata (Pseudop.), 254. 
argentea, 328. 
argenteus, 328. 
argillacea, 400. 
Arginae, 314-316. 
ariarthes (Pap.), 255. 
Arlequim, 560. 
armatum, 114. 
armiger, 397. 
Artace, 421. 
articulatus, 225. 
artocarpi, 117. 
ascanius, 256. 
Ascia, 230. 
Asciidac, 230-230. 
asper, 71. 
asperatus, 99. 


244 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e 2 


Asphondylia, 580-585, 600. 
Aspidiotus, 213-223. 
aspidistrae, 209. 
Asterolecaniinae, 85-97. 
Asterolecanium, 85-88. 
Asteromyia, 604. 

astur, 389. . 

Astyage, 502-503 

astyra, 317. 

aterea, 429. 

atomaria, 499. 

atratus, 62. 

Aita, 648. 

Attacidae, 363-573. 

Attacus, 364-567. 
Attelabidae, 491. 
Attelabus, 491. 

attenuata, 157. 
Auchenorhyncha, 16-21. 
auge, 382. 

Aulacaspis, 208. 

aurantiae, 35. 

aurantii, 223. 

aurimutua, 410. 

aurota, 366. 

aurulentus, 544, 

australis, 202. 
Autodiplosis, 615. 
Automeris, 370-373. 
Automolis, 387. 

Auzatidae, 433. 

Azochis, 442. 

Azya, 45 (nota). 

Baccha, 46 (nota). 
baccharidis (Mesolec.), 169. 
baccharidis (Solenoc.), 91. 
Baccharomyia, 605. 
Bactericera, 23-24. 
bahiensis (Andirodipl.), 613. 
bahiensis (Asphond.), 580. 
bahiensis (Eudipl.), 618. 
bahiensis (Pseudaleurod.), 55. 
balthazari, 456. 

bambusae (Anton.), 116. 
bambusae (Asterolec.), 85. 
bambusicola, 241. 


Dezembro, 1922 


INDICE DOS INSECTOS 245 


Baratas do coqueiro, 570-572. 
barbatus, 547. 
barbirostris, 526. 
basilans, 405. 

Basilona, 377, 379. 
batatae, 515. 

beckii, 242. 

elemus, 257. 

belus, 257. 

Belvosia, 345. 
Bertholdia, 388. 
Berytidae, 9b. 

betis, 365. 

Bezouros, 466-572. 
biclavis, 201. 

bicolor, 565. 

bifasciata, 345. 
bilineatus (Diact.), 9. 
bilineatus (Trachyd.), 548. 
Biosteres, 633. 
biseriata, 637. 
bituberculatus, 470. 
bivulnerata, 469. 
blomfildia, 311. 
boisduvalli, 203-204. 
Bombycidae, 424. 
Bombyx, 424. 
bonelli, 492. 
Borboletas, 248-335. 
borreriae, 581. 
Bostrychidae, 4983-484. 
Brachycera, 630. 
brasiliensis (Biost.), 633. 
brasiliensis (Bruggmann.), 592. 


brasiliensis (Bruggmanniel.), 593. 


brasiliensis (Calig. euril.), 323. 
brasiliensis (Ceratov.), 45. 
brasiliensis (Coprodipl.), 602. 
brasiliensis (Crypt.), 105. 
brasiliensis (Erioc.), 94. 
brasiliensis (Eucoela), 633. 
brasiliensis (Eudipl.), 619. 
brasiliensis (Icer.), 73. 
brasiliensis (Lop.), 629, 
brasiliensis (Masic.), 292. 
brasiliensis (Pap. tho.), 274, 


brasiliensis (Perr.), 575, 628. 
brasiliensis (Prospalt.), 67. 
brasiliensis (Pseudopach.), 535. 
brassicae, 33. 
Brassolidae, 317-324. 
Brassolis, 317-318. 
Brevicoryne, 33. 
brevispinosa, 184. 
bromeliae (Diasp.), 205. 
bromeliae (Pseudoc.), 108. 
Bruchidae, 531-536. 
Bruchus, 531-533. 
Bruggmannia, 592. 
Brugemanniella, 593-54. 
brunfelsiae, 161. 
Buprestidae, 475-430. 
busirus, 332. 

buxi, 210. 

Cachorrinhos d’agua, 3-4. 
cacti, 207. 

caétetensis (Anadipl.), 610. 
caétetensis (Styrac.), 608, 627. 
Calandra, 524-525. 
Calanéridaz, 520-52). 
Caligo, 323-324. 
Callichroma, 545. 
Callimomidae, 644-649. 
Calmonia, 595, 

Calnodes, 334. 

calvescens, 504. 
campinensis, 133. 
campomanesiae, 170. 
Camponotinae, 650-551 
Cainponotus, 651. 
canadensis, 44. 
Cantharidae, 439-490. 
capitata, 632. 

Capsidae, 13-15. 

capucinus (Xylops.), 484. 
Capulinia, 103-104. 

capys, 253. 

Carales, 339. 

cardinalis, 78. 

Carineta, 16. 

Carmin, 43. 

carolina, 345, 


246 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. 


Carpochloroides, 98. 
Carpophilus, 455. 

carye, 305. 

cassandra, 333. 

cassiae, 134. 

cassicus, 376. 

cassius, 287. 

castaneus (Hamat.), 541. 
castaneus (Scaptocor.), 8 a. 
Castnia, 333-337. 
Castniidae, 333-337. 
catagraphus, 493. 
catenarius, 314. 
catenulata, 390. 
catharinensis, 510. 
Catopsilia, 235-285. 
cattleyae, 605. 

cautella, 448. 

cayennae, 327. 
Cecidochares, 635. 
Cecidomyia, 605. 
Cecidomyidae, 573-529. 
Cecidoses, 454. 
Cecidosidae, 454. 
Cecidozoarios, 22-25, 43, 44, 454, 573- 
629, 635-640, 642-545. 
cecropiae, 105. 

celeno, 352. 

Celerio, 352. 
cephalonica, 447. 
Ceraleurodicus, 53. 
Cerambycidae, 538-552. 
Cerambycoidea, 537-564. 
Ceraspis, 459-459 a. 
Cerataphis, 45. 
Ceratinia, 298. 
Ceratites, 632 (nota). 
Ceratitis, 632. 
Ceratocampidae, 374-3380. 
Cerafovacuna, 45. 
Cercopidae, 20-21. 
cerealella, 455. 

cerei, 5760. 

Cerococcus, 90. 
Ceroplastes, 132-155. 
Ceruridae, 412-414. 


Chaerocampa, 359-351. 
Chaetococcus, 116. 
Chalcidoidea, 644-545. 
Chalcis, 292. 
Chaleodermus, 513. 
Chapeo armado, 4338. 
charybdis, 326. 
Chermidae, 22-25. 
Chiomara, 333. 
Chionaspis, 200. 
Chloridea, 397. 
chlorosticta, 478. 
Cholus, 501. 
chrysitis, 386. 
chrysocoma, 438. 
Chrysomeloidea, 563-572. 
Chrysomphalus, 227-233. 
Chupador, 8. 
Chupao, 8. 

Cicadidae, 16-17. 
Cigarras, 16-17. 
Cigarrinhas, 20-21. - 
Cimicidae, 7-8. 
cinctipes, 390 a. 
cingulata, 338. 
Citheronia, 376, 378, 389. 
Citheroniidae, 374-380. 
citrana, 453. 

citri (Chion.), 200. 
citri (Dialeur.), 55. 
citri (Pseudoc.), 109. 
citriperda, 79. 

Claphe, 422. 

Claudia, 305. 

clavata, 537. 
Cleitodiplosis, 616. 
cleobeae, 295. 
Closteceros, 461. 
clusiae, 578. 
Coccidae, 70-247. 
Coccinae, 123-199. 
Coccoderus, 539. 
Coccotrypes, 527. 
Coccus, 165-166. 
Cochlidiidae, 434-435. 
Cochonilhas, 70-247, 


Vol VI, Ns. re 2 


Dezembro, 1922 


cockerelli (Aleuropl.), 60. 
cockerelli (Dialeur.) 47. 
cococolus, 60a. 
cocois, 48 a. 

Cocytius, 339. 
Coeculia, 423. 
Coelomera, 568. 
Coelosternus, 518. 
cofieae (Erioc.), 95. 
coffeae (Proacr.), 461. 
coffeella, 461. 
coffeellae, 461. 
Colaenis, 301-302. 
Colaspis, 506. 
Coleoptera, 465-572. 
collaris, 546. 
Colobogaster, 476-478. 
communis, 135. 
complicata, 370. 
Compsodiplosis, 598-601. 
conferta, 394. 
confluens, 136. 
congregatus, 345. 
connexa, 636. 
Conognatha, 479. 
Conotrachelus, 512. 
conspersa, 489. 
convexa, 1238. 
Coprodiplosis. 602. 
Coraliomela, 570-571. 
corallina, 570. 
corallinus, 570. 
Corcyra, 447. 

cordiae, 206. 
Corecoris, 9 a. 
Coreidae, 9. 
corethrus, 248. 
coriaceus, 504. 
cornutus, 485. 


_ Cortadeiras (Formigas), 647-648, 


Cosmopolites, 522. 
Cosmosoma, 382. 
Cossidae, 43). 
Cossonidae, 526. 
coussapoae, 597. 
Crambidae, 451. 


INDICE DOS INSECTOS 


crassus, 238. 
crateraformans, 103. 
Cratosomus, 519-519 b. 
Cremastogaster, 184. 
Criodion, 542-543. 


cristata (Pseudoparl.), 235. 


cristata<Tropid.), 2. 
critheis, 387. 
crucifera, 408. 

cruzi 512; 
Cryptokermes, 105. 
cryptus, 110. 
Ctenoscelis, 537. 
cultus, 137. 
cuneatus, 133. 
cunigunda, 392. 
Cupidinidae, 287-288. 


Curculionidae, 491 a-519 c. 


Curculionoidea, 491-526, 
Curtillidae, 3-4. 
Curuquéré, 400. 
cyanitarsis, 476. - 
cyanophylli, 213. 
Cycloneda, 46 (nota). 
Cyclorrhapha, 631-642. 
Cydnidae, 8a. 
cydoniae (Aspid.), 214. 
cydoniae (Tachard.), 118. 
Cynipoidea, 643. 
cynira, 419. 
Cynthia, 306. 
Cyrtacanthacridae, 1-2. 
Dactylopiinae, 98-116. 
dalbergiae, 596. 
Danaidae, 292-293. 
Danainae, 301-313. 
Daritis, 408. 
darius, 319. 
daviesii, 497. 
Deilephila, 362. 
dejeani, 555. 
deiechampiae, 573. 
deltae, 171. 
Dendroneura, 460. 
endroneuridae, 460. 
dentifer, 462, 


243 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. 


—_—_— 


deplanatus, 505. 
depressa (Pulvin.), 123. 
depressa (Saiss.), 188. 
depressum, 563. 
Desmosomus, 511. 


destructor (Aspid.), 215. 
destructor (Heilip.), 494. 


deva, 284. 
Diabrotica, 557. 
Diactor, 9. 

Dialeria, 608. 
Dialeurodes, 56--58. 
Dialeurodicus, 47-47 a. 
Diaphania, 441-441 a. 
Diaspidistis, 238. 
Diaspinae, 200-247. 
Diaspis, 202-207. 
Diatraea, 451. 
diceros, 278. 
dictyospermi, 229-230. 
Dilophonota, 349-351. 
Diludia, 341. 

Dione, 303-304. 
Dionychus, 505. 
Dioptidae, 409-411, 
Diploschema, 538. 
Diptera, 573-542. 
Dirphia, 418. 
discoides, 189. 
divergens, 514. 
Dolichoderinae, 649. 
Dolicholabis, 575. 
Dorcacerus, 547. 
Dorcadocerus, 547. 
dorsalis, 413. 
Drepanidae, 433. 
Dryoctenes, 562. 
duplipunctella, 450, 
dura, 190. 

duvauae, 22. 
Dynastes, 474. 
Dynastor, 319-320, 
Dyops, 404. 
Dyscinetus, 473. 
Dysdercus, 11. 
Eacles, 376-380. 


ecbolius, 257. 
echemon, 259. 
echinocacti, 207. 
Ecpantheria, 392-393. 
Edwalia, 158. 
elegantalis, 443. 
ello, 349. 

Eloria, 415. 
Embola, 452, 
Emesis, 289. 
Encyrtaspis, 456. 
Endoxyla, 439. 
Engytatus, 13. 
Enyo, 355. 
eobrasiliensis, 633. 
Ephestia, 448-449. 
Ephialtias, 410. 
Epicauta, 489-400. 
epinome, 309. 
Epistor, 355. 
Epiurus, 456. 
Equitidae, 248-279. 
erato, 300. 
Erebus, 403. 
eremita, 454. 
Eresia, 305, 305 b. 
Erethistes, 509-510. 
Eretmocerus, 67. 
eridania, 407. 
Erinnyis, 348-351. 
Eriococcus, 93-96, 
Eriopus, 401. 
Eriosoma, 43. 
erippus, 292, 
Erium, 114. 
Erosomyia, 603. 
Erycinidae, 289-291. 
Erynnidae, 326-335. 
Eryphanes, 322. 
erythrinae, 197. 
ethlius, 334. 
Etiella, 445. 
eubule, 285, 


Eucalymnatus, 161-163. 


Eucecidochares, 635. 
eucerus, 2°0. 


Vol. VI, Ns. te 3 


Dezembro, 1922 


Euchroma, 475. 
Eucleidae, 434-435. 
Eucoela, 633. 

eucrate, 299. 

Eudioptis, 441-441 a. 
Eudiplosis, 575, 617-623. 
Eueidinae, 299-300. 


eugeniae (Eulecan.), 185. 


engeniae (Pulv.), 124. 


eugeniae (Stephom.), 607. 


Eulecanium, 185. 
Eulophus, 451. 
Eumolpidae, 556. 
eunice, 305 a. 
Eupalia, 435. 
eupatorii, 609. 
euphorbiarum, 362. 
Euploeidae, 292-293. 
eupompe, 298. 
Euptoieta, 305. 
Eurema, 284. 
eurilochus, 323. 
Eurota, 384. 
Euryades, 248. 
Euryda, 434. 
Eurytoma, 645. 
Eurytomidae, 645-646. 
Euscepes, 515. 
Euschistus, 7. 
Euselasia, 290, 
Exthisanothia, 398. 
Eutreta, 640. 
Euxesta, 631, 
evadens, 399. 
evander, 260. 
excaecariae, 139. 
fairmairii, 140. 
falcata, 430. 
farinalis, 444. 
fasciato-punctatus, 519 a, 
fasciatus, 25. 
fasciculata, 16. 
fasciculatus, 530. 
ferrugineum, 486, 
ferum, 172. 

ficus (Pachyl.), 352. 


INDICE DOS INSECTOS 


ficus (Pulvin.), 125. 
Fidicina, 17. 
filicium, 59. 
Fiorinia, 212. 
fioriniae, 212. 
flava, 74. 
flavocrinata, 416. 
flavus, 49. 
floccosus, 67, 68. 
florestan, 341. 


floridensis (Ceropl.), 141. 


floridensis (Eriop.), 401. 
flumineus, 50. 
formicarius, 142. 
Formicidae, 647-651. 
Formicoidea, 647-651. 
Formiga de fogo, 456. 
Formigas, 647-651. 
formosus, 143. 
fossator, 470. 

Frades, 3-4. 
fratercula, 633. 
Frauenfeldiella, 597. 


249 


friburguensis (Compsodipl.), 598. 
friburguensis (Oxasphondyl.), 588. 


frugiperda, 396. 
fulva, 659. 
fulvopilosum, 542. 
fumipennis, 63. 
fusca (Antarct.), 395. 
fusca (Spartoc.), 9 a. 
fuscus, 9 a. 
Gafanhotos, 1-2. 
Galerucidae, 557-5638. 


Galicolas, 22-25, 573-629, 


642-646. 
gallaesolidaginis, 457. 
Galleriidae, 452. 
Gargaphia, 12. 
Gasterocercodes, 5i6. 
Gelechiidae, 455-457. 
geminata, 455. 
geminatus, 473. 
genistae, 75. 
Geometridae, 425-429. 
Geraldesia, 609, 


635-640, 


250 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. 


gesta, 331. 
Gigaleurodes, 58. 
gigantea, 475. 
giganteus, 51, 
glanulosa, 191. 
glauca, 418. 
Glaucopidae, 381-386: 
globosus, 100. 
Glottula, 398. 
Glyphodes, 441-441 a. 
Gnathocerus, 485. 
Gnesiodiplosis, 624. 
Gnorimoschema, 457. 
Gonodonta, 399. 
gossypiella, 456. 
gossypii (Aphis), 29. 


gossypii (Gasterocer.), 516. 


goyabae, 68. 
gracilis, 162. 


graminis (Cleitodipl.), 616. 


graminum (Toxopt.), 35. 
granaria, 525. 
granarius, 523. 
grandini, 559. 

grandis (Ceropl.), 144. 
erandis (Orthes.), 82. 
grandis (Pseudoc.), 111. 
grandis (Pulvin.), 125. 
granella (Tin.), 454. 
granellus (Perider.), 508. 
granicollis, 518. 
granulatus, 503. 

grayi, 276 a. 
gregarius, 101. 
Grillos-toupeira, 3-4. 
gripusalis, 442. 
Gryllotalpa, 3-4. 
Gryllotalpidae, 3-4. 
Gryllotalpoidea, 3-5. 
Grypocera, 323-335. 
Guarephila, 577. 

guerini, 569. 
Gularostria, 22-247. 
guttiplena, 414. 
Gymnaspis, 239-240. 
gyon, 409. 

hagedorni, 528, 


Halisidota, 390-390 a, 
Halticidae, 566 a. 
Hamaticherus, 541. 
Hammaptera, 428. 
hector, 474. 

hectorides, 251. 
Heilipus, 492-496. 
helena, 384, 
Heliconiidae, 299-300. 
Heliconius, 299-300. 
Heliothis, 397. 
Heliothrips, 6. 
Hemichionaspis, 209, 211. 
Hemiptera, 7-15. 
hemipterus (Carpoph.), 455. 
hemipterus (Metam.), 523. 
hemisphaerica, 192. 
hempeli, 72. 

herbiferata, 427. 
hercules, 315. 

Herse, 338. 

Hesperia, 335. 
hesperidum, 165. 
Hesperiidae, 326-335. 
hesperus, 355. 
heterocampa, 398. 
Heterocera, 35-455. 
heterocera (Oncid.), 556. 
Heterogeneidae, 434-435. 
hexadactyla, 3. 
Hexamerocera, 633. 
Hispidae, 569-572. 
hoffmannseggi, 536. 
Homalinotus, 504-505. 
Homalonotus, 504-505. 
Homoptera, 16-247. 
hopei (Colob.), 478. 
hopei (Heil.), 495. 
Hoplophora, 18. 
horridus, 67. 

Howardia, 201. ‘ 
humilis (Compsodipl.), 599. 
humilis (Iridomyr.), 649. 
humilis (Ligyr.), 471. 
hyalinata, 441. 
hyalinipennis, 10, 


Vol. VI, Ns. 1 e 2 


Dezembro, 1922 


Hydrias, 422. 


Hymenoptera, 643-654. 


Hyperchiria, 370-373. 
Hyperocharis, 283. 
Hypolycaena, 258. 
hyppason, 262. 
iatrophae, 307. 
Icerya, 73-80. 
idaeus, 253. 

Idalus, 387. 


iheringi (Ceropl.), 145. 


iheringi (Xyleb.), 529. 
ilione, 293. 
illustris, 371. 
imperialis, 377. 
impluviata, 557. 
indecisa, 393. 
indicata, 21. 
induratus 52 a. 
inflatum, 173. 
infrequens, 193. 
ingae, 119. 
insignis, 83. 
insolens, 198. 
interlineata, 390 a. 
invirae, 321. 
invisus, 331. 

iole, 385. 

Ipidae, 527-529. 
Irapuan, 652. 
Iridomyrmex, 649. 
Isanthrene, 381, 
Ischnaspis, 245. 
Ischnocampa, 358 a. 
isidora, 312. 
itaparicae, 624. 
Itomiidae, 294-298. 
Itonididae, 573-629. 
ituensis, 589. 
Ituna, 293. 

lulia, 391. 


jaboticaba2 (Aspid.), 216. 
iaboticabae (Capul.), 104. 
jaboticabae (Mesolec.), 174. 


jacobaeae, 367. 
Jalysus, 9 b. 


INDICE DOS INSECTOS 351 


janeirensis, 146. 
jaspidea, 564. 
Joanninhas, 46 (nota). 
Josia, 410. 

juno, 303. 

Junonia, 308. 

kirbyi, 436. 

kuehniella, 449. 
Jaborator, 472. 
labruscae, 357. 
Lachnodiella, 106-107. 
Lachnus, 26. 
Lacosomatidae, 431-432. 
Lacosomidae, 431-432. 
lactarius, 496. 

lactucae, 37. 

laertes, 316. 

Lagarta aranha, 434. 
Lagaria rosea ou rosada, 456. 
lahillei, 48. 

Lamiidae, 553-564. 
Lamprosoma, 565. 
Lamprosomidae, 555. 
lanata, 437. 

lanigera, 43. 

lanio, 568. 

lansdorfi, 305 b. 
lantanae (Dolicholab.), 575. 
lantanae (Eudiplos.), 575, 629. 
Laphygma, 395. 
Lariidae, 531-5360. 
Lasiocampidae, 416-423. 
Lasioderma, 481. 
Lasioptera, 976. 
lataniae (Aspid.), 217. 
lataniae (Cerataph.), 45. 
lateralis, 509-510. 
latisternus, 499. 
Laverniidae, 462-463. 
laviana, 335. 

lavinia, 308. 


. Lecaniinae, 123-199. 


Lecanium, 197-198. 
Lecanoideus, 51. 
Leiomerus, 518. 
Lemonias, 291. 


ara 


258 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Nsinrve™a 


Lemoniidae, 289-291. 
lentiginosus, 519. 
Leonardius, 48. 
Lepidoptera, 248-465. 


Lepidosaphes, 241-244. 


Leucinodes, 443. 
Leucochitonea, 335. 
Leucoptera, 461. 
lichenea, 342. 
Lichtensia, 131. 
licia, 329. 

licus, 336. 

lignosa, 422. 
Ligyrus, 470-471. 
Limacodidae, 434-435. 
lineare, 86. 
lineigera, 502. 
Liparidae, 415. 
Lithosiadae, 387-395. 
liturata, 20. 
Locustoidea, 1-2. 
Lonchaea, 64]. 
Lonchaeidae, 641. 


Lonchophorus, 497-498. 


Longicornia, 537-564. 
longimanus, 560. 
longipes, 511. 
longirostris, 245. 
Lonomia, 419. 
Lonomiidae, 419. 
Lopesia, 629. 
lucetius, 343. 
lucidum, 175. 
lucidus, 147. 
luederwaldti, 76. 
lugubris (Epitor) 355. 


lugubris (Ischnoc.), 388 a. 


luteipes, 45 (nota). 
luteo-albida, 600. 
lufescens, 30. 
Lycaena, 287. 
Lycaenidae, 287-288. 
Lycas, 323. 

Lyces, 411. 

lycidas, 263. 
lycophron, 264, 


LL 


Lycorea, 295. 

Lygaeidae, 10. 
Lymantriidae, 415. 
Lymnadidae, 292-293. 
Lyonetiidae, 461. 
lysander, 265. 
lysimnia, 296. 
Lysiphlebus, 30. 
lysithous, 26v. 

Lyttidae, 489-490. 
Macacos, 3-4. 
Macrocneme, 336. 
Macrodactylus, 467a-468. 
Macrophora, 561. 
Macrosiphum, 33-40. 
maculata (Diasp,), 204. 
maculata (Megil.), 46 (nota). 
magnifica (Eacl.), 378. 
magnifica (Conogn.), 479, 
Mahanarva, 21. 
majuscula, 635. 
mandana, 289. 
Mangangda, 654. 
mangiferae (Erosoim.), 603, 
mangiferae (Mangodipl.), 625. 
Mangodiplosis, 625. 
mercetiae (Eudipl.), 621. 
marcetiae (Parast.), 639. 
marchali, 233. 

marcius, 249. 
Margarodes, 81. 
Margarodinae, 81. 
marginata, 572. 
marginatus, 572. 
marianum, 186. 
Mariposas, 336-465. 
marmoratum, 176. 
marquesi, 89. 

martia, 324. 

Masicera, 292. 

maskelli, 224, 519 c. 
mauritanicus, 467. 
maxima, 484 a. 

mayri, 643. 

mayteni, 177. 
Mazaeras, 394. 


> 


Dezembro, 19223 


Mechanitis, 296-297. 
Mecistomela, 570-572. 
Megachile, 653. 
Megachilidae, 653. 
Megalecanium, 167. 
Megalopyge, 437. 
Megalopygidae, 437. 
Megalosoma, 474. 
Megasaissetia, 199. 
Megastes, 442 a. 
Megilla, 46 (nota). 
Melanchroia, 429. 
melanocoryphus, 491. 
melanops, 372. 
melanthus, 385. 
Melipona, 652. 
Meliponidae, 652. 
Melittia, 440. 
Meloidae, 489-490. 
melzeri, 543 a. 
Membracidae, 18-19. 


Mesolecanium, 168-181. 


metagenes, 255. 
Metamasius, 523. 
Meiasphondylia, 586. 
Metopocoilus, 540. 


Meunnieriella, 573-575. 


mexicanus, 541. 
Micrattacus, 368-359. 
Migonitis, 299-300. 
miliaris, 87. 

Mimallo, 433. 
Mimallonidae, 433. 
minor, 211. 

minthe, 404. 
Miridae, 13-15. 
modesta, 459 a. 
molina, 375. 
Molippa, 416-417. 
molitor, 487. 
Momphidae, 452-453. 
Monalonion, 15. 
Monophlebinae, 70-8), 
Monophlebus, 70. 
monuste, 280. 
morbilator, 507. 


INDICE DOS INSECTOS 


moyveirai, 218. 
Morganella, 224, 519 c, 
mori, 424. 

morio (Trachyd.), 549. 
morio (Zophob.), 487. 
Mormidea, 8. 
Morpheis, 452. 
Morphidae, 314-316. 
Morpho, 314-316. 
Morphoidae, 314-316. 
Moscas, 630-642. 
Moscas de fructas, 632-634, 
Mosquilla, 15. 
Mosquito, 12. 
multifarior, 395. 
multilobis, 238. 
Muscoidea, 631-542. 
Myelobia, 452. 
Myelois, 450. 
Mylabridae, 531-535. 
Mylabroidea, 531-535. 
Myodochidae, 10. 
Myolabriidae, 531-535. 
Myothorax, 456. 
Myrmicinae, 647-6548. 
Myrinotirix, 651. 
myrtacea, 579. 
myrtacearum, 644. 
Myrtopsen, 643. 
Mysoria, 327. 

Myzus, 41. 

nanus, 358. 

Napaea, 291. 
napoleon, 320. 
narcaea, 299. 
Necrophlebia, 616. 
nectandrae, 199. 
Neda, 45 (nota). 
neglectus, 52. 
Nemocera, 573-629. 
Neocurtilla, 3. 
neodamas, 272. 
Neolecanium, 182-184. 
Neolithus, 25. 
Neomiresa, 435. 
neophilus, 267, 


254 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1¢3 © 


ea en ea 


Neoproba, 13. 
Neopyralis, 445. 
Neotropidae, 294-298. 
nephalion, 268. 
Nepheloleuca, 425. 
nepos, 291. 

nerii, 30. 

nesea, 435. 
nigricans, 359. 
nigrifemur, 456. 
nigronervosa, 42, 
nitens, 160. 
nitidalis, 441 a. 
Nitidulidae, 466. 
nitidus, 54. 

niveus, 70. 

nivosa, 465. 

noacki (Platingl.), 159. 


noacki (Pseudoparl.), 236. 


Noctuidae, 396-407. 
notata, 13. 

notatus, 13. 
Notodontidae, 412-414. 
novaesi, 143. 
novempunctatus, 539. 
Novius, 78. 
nucleorum, 534. 
Nycterotis, 412. 
Nyctobates, 484 a. 
Nylanderia, 650. 
Nymphalidae, 313. 
nympheae, 34. 
Nystalea, 414. 
obesus, 465, 519 c. 
obliquus, 498. 
oblita, 594, 
obscura, 350. 
obscurum, 178. 
obsoleta, 397. 
obsoletus, 531. 
obtectus, 531. 
Octaleurodicus, 54. 
octospinosa, 647. 
oculireniformis, 61. 
odora, 403. 
Oedemasia, 412. 


Oediopalpa, 569. 
oenotrus, 351. 
ogenes, 422. 
Oiketicus, 436. 
oleae, 194. 

omphale, 382. 
Oncideres, 554-558. 
Oncoderes, 554-558. 
Opharus, 389. 
Ophisma, 405. 
Opsiphanes, 321. 
orientalis, 219. 
ornata, 127. 
ornatrix, 391. 
ornatum, 164. 
orpheus, 291. 
Ortalidae, 631. 
Ortalididae, 631. 
Orthezia, 82-84. 
Ortheziinae, 82-84. 
Orthoptera, 1-5. 
Orthorrhapha, 573-630. 
oryza, 524. 
Ostomatidae, 467. 
ovatus, 97. 
Oxasphondylia, 587-589. 
Oxycarenus, 10. 
oxydactyla, 4. 
oxydactylus, 4. 
Ozobia, 590. 
Pachylia, 352-354. 
Pachymerus, 534. 
Pachyschelus, 490. 
packardi, 431. 
Paleococcus, 72. 
palmarum, 520. 
pandora, 363. 
panicea, 482. 
Ppantherinus, 507. 
panthonus, 269. 
Pantophthalmidae, 630. 
Pantophthalmus, 630. 
Pao de gallinha, 471. 
papayanus, 519 c. 
paphus, 345. 
Papilio, 249-279. 


Dezembro, 1922 


Papilionidae, 248-279. 
Paquinhas, 3-4, 
parahybensis, 90. 
Paralecanium, 185. 
parallelogramus, 506. 
parana, 20. 
paranensis, 1. 
Parasierola, 456. 
Parastenopa, 639. 
parcus, 501. 
Parlatoria, 246-247. 
parlatoroides, 237. 
parva (Asphondyl.), 582. 
parva (Autodipl.), 615. 
parva (Tachar.), 122. 
parvula, 566 a. 
parvus, 64, 

pastor, 335. 

paulista, 77. 


paulistus (Chrysomph.), 231. 
paulistus (Eretmocerus), 67. 


Pectinophora, 456. 
Pediculoides, 456. 
pellenea, 325. 
Pelochyta, 338. 
Pemphigus, 44. 
penelope, 379. 
pentagona, 208. 
Pentalonia, 42. 
Pentatomidae, 7-8. 
Percevejos, 7-15. 
perconvexum, 182. 
Pereute, 282, 
perforatus, 163. 
pergandii, 245. 
Pericopidae, 403. 
Perideraeus, 5°8. 
Peridromia, 599. 
Peritymbia 46. 
perlonga, 243. 
perniciosus, 220. 
Perophora, 431-432. 
Perophoridae, 431. 
perplexus, 96. 
perrhebus, 270. 
Perrhybris, 281. 


INDICE DOS INSECTOS 255 


Perrisia, 575, 628. 
persicae-niger, 27. 
personatus, 232. 
pertusa, 18. 
pertusus, 502. 
petiminosus, 497. 
Pheoclena, 409. 
phaerusa, 32. 
phaleratus, 519 a. 
Phelypera, 491 a. 
Philampelus, 356-358. 
philea, 286. 
philipus, 288. : 
Phlegethontius, 340-345. 
Pholus, 356-358. 
Phurys, 406. 
Phycidae, 464-465. 
Phycitidae, 449-450. 
phyllis, 300. 
Phylloxera, 46. 
Phyrdenus, 514. 
Piazurus, 465, 519 c. 
picta, 630. 

pictus, 630, 

Pieridae, 280-286. 
Pieris, 280. 
Pinnaspis, 209-211. 
Piolho de S. José, 220. 
Piolhos dos vegetaes, 70-247. 
piperis, 591. 

pisai, 221. 

pisorum, 532. 
plagiata, 432, 
Plagiotoma, 637-638. 
Platingtisia, 159. 
Platyedra, 456. 
Platypterygidae, 433. 
Platystomoidea, 530. 
Plebejidae, 289-291. 
plexippus, 292. 
pluto, 360. 

Podalgus, 471. 
Podalia, 438. 

poecila (Mormid.), 8. 
poecilla (Nycter.), 412. 
politia, 425. 


256 


politus (Rhynchoph.), 521. 
politus (Tridact.), 5. 
polydamas, 271. 
polymnia, 297. 
Polyrrhaphis, 559. 
polystretus, 272. 
pompeius, 269. 
pomponius, 266. 
praecox, 614. 

praelonga, 54. 
Prenolepis, 650. 
Prionidae, 537. 
Prodecatoma, 512, 646. 
Prospaltella, 67. 
Protambulix, 346. 
Protapanteles, 345. 
Proteides, 328-329. 
proteus (Papil.), 273. 
proteus (Parlat.), 247. 
proteus (Thym.), 330 a. 
Protoparce, 340-345. 
Protopulvinaria, 120. 
proxima, 423. 

proximus, 455. 
prunicola, 25. 
Pseudaleurodicus, 55. 
Pseudaonidia, 225-225 a. 
Pseudococcus, 108-113. 
Pseudokermes, 160. 
Pseudopachymerus, 535. 
Pseudoparlatoria, 234-237. 
Pseudopiazurus, 465, 519 c. 
pseudosemen, 179. 
Pseudosphinx, 547. 
psidii (Cerop.), 149. 
psidii (Conotr.), 512. 
Psychidae, 436. 

Psylla, 22. 

Psyllidae, 22-25. 
pucialis, 442 a. 
pulchella, 129. 

pulchra (Anadipl.), 692-511. 
pulchra (Eudipl.), 622. 
Pulga d’anta, 5. 
Pulgao, 6. 

Pulgao lanigero, 43. 


ARCH. DA ESG. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. 


Pulgdes, 26-46. 

pullata, 17. 

Pulvinaria, 123-127. 
Pulvinella, 129. 
punctipes, 7. 
punctistriga, 421. 
punctulata, 503. 
purchasi, 78-79. 
purpureus, 150. 
pustulans, 88. 

pylotis, 429. 
pyracmon, 439. 
Pyralidae, 442-445. 
Pyralididae, 442-445, 
Pyralis, 444. 
Pyrameis, 306. 
Pyraustidae, 441-441 a. 
Pyroderces, 463. 
pyrrha, 281. 
Pyrrhocoridae, 11. 
Pyrrhopyge, 326, 327. 
quadridentata, 477. 
quadrimacuiata, 571. 
guadrimaculatus, 571. 
quadrispinosus. 540. 
Quem-quem, 647. 
ramosina, 605. 

rapax, 222. 

reevesii, 322. 

reidi, 519c. 

Remigia, 402. 
repanda, 402. 
resumens, 353. 
reticulata, 195. 
reticulatum, 19. 
Rhatymoscelis, 543 a. 
Rhescynthis, 363. 
Rhina, 526. 

Rhinastus, 499-500. 
rhizophorae (Ceropl.), 151. 
rhizophorae (Mesolec.), 180, 
Rhopalocera, 248-325, 
Rhopalophora, 545. 
Rhopalosiphum, 34, 
Rhynchophoridae, 520-525. 
Rhynchophorus, 520-521. 


Vol. VI, Ns. te3 


Dezembro, 1932 


Riynochenus, 517. 
rileyi, 463. 
Riodinidae, 289-291 
Ripersia, 115. 
Risama, 430. 
Rochadiplosis, 623. 
rochae, 583. 
rolliniae, 527, 
ronnai, 445. 
rosae (Macrosiph.), 33. 
rosae (Tachar.), 121. 
rosarum, 41. 
Rosema, 413. 
Rothschildia, 364-357. 
rotundicollis, 533. 
rotundus, 152. 
roxane, 300. 
rubiae, 623. 
rubra, 122. 
rubrocinctus, 6. 
rudbeckiae, 39. 
rudolphi, 638. 
ruficollis, 11. 
ruficrus, 652. 
rufimanus, 533. 
rufipes (Acropt.), 483. 
rufipes (Campon.), 651. 
ruforivulata, 20. 
rugosa, 158. 
ruidus, 597. 
rumicis, 31. 
Ruralidae, 287-288. 
rustica, 344. 
sabina, 417. 
saccharalis, 451. 
sacchari (Aphis), 32. 
sacchari (Dendron.), 400. 
sacrifica, 408. 
saga, 553. 
Saissetia, 187-1906. 
salma, 333. 
sanguinea, 46 (nota). 
Sardsara, 651. 
Sassurana, 437. 
Saturniidae, 363-373. 
satyriniformis, 440. 
3849 


INDICE DOS INSECTOS 


Sauhy, 434, 

Saurita, 383. 

Sativa, 648. 

scalaris, 553. 
scamander, 276 a. 
Scambus, 456. 
Scapteriscus, 4. 
Scaptocoris, 8 a. 
Scarabaeidae, 467 a-474. 
Scardia, 455. 
scenicus, 14. 
Schistocerca, f. 
Schizoneura, 43. 
Schizura, 412. 
schrotkyi, 80. 
schuppeli, 491 a. 
Scolytoidea, 527-529, 
scrupulosus, 562. 
scutiformis, 233, 
Sebaldia, 332. 
secreius, 112. 
Selenaspidus, 226. 
Serradores, 554-558. 
serricorne, 481. 
serpentina, 634. 
Sesitidae, 440. 
sesostris, 277. 
setosus, 113. 
sexdens, 648. 

sexta, 345. 
Siculidae, 430. 
Siculodes, 430. 
Siculodidae, 430. 
Siderone, 312. 
Signiphora, 67. 
silaceus, 507. 
silveirai, 183. 
simplex (Ceropl.), 153. 
simplex (Pyrod.), 463. 
singularis, 102. 
Sitodrepa, 482. 
Sitophilus, 524-525. 
Sitotroga, 455. 
smerintha, 452. 
Smyrna, 311. 
sobrinus, 9b. 


258 ARCH. DA ESG. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, N8.1e@2 


solani, 24, 
Solenococcus, 91-92. 
Solenopsis, 456. 
sonchi, 40. 
sophorae, 318. 
sordidus, 522. 
sparsa, 640. 
Spartocera, 9 a. 
speciosa, 507. 
speciosus, 154. 
spectra, 415. 
specularis, 388. 
Spermophagus, 536. 
Sphingidae, 338-362. 
splendens, 380. 
splendidus, 53. 
squamosa, 586. 
Steirastoma, 563, 
stellatus, 65. 
stellifera, 156. 
steneles, 313. 
Stenocrates, 472. 
Stenoma, 458-459. 
Stenomidae, 453-459. 
Stephomyia, 607. 
sternicornis, 500. 
Sternorhyncha, 22-247. 
Stictolecanium, 164. 
stigma, 517. 
Stigmacoccus, 71. 
Strategus, 474. 
Streblota, 435. 
striatus, 549. 
strigilis, 346. 
strigosa, 312. 
struthanthi, 58. 
styracis, 608. 
Styracodiplosis, 608, 627. 
subangulata, 374. 
subguttaria, 428. 
succintus, 550. 
sulphurea, 584, 600. 
suturalis, 468. 
swainsonii, 282. 
syces, 354, 

syma, 310. 


Syntomaspis, 644. 
Syntomeida, 385. 
Syntomidae, 381-386. 
Syrphus, 46 (nota). 
Syssphingidae, 374-380. 
Syssphinx, 375. 
Tachardia, 117-122. 
Tachardiinae, 117-122. 
Taeniotes, 553. 
taquarae (Lachnod.), 107. 
taquarae (Riper.), 115. 
Tatorana, 438. 

tavaresi, 590. 

Taxila, 408. 
Tectococcus, 97. 
Tectopulvinaria, 130. 
Telegonus, 330. 
Temnochilidae, 467. 
tendinosa, 409. 

Tenebrio, 487. 
Tenebrioides, 467. 
Tenebrionidae, 484a-488. 
terebrans (Agrom.), 642. 
terebrans (Apate), 483. 
Terebrantia, 6. 

tersa, 361. 

tesselatus, 47 a. 
tesserata, 22) 
testaceipes, 30. 
testudinis, 167. 
tetragonata, 426. 

t2trio, 347. 

texta, 390. 

Thanaos, 331. 

thelios, 251. 

themisto, 294. 

therapon, 337. 

thoas, 274-275. 
thoraxicus, 551. 
Thracides, 334. 
Thripidae, 6. 
thujafalinus, 26. 
Thymele, 330 a. 
Thyreocoridae, 8 a. 
Thyridia, 294. 
Thyrididae, 430. 


Dezembro, 1922 


Thysanoptera, 6. 
tibouchinae, 626. 
timais, 3938. 
Tinea, 464. 
Tineidae, 464-465. 
Tingidae, 12. 
Tingididae, 12. 
Tingitidae, 12. 
Tiquadra, 465. 
Titya, 420. 
Tomaspis, 20. 
tomentosum, 543. 
torquatinus, 261. 
torquatus, 276. 
torresi,~12. 
Torresmos, 473. 
Tortricidae, 453. 
‘Tortrix, 453. 
Toxoptera, 35-36. 
townsendi, 67. 
Trachelomiris, 14. 


Trachyderes, 548-552. 


Tribolium, 486. 
tricolor, 57. 
Tridactylidae, 5. 
Tridactylus, 5. 
Trigonura, 456. 
trilobitiformis, 225 a. 
trimacula, 435. 
tristis, 601. 
trivialis, 566. 
Trogositidae, 467. 
tropicalis, 405. 
Tropidacris, 2. 
Trygodes, 427. 
Trypanea, 635. 


Trypaneidae, 632-649. 


Trypetidae, 632-640. 
tuberculus, 92. 
Uleella, 596. 


ulei (Asphond.), 585. 


wei (Bacter.), 23. 


INDICE DOS INSECTOS - 259 


Uleia, 578. 

ulmi, 244. 

undularius, 480, 

undulosa, 420. 

Urapterix, 425. 

urichi, 184. 

Urogaster, 455. 

urostigmatis (Asterom.), 604. 
urostigmatis (Calmon.), 595. 
Urso, 438. 

urvilleae, 574. 

usirina, 381. 

Utetheisa, 391. 

uvae, 223. 

uvicola, 181. 

vanillae, 304. 

Vaquinhas, 468, 489-490, 567. 
variegatus (Ceropl.), 155. 
variegatus (Trachyd.), 552. 


‘variolaris, 434. 


variolarius, 7. 
vastator, 45. 

vastatrix (Mosq.), 15. 
vastatrix (Peritym.), 46. 
Vedalia, 78. 
ventricosus, 456. 
venusta, 612. 
Vermelho, 90. 
vertumnus, 278. 
Victorina, 313. 
Vinsonia, 156. 
viridescens, 373. 
viridis (Carpochl.), 98. 
viridis (Coc.), 166. 
Viteus, 45. 

vitifolii, 45. 

vitis, 358. 

vitium, 81. 

Voador, 559. 
Xanthopastis, 398. 
Xyleborus, 528-529. 
xylinata, 412. 


260 ARCH. DA ESG. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 3 


Xylocopa, 654. youngi, 69. 
Xylocopidae, 654. zacynthus, 279. 
Xylomyges, 407. Zalepidota, 590-591. 
Xylophanes, 359-351. zanthoxylum, 195. 
Xylopsecus, 484. zinckenella, 446. 
Xyloryctidae, 458-459. Zophobas, 487. 


ynea, 507. Zygaenidae, 381-385. 


Dezembro, 1922 


INDICE DAS PLANTAS 26 


INDICE DAS PLANTAS 


Abacateiro (Persea gratissima), 6, 192, 
215, 225 a, 232, 233, 245, 383, 558, 564. 

Abacaxi (Ananas sativus), 108, 204, 233, 
319. 

Abelmoschus, v. Hibiscus. 

Aberemoa, 239. 

Abieiro (Lucuma caimito ; Pouteria cai- 
mito), 89, 155, 192, 194, 201, 245, 437, 
545, 634. 

Aboboreiras (Cucurbita pepo, etc.), 397, 
440, 441-441 a, 557. 

Abobora d’agua (Lageaaria vulgaris), 
382. 

Abricoteiro das Antilhas, 194, 225 a, 245. 

Abricoteiro do Parad (Mammea ame- 
ricana), 634. 

Abricoteiro (no Rio) (Mimusops co- 
riacea), 634. 

Abutilon, 148, 165, 455. 

Acacia, 203, 209, 222, 371, 374, 390, 417, 
423, 923,539,913, 557, 958. 

acaule, 212. 

acephala, 33, 69, 280, 283. 

Achillea, 83. 

Achras, 89, 155, 194, 201, 225, 634. 

Acoita cavallo (Luehea divaricata), 232, 
ads 

Agucena (Hippeastrun reticulatum; 
Amaryllis princeps), 393. 

aculeatissimuim, 295. 

aculeatus, 201. 

adenopus, 105. 

Adiantum, 155, 401. 

aduncuin, 275. 

Aechinea, 240, 320. 

Aesculus, 244. 

affinis, 316, 375, 403. 

Agave, 211. 

Ageratum, 83. 

Aglaia, 234. 


Ailanthus, 244. 

Aipi (aipim ou macaxeira) (Manihot 
palmaia; M. aipi), 65, 349, 619. 

aipi, 65, 349, 619. 

alacriportanus, 445. 

Alamos (Populus spp.), 434. 

alata, 308. 

alba, 88, 108, 208, 228, 390 a, 424. 

Albizzia, 211. 

album, 210, 225, 227, 229. 

alcaefolia, 311, 419. 

Alshornea, €0, 357, 384, 392, 408. 

Algodoeiro (Gossypium spp.) &a, 10, 
11, 12, 29, 109, 188, 211, 331 337, 400, 
448, 455, 453, 516, 530, 533. 

Algodoeiro bravo ou da praia (Hibiscus 
tiliaceus), 372, 437. 

Algodoeiro do campo ou silvestre (Co- 
chlospermum insigne), 455. 

Allophylus, 434. 

Aloe, 230. 

Amabapaia, v. mamoeiro. 

Amaryllis, 398. 

Amaixieira (? Prunus amygdalus), 28, 
8&, 201, 202, 220, 222, 223a, 244, 423. ° 
632, 633. 

Ameixieira amarella ou do Japao (Erio- 
botrya japonica), 459a, 632, 633. 

Amendogira (chapéo de sol) (Termi- 
nalia catappa), 117, 372, 432, 437, 565. 

amecizana (Genip.), 89, 201, 225, 245, 

americana (Mamm.), 634. 

americana (Patag.), 2&2. 

amevicanus, 244. 

Amesca (? Portium heptaphylluim), 628. 

Amoreira ‘Morus alba), 88, 108, 298, 228 | 
3C0 a, 424. 

Amor perfeito (Viola tricolor), auras 

ainygdalus (?), 28, 88, 201, 208, 22), 222, 
223 a, 244, 423, 632, 633. 


Anacardium, 6, 117, 225.a, 232, 345, 356, 
437, 483. 

Ananas, 108, 204, 205, 288, 319. 

Anandaz (Ananas sativus), 319. 

Anda-assti (Joannesia princeps), 335. 

Andira, 613. 

Angelica, v. unha de vacca. 

Angelim (Andira sp.), 613. 

Anona, 52, 88, 141, 187, 192, 201, 215, 
225 a, 227, 255, 339, 344, 459, 493, 496. 

Anonaceae, 255, 339, 344, 459. 

Anona da Ilha da Madeira, 187, 201, 245. 

Anthurium, 210, 212, 230. 

Aperta-ruado verdadeiro (Piper 

aduncum), 275. 

apetala, 242. 

Apocynaceae, 347. 

Apuleia, 390, 415. 

aquatica, 562, 563. 

aquilega, 240. 

arabica, 6, 16, 17, 89, 90, 95, 109, 110, 
166, 186, 192, 201, 225, 245, 378, 437, 
451, 530. 

araga, 47, 227, 231, 238, 326, 376, 377, 
414, 431. 

Araca de pedra (Psidium sp), 645-345. 

Aragazeiro (Psidium araca), 47, 227, 
231, 238, 325, 376, 377, 414,. 431, 

Araticum (fructa da China) (Rolinia 
laurifolia e R. rugulosa), 339, 344. 

- araticum, 255. 

Araucaria, 93. 

arborea, 425. 

arboreum, 227. 

Areca, 163, 209, 210, 212, 217, 230, 232. 

argyroneura, 305 a-305 b. 

Aristolochia, 248-251, 256-259, 255, 257, 
268, 270-273, 277-279. 

armeniaca (?), 201, 222, 459. 

armigera, 419. 

Aroeira (pau de bugre, aroeira brava 
ou branca) (Lithraea brasiliensis), 325, 
372, 376, 378-380, 418, 422, 435, 437, 
438. 

Aroeira vermelha ou mansa (Schinus te- 
rebinthifolius), 19, 358, 372, 376, 418, 


ARCH. DA ESC. SUP, DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. te 2 


420, 422, 437 (? 325, 378-380, 435, 
438). 

Arrabidaea, 127. 

arrebenta, 296. 

Arrebenta cavallo (melancia da praia) 
(Solanum aculeatissimum; S. arre- 
benta), 295. 

Arroz (Oryza sativa), 8, 8 a, 447, 471, 
473, 524, 569. 

Arruda (Ruta graveolens), 275. 

Artanthe, 452, 590. 

Artemija ou artemisa, v. artemisia. 

Artemisia, 395. 

Artocarpus, 117, 156, 213, 225 a, 227, 
354. 

Arvore da paixao, v. quaresmeira. 

Arvore da quaresma, v. quaresmeira. 

Asclepias, 30, 292. 

Aspidistra, 209. 

Aspidosperma, 550. 

Asplenium, 59. 

Astrocaryum, 317. 

auaremotemo, 313, 

aucuparium, 25, 139, 480. 

Aurantieae, 274, 354. 

aurantium, 18, 19, 35, 58, 78, 79, 171, 
211, 213, 214, 222, 228, 200, 234, 259, 
275, 332, 356, 434, 435, 437, 453, 458, 
519 b, 538, 545, 561, 632. 

aurea, 212. 

Aveleira (Corylus sp.), 222, 225a, 245. 

Avenca (Adiantum cuneatum), 156, 401. 

Avetrhoa, 224. 

azedarack, 211. 

Baba de boi, v. geriva. 

Baba de touros, v. timbo. 

Babassu (Orbignya martiana), 534. 

Baccharis, 60, 91, 92, 94, 114, 129, 132, 
144, 145, 147, 148, 157, 169, 190, 222, 
243, 351, 582, 588, 605, 624. 

baccifera, 419. 

Bactris, 317. 

Bacupary (Rheedia brasiliensis), 232, 
245. 

Bacurubu (Schizolobium excelsum), 
484 a, 


Dezembro, 1923 


Bafueira, v. mamoneira. 

bahiensis, 316, 375, 403. 

Bambu (Bambusa spp.), 85, 87, 116, 188, 
241, 322, 356, 488, 499, 502, 506, 508- 

. -511, 654. 

Banksia, 242. 

Bananeira (Musa paradisiaca), 215, 227, 
Bemeatd, 421,323, 336, 522. 523, 

Bananeira do matto (gravata) (Bromelia 
faustosa), 319. 

Batata doce (Ipomoea batatas), 12, 333, 
407, 442 a, 515. 

Batatinha (batata ingleza) (Solanum tu- 
berosum), 345, 489, 490. 

Batinga branca (Eugenia durissima), 433. 

Bauhinia, 370, 416, 427, 543. 

Begonia, 159, 227. 

belemense, 262, 275. 

belmoreana, 163, 212. 

benjaminea, 475. 

Bergamoteira, v. tangerineira. 

Bico de pato, 611. 

bicolor, 42. 

Bidens, 404. 

biglandulosa, 139, 480. 

Bilreiro, v. carrapeteira. 

Billbergia, 205. 

Biriba (Rollinia orthopetala), 51, 192, 
194, 215 225 a, 227, 255, 527. 

Blepharocalyx, 160. 

Bombax, 491 a, 497, 498. 

bonariensis, 374, 390. 

Borreria, 581. 

botrytis, 33. 

Branquilho (Gymnanthes marginata ; Se- 
bastiania Klotzchiana), 314, 422. 

Branquilho de assobios (Gymnanthes ? 
marginata), 376, 379, 380. 

brasiliensis (Eugen.), 155, 232, 433, 559. 

brasiliensis (Lithr.), 326, 372, 376, 378— 
—380, 418, 422, 435, 437, 438. 

brasiliensis (Rneed.), 232, 245. 

Brassica, 33, 69, 280, 283. 

Brincos de sahuim (Pithecolobium aua- 
remotemo), 313. 


INDICE DAS PLANTAS 263 


Bromelia, 205, 319. 

Bromeliaceae, 320. 

Brunfelsia, 161, 294. 

burchellii, 249, 251, 259, 257, 278. 

Bursera, 134. 

Buxus, 210. 

cacao, 6, 15, 225 a, 447, 450, 530. 

Cacaoeiro (Theobroma cacao), 6, 15, 
225 a, 447, 450, 530. 

Cacto, 207, 214, 445, 576. 

Cactus, 214. 

Cafeeiro (Coffea arabica), 6, 16, 17, 89, 
90, 95, 103, 110, 165, 185, 192, 201, 
225, 245, 378, 437, 451, 530. 

Café fedegoso, v. fedegoso. 

caimito, 89, 156, 192, 194 291, 245, 437, 
545, 634. 

Cainito (Chrysophyllum cainito), 89, 
155, 194, 225 a, 634. 

cainito, 89, 156, 194, 225 a, 634. 

Caissa (caissatinga ou cassatinga) (So- 
lanum sp.), 617. 

Cajanus, 88. 

Cajazeiro (Spondias lutea), 227, 356. 

Caja manga (Spondias mangifera), 229. 

Cajueiro (Anacardium occidentale), 6, 
117, 225 a, 232, 345, 356, 437, 483. 

Caladium, 42. 

Cambara (Lantana spp.), 74, 167. 

Cambara branco, 167. 

» preto, 74, 167. 

Cambarasinho dos campos, 325, 336, 
388, 392, 394-395, 403. 

Camboata (Cupania vernalis), 314, 405, 

Camboata (Guarea trichilioides), 478. 

Camboim (cambui) (Eugenia tenella), 
431. 

Cambucazeiro (Myrcia edulis; Myrcia 

plicato costata; Marlierea edulis), 232. 

Camellia, 192, 212, 222, 224, 227, 234, 
247. 

Campainhas (? Convalaria majalis), 335. 

campestris, 184, 373. 

camphora, 73, 227, 519 a. 

Camphoreira (Cinnamomum camphora), 
73} 227, Bia a. 


264 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. 


Campomanesia, 170, 359. 

canadensis (Erig.), 137, 138, 222. 
canadensis (Popul.), 44, 244. 
Canelleira (Nectandra spp.), 199, 225 a, 


245, 276 a, 594. 
Canelleira amarella, 381. 


Canelleira branca (Psychotria sp.), 176, 
614. 

Canelleira do brejo (canelleira do man- 
gue), 413. 

Canelleira do matto, 422. 

Canelleira poca, 60, 168, 175. 

Canellinha (Nectandra venulosa), 493, 
519, 519 a. 

Canna, 108, 205, 328, 529, 334. 

Canna da India, 488, 509, 510. 

Canna de assucar (Saccharum  offici- 
narum), 20, 21,:32,..109, \31T7,,: 45}, 
450, 470, 471, 472. 

Capim, 63, 402, 616. 

Capim canivao, 324. 

Capim d’Angola (Panicum numidianum), 
14. 

capitata, 33, 69, 280, 283. 

Capixingui (Croton floribundus), 172, 
538. 

Capixingui (Styrax spp.), 627. 

Capororoqueira (Myrsine spp.), 
421, 434, 435, 438. 

Capparis, 281. 

caprifolium, 356, 371, 373, 435. 

Capsicum, 83, 84, 211, 342, 343, 489, 
490, 494. 

carambola, 224. 

Caramboleira (Averrhoa 
224. 

caribaea, 398. 

Carica, 221, 


418, 


carambola), 


295, 348, 455, 519 c. 

Carica (Ficus), 88, 194, 211, 214, 222, 
224, 225, 232, 293, 352, 388a, 442, 
459, 476, 495, 549, 551, 553. 

carnosa, 76, 

carolinensis, 237, 

Carqueja (Baccharis genistelloides), 157 
582, 605, 624. 


Carrapateira, v. mamoneira. 


Vol. VI, Ns.1 e@2 


Carrapeteira (bilreiro, camboata) (Gua- 
rea trichilioides), 76, 156, 159, 161, 
478, 577, 

Cartuxeira branca, v. trombeteira. 

Carvalho (Quercus robur), 244, 434, 438: 

caryophyllata, 140. 

Caryophyllus, 156, 163, 223 a, 227, 232, 
245, 437. 

caryophyllus (Dianthus), 407, 

Caryota, 163. 

Casca d’anta (Drimys Winterii), 218, 
Dats 

Casearia, 312, 325, 327, 356. 

Cassia, 134, 284-285, 331, 428. 

Casuarina, 630. 

catappa, 117, 372, 432, 437, 565. 

catechu, 209. 

cattleianum, 47. 

Cattleya, 45, 203, 605. 

Ceanothus, 244, 

Cecropia, 105, 558. 

cedra;'"303; 

Cedrela, 538. 

Cedro (Cedrela sp.), 538. 

Cega olho, v. official da sala. 

Celtis, 215. 

Centaurea maior (? Deianira erubes- 
cens), 308. 

Cephalanthus, 310, 355, 357, 373, 378, 
429, 435. : 

Cercidiphyllum, 242. 

Cercis, 222. 

Cereaes, 395, 444, 447, 449, 455, 464, 
485, 486, 525. 

Cereus, 207, 445, 576. 

Cestrum, 162, 173, 390. 

Cha de bugre (herva de pontada) (Ca: 
searia sylvestris), 312, 325, 327, 3€6 

Cha da India, €3, 166, 201, 212-214 
22a 20 

Chamburu, v. mamoeiro. 

championi, 225 a. 

Chapéo de sol, v. amendoeira. 

Chorisia, 497, 498, 562. 

Choupo (Populus canadensis e outras 
spp.), 44, 244. 


2zembro, 1922 


INDICE DAS PLANTAS 265 


Chrysanthemum, 39, 78, &3. 

Chrysophyllum, 89, 155, 194, 225a, 541, 
634. 

Chusquea, 77, 82, 115, 500. 

Cidreira (Citrus medica, var. cedra), 
393. 

ciliata, 248, 255. 

Cinchona, 165, 213. 

cinerea, 558. 

Cinnamomum, 73, 227, 519 a. 

Cinzeiro (Styrax sp.), 627. 

Cipo, §0, 399. 

Cipo melado, 272. 

Citrullus, 397, 441, 441 a, 597. 

Citrus, 18, 19, 35, 58, 67, 78, 79, 83, 84, 
109, 141, 165, 166, 171, 192, 194, 200, 
201, 209, 211, 213, 214, 222, 225, 225, 
227, 228, 232, 233, 242, 245, 247, 252- 
234, 258, 250, 251, 254, 259, 274-276, 
278, 332, 356, 393, 434, 435, 437, 453, 
458, 519 b, 538, 545, 550, 551, 632. 

clausseni, 452, 503. 

Clematis, 165. 

Clusia, 578. 

Coca (Erythroxylum coca), 88. 

Cocao (Erythroxylum pelleterianum), 
314, 415. 

coccinea, 125. 

Cochlospermum, 456. 

Cocos, 2, 45, 48 a, 49, 52, 52a, 53, 54, 
55, 62, 65, 85, 156, 209-212, 217, 227, 
317, 318, 321, 474, 501, 504, 505, 507, 
520, 521, 525, 534, 537, 570-572. 

Codiaeum, 753. 

Coerana ou coeraneira (Cestrum 
turnum), 162, 172. 

Coffea, 6, 16, 17, 89, 90, 95, 109, 110, 
166, 186, 192, 201, 223, 245, 378, 437, 
451, 530. 

Coirana (Solanum inaequale), 162, 173, 
235, 298, 399, 428. 

Coité (Canna spp.), 328, 329, 334. 

Coleus, &3. 

communis (Artocarp.), 227. 

communis (Pyrus), 88, 194, 2)1, 220, 
222, 225 a, 232, 244, 423, 434, 458, 558. 


noc- 


communis (Ricin.), 289, 355. 
Compositae, 39, 334, 618, 635. 
concolor, 291. 

Condessa (Anona muricata), 201, 255. 

confertiflora, 232. 

conoideus, 210. 

Convalaria (?), 335. 

Convolvulaceae, 338, 385. 

Convolvulus, 165. 

Coprosoma, 222. 

Coqueiros (Cocos spp.), 48 a, 49, 52,52 a, 
53, 54, 62, 65, 317, 318, 321, 474, 501, 
504, 505, 520, 521, 534, 537, 570-572. 

Coqueiro da Bahia (Cocos nucifera), 2, 
55, 85, 155, 210-212, 217, 227, 507, 
525, 570-572. 

Coracao do boi (Anona reticulata), 141. 

corallina, 232. 

Cordia, 205. 

Cordyline, 225. 

coriacea, 634. 

Cormus, 244. 

Corda imperial, 398. 

coronarium, 323. 

coronata, 521, 534. 

Corredeira, 580. 

Corticeira (Erythrina crista-galli), 197, 
373. 

Corticeira dos banhados, 330. 

Corylus, 222, 225 a, 245. 

costata, 645, 645. 

costatus, 645, 645. 

courbaril, 517. 

Coussapoa, 597. 

Couve (Brassica oleracea, var. 
phala), 33, 69, 280, 283. 

Couve flor (Brassica botrytis), 33. 

Cravo da India (Eugenia caryophyllata), 
140. 

Cravo do jardim (Dianthus caryophyl- 
lus), 407. 

crista-galli, 197, 373. 

cristallinum, 210. 

Croatas, v. macambiras. 

crocea, 222. 

Crotalaria, 391, 446. 


ace- 


266 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol, VI, Ns. re3 


Croton, 84, 122, 172, 242, 538. 
_ Cruciferae, 33, 280, 283. 
Cucumis, 397, 441, 441 a, 567. 


Cucurbita, 397, 440, 441,441 a, 444, 567. 


Cucurbitaceae, 29, 440, 441, 441 a, 567. 

Cuia, v. porongueira. 

cumingii, 163. 

cuneatum (Adiantum), 156, 401, 

cuneatum (Asplenium), 59. 

Cupania, 314, 405. 

Cuphea, 83. 

Cupressus, 212. 

curassavica (Asclep.), 30, 292. 

curassavica (Cord.), 205. 

cuspidata, 242. 

Cyanophyllum, 213. 

Cyanotis, 209. 

Cycas, 165, 192, 211, 212, 213, 229. 

Cydonia, 118, 201, 214, 222. 

cydonia, 118, 201, 214, 222. 

cymbifera, 273. 

cynophallophara, 281. 

Cypripedium, 230. 

Cysticus, 244. 

dactylifera, 247. 

Dalbergia, 225 a, 596. 

Damasqueiro (Prunus armeniaca), 201, 
222, 459. 

Datura, 425. 

decurrens, 539, 543, 557. 

Deianira (?), 308. 

Delechampia, 573. 

Dendé (Elaeis guineensis), 534. 

Dendrobium, 230. 

dependens, 22. 

Desmonchus, 45, 

Dianthus, 407. 

_ dichotoma, 619. 

Dictyosperma, 210, 226, 227, 229. 

didyma, 250, 258. 

Diospyros, 192, 194, 225 a, 469, 633. 

distorta, 107. 

divaricata, 282, 353. 

divaricatus, 538. 

doliaria, 475. 

dombeyi, 156, 232, 433, 559. 


Dona Joanna, v. official da sala. 

Dracaena, 210. 

dracunculifolia, 91, 94, 129, 145, 147, 
148, 169, 190, 222, 243, 351, 588. 

Drimys, 218, 221, 237. 

Drymophloeus, 229, 

Duguetia, 239. 

durissima, 433. : 

Duvaua, 22. 

ebracteatum, 203. 

Ecclinusa, 541. 

Echinocactus, 207. 

edulis (Alloph.), 434. 

edulis (Inga), 225a, 309, 316, 370, 375, 

edulis (Myrc.), 232. 

edulis (Passifl.), 9, 299, 300-304, 633. 

Elaeis, 534. 

Eleagonus, 242, 

elegantissima, 378, 439. 

Embatiba, ou embativa (Cecropia ci™ 
nerea), 568 ; (Cecropia adenopus), 105. 

Embira de sapo, 540. 

Enterolobium, 390, 412. 

Epidendron, 45. 

Erigeron, 137, 138, 222. 

Eriobotrya, 459 a, 632, 633. 

erubescens (?), 308. 

Erviiha (Lathyrus sativus), 397, 532. 

Erythrina, 197, 229, 373. 

Erythroxylum, 88, 314, 350, 415. 

esculentum (Lycop.), 9a, 13, 83, 296, 
343, 345, 397, 443, 514. 

esculentus (Hibisc.), 397. 

Espinilho (Acacia Farnesiana), 371. 

Espinilho, v. tamanqueira. 

Espirradeira (Nerium oleander), 30, 88, 
208, 225a, 227. 

Estrella do Norte (Eucharis grandiflora), 
398, 

Eucalyptus, 5, 194, 222, 529. 

Eucharis, 398, 

Eugenia, 6, 47a, 60a, 98, 140, 143, 156, 
163, 185, 225 a, 227, 232, 245, 359, 431, 
433, 437, 458, 559, 607, 643, 645, 645. 

Euonymus, 200. 

Eupatorium, 325, 609, 635. 


a 


Dezembro, 1933 


Euphorbiaceae, 159, 349, 350, 351, 362. 
europaea, 88, 194, 222, 225, 227, 247. 
-excelsa (Arauc.), 93. 

excelsa (Thrin.), 210. 

excelsum (Schiz.), 484a. 

excelsus (Track.), 163. 

Excoecaria, 139, 480. 

faba, 533. 

Fagara, 234, 275, 

farnesiana, 371. 

fastuosa, 319. 

Fava (Vicia faba), 533, 

Fedegoso, 391, 

Fedegoso (Café) (Cassia occidentalis), 
284-285, 331, 428. 

Fedegoso de folhas mitdas, 287. 

Feijdo (Phaseolus vulgaris), 8a, 31, 
330 a, 397, 445, 513, 531. 

Fel da terra (Lophophytum mirabile), 
352. 

fenzliana, 359. 

Fetos, 59, 401. 

ficifolia, 573. 

Ficus, 73, 88, 113, 125, 141, 188, 194, 
201, 211, 212-214, 222, 224-227, 232, 
242, 293, 352-354, 388 a, 442, 469, 475, 
476, 492, 549, 551, 553, 595, 604. 

Figueira (Ficus carica), 88, 194, 211, 
214, 222, 224, 225 a, 232, 293, 352, 388 a, 
442, 459, 476, 492, 549, 551, 553. 

Figueira brava ou do inferno (Ficus 
sp.), 595; 

Figueira do matto (Ficus sp.), 352, 
354, 492, 553. 

filifera, 213. 

Fittonia, 305a, 305b. 

flammula, 165. 

flava, 58, 144, 224. 

flemmingi, 483. 

flexicaulis, 58. 

Flor de cera (Hoya carnosa), 76. 

Flor de Sao Joao, 615. 

Flores artificiaes da sala, v. 
da sala. 

floribundus, 172, 538. 

forbesii, 291. 


official 


INDICE DAS PLANTAS 257 


fortificata (?), 370, 416, 427, 543, 

Fragaria, 75, 83. 

fragrans (Myrist.), 156, 215. 

fragrans (Osmanth.), 205. 

Fructa de conde (Anona squamosa), 187, 
192, 215, 339, 344, 459, 493, 496. 

Fructa de pombo, v. olho de pombo. 

Fructa pao (Artocarpus communis; A. 
incisa), 227. 

Fuchsia, 132, 222, 

Fumo (Nicotiana tabacum), 7, 9 b, 13, 
109, 397, 481-482, 566 a. 

Gamelleira (Ficus sp. ; Urostigma sp.), 
476, 595, 604. 

Garcinia, 156, 227. 

Gardenia, 83, 166, 226. 

gaudichaudii, 77, 82, 115, 500. 

geniculatum, 462. 

Genipa, 89, 231, 225 a, 245. 

Genipapeiro (Genipa americana), 89, 
201, 225.a, 245. 

Genista, 75. 

genistelloides, 157, 582, 605, 624. 

Geranium, 306. 

Geriva ou giriva (Cocos Romanzoffiana), 
317, 321, 520. 

germanica, 220, 222, 224. 

Gervao, 640. 

giganteus, 27. 

glabra, 244. 

glandulosa, 244. 

Gnetum, 235. 


* Goiabeira (Psidium guajava), 6, 48a, 52, 


68, 111, 133, 149, 160, 189, 214, 225a, 
326, 376, 377, 387, 414, 430, 431, 433, 
437, 458, 479, 512, 543 a, 544, 547, 559, 
633. 

Gossypium, 8 a, 10-12, 29, 109, 188, 211, 
391, 397, 400, 448, 456, 463, 516, 530, 
536. 

Graminaceae, 14, 35, 616. 

granatum, 201. 

grandiflora (Euchar.), 398. 

grandiflora (Magnol.), 237, 245. 

Grado de gallo, 389, 426. 

Grado de uva, 372. 


268 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 3 


Grapiapunha ou guarapiapunha (Apuleia 
praecox), 390, 415. 

gratissima, 6, 192, 215, 225 a, 232, 233, 
245, 383, 558, 564. 

Gravata, v. bananeira do matto. 

graveolens, 275. 

Graviola (Anona muricata), 201, 255, 459. 

Grevillea, 70, 78, 88. 

Grumixameira (Eugenia dombeyi; E. 
brasiliensis), 155, 232, 433, 559. 

Guabirobeira (Campomanesia fenzliana 
¢ Eugenia myrobalana), 359. 

Guaco (Mikania scandens), 325, 382, 386. 

Guadua, 107. 

guajava, 6, 48 a, 52, 68, 111, 133, 14), 
160, 189, 214, 225 a, 326, 376, 377, 387, 
414, 430, 431, 433, 437, 453, 479, 512, 
943 a, 544, 547, 559, 633. 

Guajubira ou guajuvira (Patagonula ame- 
ricana), 282. 

Guando ou guandt (Cajanus indicus), 88. 

Guarapiapunha, v. grapiapunha. 

Guaraquigynha, v. herva moura. 

Guarea, 76, 155, 153, 161, 478, 577. 

Guarita (Ecclinusa ramiflora; Chryso- 
phyllum ramiflorum), 541. 

Guassatonga (Casearia sylvestris), 312, 
325, 327, 366. 

Guazuma, 560. 

guineensis, 534, 

gummifera, 134. 

Guttiferae, 634. 

Gymnanthes, 314, 376, 330, 379, 422. 

Hakea, 188. 

Hastea, 230, 365, 433. 

Hedera, 141, 212, 227. 

Hedychiuin, 323. 

helix, 212. 

heptaphyllum, 628. 

Hera, 205. 

Herva cidreira (Melissa officinalis), 397. 

Herva de passarinho (Phoradendron sp.), 
48, 231, 379, 380, 389. 

Herva de pontada, v. cha de bugre. 

Herva moura (guaraquigynha) (Solanum 
nigrum), 31. 


Hibiscus, 88, 108, 188, 201, 205, 208, 
211, 372, 397, 437, 456. 

Hippeastrum, 398. 

hopeana, 294. 

Howea, 163, 212. 

Hoya, 76. 

huberiana, 230, 297, 263, 265, 277. 

humboldtiana, 371. 

Hymenaea, 517. 

Hymenocallis, 398. 

Hyptis, 84. 

Ibixima, v. mutamba. 

Ilex, 144, 227. 

ilicifolia, 593, 

I}licinae, 131. 

inaequale, 162, 173, 236, 298, 399, 428, 

incisa, 227. 

indica (Erytir.), 229. 

indica (Mangif.), 6, 19, 88, 125, 192, 201, 
213, 215 a, 223 a, 227, 2205 scor, 232, 
245, 377, 318, 938, O03, Gaon 

indica (Tamarind.), 201, 372. 

indicus (Cajan.), 88. 

Inga, 71, 119, 136, 225 a, 309, 314, 316, 
359) *371,° 375, 403 dso = Sad: 

Ingaseiro (Inga edulis, I. afinis, I. bahi- 
ensis, etc.), 225 a, 309, 314, 316, 371, 
375, 390, 403, 539, 543. 

Ingaseiro do matto (Inga sp.), 359. 

insigne, 455. 

insignis, 247. 

integra, 117, 155, 225 a, 354. 

integrifolia (Artocarp.) 117, 155, 225 a, 
354. 

integrifolia (Banks.), 242. 

Ipomoea, 12, 83, 109, 213, 294, 333, 407, 
AG a Ole 

iricurana, 357, 334, 392, 403. 

Ixora, 125. 

jaboticaba, £6, 103, 104, 124, 158, 160, 
164, 174, 189, 216, 225 a, 232, 468, 
479, 512, 547. 

Jaboticabeira (Myrcia jaboticaba), 96, 
103, 104, 124, 158, 160, 164, 174, 189, 
216, 225a, 232, 468, 479, 512, 517. 

Jacaranda, 80, 


Dezembro, 1932 


Jacaranda banana (Norantea flemmingi ; 
Schwartzia flemmingi), 483. 

Jacaranda preto (Machaerium sp.), 612. 

Jacaré, 539, 543. 

Jambeiro (Eugenia jambos ; Caryophyllus 
jambos ; Jambosa vulgaris), 155, 163, 
@20 a, 221, 232, 245, 437. 

fers 190, 103, 229 a, 227, 232, 245, 
437. 

Jambosa, v. Eugenia. 

Japecanga (Smilax 
373. 

Japecanga dos capées, 496. 

japonica (Citr.), 245. 

japonica (Eriobotr.), 469 a, 632, 633. 

japonicum (Cercid.), 242. 

Jaqueira (Artocarpus integra), 117, 156, 
an) ay, 354, 

Jarrinha (Aristolochia macroura), 271. 

Jasmin do imperador (Osmanthus fra- 

grans), 295. 

Jasmineiro, 422. 

Jasmin manga ou j. vapor (Plumeria ru- 
bra), 347. 

Jasmin serra, 294. 

Jasminum, 214, 232, 245, 422. 

Jatoba (Hymenaea courbaril), 517. 

joannesia, 356. 

Jua (Solanum sisyimbrifolium), 343. 

Juglans, 231, 208, 222, 244. 

Jurubeba (Solanum paniculatum), 179, 
STS: 

Jussieua, 358, 583. 

Jutahy, v. jatoba. 

kaki, 192, 194, 225 a, 469, 633. 

Kakiseiro (Diospyros kaki), 192, 194, 
225 a, 459, 633. 

Kentia, 163, 212. 

klotzchiana, 314, 422. 

Lagenaria, 382. 

Lagrima de Venus ou de Napoleao (Hy- 
imenocallis caribaea), 398. 

Lamaceae, 204. 

lamberti, 219. 

lanceolatoiorate, 251. 

Lantana, 74, 83, 167, 214, 620, 622. 


campestris), 184, 


INDICE DAS PLANTAS 


269 


Laranjeiras (Citrus aurantium), 18, 19, 
D0, 08, 10, 10 bile oily 2h, 214. 
222, 228, 260, 264, 259, 275, 332, 356, 
434, 435, 437, 453, 458, 519 b, 538, 545, 
501’, G32: 

Laranjeira do matto, 405. 

Latania, 45, 217, 245. 

Lathyrus, 397, 532. 

latifolia, 227. 

latifolius, 200. 

laurifolia, 339, 344. 

Laurus, 73, 159, 213, 225 a, 227, yi 
233, 276 a, 519 a. 

laxiflora, 282, 411. 

Leguminosae, 446, 540, 542, 543, 558, 
610. 

Leptospermum, 212. 

Lespedeza, 75. 

leyboldi, 235. 

Limeira (Citrus 
eT a 

limetta, 275. 

Limoeiro (Citrus medica, s. sp, Il- 
monum) 18, 35, 258, 275, 550. 

Limoeiro doce (Citrus medica, var. 
lumia), 275. 

Limoeiro gallego (Citrus medica, s. sp, 
bunjonra), 275. 

limonum, 18, 35, 258, 275, 550. 

Liriodendron, 73, 

Lirio do brejo (Hedychium coronariuin), 
523% 

Lithroea, 326, 372, 376, 378, 379, 380, 
418, 422, 435, 437, 438. 

Livistona, 212. 

longicaudata, 250, 251, 259. 

Lonicera, 83, 356, 371, 373, 435. 

Lophophytum, 362. | 

Loureiro (Laurus nobilis), 225a, 519 a. 

Lucuma, 89, 156, 192, 194, 201, 245, 
437, 545, 634. 

Luehea, 282, 363. 

lumia, 275. 

lurida (Aspidistra), 209. 

lurida (Ilex), 227. 

luschnathiana (Artanthe), 452, 590. 


medica, var. limetta), 


270 ARCH, DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI,Ns. te 2 - 


luschnathiana (Eugen.), 225 a. 

lutea, 227, 365. 

lutescens (Areca), 210, 217. 

lutescens (Eug.), 225 a. 

Lycopersicum, 9a, 13, 83, 296, 343, 
345, 397, 443, 514. 

Macambiras (Bromelia fastuosa, B. pin- 
guin), 205, 319. 

Macaxeira, v. aipi. 

Machaerium, 612. 

Machilus, 247. 

Macieira (Pyrus malus), 43, 88, 192, 194, 
201, 220, 222, 224, 244, 247. 

macrocarpa, 212. 

macrogonus, 207. 

macroura, 271. 

Macrozamia, 247. 

Madresilva (Lonicera caprifolium), 356, 
Sid alo. 400. 

Magnolia, 194, 237, 245, 270 a, 358. 

majalis (?), 335. 

Malmequer (Wedelia sp.), 392. 

malus, 43, 88, 192, 194, 201, 220, 222, 
224, 244, 247. 

Malvaceae, 415, 586. 

Mammica de cadella, v. tamanqueira. 

Mammica de porca, v. tamanqueira. 

Mammea, 634. 

Momoeiro (amabapaia, chamburu, pi- 
noguass'l) (Carica papaya), 224, 295, 
348, 465, 519 c. 

Mamoneira (bafueira, carrapateira, pal- 
machristi, ricino) (Ricinus com- 
munis), 289, 366. 

Manaca (Brunfelsia Hopeana), 294. 

Mandacurt, v. tuna. 

Mandioca doce (Manihot utilissima), 
65, 70, 340, 348, 349, 366, 518) 
619,641. 

Mangifera, 6, 19, 88, 125, 141, 156, 192, 
201, 213, 215, 225a, 227, 229, 231, 232, 
245, 377, 378, 558, 603, 625. 

mangifera (Spond.), 229. 

mangle, 151, 180. 

mangostana, 156, 227. 

Mangue, 151, 180. 


Mangueira (Mangifera indica), 6, 19, 88, 
125,192, 201.219, 215, 25a cen een 
231, 232, 245, 377, 318,, 558, GUa, Gags 

Mangustao (Garcinia mangostana), 156, 
eds 

Manigoba (Manihot dichotoma), 619. 

Manihot, 66, 70, 340, 348, 349, 356, 518, 
619, 641. 

Maracuja (Passiflora edulis), 9, 299, 633. 

Maracujasinho, 410. 


' Marcetia, 621, 639. 


marginata, 314, 376, 379, 380, 422. 

Maria-molle (Alchornea iricurana), 337, 
384, 392, 408. 

Marinheiro, v. carrapeteira. 

Marlierea, 232. 

Marmelleiro (Pyrus cydonia; Cydonia 
vulgaris), 118, 201, 214, 222. 

Marmelleiro do matto (Ruprechtia la- 
xiflora), 282, 411. 

martiana, 534, 

Mate (Ilex paraguariensis), 144. 

Matombo, v. mutamba. 

mays, 12, 395, 397, 402, 451, 455, 463, 
454, 457, 524, 631. 

Maytenus, 64, 132, 135, 142, 152, 177, 178. 

Mechilia, 58, 144, 224. 

medica, 18, 35, 258, 275, 393, 551. 

Méla-bode (Abutilon tiubae), 456. 

Melancia (Citrullus vulgaris), 397, 440, 
441-441a, 597. 

Melancia da praia, v. arrebenta cavallo. 

melanoxylon, 209. 

Melao (Cucumis melo), 397, 440, 441, 
441 a, 567. 

Melia, 211. 

Melissa, 307. 

melo, 397, 440, 441, 441 a, 567. 

Merostachys, 452, 503. 

Mexiriqueira, v. tangerineira, 

michelli, 47 a, 60 a. 

Miconia, 123, 150, 155, 213. 

micrantha, 541. 

Mikania, 325, 282, 386. 

Milho (Zea mays), 12, 395, 397, 402, 451, 
455, 453, 464, 467, 524, 631. 


- 


Dezembro, 1922 


Milhome ou mil homens, v. papo de 
pert. 

Mimosa, 72, 136, 165, 367, 370. 

Mimosoideae, 403, 611. 

Mimusops, 634. 

mirabile, 362. 

mitchelli, 47 a. 

Molho (Schinus dependens ; Duvaua de- 
pendens), 22, (?) 454. 

mollior, 452, 503. 

mollissima, 539, 543, 557. 

monguba, 49] a. 

Mongubeira (Bombax monguba), 491 a. 

Monjoleiro (Acacia decurrens, var. mol- 
lissima), 539, 543, 558. 

Monstera, 245. 

montevidensis, 333, 341. 

Moquilea, 50, 73, 159, 231, 233. 

Morangueiro (Fragaria vesca), 75, &3. 

Morus, 88, 108, 165, 208, 228, 390 a, 
424, 

mossii, 250. 

Mucuna, 445, 535. rs 

muricata, 201, 255, 459. 

Murta, 587. 

Murta (Aglaia sp.), 234. 

Musa, 215, 227, 232, 317, 321, 323, 233, 
522, 523, 652. 

Musaceae, 315, 652. 

Mutamba (ibixima ou mutambo) (Gua- 
zuma ulmifolia), 560. 

Myoporum, 222. 

Myrcia, 96, 103, 104, 124, 126, 158, 160, 
164, 174, 189, 216, 225a, 232, 468, 479, 
512, 547. 

Myrciaria, v. Myrcia. 

Myristica, 156, 215. 

myrobalana, 369. 

Mytrhinium, 219.3 

Myrsine, 418, 421, 434, 435, 438, 592. 

Myrtaceae, 57, 96-102, 120, 124, 126, 
146, 153, 154, 159, 173, 189, 191, 195, 
202,.219, 433, 458, 544, 579, 587. 

Myrtus, 160, 247. 

Nabo (Brassica napus), 280, 283. 

napus, 280, 283. 


INDICE DAS 


PLANTAS 371 


Nectandra, 23, 182, 199, 225a, 236, 245, 
493, 519, 519 a. 

Nelumbo, 34. 

Nerium, 39, 88, 165, 192, 194, 203, 211, 
213, 220d, LAr 

Nespereira (Pyrus germanica), 220, 222, 
224. 

Nicotiana, 7, 9b, 13, 
482, 566 a. 

Nicurizeiro (Cocos coronata), 521, 534, 

nigra (Morus), v. alba. 

nigrum, 31. 

nobilis (Citrus), 264, 269, 275, 276, 

nobilis (Laur.), 225 a, 519 a. 

nocturnum, 162, 173, 

Nogueira (Juglans regia), 201, 208, 222, 
244. 

Norantea, 483. 

Noz moscada (Myristica fragrans), 156 
215. 

nucifera, 2, 55, 86, 156, 210-212, 217, 
227, 318, 507, 526, 570-572. 

numidianum, 14. 

Nymphaeaceae, 34. 


109, 397, 418, 


? 


occidentale (Anacard.), 6, 117, 225a, 232, 


346, 365, 437, 483. 

occidentalis (Cassia), 284-286, 331, 428, 

occidentalis (Celtis), 215. 

occidentalis (Thuya), 26. 

Official da sala (céga olho, dona Jo- 
anna, flores artificiaes da sala) (As- 
clepias curassavica), 30, 292. 

officinale (Sass.), 244. 

officinalis (Melis.), 307. 

officinarum (Sacch.), 20, 21, 
317, 451, 460, 470, 472. 

Oitizeiro (oiticoro) (Moquilea tomen- 
tosa), 50, 73, 159, 231, 233. 

Olea, 88, 194, 222%, 225a, 227, 247, 

Olea, 205. 227. 

oleander, 30, 88, 208, 225 a, 227. 

oleracea (Brassica), 33, 280, 283. 

oleracea (Oreodoxa), 163. 

oleraceus (Sonchus), 40, 

Olho de pombo (fructa de pombo) (Allo- 
phylus edulis), 434. 


32, 109, 


272 


Oliveira (Olea europaea), 88, 194, 222, 
223 0, 221, 241. 

Oncidium, 237, 291. 

Orbignya, 534 

Orchidaceae, 45, 156, 213, 219, 291, 336, 
aay 

Oreodoxa, 163, 317, 321. 

orientalis, 372, 437. 

Orthopetala, 51, 192, 194, 215, 225 a, 
Dg ZOO sedis 

Oryza, 8,8 a, 447, 471, 473, 524, 569. 

Osmanthus, 209, 205. 

Ossaea, 629. 

Pachira, 562, 563. 

Paineira (Bombax sp.), 497, 493. 

Paineira (Chorisia speciosa), 562. 

Paineira de Cuba (Pachira aquatica), 
562, 5603. 

pallescens, 325. 

Palmae (palmeiras), 45, 73, 200, 203, 
213-215, 227, 229, 245, 317, 518;*434, 
507, 020, O21. 

palmata, 66, 349, 619. 

Palmeira cabocla, 521. 

Palmeira imperial (Oreodoxa regia), 
Bly yd ae 

Pandanus, 210, 226, 

paniculatum, 179, 373. 

Panicum, 14. 

papaya, 224, 295, 348, 465, 519 c. 

Papilionatae, 615, 642. 

Papo de pert (Aristolochia cymbifera), 
213, 692. 

paradisiaca, 215, 227, 232, 317, 321, 323, 
336, 522, 523, 652. 

paraguariensis, 144. 

parqui, 390. 

Parsonia, 211. 

Passiflora, 961, 
633, 

Passifloraceae, 301-304. 

Pata de vacca, v. unha de vacca. 

Patagonula, 282. 

paucifloscula, 60. 

Pau de bugre, v. aroeira. 

Pecegueiro (Prunus persica), 27, 88, 201, 


299,, 300, 301- 304, 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2 


208, 220, 225.a, 237, 365, 468, 538, 
548, 558, 632, 633. 

Pelargonium, 211. 

pelleterianum, 314, 415. 

Pepino (Cucumis sativus), 397, 441, 
441a, 567. 

pepo, 397, 440, 441-441a, 567. 

Pereira (Pyrus communis), 88, 194, 201 
220, 222, 225 a, 232, 244, 423, 434, 458, 
558. 

Periparoba (Piper umbellatum), 274. 

Peroba (Aspidosperma sp.) 550. 

Persea, 6, 192. 215. 22a ase. oe so, 
237, 245, 383, 558,-564. 

persica (Prunus), 27, 88, 201, 208, 220, 
229.,a, 231, 390; 408, ase oan oS. 
63256332 

persica (Syr.), 244, 

Phaseolus, 8 a, 31, 330 a, 397, 445, 513, 
Jat 

Philodendron, 198. 

Phlox, 165. 

Phoenix, 247. 

Phoradendron, 48, 58, 213, 234, 379, 
380, 339. 

Phytelephas, 212. 

Picao (Bidens pilosa), 404. 

pilosa, 404. 

Pimenteira (Capsicum spp.), 342, 343, 
489, 490, 494. 

pinguin, 205. 

Pinha, v. coragao de boi. 

Pinoguassu, v. mamoeiro. 

Pinus, 247. 

Piper, 262, 274, 275, 452, 590, 591. 

Piperaceae, 251, 274. 

Pitanga de cachorro, 290, 387. 

Pitangueira (Eugenia pitanga e outras 
spp.), 431, 458. 

Pitangueira da praia (Eugenia costata ; 
Stenocalyx costatus), 645, 645. 

Pithecolobium, 313. 

Pitombeiras (Eugenia luschnathiana e 
E. lutescens), 225 a. 

Platanus, 144, 372, 437. 

platensis, 145. 


Dezembro, 1923 


INDICE DAS PLANTAS 


to 
in| 
aw 


Pleiochiton, 203. 

plicato-costata, 232. 

Plumeria, 347. 

plumosa, 209. 

Podocarpus, 212, 219. 

polyanthes, 130, 638. 

polymorphum, 305. 

Pomaderris, 242. 

Populus, 44, 244,4 34. 

Porongueiro bravo (cuia) (Lagenaria 
vulgaris), 332. 

Porophyllum, 539. 

Portium (?), 623. 

Pouteria, v. Lucuma. 

Primavera (Ipomoea ?), 294. 

princeps (Amaryl.), 333. 

princeps (Joannesia), 355. 

Pritcnardia, 213. 

proecox, 390, 415. 

Prunus, 27, 28, 88, 201, 203, 220, 222, 
225 a, 237, 244, 356, 423, 458, 459, 538, 
548, 558, 632, 633. 

Psidium, 6, 47, 48 a, 52, 68, 111, 125, 
133, 141, 144, 145, 149, 160, 165, 188, 
189, 192, 194, 214, 225 a, 227, 231, 238, 
325, 376, 377, 387, 414, 430, 431, 433, 
437, 458, 479, 512, 543 a, 544, 547, 559, 
633, 645, 645. 

Psychotria, 614. 

Punica, 201. 
pycnacanthos, 45. 

 Pyrus, 43, 88, 118, 192, 194, 201, 214, 
220, 222, 224, 225 a, 232, 244, 247, 
423, 434, 458, 558. 

Quaresmeiras (Tibouchina spp.), 

Quercus, 242, 244, 434, 438. 

Quiabeiro (Hibiscus esculentus), 

Quingomb6o, v. quiabeiro. 

ramifiora, 541. 

ramiflorum, 541. 

regia (Juglans), 201, 208, 222, 244. 

regia (Oreodoxa), 317, 321. 

Repolho (Brassica oleracea, var. capi- 
tata), 33, 69, 280, 283. 

reticulata (Anona), 141. 

reticulatum (Hippeastrum), 398. 

3849 


625. 


397. 


revoluta, 165, 211, 212, 213. 

Rhamnus, 222. 

Rheedia, 252, 245. 

Rhipogonium, 211. 

rhizantha, 239. 

Rhizophora, 151, 1€0. 

Rhododendron, 227. 

rhoifolia (Fagar.), 264, 275. 

rhoifolium (Zanthoxylum), 264, 275. 

Ricino, v. mamoneira. 

Ricinus, 289, 356. 

riedelii, 148. 

robur, 244, 434, 438. 

robusta (Eucalypt.), 529. 

robusta (Grevil.), 70, 78, 88. 

robustus (Drym.), 229. 

Rollinia, 51, 192, 194, 215, 225 a, 227, 
255, 339, 344, 527. 

Romanzeira (Punica granatum), 201. 

romanzoffiana, 317, 321, 523. 

Rosa,,6, 38; 41, 73, 78, 79,121, 227, 228, 
229, 244, 372, 434, 468, 558. 

Rosaceae, 364. 

Roseira (Rosa spp.), 6, 38, 41, 73, 78, 
79, 121, 227, 228, 229, 244, 372, 434, 
468, 558. 

Roseira das cearcas, 467 a. 

Rubia, 623. 

Rubiaceae, 361, 580, 582. 

rubra (Areca), 232. 

rubra (Plumeria), 347. 

rubriflorum, 219. 

rugulosa, 339, 344. 

Ruprechtia, 282, 411. 

Ruta, 275. 

Sabal, 232. 

sabdariffa, 188. 

Saboeiro (Sapindus divaricatus), 538. 

Saccharum, 20, 21, 32, 109, 317, 451, 460, 
470-472. 

Saia de noiva, 325, 357, 382. 

salicifolia, 25. 

Salix, 371, 378, 439. 

Salseiro (Salix humboldtiana), 371. 

Salseiro chordo (Salix elegantissima), 
378, 439. 


in — 


274 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. 


Salvia, 83, 313. 

salviaefolia, 130, 222. 

salzmanniana, 475. 

Sanchezia, 84. 

sapientium, 215, 227, 232,317, 321, 323, 
336. 

Sapindaceae, 162. 

Sapindus, 113, 538. 

Sapium, 25, 139, 480. 

saponaria, 113. 

sapota, 89, 156, 194, 201, 225 a, 634. 

Sapotaceae, 634. - 

Sapotiseiro (Acharas sapota), 89, 
194, 201, 225 a, 634. 

Sapuva, 540, 

sarandi, 310, 366, 367, 373, 378, 429, 
435, 

Sarandy (Cephalanthus sarandi), 310, 365 
367, 373, 378, 429, 435. 

sarmentosus, 45. 

Sassafras, 244. 

sativa (Oryza), 8, 8a, 447, 471, 473, 524, 

569. 

sativum (Triticum), 467, 525. 

sativus (Ananas), 108, 204,-205, 288, 319. 

sativus (Cucumis), 397, 441, 441 a, 567. 

sativus (Lathyrus), 397, 532. 

saundersii, 232. 

Scalesia, 217. 

scandens (Ficus), 225 a. 

scandens (Mikania), 325, 382, 386. 

scandens (Rhipog.), 211. 
Schinus, 19, 22, 105, 132, 368, 372, 376, 

' 418, 420, 422, 437, 594. 

Schizolobium, 484. 

schizophylla, 534. 

schultzii, 588. 

Schwartzia, 483. 

scoparia, 75. 

Sebastiania, 314, 376, 379, 380, 422. 

sebifera, 244. 

Selenipedium, 247. 

sempervirens, 210. 

Serralha (Sonchus oleraceus), 40. 

Serralha branca (Sonchus sp.), 37. 

setaceus, 576, 


156, 


Vol. VI, Ns. re 2 


sidaefolia, €0. 

sisymbrifolium, 343. 

Smilax, 128, 184, 373, 584. 

Solanaceae, 112, 175, 296, 343, 345, 489, 
490. 

Solanum, 24, 31, 109, 162, 173, 179, 266, 
295-298, 343, 345, 373, 399, 428, 489, 
490, 617. 

Solidago, 457. 

Sonchus, 37, 40. 

Sorocea, 593. 

speciosa (Chorisia), 497, 498, 562. 

speciosa (Eugenia), 6. 

spinosissimum, 297. 

splendens, 313. 

Spondias, 227, 229, 366. 

Sponia, 541. 

squamosa, 187, 192, 215, 339, 344, 459, 
493, 495. 

Stenocalyx, 431, 645, 645. 

Stillingia, 244. 

striata, 75. 


- Strobilanthes, 83. 


Struthanthus, 58. 

Styrax, 598, 599, 691, 627. 

subpeltata, 311, 419. 

Sucara, 74. 

sylvestris, 312, 326, 327,°306, 

Syringa, 244. 

Tabaco, v. fumo. 

tabacum, 7, 9b, 13, 109, 397, 481, 482, 
566 a. 

Tamanqueira (mamica de cadella) (Zan- 
thoxylum rhoifolium ; Fagara rhoi- 
folia), 264, 275. 

Tamareira (Phoenix dactylifera), 247. 

Tamarindeiro ou tamarineiro (Tama- 
rindus indica), 201, 372. 

Tamarindus, 201, 372. © 

Tangerineira (Citrus aurantium, var. no- 
bilis), 264, 269, 275, 276. 

Taquara, 322. 

Taquara do matto, 452. 

Taquara-poca (Merostachys clausseni, 
var. mollior), 452, 503. 

Taquara-quicé, v. taquara-pdca. 


Dezembro, 1932 


INDICE DAS PLANTAS 275 


Taquarassu (taquarusst) (Chusquea gau- 
dichaudi), ? 77, 82, 115, 500. 

Taquarussti sem espinhos (Guadua dis- 
torta), 107. 

Taruma (Vitex montevidensis), 333, 341. 

Taxus, 242. 

tenella, 431. 

terebinthifolius, 19, 368, 372, 376, 418, 
420, 422, 437 (? 325, 378-380, 435, 438). 

Terminalia, 117, 215, 372, 432, 437, 565. 

terminalis, 225. 

Tetrapteris, 491. 

“Theobroma, 6, 15, 225 a, 447, 450, 530. 

Thrinax, 210. 

‘Thunbergia, 83, 308. 

Thuya, 25. 

Thymelaeaceae, 159. 

Tibouchina, 625. 

tiliaceus, 372, 437. 

Tillandsia, 232. 

Timbatva (Enterolobium timbouva), 
390, 412. 

Timbo (baba de touros), 350, 351, 499. 

timbouva, 390, 412. 

Tinguaciba, v. tamanqueira. 

Tinhorao (Caladium bicolor), 42. 

tiubae, 453. 

~ Tomateiro (Lycopersicum esculentum), 
9a, 13, 83, 296, 343, 345, 397, 443, 514. 

‘tomentosa, 50, 73, 159, 231, 233. 

Trachycarpus, 163. 

Trema, 541. 

Trepadeira pandega (pompadour) (Aris- 
tolochia sp.), 271, 272. 

Trepadeiras, 309, 399. 

Tres marias, 411. 

Trevo (Trifolium polymorphum), 305. 

triandra, 230. 

trichilioides, 76, 155, 159, 161, 478, 577. 

Trichogonia, 130, 222. 

‘tricolor (Convol.), 165. 

triculor (Viola), 305. 

Trifolium, 305. 

Trigo (Triticum sativum), 467, 525. 

trimera, 157, 605. 

‘Triticum, 467, 525. 


Trombeteira (cartuxeira) (Datura ar- 
borea), 425. 

tuberosum, 345, 489, 490. 

Tucum (ticum ou tucuman) (Astrocaryum 
Sp.) Slt: 

tulipifera, 73. 

Tuna (mandacart) (Cereus alacriporta- 
nus), 445. 

tweediei, 169. 

ulmacea, 574. 

ulmifolia, 569. 

umbellatum, 274. 

Unha de boi, 543. 

Unha de gato (Acacia bonariensis), 374, 
399. 

Unha de vacca (pata de vacca, angelica) 
(Bauhinia fortificata), 370, 416, 427. 

uniflora, 47 a, 69 a. 

uniloba, v. ulmacea. 

urens (Mucuna), 535. 

urens (Urtica), 306, 419. 

Urera, 311, 419. 

Urostigma, 476, 595, 604. 

Urtica, 306, 419. 

Urticaceae, 364, 419. 

Urtiga (Urtica urens), 306, 419. 

Urtiga brava (Urera baccifera; U. armi- 
gera), 419. 

Urtiga de burro, v. urtigdo. 

Urtigao (urtiga de burro) (Urera alcae- 
folia; U. subpeltata), 311, 419. 

Urtiga vermelha, v. urtiga brava. 

Urvillea, 574. 

utilissima, 66, 70, 340, 348, 349, 366 
518, 619, 641. 

varicosum, 237. 

Vassoura commum, v. vassourinha. 

Vassourinha (Baccharis dracunculifolia), 
91, 94, 129, 145, 147, 148, 169, 190, 
222, 243, 361, 588. 

Vassourinha branca, 367. 

Vassourinha preta, 357. 

venulosa, 493, 519, 519 a. 

vera, 390. 

Verbena, 83. 

vernalis, 314, 405. 


275 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. 


Vol. VI; Ns. 1 ee 


Vernonia, 83, 13), 148, 637, 638. 

vesca, 75, 83. 

Vicia, 533. 

Videira (Vitis spp.), 46, 81, 181, 183, 
194, 298, 214, 217, 222, W223, 0225, 
355-358, 468, 484, 566. 

Viola, 395. 

Vitaceae, 355. 

Vitex, Sos, StV. 

Vitis, 45, 81, 181, 183, 194, 208, 214, 217, 
222, 225, 225, 355-358, 458, 434, 555. 

vulgaris (Artemisia), 395. 

vulgaris (Citrullus), 397, 440, 441, 441 a, 
597. ; 


vulgaris 
22? 


vulgaris (Jambosa), v. jambeiro. 

vulgaris (Lagenaria), 382. 

vulgaris (Phaseolus), 8 a, 31, 339 a, 397,. 
Blo, aah. 

Wedelia, 393. 

Weinmannia, 219. 

winterii, 218, 221, 

Zanthoxylum, 144, 193, 196, 264, 275. 

Zea, 12, 395, 397, 402, 451, 455, 463,. 
454, 467, 524, 631. 

zebrina, 25. 

zeyberi, 230. 


(Cydonia), 118, 201, 214> 


3849 — Rio de Janeiro — Imprensa Nacional — 1923 


4 
‘ 


E MEDICINA VETERINARIA — 


a ; 
eri, 


fxs (2) S). 


1923 — Vol. VII 


* %* RIO DE JANEIRO 


aie. 


IMPRENSA NACIONAL #w 1924 


ae 


productive des aliments du bétail — Georges Spitz . . . . . . 
im novo gerador de vapor a grande rendimento — Arthur do Prado 
do genero Collabismus — Gregorio Bondar. . . . ... . 


isacdo de uma hypothese de Pasteur — Fernando Gross. . . . . 


u 


sobre as especies do genero Eucalymnatus — Dr. A. da Costa Lima. . 


Poet YC 


DA 


ESCOLA SUPERIOR DE AGRIGULTORA & MEDICINA VETERINARIA 


| 
VOL. VII | NICTHEROY (E. do Rio) — Dezembro, 1923 | Ns. le 2 


VALEUR PRODUCTIVE DES ALIMENTS DU BETAIL 


VALEUR D’ENGRAISSEMENT ET VALEUR ENERGETIQUE NETTE 


PAR 


Georges Spifz 


Professeur de Zootechnie Spéciale et Alimentation du Bétail 


Les nombreuses recherches réalisées depuis plus d’un siécle abou- 
tissent 4 la conclusion que l’organisme animal peut étre consideré 
comme un ftransformateur qui restitue sous diverses formes (chaleur, 
travail, etc. ) l’énergie chimique contenue dans la partie digestible des 
aliments. 

Ces transformations sont soumises au principe de la conservation 
de l’énergie et les lois de la thermochimie nous permettent de passer 
de l’une a l’autre et d’en exprimer les équivalences en unités calo- 
riques. C’est ainsi que la valeur calorique des principes diges- 
tibles donne la mesure de la quantité d’énergie qu’ils apportent a 
Yorganisme et qui s’y révélera par des manifestations multiples, 
caloriques, chimiques ou mécaniques, sources de toute production 
vitale. 

Les expériences de KELLNER, de ZUNTZ, de ARMSBY, etc., ont dé- 
montré, d’autre part, que la totalité de cette énergie n’est pas productive 
au sens strict du mot: une partie souvent considérable. de cette 
énergie est en effet éliminée, sans profit direct pour l’organisme, en 
méme temps que certains produits de déchet formés au cours de la 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 ¢ 2 


to 


digestion “) et du métabolisme ™ ou absorbée par le travail méme 
de transformation des aliments bruts en éléments utilisables par lor- 
ganisme ©. Ces pertes, dont lVimportance vaiie avec la nature des 
aliments et celle du transformateur animal, ont été trés justement 
comparées par ARMSBY 4a celles qui se produiraient dans un moteur a 
gazoline alimenté de pétrole brut et qui devrait employer une partie 
de sa force a séparer lui-méme l’essence des impuretés. Elles sont 
toujours considérables chez les herbivores, surtout avec les aliments 
grossiers (fourrages fibreux) et d’autant plus élevées que ceux-ci 
sont plus riches en cellulose (O. KELLNER); c’est ainsi que, d’aprés 
une experience de ARMSBY, ces pertes représentent pour la farine de 
mais, le foin de fléole et la paille de blé, respectivement 50°/o, 
65°/o et 81°/o de l’énergie latente contenue dans la partie digestible 
de ces aliments. 

La quantité totale d’énergie contenue dans la partie digestible 
des aliments ne donne pas la mesure exacte de leur efficacité réelle ; 
celle-ci dépend, au contraire, de la valeur énergétique nette des prin- 
cipes digestibles (net energy de ARMSBY), c’est-a-dire de la quantité 
d’énergie qui reste disponible pour l’organisme, déduction faite des 
pertes ci-dessus. C’est, en effet, cette énergie nette qui est employée 
en premier lieu pour le fonctionnement des organes vitaux et l’entretien 
de l’organisme, le surplus — une fois satisfait ce premier besoin — de- 
venant disponible pour la production de graisse, de travail moteur, 
de lait, etc., selon les lois de la conservation et de la transformation 
de énergie et représentant l’énergie véritablement productive. 

La valeur énergétique nette des aliments donne donc la mésure de 
leur efficacité réelle, autrement dit de leur valeur productive ™ et sa 


(1) Une partie des matiéres alimentaires qui ne reparaissent pas dans les dejections et par con- 
sequent sont considerées comme digérées, a été en réalité éliminée sous forme gazeuse, princi- 
palement méthane et ammoniaque, produits résultant de la fermentation des matiéres dans le tube 
digestif. 


(2) Les matiéres protéiques ne sont pas oxydées complétement dans l’organisme ; leurs déchets 
sont eliminées par la voie rénale principalement sous forme de produits azotés renfermant une cer- 
taine quantité d’énergie (principe de l’état initial et de l’état final). 

(3) Le travail dela digestion et de l’assimilation absorbe une certaine quantité d’énergie qui 
est finalement excretée sous forme de chaleur animale; cette énergie n’est donc pas entiérement 
perdue pour l’organisme, mais, ne pouvant étre transformée en autre forme d’énergie, elle ne pre- 
sente aucune valeur productive réelle. 


(4) Il n’est question ici que de la valeur productive des aliments; il n’est donc pas fait mention 
des autres conditions qu’ils dcivent remplir pour étre complets ou pour répondre aux differents cas 
qui se présentent dans la pratique de l’alimentation (teneur en protéine et sels mineraux, vita~ 
minés, etc.). 


Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 3 


détermination apparait comme I’aboutissant obligatoire de l’étude des 
fourrages. Elle presente malheureusement de grosses difficultés. 

La détermination expérimentale directe basée sur l’emploi du ca- 
lorimétre respiratoire constitue un des problémes les plus délicats de la 
physiologie. Elle nécessite des installations tres cofiteuses et aboutit 
a une complication expérimentale qui limite les recherches; aussi, 
actuellement, n’a-t-elle été faite que pour 22 aliments du_ bétail, 
ARMSBY ne l’ayant réalisée pour sa part que pour 10 aliments en 
14 années. 

En présence de telles complications, il ne faut donc pas s’étonner 
que divers procédés aient été préconisés pour tourner la difficulté et que 
celui des éguivalents-amidon de KELLNER soit encore en faveur. Basée 
sur des expériences directes ot la valeur productive (en graisse corpo- 
relle) des différents aliments composés est comparée 4 celle d’un aliment 
type — l’amidon pur — pris comme étalon, la méthode de KELLNER 
tient compte des différentes pertes dues au travail de la digestion et 
de l’assimilation, en sorte que Ja valeur nutritive des aliments évalués 
en amidon donne bien la mesure de leur efficacité réelle et exprime, a 
la terminologie et a la précision prés, la méme idée que la valeur éner- 
gétique nette. 

Cette méthode, d’une application relativement simple, est suffisam- 
ment approximative pour permettre—, au moins provisoirement et au 
point de vue pratique —, la comparaison entre la valeur nutritive réelle 
des différents aliments du bétail, ainsi que l’emploi des régles de rati- 
onnement établies sur les données expérimentales de KELLNER. Elle 
présente, par contre, linconvénient d’exprimer en termes de matiére 
(amidon) des valeurs qui correspondent en réalité a de l’énergie et de 
ne rendre compte de la valeur productive des aliments que par com- 
paraison, au lieu de l’exprimer d’une facon explicite. 

De plus, elle ne permet pas l’emploi direct des tables de ration- 
nement basées sur les données expérimentales récentes et dans les- 
quelles les besoins de l’organisme sont exprimés, a la fois, en matiére 
(protéine digestible) et en énergie. 

Dans un travail sur les fourrages brésiliens, qui sera publié ailleurs, 
par les soins du Service d’Informations du Ministére de |’Agriculture, 
nous avons essayé de passer d’une méthode a l’autre et d’exprimer 
systématiquement la valeur productive des aliments, non plus en fon- 
ction d’une autre aliment pris comme unité, mais en fonction d’une 
production réelle et de l’énergie qu’elle représente, en partant de leur 


4 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2 


équivalence en amidon et de la valeur d’engraissement de ce dernier 
telle qu’elle a déterminée expérimentalement par KUHN et KELLNER. 
Le procédé aboutit a la double notion de la valeur productive 1° en 
graisse (valeur d’engraissement proprement dite et 2° en énergie (valeur 
énergétique nette). 
C’est cette méthode qui va étre exposée ici. 


DETERMINATION DE LA VALEUR PRODUCTIVE 


(Graisse et énergie) 


1°. VALEUR AMIDON NETTE — Le point du départ est l’équivalence 
en amidon, net, calculée d’aprés le procédé classique de KELLNER qui 
sera rappelé dans ses points essentiels: 

a) La valeur amidon brute (valeur nutritive brute de KELLNER) est 
obtenue en multipliant les quantités de principes digestibles contenus 
dans 100 parties d’aliment par les équivalents-amidon établis expérimen- 
talement par KELLNER: 


Pour les albtitiiieS.*© 0°. 5 eS ws ee ee nn 0,94 
dans les fourrages fibreux, racines, tubercules et leurs 

Pour les matiéres CEFIVES 1 EST QS She Ca Ee Se 1,91 

grasses dans les semences non oléagineuses et leurs dérivés . 2,12 

| dans les semences oléagineuses et leurs dérivés . . 2,41 

Pour les hydrates de carbone (extractifs non azotés et cellulose) . . . 1,00 

Pour les SucreSs> on po yo. 2 1s Gs, ue, bce aie pete mete ne 0,78 


b) La valeur-amidon nette s’obtient, soit en multipliant la valeur 
amidon brute par un coefficient de productivité déterminé expérimenta- 
lement, soit en déduisant de la méme valeur une quantité d’amidon 
proportionelle a la teneur du fourrage en cellulose brute suivant 
Péchelle suivante de KELLNER: 

Pour 100 gers. de cellulose brute consommeée, on déduit de la valeur 
amidon brute: 


29 gr. pour les aliments contenant jusqu’a 4°/, de cellulose brute. 


34 > > » » » » 6° / Ages: » » 
39 » » » > » » 8° / yD » > 
43 > » » » » » 10° if an » > 
48 » > » » » » 12° / oo » » 
53 > » » » » » 14 ° / His » >» 


58 > » > » > »  16°/, et au-dessus. 


VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 


Dezembro, 1923 


Le graphique suivant permet de calculer les valeurs intermédiaires: 


- BINAGY AS07999 I UI JUPULITD J IP ff MaUay 


H 
‘ 
ai ij 


eampep P % Uopiuy 


Le résultat, exprimé en unités amidon, correspond 4a la valeur 


La) 
re) 
amidon réelle de KELLNER. 


2°, VALEUR PRODUCTIVE EN GRAISSE CORPORELLE — VALEUR 


D’ENGRAISSEMENT —D’ aprés les expériences de KELLNER, 100 kg. 
d’amidon pur donnés en supplément de la ration d’entretien a des beeufs 


| 


6 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2 


adultes, produisent en moyenne 24%, 8 de graisse corporelle; la 
quantité de graisse formée dans les mémes conditions par 100 kg. d’un 
fourrage donné peut donc étre évaluée trés simplement, en fonction de 
son équivalence amidon d’aprés la formule 


24k,8xXA 


Ce 700 


dans laquelle A représente la valeur amidon nette (en unités amidon). 

Ainsi, la valeur productive en graisse, d’un foin dont l’équivalence- 
amidon est de 28,5 unités, sera pour 100 kg. de ce fourrage donnés a 
des beufs adultes, en supplement de la ration dentretien: 


24k, 8 xX 28, 5 
Proc Gb ania tetera 


Cette quantité représente donc la valeur dengraissement de ce 
fourrage. 

3°, VALEUR ENERGETIQUE NETTE — La valeur d’engraissement ne 
s’appliquant, par définition, qu’a des aliments donnés en supplement 
de la ration stricte d’eniretien, il est évident que la quantité d’énergie 
correspondant a la graisse formée, represente la totalité de l’énergie 
disponible apportée a l’organisme par cet aliment. La mesure de cette 
énergie peut donc étre facilement obtenue en multipliant la valeur 
d’engraissement par l’équivalente calorique des graisses 9, 4. 

Ainsi, pour reprendre l’exemple précédent, 100 kg. de fourrage 
donnés en supplément de la ration d’entretien et determinant la for- 
mation de 7 *%, 06 de graisse corporelle (valeur d’engraissement) ont 
apporté al’organisme une quantité d’énergie disponible équivalent a 


7,06 X 9,4 = 66th,36 


Il n’est pas moins évident, d’autre part, que dans des conditions 
d’exploitation zootechnique autres que celles de l’engraissement, cette 
méme énergie serait utilisable, soit pour la production d’une autre 
utilité zootechnique, travail moteur, lait, etc., soit simplement pour le 
fonctionnement des organes vitaux et l’enti rbtion de l’organisme. 

Elle correspond donc a la valeur énergétique nette (net iniacd de 
ARMSBY) de l’aliment. 

Il importe de remarquer que la valeur d’engraissement et la valeur 
énergétique nette, tout en étant équivalentes au point de vue énergé- 
tique, ne répondent pas forcément au méme mode d’utilisation des ali- 


Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 7 


ments et ne peuvent étre confondues. La valeur d’engraissement, telle 
quelle a été déterminée, se rapporte obligatoirement 4 une quantité 
d’aliment donnée en supplément dela ration d’entretien, 4a des animaux 
répondant aux conditions zootechniques de l’engraissement; en dehors 
de celles-ci, elle perd toute signification. L’énergie nette représente au 
contraire une valeur intrinséque, applicable indifféremment aux ali- 
ments entrant dans la ration d’entretien et 4 ceux donnés en supplé- 
ment de celle-ci; elle exprime une quantité d’énergie transformable, 
quelles que soient les conditions d’utilisation: entretien de l’orga- 
nisme ou production proprement dite, calle-ci n’étant d’ailleurs possible 
que s'il y a excédent d’énergie sur la quantité strictement nécessaire a 
l’entretien. 

On remarquera, d’autre part, que le calcul de la valeur énergé- 
tique nette en passant par la valeur d’engraissement, aboutit 4 la mul- 
tiplication de la valeur-amidon nette par le coefficient 2,33. 


0,248 X 9,4 = 2,33 


et que l’on peut calculer directement la valeur énergétique nette a 
partir de l’'amidon sans passer par la valeur intermédiaire. 


Energie nette = Amidon net * 2,33 


le coefficient 2,33 représentant l’équivalent calorifique des graisses par 
rapport a l’amidon. 


DISCUSSION DE LA METHODE — VALEUR DES RESULTATS 


La valeur d’engraissement des aliments, basée sur leur équiva- 
lence en amidon, d’aprés la méthode de KELLNER, présente la méme 
valeur relative que celle-ci. La valeur moyenne d’engraissement de 
lamidon, telle quelle a été déterminée directement par KUHN et par 
KELLNER, sur des boeufs a l’engrais constitue, en effet, l’un des faits les 
mieux établis de l’étude expérimentale. des aliments du _ bétail. Le 
procedé d’estimation que nous préconisons donnerait donc des résultats 
suffisamment précis si l’équivalence en amidon, net, était elle-méme 
déterminée pour chaque aliment avec une exactitude suffisante. 

Or, deux sortes d’objections principales peuvent étre faites au 
calcul de la valeur amidon nette de KELLNER: 1°, les premiéres concer- 
nent la valeur des coefficients (valeurs-amidon de KELLNER) employés 
pour la conversion des différents principes digestibles en amidon brut; 


8 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2 


2°, les autres ont trait au degré de précision des corrections apporiées 
a la valeur amidon brute pour la transformer em amidon, net. 

1°. En ce qui concerne le premier point, on remarque en effet que la 
valeur amidon brute obtenue avec les coefficients de KELLNER rappelés 
plus haut, ne correspond pas exactement ala somme des principes di- 
gestibles exprimés en poids isodynamiques (mat. protéiques + (mat. 
grasses x 2,25) + mat. hydrocarbonées); elle s’en rapproche cepen- 
dant assez pour que l’on soit tenté de mettre les differences observées 
sur le compte d’erreurs tenant a la limite d’exactitude de semblables 
expériences. 

En realité, il n’en est rien; aucune confusion ne peut étre établie 
entre ces deux sortes de valeurs, attendu qu’elles ne se rapportent pas 
exactement au méme ordre de faiis: les équivalents theoriques expri- 
ment l’équivalence calorifique moyenne des principes digestibles réel- 
lement digérés et absorbés, telle quelle résulte d’un grand nombre 
d’expériences réalisées dans des conditions variées et sur difierentes 
espéces animales; les valeurs amidon de KELLNER ne sont applicables 
qu’aux bovidés et expriment la valeur relative, par rapport a l’amidon, 
des principes apparemment digérés, en consid2rant comme tels ceux qui 
n2 reparaissent pas dans les feces. C’est ainsi que la difiérence entre la 
valeur-amidon 0,78 des sucres et leur coefficient calorifique théorique 
1, ne peut tre mise sur le compte d’une erreur expérimentale et ne porte 
nullement atieinte a la théorie isodynamique; on sait qu’elle correspond 
au contraire a la perte réelle que subissent les sucres dans le tube 
digestif des bovidés sous l’action des ferments microbiens, en sorte 
qu’en moyenne 78°/, seulement des sucres considérés comme di- 
gerés passent en realité a l’absorption. Il en est probablement de 
méme pour les matitres albuminoides (valeur amidon 0,94); on peut 
admettre en effet que l’équivalent calorifique des albumines dans 
l’organisme soit voisin de 1, mais que la quantité d’albumine passée 
a l’absorption dans les expériences de KELLNER représente seulement 
94°/, des albumines considérés comme digerézs. Autrement dit les 
valeurs amidon de KELLNER tiennent implicitement compte de la dimi- 
nution de valeur effective que subissent dans le tube digestif des 
bovins les matiéres aitaquables par les ferments microbiens. 

On peut noter d’ailleurs, en passant, que les différences concer- 
nant le coefficient des albumines n’ont pas un grand retentissement 
sur le résultat final; elles sont en tout cas moins importantes que 
celles qui résultent de lincertitude des méthodes de dosage de ces 


Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 9 


matiéres et de la distinction établie au point de vue valeur nutritive entre 
les albumines proprement dites et l’ensemble des matiéres protéiques. 

En ce qui concerne les matiéres grasses (coefficient 1,93 dans 
les fourrages, 2,12 dans les graisses non oléagineuses, 2,41 dans 
les graines oléagineuses), les résultats obtenus par KELLNER s’expliquent 
aussi facilement. Pratiquement, en effet, les coefficients s’appliquent 
a des extraits éthérés qui sont loin d’étre composés exclusivement 
de matiéres graisses véritables; c’est ainsi que dans les fourrages, 
celles-ci représentent souvent moins de 50°/, de l’extrait éthéré (42°/. 
environ, d’aprés FRAP et RATHER); on sait, au contraire, qu’elles 
constituent 95 4 100°/, dans les extraits éthérés de graisses ol€agi- 
neuses, ce qui explique la différence de rendement de ces extraits, 
selon qu’ils se rapportent a des fourrages fibreux, a des graines 
oléagineuses ou non oléagineuses. 

Les différences existant entre les valeurs amidon et les équiva- 
lenis calorifiques répondent donc a des faits réels et l’on peut 
admettre que dans les conditions d’expérience sur les bovins a l’en- 
grais, les résultats obtenus par l’application des premiers sont plus 
pres de la vérité que ceux qui résulteraient de l’application systé- 
matique des équivalents caloriques théoriques. 

2°. La conversion de la valeur-amidon brute en amidon, nef, est 
moins precise, sauf dans les cas oti les coefficients de productivité 
(coefficients nutritifs par rapport a l’amidon) ont été déterminés par 
des expériences directes;or,cette determination n’aété faite que pour 
un nombre resireint d’aliments et les résultats obtenus ne peuvent 
étre rigoreusement appliqués qu’aux aliments de méme catégorie 
dont la composition chimique ne s’éloigne pas sensiblement de 
celles des fourrages essayés. Quant aux corrections apportées a la 
valeur amidon brute, d’aprés la teneur de l’aliment en cellulose, il 
faut reconnaitre qu’elle est un peu arbitraire et constitue le point 
faible de la méthode de KELLNER. 

Ces réserves faites, on peut admettre que, malgré ses imperfec- 
tions, cette méthode donne une idée suffisamment approximative de 
Vefficacité réelle des aliments et peut servir de base, tout ati’ moins 
provisoirement, a l’estimation de leur valeur productive. 

Le tableau suivant permet de comparer la valeur productive 
de quelques aliments du bétail calculée par le procédé ci-dessus et 
les valeurs énergétiques nettes déterminées par ARMSBY. Les valeurs 
amidon, point de départ de la conversion, sont prises dans les tables 


10 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2 


de KELLNER pour permettre la comparaison, les chiffres indiqués par 
ARMSBY ont été ramenés a la quantité de matiére seche indiqué par 
KELLNER, 


| VALEUR PRODUCTIVE | | 
VALEUR  AMI- ENERGIE 


DESIGNATION DES |MAT. SECHE! DON NETTE 
ALIMENTS TOTALE /|(D’APRES KEL-| ~~~ |(D’PRES ARMS- —— 
LNER) : : Y) 
; nergie 
Graisse nette 
Pour 400 ker-Sk Sse lo Ker. Th. Th 
Graines 
Mats #ent yon. wees 87,0 81,6 20,23 190,12 19) ,65 
OSG i; a deweeae tears 85.7 75,8 18,80 176,61 185,95 
DSCIgIC, 2. eemeuae. EE 85.6 Ge 18,27 171,72 197,05 
BSI as Goer je ate Ie 85,6 73,1 18,12 170,32 194,78 
PGS j. ss) sees 85,0 €8,6 17,01 159,84 164,01 
Sondefroment. . . 87,8 48,1 11,93 112,07 113,87 
WVOMEC 4. es eee 86,7 59,7 14,89 139,10 141,99 
Foins 
Luzerne ay. flor. , 84,0 26,5 6,57 61,74 \ 60.19 A 84/0 de 
Luzerneen fleurs. .| 83,5 22,4 5,55 52,19 | : mat. séche, 
Tréfle rouge. . . . 83,5 31,9 7,91 74,32 74,16 
Rléole.mecr ae Bec 85,7 21,1 7,22 67,89 91,74 


Fourrages verts 


Luzerne en fleurs. . 24,0 8,4 2,08 19,57 23,43 
Tréfle rouge, début . 

floraison F310 . 1% 19,0 10,2 2,53 23,76 | 91.98 A 219/o de 
Tréfle rouge, en fleurs} 21,0 9,7 2,41 22,60 | i mat. séche. 
Mais fourrage. . . 17,2 7,3 1,81 17,01 23,91 
ABDING ns/c5i im th «dl aan 10,0 2,48 23,39 27,47 
Fléole, enfleurs. . . 33,1 14,0 3,47 32,62 39,33 


Racines et tubercules 


Cangtes of i fe to 13,0 8,7 2,16 20,27 22,50 
Betteraves fourragéres 10,5 5,0 1,24 11,65 13,94 
Ritabasas 7, 4. 12,2 7,5 1,85 17,47 20,81 
Turieps.-*." a ae 9,2 4,8 1,19 11,18 23,11 


Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 11 


LA VALEUR PRODUCTIVE, BASE DE L’ESTIMATION DES ALIMENTS AU 
POINT DE VUE ECONOMIQUE 


Si nous admettons que la valeur productive d’un aliment, telle 
qu’elle a été définie plus haut, exprimée en quantité de matiére pro- 
duite (graisse corporelle) ou en énergie nette transformable, donne 
la mesure de son rendement réel dans l’organisme, elle constitue évi- 
demment une base précise pour l’établissement des rations ou le calcul 
des substitutions fourragéres. Elle représente, d’autre part, un terme 
trés expressif de comparaison des aliments envisagés au point de 
vue de l'économie de la production. 

_ Supposons, en effet, que nous voulions apprécier la valeur com- 
parative des trois fourrages brésiliens suivants: foin de Jaragua (An- 
dropogon rufus), graminha commum (Cynodon dactylon) et capim 
de planta (Panicum numidianum), dont les teneurs en matiére séche, 
en éléments digestibles, les valeurs productives et les prix sont res- 
pectivement les suivants: 


VALEUR PRODUCT. 


MAG SPCHR Ik EFEMENTS) [j= 
Ppt en KG: TOTALE | DIGESTIBLES TEP eee 
KG. KG. Graisse Energie 
g. Th. 
Andrepogon rufus ...,.. , 84.50) 48,800 7,06 65,6 353000 
Cynodon dactylon .... . 28,200 19.200 3.€0 33,5 10000 
Panicum numidianum . . . . 23,200 14,640 2,58 2,04 83000 


1°. Les quantités équivalentes de ces fourrages, basées sur leur 
valeur productive, sont, en prenant comme terme de comparaison le 
foin de Jaragua: 


100 kg. de foin de Jaragua 
7,06 : 3,6 = 196k ,1 de Cynodon 
7,06 : 2,58 = 273 ,6 de Panicum numidianum. 


Autrement dit, 100 kgr. de foin de Jaragua, 196k ,1 de Cynodon 
et 273k, 6 de Panicum numidianum ont la méme valeur alimentaire, 
qui correspond a la production de 7,06 de graisse ou a une valeur 


12 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2 


énergétique de 657,06. C’est donc dans ces proportions que ces 
trois fourrages doivent étre substitués l'un a l'autre dans une ration , 

li est facile de constater que la valeur comparative des mémes 
fourrages, basée sur leur €quivalence en principes digestibles (an- 
cienne méthode de WOLFF), aboutirait 4 des résultats notablement 
différents; d’aprés cette méthode, les quantités de fourrages con- 
siderées, a tort, comme équivalentes au point de vue nutritii, serai- 


ent de: 
100 kgr. de foin de Jaragua 


254 » de Cynodon dactylon 
333 » de Panicum numidianum, 


2°. Les prix d2 revient de 1 kgr. de graisse corporelle produit 
avec chacun de trois fourrages considérés sont, respectivement : 


358009 : 7,06 = 4,957 
10030 : 3,06 = 2,777 
8¢009 : 2,58 = 3,100 


Ces chiffres qui constituent le prix de revient de lunité pro- 
ductive fournissent une base rationnelle pour Vestimation de la 
valeur réelle de ces fourrages, considerée non plus au point de 
vue physiologique, mais au point de vue économique; il est évident 
que dans l’exemple choisi, la production la plus économique est 
obtenue avec le Cynodon. 

On pourrait de méme établir de prix de revient de l’unité éner- 
gétique, d’ailleurs proportionnel au précédent et au prix de revient 
de l’unité-amidon. 


ENERGIE PRODUCTIVE ET VALEUR D’ENGRAISSEMENT D’UNE RATION 


Ona déja fait remarquer plus haut que, par définition, la valeur 
d’engraissement n’est pas applicable a la totalité des aliments en- 
trant dans la composition d’une ration, mais seulement aux quantités 
en supplément de la ration d’entretien. De méme, dans une ration 
donnée, seul l’excédent d’énergie nette sur la quantité strictement 
nécessaire a l’entretien de la vie, est transformable en utilité zoo- 
technique proprement dite (graisse, travail moteur, etc.) et représente 


(1) Independamment, bien entendu, de leur teneur en matiére protéique digestible, dont il 
n’est pas question dans le présent travail. 


Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 13 


par conséquent de /’énergie productive au sens économique du mot: 
énergie productive — énergie nette de la ration — énergie d’entretien. 

Comme celle-ci a été déterminée expérimentalement pour les 
différentes espéces domestiques, il est toujours possible de calculer 
énergie productive réelle et la valeur d’engraissement d’une ration, pour 
un animal d’un poids déterminé. 

Soit, par exemple, a calculer I’énergie productive réelle ou la 
valeur d’engraissement, pour un boeuf adulte pesant 500 ker., d’une 
ration composée exclusivement de 20 kgr. d’un foin de Luzerne, dont 
100 kgr. équivalent 4 26,5 unités-amidon ou a une valeur énergé- 
tique nette de 617.7. _ 

L’énergie nette contenue dans Ja ration journaliére est égale a: 


_61Th,7 x 20 -¥ 
100 = 127h,3 


Si l’on admet, avec ARMSBY, que l’entretien d’un boeuf de 500 ker. 
exige en moyenne 61,4, énergie productive nette de la ration, c’est- 
a-dire disponible pour la production de graisse ou d’une autre utilité 
zootechnique, sera de: 


12Th,34 — 6T ,4 = 5Th,94 


énergie qui, sur un animal adulte et au repos, correspond en moyenne 
ala production de: 
5,94 : 9,4 = 0K,631 

de graisse corporelle. 
En d’autres termes, la valeur d’engraissement de la ration ci-dessus, 
pour un boeuf adulte de 500 kegr., est d’environ 0*,631. 

La valeur d’engraissement de 100 kgr. de ce foin, donnés en 
rations devant en premier lieu couvrir les dépenses énergétiques de 
l’entretien, est donc, pour le méme animal de: 


0,631 x 100 
sa 3K , 155 


au lieu de: 
26,5 X 0,248 = 6K ,572 


qui correspondrait a la valeur d’engraissement de 100 ker. du méme 
foin donnés a un boeuf quelconque, en supplément des rations d’en- 
tretien. . 


14 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2 


On voit que dans l’hypothése envisagée, plus de la moitié de 
l’énergie nette de la ration a été utilisée pour l’entretien de l’orga- 
nisme et que cette proportion serait encore plus grande dans une 
ration plus faible. Les inconvenients du rationnement parcimonieux 
et, au contraire, la convenance économique de l’alimentation intensive 
dans l’engraissement, ressortent clairement de ces interprétations. 

D’autre part, la ration d’entretien augmentant progressivement 
avec le poids de l’animal, suivant une échelle connue, elle se rap- 
proche, peu a peu et a mesure que l’engraissement progresse, de la quan- 
tité totale d’aliments que l’animal est capable de consommer, en sorte 
que la marche de l’engraissement se ralentit progressivement a partir 
d’un certain moment et finirait par aboutir au bloquage complet, si 
l’engraissement n’était pas interrompu plus tot pour des raisons éco- 
nomiques bien connues. En d’autres termes, la valeur d’engraissement 
ou l’énergie productive d’une ration determinée diminue progressive- 
ment au cours de l’engraissement; ce sont des valeurs relatives; la 
valeur productive des aliments, telle qu’elle a été définie plus haut, 
est, au contraire, une valeur relativement fixe et caractéristique de 
ces aliments. 


CONCLUSIONS 


La valeur productive des aliments du bétail, exprimée en graisse 
corporelle (valeur d’engraissement) ou en énergie nette (valeur énergé-“ 
tique nette) donne la mesure de leur efficacité réelle. 

Basée sur !’équivalence des aliments en amidon, elle présente le 
méme degré d’exactitude que la méthode de KELLNER; elle offre sur 
celle-ci l’avantage d’exprimer l’effet utile des aliments, non plus en 
quantités d’un autre aliment pris comme étalon, mais en fonction d’une 
production réelle ou de !’énergie qu’elle représente. Elle est parti- 
culigrement expressive en ce qui concerne l’engraissement, qui con- 
stitue la branche la plus importante de l’industrie zootechnique. 

Complétée par la connaissance indispensable de la teneur en pro- 
téine digestible, elle permet l’application des données expérimentales 
les plus récentes, a la solution des différents problemes du rationnement 
ou des substitutions alimentaires, avec une approximation suffisante 
pour les besoins de la pratique. 

Ilimporte de remarquer que la valeur d’engraissement ne s’applique 
qu’aux quantités d’aliments données en supplément de la ration d’en- 


Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 15 


tretien 4 des animaux adultes et au repos; la valeur énergétique nette 
exprime, au contraire, la quantité d’énergie disponible aussi bien pour 
lentretien que pour la production d’une utilité zootechnique quelle 
qu’elle soit et il est facile, en partant d2 la valeur énergétique nette d’un 
valiment de calculer l’énergie productive réelle et la valeur d’engraissement 
dune ration donnée, pour un animal de poids déterminé. 

La valeur productive constitue, a la fois, un terme précis de com- 
paraison entre les differents aliments envisagés au point de vue de 
Péconomie de la production et une base rationelle pour l’estimation de 
leur véritable valeur commerciale. 

Elle répond ainsi au double aspect, a la fois physiologique et éco- 
nomique, sous lequel se présente, dans la pratique, le probleme de 
lalimentation des animaux domestiques. 

Enfin, il est indispensable de remarquer que la valeur productive 
des aliments, étant basée sur des expériences sur les bceufs a I’engrais, 
ne s’applique strictement qu’a cette catégorie d’animaux. Il est admis- 
sible cependant qu’elle représente également la valeur nutritive relative 
des mémes aliments, pour la croissance et la production de lait et 
qu’elle est applicable également aux moutons et aux chevaux. 

Il parait, au contraire, probable que chez les porcs la valeur pro- 
ductive des mémes aliments soit différente et en général plus élevée 
que pour les espéces précedentes. 


Rio de Janeiro, Juillet 1923, 


a New Fe Le * 7 . he! “tit 
Me te ; 


SOBRE UM NOVO GERADOR DE VAPOR A GRANDE RENDIMENTO 


POR 


Arthur do Prado 


Lente Cathedratico de Physica e Meteorologia 


Em abril de 1921 fomos convidados a estudar e dar parecer 
sobre um combustor novo idealisado e construido pelo Sr. Coachmann. 
Como se trata de um assumpto ainda nao estudado, pensamos interessar 
os nossos leitores apresentando os resultados de nossos ensaios. 

O apparelho compGe-se de um cylindro metallico de cerca 5 
decimetros cubicos de capacidade e 10 centimetros de diametro. Dentro 
deste cylindro sdo introduzidos, sob pressdo, 0 combustivel e o ar 
necessarios. A combustdo se faz por conseguinte sob pressdo. Esta 
combustao especial com oxygeneo concentrado, faz subir rapidamente 
a temperatura acima do ponto de fusdo dos metaes do cylindro; de 
sorte que para funccionamento permanente € preciso resfriar o cy- 
lindro ou a mistura; com grande felicidade o Sr. Coachmann re- 
solveu o problema de resfriar a mistura injectando agua sob pressao 
sobre os gazes em combustao. Antes de injectada, esta agua circula 
dentro de uma serpentina adaptada 4 parede externa do combustor 
e assim € previamente aquecida. Como é sabido, a agua pode absorver 
quantidades consideraveis de calor durante a sua vaporisacdo, d2 
sorte que o cylindro é indirectamente resfriado e o calor da combustao 
€ utilisado na producgao de vapor d’agua. Em resumo, o apparelho 
se compoe de um cylindro de combustao munido de entradas para 
agua, combustivel (gazolina, kerozene, alcool, etc.) e ar, sendo todos 
estes corpos injectados sob pressao; € um massarico em camara 
semi-fechada. 


Arch. da Esc. Sup. de Agric. (17) Vol. VII, Ns. 1 e 2 
e Med. Veter., Nictheroy Dezembro, 1923 
5590 2 


“ESA ee eg ae 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIL, 


PRODUCCAO DE VAPOR . ee 


Durante o funccionamento observa-se que a parte externa do cy- 
lindro conserva-se fria; nao ha portanto irradiacao de calor e assim 
é natural que todo o calor da combustao seja aproveitado para a 
producgaéo de vapor. As medidas experimentaes confirmaram além 
da expectativa esta previsao. Com efieito, entre 25 de marco e 21 
de abril de 1901 procedemos a diversas experiencias, das quaes des- 
tacamos alguns resultados resumidos no quadro abaixo: 


AGUA GAZOLINA | VAPOR PRESSAO TEMPO 


DATA at = ae 
Litros Litros | Densidade ; Temperatura Libras. Minutos 
OBIGIB I te Chasis aieatns 12,5 1 0,72 148° 75 i3 


DUE VAS OES Polar ihe ho 9 0,8 | 0,72 150° 80 12 


_A temperatura do vapor foi tomada dentro do tubo de sahida 
a 40 cm. do orificio de descarga do cylindro. Estas experiencias 
mostram : 

a) A combustao de um litro de gazolina (8030 calorias) vaporisou 
12,5 kilos d’agua a 150. grdos, o que necessitou 7812 calorias; o ren- 
dimento thermico foi por conseguinte de 97°/,!; 

b) Verificou-se que o calor perdido porirradiacao era quasi nullo; 

c) O calor necessario para aquecer de 130 grados 8,8 kilos de 
azoto, contido nos gazes desia combustao, sendo de 280 calorias, 
encontra-se approximadamente no restante das calorias da gazolina 


(7812 para 8030). 
VAPOR D’AGUA OU PARTICULAS D’AGUA 


A primeira cbjeccao que occorre deante do maravilhoso rendi- 
mento de 97°/. é que o jacto dos gazes ao sahir do cylindro nado 
contém vapor d’agua e sim agua pulverisada. Vamos examinar esta 
questao por pajytes. 

1) A coincidencia entre o numero de calorias fornecidas pela 
combustao de um litro de gazolina e aquelle necessario para vapo- 
risar 12,5 litros d’agua nao é obra do accasoe sim uma necessidade 


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Dezembro, 1923. =~ ~—~«UM NOVO GERADOR DE VAPOR 19 


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de causa a effeito, pois em muitas outras experiencias, com tempos 
_€ pressoes variaveis, enconirdmos sempre a relacao de 1 para 12,5. 
2) Para cada pressdo corresponde uma temperatura de vapor 
saturado. No nosso caso para 75 libras, ou 5 atmospheras, esta 
temperatura é de 151,7. A pequena differenga, de menos de dois grdos, 
pode ser explicada pelo facto do thermometro nao estar collocado 
exactamente na sahida dos gazes e sim a 40 centimetros d’aquella. 
O diametro do orificio de escapamento dos gazes da combustao 
e do vapor d’agua podia ser alterado: ora, conhecendo a pressdo, a 
densidade e a area de abertura, pode-se facilmente calcular o escoa- 
mento dos gazes por minuto. 
Sob a pressdo de 80 libras, um orificio de 3/16 pode deixar es- 
capar 1,35 metros cubicos de ar por minuto, ou sejam, em 18 minutos, 
‘tempo que durou uma das nossas experiencias (com a abertura de 
3/16), cerca de 22 kilos de ar. Ora, durante este tempo a combustao 
exigiu 15 kilos de ar e um litro de gazolina, e vaporizaram-se 12,5 kilos 
d’agua, portanto um total de 28 kilos; verificou-se, assim, que existia 
uma correspondencia bastante perfeita entre os dois numeros, sobretudo 
tendo em visia que o vapor d’agua nao se comporta exactamente como 
0 ar, devido 4 sua menor densidade (12,5 kilos d’agua dao a 100 grdos: 
760", 22 metros cubicos de vapor). 
Esta concordancia demonstra tambem e positivamente que foi 
vapor d’agua e nao agua pulverizada que sahiu do cylindro. 
NOTA — A titulo de informacdo, diremos que um kilo de gazolina 
exige para completa combustdo 15 kilos de ar e os gazes da com- 
bustao perfeita sao: 3,4 kilos de gaz carbonico, 0,6 kilos de vapor 
d’agua, 12 kilos de azoto. 


VANTAGENS DO GERADOR 


Em resumo, o apparelho citado é uma caldeira sem involucro, 
capaz de produzir, em um espago reduzidissimo, 12,5 kilos de vapor 
por litro de gazolina (0,72 kilos), apresentando assim uma vaniagem 

_ thermica consideravel sobre todas as caldeiras existentes. Seria, pois, 
de desejar que se fizessem experiencias mais completas utilisando o 
vapor para o funccionamento de um motor. Embora o trabalho de com- 
_ pressao dos gazes diminua o rendimento do gerador, temos a convicgao 
_ de-que nos pequenos e médios conjuntos a vantagem ainda é consi- 
deravel comparada com as caldeiras actuaes. Para evidenciar o interesse 


“ome et IR 35: 
20 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER Vol. vu, Ns. 


que estas experiencias devem despertar, vamos salientar as principaes- 


vantagens de um tal gerador. 


Na turbina a vapor — Como qualquer caldeira, o gerador produz 


vapor que poderd ser utilizado por turbina ou motor a vapor, entretanto 
com a vantagem de produzit vapor saturado a qualquer pressao ou. 
vapor super-aquecido, com grande facilidade (diminuindo a entrada 
d’agua). O gerador fornece, pois, vapor em condigdes optimas para um 
rendimento superior. 

Nos motores transportaveis (automobilismo) — O motor a vapor, 
como € sabido, possue innumeras vantagens sobre o de explosao, en- 
tretanto poucos sao os automoveis ou caminh6des que o utilizam. As 
razdes sao de duas sortes: 

a) defeitos inherentes ds caldeiras; 

b) maior despeza em combustivel. 

O gerador estudado, além de ser muito robusto, produz vapor 
instantaneamente e pode funccionar com pressdes elevadas (100 athmos- 
pheras ou mais). Elle resolve, pois, o problema das caldeiras leves e 
eificientes. 

Quanto 4 despeza de combustivel, ella sera de tal modo reduzida 
que se podera ganhar 30 a 40°/. sobre as de um motor a explosado 
de mesma utilidade. Com effeito, a producgao de vapor, devido ao 
grande rendimento, serd mais economica e uma potencia menor pro- 
duzirad o mesmo effeito util. 

Aviacao — Tanto na Allemanha como nos Estados Unidos estao em 
estudos typos de motores a vapor para os avides. O gerador estudado 
parece resolver o problema, pois nas grandes altitudes, onde o ar é rare- 
feito, pode-se augmentar a pressao de funccionamento e trabalhar sempre 
em condicdes identicas. 

Navegacado — As vantagens de um tal gerador na navegagao sao 
diversas, notando-se as seguintes: simplicidade, robustez, economia 
de espaco, menor custo inicial, diminuigao de pessoal, efficiencia 
thermica alta, etc. Nas pequenas embarcagdes accentua-se ds outras 
vantagens a de partida immediata. 

O gerador como productor de gazes-superaquecidos — O motor a ar 
comprimido é um bom motor, porém para se obter ar comprimido 
ninguem vae pensar em aquecel-o n’uma caldeira; utilisa-se energia 
mecanica. 


No combustor estudado a combustao produz temperatura exage- 


rada; para resfriar, como vimos, injecta-se agua, cujos vapores podem 


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UM NOVO GERADOR | DE VAPOR af eect. 


accionar um motor; ora, o rendimento actual destes motores é me- 
diocre; por esta razao, como a combustao se faz perfeitamente quando 
a proporcao, gazolina-ar, varia entre 1,5 a 6 °/, (resultado dos nossos 
ensaios), pode-se injectar ar em grande excesso atéo limite da boa 
_ combustao. Nestas condicdes, o gerador vae nos fornecer uma mistura 
de ar quente e vapor super-aquecido que poderd accionar um motor 
‘com excellente rendimento. Vé-se, pois, as grandes vantagens do 
gerador que, aproveitando integralmente o calor da combustao, pode 
produzir vapor saturado ou super-aquecido, ou uma mistura deste com 
ar quente. 

Forno thermico—FEsta combustao sob pressdo em camara quasi 
’fechada fornece bastante calor para que se possa esperar obter'as tem- 
peraturas do forno elecirico ; infelizmente 0 gerador nao estava revestido 
com material refractario e logo que diminuiamos a entrada d’agua elle 
se tornava inteiramente incandescente (0 thermometro thermo-electrico 
acusava 1.500 grdos); entretanto, em face da experiencia citada e consi- 
derando a temperatura da photosphera do sol, podemos crer que a 
temperatura da combustao vae crescer com a pressao. 

Produccado do ar comprimido — Para se operar a combustao dentro 
do cylindro é necessario introduzir o combustivel e o ar sob pressao ; 
a produccdo deste ar comprimfdo exige energia e esia deve ser forne- 
cida pela propria combustao; é verdade que os gazes comprimidos vao 
se distender novamente no cylindro do motor a vapor, produzindo 
trabalho; entretanto, estimamos que as perdas no compressor farao 
baixar o rendimento thermico de cerca 15°/.“); ainda assim o ren- 
dimento seria magnifico. Converia, pois, no interesse scientifico e in- 
dustrial, completar estes primeiros ensaios. 


Rio, 22 de Setembro de 1923. 


(1) A perda de pressdo entre a pressdo dos gazes na entrada e na sahida do cyiindro varioudel a 
3 libras, conforme o escoamento dos gazes. 


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BIOLOGIA DO GENERO COLLABISMUS 


(Fam. dos Curculionideos) 


POR 


Gregorio Bondar 


Entomologista da Secretaria da Agricultura do Estade da Bahia 


Este genero consta de duas especies. Em 1911 tive occasiao de 


‘observar o desenvolvimenio duma dellas — Collabismus clitella —e 


julgo interessante para a sciencia entomologica brasileira publicar as 


observacoes. 
Nos arredores da cidade de Campinas, Estado de S. Paulo, é muito 


frequente uma solanacea arbustiva, que tem o nome de Solanum lyco- 


carpum ; vulgarmente a gente a denomina “‘iructa de lobo”. Nos troncos 
lenhosos deste arbusto é frequente encontrar uns tumores attingindo 
tres e quatro centimetros de espessura, entireianto que o tronco mede 
apenas um centimetro ou um pouco mais; 0 comprimento dos tumores 
é de tres a dez e mesmo de vinte centimetros. Sao, assim, chamados 
zoocecidias, produzidas pelo curculionideo em questao — Collabismus 
clitella. 

Os adultos, pequenos gorgulhos, uns 7 mm. de comprimento, de 
cor amarellada suja, com uma mancha escura no dorso dos elytros, 
pela sua coloracdo, se assemeiham 4 casca da solanacea e encontram- 
se no mez de outubro em quantidade nos ramos novos e brotos desta 
planta. As femeas fazem furos nos ramos ainda verdes, como mosira a 
figura, e nelles depositam ovos. Para seu alimento os adultos comem a 


Arch. da Esc. Sup. de Agric. (23) Vol. VII. Ns. 1 e 2 
_@ Med. Veter., Nictheroy Dezembro, 1923 


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24 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 ¢ 2 


casca dos ramos novos. A’ medida que a larva cresce, forma-se e aug- 
menta o tumor na parte offendida. A larvase alimenta da seiva da planta 
e fica immovel na sua crypta. O tumor se forma provavelmente pela se- 
crecao especia) da larva, que irrita a planta. O desenvolvimento dura um 
anno e no mez de outubro do anno seguinte os adultos, que nascem no 
tumor, rompem a parede externa e sahem em liberdade, renovando o 
cyclo. Colligindo os tumores ainda nao furados no mez de setembro, 
pode-se obter centenas e milhares deste gorgulho. 

Outra especie deste genero, provavelmente, tem a biologia seme- 
lhante. 


ARCH. DA Esc. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER, 


ESTAMPA I 
Vol. vii — Ns. 1 e 2— Dez. 1923 


Zoccecidia em Solanum lycocarpum produzida pelo curculionideo Colla- 
bismus clitella. 


Fig. 1 — Ramo nevo, com ovos postos. 
Fig. 2 -- Secgao transversal do mesmo. 


Fig. 3— Um anno depois dos tumores formados sahem adultos. 


GAIXINHAS PARA GRIAGAO EF OBSERVAGAO DE PEQUENOS 
ANIMAKS 


POR 


Arsene Puttmans 


Desejo apenas, com esta nota, divulgar um processo commodo 
para se criar em captiveiro pequenos animaes, sobretudo insectos, 
facilitando, ao mesmo tempo, a observagao, tanto 4 vista desarmada, 
como debaixo do microscopio. Imaginei-o ha uns quinze annos, 
quando, estudando a biologia do percevejo do algodoeiro (Disdercus 
ruficollis, L.), observava individualmente e diariamente, no meu labora- 
torio, centenas destes insectos. 

Desde essa época frequentemente o utilizei, e sempre com tal satis- 
facdo e proveito, que nao me posso furtar ao prazer de indical-o ds 
pessoas susceptiveis de collaborar no conhecimento biologico da nossa 
fauna, mas que, muitas vezes, desistem do seu intento, por nao ter a 
mao o material necessario. 

Entretanto, quao indispensaveis a agricultura brasileira nao sao 
estes dados sobre a vida dos insectos nocivos, sem os quaes a luta que 
se lhes pretende mover é Sempre aleatoria, quando nao improcedente; 
definir com cuidado, por exemplo, as particularidades da postura, as 
modalidades das diversas mudas, 0 modo como teagem as mudancas 
de clima, 4 troca de alimentacao, 4 applicagao de drogas ou ao ataque 
dos respectivos parasitas animaes ou vegetaes, consiituem elementos 
dos mais valiosos para se elaborar com seguranca os mielhores 
meios de combate. 

Por isso, ndo me pareceu fora de proposito occupar-me aqui de 
um assumpto 4 primeira vista Secundario, mas entretanto capaz de con- 
tribuir ao progresso da agricultura brasileira. 


Arch. da Esc. Sup. de Agric. (25) Vol. VII, Ns. 1 e 2 
e Med. Veter., Nicthcroy Dezembro, 1923 


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26 ' ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, N 


O processo em questo consiste apenas no emprego de caixinhas” 


que, na stia maior simplicidade, se compoem de um annel de papelao 


(Est. Il, fig. 1 a) preso entre duas chapas de vidro, uma servindo de 
fundo (fig. 1 f), outra de tampa (fig. 1 t). 

Estes vidros podem ser qualquer pedaco de vidraca, porém 
antigas chapas photographicas, desembaracadas da sua capa de gela- 
tina, s4o ovtimas, sobretudo medindo 9 x 12; quanto ao annel de 
papelao, qualquer pessoa pode construil-o facilmente, sendo que pode 
ser ainda melhor realizado desmanchando uma caixa redonda das 
commummente usadas nas pharmacias para acondicionar pds e 
capsulas, sendo bastante desprender, com uma faca, as duas rodelas 
formando o fundo e a tampa para ter duas argolas optimas’ de um a 
tres centimetros de largura por cinco até oito e mais de diametro. 

Estes anneis carecem ser perfurados de distancia em distancia, 
como mostra a fig. 1 b, por meio de qualquer furador, sendo que os 
do typo “Scennecken”’, utilizados nos escriptorios para perfurar os 
papeis a se conservar em registros, se prestam perteitamente a 
esse fim. 

Os ditos furos destinando-se ao arejamento, deverao naturalmente 
ser vedados com pedacinhos de fild ou de gaze, cuidadosamente col- 
lados do lado interno, sendo a fineza da malha escolhida de accérdo 
com o tamanho dos animaes que se tenciona ter em captiveiro. 

As vantagens de semelhantes caixinhas sao as seguintes: 

— Facilidade e economia de construccao, permittindo multiplicar 
O sell numero e confeccional-as em qualquer occasiao e lugar. 

—Facilidade de limpeza, pois basta fazer deslisar o annel sobre 
o vidro servindo de fundo para outro vidro limpo ao lado do primeiro, 
sem perigo de ver escapar os bichinhos ou de os machucar; caso o 
referido fundo esteja devidamente etiquetado, sera, depois de conve- 
nientemente limpo das dejeccdes que o sujaram, recollocado pelo 
mesmo processo debaixo da caixinha. 

Querendo evitar, por occasiao das manipulagdes das caixas, o 
escorregamento accidental da argola sobre o vidro inferior e a possivel 
fuga dos insectos, poder-se-ha fixal-o por meio de tres ou quatro 


bolinhas de céra de abelha (fig. 1 c). A pratica mostrou ser este pro-° 


cesso muito preferivel ao de collar o annel sobre o fundo, pois é 
muito mais facil tirar a céra para substituir o vidro, do que ter de des- 
collar o annel; 0 mesmo processo pode ser tambem utilizado, se for 
necessario, na fixacao da tampa. 


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' CAIXAS PARA PEQUENOS ANIMAES : 27 


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_ Dezembro, 1 


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-— Facilidade de introduccdo e extraccdo de insectos ou de ali- 
mento, bastando fazer deslisar com cuidado o vidro servindo de tampa 
até realisar uma abertura, que pode ser regulada de accordo com o 
corpo a introduzir ou a extrahir. 

Essa operacdo sera ainda facilitada collocando ao lado da cai- 
xinha um supporte qualquer da altura do annei, servindo para apoiar 
a extremidade da tampa ; emfim, dispondo dois supportes, um de cada 
lado da caixinha, e lancando mao de uma chapinha de vidro supple- 
mentar, consegue-se realisar a abertura desejada em qualquer ponto 
da caixinha. Todavia, o melhor processo é a perfuracao, no vidro ser- 
vindo de tampa, de um buraquinho de tamanho sufficiente 4 passagem 
dos insectos, perfuracdo que, 4 falta de vidraceiro habilitado, qualquer 
pessoa pode realisar, necessitando apenas de uma b6a pua de aco (feita 
de uma lima triangular bem afiada) e de bastante paciencia. Sera vanta- 
joso nao furar o tal buraco no centro do vidro, mas sim em posicao ex- 
- centrica que permitta, pela rotacao e ligeiro deslocamento do vidro sobre 
o annel, alcancar, com o pincel ou a ping¢a fina, qualquer ponto da caixinha. 

A referida abertura serd tampada por meio d’um vidrinho (lamina 
de preparacao microscopica, por exemplo), seja simplesmente fixado 
por bolinhas de céra, seja por meio de pequeno parafuso de porca (e 
de furos ad hoc), em redor da qual girara (figs. 3 A e B), podendo assim 
com a maior facilidade abrir ou fechar a abertura, o que é de grande 
utilidade quando se cria insectos muito ageis e voadores. 

— Emfim, a principal vantagem do processo consiste na facilidade 
de se observar os insectos, pois que criados entre duas chapas de 
vidro parallelas e pouco distantes, podem ser vistos em todas as po- 
sicdes. Com effeito, vé-se pela fig. 2 0 modo de se segurar a caixinha 
entre os dedos para inclinal-a, reviral-a completamente ou levantal-a 
para se poder observar facilmente a parte ventral, condicdes estas das 
mais uteis para o estudo. 

Concebe-se, tambem, que semelhantes caixinhas cabem perfeita- 
mente sobre a platina do microscopio binocular e mesmo na de um 
microscopio composto, oexame sendoentao realisado com combinacao 
optica fraca. 

E quasi escusado accrescentar que, de accordo com os casos par- 
ticulares, sera facil realisar quaesquer modificacdes ou melhoramentos: 
assim, subdividir uma caixinha, como mostra a fig. 1 d, para isolar 
uma parte, nao offerece difficuldade aleuma; do mesmo modo, preci- 
sando nutrir’ os bichinhos com folhas que murcham rapidamente, as 


28 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2 


caixinhas serado dispostas perto de plantas cultivadas em vasos de barro 
ou simplesmente perto de ramos cortados e conservados em jarros, a 
modo d2 ramalhetes, sendo entao facil fazer penetrar uma folha ou 
parte da mesma na caixinha, seja por uma abertura especial e tamp6es 
de algoddo, seja introduzindo-a simplesmente entre o annel de papelao 
e o tampo. 

Foi deste modo que criei durante mezes seguidos geragdes succes- 
sivas de pequenos Hemipteros, Coleopteros, etc. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. ESTAMPA II 
Vol. vil — Ns. 1 e 2 — Dez. 1923 


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Fig. 1 — Caixinha para observar e crear pequenos animaes ; — a, annel de papelao ; — b, aber- 
tura vedada por gaze;—c, bolinhas de cera para fixagao;—d, divisao interna; —?, vidro 
servindo de tampa; —f, vidro servindo de fundo (tamanho natural). 

Fig. 2— Desenho mostrando 0 modo de segurar as caixinhas para observagao (reduzido). 

Fig. 3 — Detalhe da abertura na tampa. A — vista de cima. B— coite. 


CENERALISACAO DE UMA HYPOTHESE DE PASTEUR 


CONSIDERACOES SOBRE A DETERMINACAO DOS PESOS MOLECULARES 
POR 
Fernando Gross 


Preparador-Repetidor de Therapeutica, Pharmaco-Dynamica e Toxicologia 


«Si se pesam volumes eguaes de differentes substancias, verifica-se 
que suas massas sao differentes» e sao proporcionaes inversamente a 
seus pesos moleculares. 

«QO peso especifico de um corpo é 0 peso de unidade de volume. » 

A quantidade de calor necessario para elevar de um grdo uma 
gramma de substancia € o calor especifico. 

«Calor especifico médio de um corpo, entre duas temperaturas, é 0 
numero de calorias necessarias para elevar, em média, a temperatura 
de uma gramma do corpo, de um grdo, entre essas temperaturas. » 

«QO producto do calor especifico pelo peso atomico dos elementos 
em estado solido é egual a 6,4, approximadamente» (lei de DULONG 
e PETIT). : 

O producto 6,4, mais ou menos constante, e relativo aos elementos 
em estado solido, é 0 dito calor atomico. Mas nao andariamos errados 
se 0 chamassemos—calor molecular dos corpos simples, porque: 
«Cada elemento possue, em 'suas combinacées solidas, um calor ato- 
mico constante, que differe pouco do calor atomico dos elementos 
livres » (lei de NEUMANN) e, portanto, o calor molecular é egual 4 somma 
dos calores atomicos e, assim, egualmente constante. E como o quo- 
ciente de uma somma € egual ao quociente de suas parcellas, o calor 


Arch. da Esc. Sup. de Agric. (29) Vol. VII, Ns. 1 e 2 
e Med. Veter., Nictheroy Dezembro, 1923 


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3) ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Voi. VII, Ns. 


especifico de um corpo composto, dividido por seu peso molecular, ha ot 
de ser tambem egual a 6,4. | | 

Dahi deduzimos que toda a molecula possue, em estado solido, 
um calor especifico constante e egual a 6,4. Do mesmo modo que uma 
molecula-gramma de qualquer corpo, em estado aeriforme, a 0° e a 
760 mm., occupa sempre 221,39, deve tambem absorver uma quanti- 
dade de calor consiante. | 

Da lei de DULONG e PETIT eda de NEUMANN se deduz, por isso que 
o calor absorvido por um corpo é proporcional directamente ao peso 
da substancia e inversamente ao seu peso molecular, que podem essas 
leis ser desse modo expressas: 

calor esp. = ary cae 

Mas essa relacdo nao é mais que a expressao da densidade. 

«Si os pesos de volumes eguaes de differentes substancias » forem 
dissolvidos em volumes eguaes de um mesmo liquido, e si introdu- 
zirmos nessas solucdes um areometro de peso constante e volume 
variavel, veremos que o apparelho mergulhara ahi, mais ou menos, 
conforme a temperatura e a densidade dos liquidos; e sera verificado 
que a densidade esta em relacado directa com a concentragao. 

O areometro nao 6 mais que uma balanga especial. Elle accusara 
as differencas de densidade, que deverao ser tambem proporcionaes. 
Poderemos, assim, dizer que a densidade € proporcional directamente 
ao peso da subsiancia dissoivida na unidade de volume do solvente e- 
inversamente ao peso molecular: 


P 
De ee 

Da simples inspeccéo da formula deduzida vé-se que a densi- | 
mettia poderia servir para a determinagaéo dos pesos moleculares, si 
nao fosse a pouca precisdo desse methodo de medida, da mesma sorte 
que a absorpcado do calor por uma massa solida de um corpo, lei de 
DULONG e PETIT, $6 pode ser utilizada apenas para verificagao desses 
pesos “), 


(1) O estado de aggregacao dos corpos solidos (f6rmas allotropicas) ou a passagem de um 4 
outre estado allotropice, pensamos, deve influir sobre a quantidade do calor absoryido, donde as 
variacdes do calor atomico de differentes substancias, ; 


4 
‘ 


. 


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PESOS MOLECULARES | 31 


I — Do estudo sobre a pressao osmotica, cujas leis foram em 1877 
estabelecidas por PFEFFER, utilisando a propriedade das membranas 
semi-permeaveis creadas por TRAUBE (1867), se pode deduzir a possi- 
bilidade da determinacdo do peso molecular das substancias dis- 
solvidas, por esse processo, alids pouco pratico: 

1°. A pressdéo osmotica é proporcional 4 concentragdo (peso da 
substancia dissolvida na unidade de volume da solucdo). 

2°. A concentracao constante, a pressao osmotica cresce com a tem- 
peratura na mesma relacao para todas as substancias dissolvidas. 

3°. A pressao osmotica de um corpo em solucao diluida tem o 
mesmo valor que a forca elastica que elle teria si occupasse, em estado 
gazoso, um volume egual ao da solucao. * 

Transplantadas por VAN T’HOFF as solucoes, as leis do estado ga- 


ZOSO 
pikes 


se poderam estabelecer analogias profundas entre as substancias dissol- 
vidas e as em estado aeriforme,sendo a pressao osmotica comparavel 
a pressdo dos gazes, emquanto que a temperatura da substancia dissol- 
vida sera a da propria solucdo e o volume occupadg por essa sub- 
stancia, o volume do solvente. 

VAN T’HOFF chegou a formular uma hypothese analoga a4 de 
AVOGRADO: 

«Solucdes que, sob 0 mesmo volume e 2 mesma temperatura, 
t€m a mesma pressao osmotica, contém o mesmo numero de moleculas » 
e «numeros eguaes de moleculas-gramma de substancias dissolvidas 
determinam a mesma pressao osmotica>». 

Por isso que a pressdo osmotica é proporcional 4 coneentracdo da 
solugado ea concentracdo é proporcional 4 densidade, e essa densidade 
esta em razado directa do peso da substancia dissolvida e inversa do 
seu peso molecular, ter-se-ha que: 

P 
Paci 

I! — Anteriormente ao estabelecimento das leis PFEFFER sobre a 
-pressao osmotica, j4 RAOULT em 1882 havia estabelecido empiricamente 
© methodo cryoscopico para a determinacao dos pesos moleculares 
das substancias dissolvidas, e em 1887 0 methodo ebullioscopico. 

Reconhecera-se que «a elevacao do ponto de ebullicdéo da solugao 


Fee ate: 


v ~ : Cet CNL Smee 
32 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC: E MED. VETER. — 


em relagdo ao ponto de ebulligao do solvente puro, sob a mesial 
pressao, € proporcional 4 concentracdo molecular, isto é, proporcional 
Ad quantidade de substancia dissolvida na unidade de volume e em 
razao inversa ao peso molecular dessa substancia». 


A concentragao molecular é 0 quociente do peso da substancia pelo 
peso molecular Ae 

A quantidade de substancia dissolvida na unidade de volume é a 
densidade - a 


Exprimindo sob uma formula mathematica o abaixamento do 
ponto de ebuligéo temos: 
: Pees x 


Mas como a natureza de cada solvente influe sobre a determinacao, 
ter-se-ha de fazer entrar na formula uma constante (K) para cada um 
delles, determinado o valor dessa constante, dissolvendo-se no liquido 
0 peso molecular previamente conhecido de um corpo: 

Ba Re Wie 
M 

Ill — PASTEUR estudando a tensdo superficial, teve occasido de fazer 
a seguinte experiencia: 

«Si se polvilha com o lycopodio a superficie da agua e que se 
venha a mergulhar, normalmente 4 superficie livre, um bastao de vidro, 
ligeiramente engordurado para nao ser molhado, vé-se .o lycopodio 
formar em volta do bastao uma verdadeira bainha que se deprime 
como uma membrana elastica, e que retorna sua forma primitiva quando 
se retira a haste; tem-se absolutamente a impressao de uma lamina de 
borracha estendida sobre a superficie da agua, » (G. WEISS-Precis Phys. 
biolog.). 

«Tudo se passa como se a superficie de separacdo fosse consti- 
tuida por uma membrana elastica. > 

CONCLUSAO — Poder-se-ha conceber que no methodo ebullios- 
copico se faga uma osmose atravez da membrana hypothetica que 
explica a tensdo superficial, sendo esta membrana semi-permeavel, em 
que o solvente se mantenha na phase vapor de um lado e na phase 
liquida do outro, a pressdo osmotica da substancia dissolvida devera 
retardar a passagem do solvente de uma phase a outra, ou seja de um 
para outro lado da membrana porosa. E a osmose sendo apenas <uin 


PESOS MOLECULARES — 


3 caso Biarticular de diffusao », explicard, assim, a extensdo de suas leis 
a ebullioscopia. 

Para extender ao methodo cryoscopico as presentes consideracées, 
_teremos apenas de admittir 0 caso mais complicado da coexistencia de 
tres phases do solvente. 

A solidificagaéo de parte do solvente, que deve congelar puro, 
augmentando a concentracao da solucdo no solvente nao Solidificado, 
determinara um desequilibrio entre a phase liquida e a phase gazosa 
desse solvente, atravez da membrana permeavel e hypothetica, reca- 
hindo, assim no caso anterior, por augmentar, d’estarte, a «concen- 
tracao molecular >. 

Deve haver uma relacdo constante entre os seguintes valores: 


Calor especifico — ae , 
Peso especifico = pet 
ip == M , 
1 ieee a e tracao ; 
V Vv = concentracao ; 
- P P - P 
D d A 1 = ——— * = —— —— ° a eee 
a solucdo mm mF Fae M 


donde, generalizando, 


Calor especifico= Peso especifico = D = O = E= C= 7 =concentracao molecular 
Determinada a relacao do peso que exprime a molecula-gramma 
para o seu volume, encontrar-se-ha um numero constanie, que, quando 
em estado aeriforme, medido a 0° e a 760 mm., é egual a 22139; cal- 
_culado o calor absorvido por essa mesma unidade de todos os corpos 
em estado solido, é constantemente egual a 6,4. A tensdo do vapor das 
solucoes feitas com um peso de qualquer corpo proporcional ao numero 
que exprime sua molecula, é constante, variando entretanto para cada 
solvente. O desvio polarimetrico das solucdes da molecula- -gramma de 
todos os corpos activos em solvente inactivo ha de produzir 0 mesmo 
desvio da luz polarizada. 
__ E todo o trabalho consiste, por isso que essa constante é propor- 
cional 4 molecula-gramma, em saber quantas vezes a molecula-gramma 
_cabe em um Peso dado da substancia. Si uma yer bien ie: 


experiencia, produz um effeito differente, deeunneio. se O numero ee 
5590 CC — 


we nae Py Ea ae sy 
‘ f 


34 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1e2 


exprime esse effeito pelo numero que exprime a constante, ter-se-ha 0 * 
numero que exprime a quantidade de moleculas-gramma contidas na_ 
quantidade de substancia submettida 4 experiencia. eae 

Dividindo-se 0 peso da substancia submettida 4 experiencia pelo 
numero de moleculas-gramma, ter-se-ha, dest’arte, 0 peso molecular. 

Exemplificando: 

Si um abaixamento de temperatura do ponto de congelacao de 18°,5 
é produzido por uma molecula-gramma dissolvida em agua, 0 abaixa- 
mento de 1,03 de uma solugao de glycose por quantas moleculas- 


gramma sera produzido ? 


Contém pois X moleculas-gramma a tomada de ensaio. 

Dividindo-se a tomada de ensaio (10 gr. de glycose dissolvidas em 
100 gr. do solvente) por esse mesmo numero X: 

» -AX103 22 PAG ake 

peso molecular da glycose em numeros redondos. 

Todo o processo capaz de determinar a relacdo de peso para o 
volume de uma substancia, isto é, sua densidade portanto, pode ser 
applicavel 4 determinacdo dos pesos moleculares. 


Nictheroy, 14 de Novembro de 1923. 


Py. 


NOTA SOBRE AS ESPEGIES DO GENERO EUGALYMNATUS 


(Fam. Coccide, sub-fam. Coccinz) 


PELO 


Dr. A. da Costa Lima 


Lente Cathedratico de Entomologia Agricola 


As especies do genero Eucalymnatus distinguem-se das demais da 
sub-familia Coccine por apresentarem o corpo.nt, achatado ou pouco 
convexo, de contorno oval, ou quasi circular, ds vezes asymetrico, de 
derma relativamente espesso, dividido, ao menos na zona peripherica, 
em areas polygonaes mais ou menos bem delineadas. 

A este genero pertenciam as seguintes especies: 

Lecanium tessellatum Signoret, 1873 (genotypo); Lecanium per- 
foratum Newstead, 1894; Lecanium tessellatum var. swainsonae Cocke- 
rell, 1897; Lecanium brunfelsia Hempel, 1900; Lecanium gracile Hempel, 
1900; Lecanium subtessellatum Green, 1904. 

~ De accérdo com GREEN, Lecanium subtessellatum e Lecanium 
perforatum Newstead, devem ser considerados como synonimos de 
Lecanium tessellatum Signoret. 
Fica, pois, o genero Eucalymnatus, em ultima analyse, reduzido as 
-seguintes especies: Eucalymnatus tessellatus (Sign.), Eucalymnatus tes- 
sellatus swainsonae (Ckll.), Eucalymnatus brunfelsie (Hemp.) e Euca- 
lymnatus gracilis (Hemp.). 


(1) GREEN, (E. E. ) The Coccidae of Ceylon, vol. V, pag. 461. 


Arch.da Esc. Sup. de Agric. (35) Vol. VII, Ns. le 
e Med. Veter. Nictheroy ; Dezembro, 1923 2 


ce 


35 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vo 


Mucalymunatus tessellatus (SIGNORET) 


Esta especie € frequentemente encontrada no Rio de Janeiro sobre 
folhas de Areca e de outras palmeiras de jardim. 

As especies de planias ja assignaladas como parasitadas por este 
insecto no Brasil , devo accrescentar: o abieiro (Lucuma caimito), a 


herva de passarinho (? Phoradendron sp.), a mangueira (Mangifera in- 


dica) e a tamareira (Phenix dactylifera). 


Hucalymnatus brunfelsive (HEMPEL) 


Desta especie possuo 8 exemplares, montados em lamina, por mim 
colligidos em Nictheroy (Sacco de S. Francisco), sobre folhas de carra- 
peteira (Guarea trichilioides). 

Alguns apresentam furos de contorno circular, feitos, provavel- 
mente, por algum microhymenopiero endophago da superfam. Chalci- 
doidea. 

Esta especie e 0 E. gracilis foram minuciosamente descriptos por 
HEMPEL em seu trabalho sobre os coccideos do Brasil, publicado na 
Revista do Museu Paulista, vol. IV, pags. 418 e 419. 

O maior diametro dos especimens da nossa collecgao, no Servico 
de Vigilancia Sanitaria Vegetal, varia de 4™™ a 675. 


Muecalymnatus gracilis nictheroyensis, S. Sp. nov. 


Na collecc4o por nos organizada no Servico de Vigilancia Sanitaria 
Vegetal (Instituto Biologico de Defesa Agricola) ha 8 exemplares desta 
sub-especie montados em lamina. Todos apresentam, com pequenas 
variantes, os caracteres geraes assignalados por HEMPEL para o E. gra- 
cilis. Ha nelles, todavia, duas differencas capitaes, que me parecem suf- 
ficientes para consideral-os como cotypos de uma sub-especie distincta 
de especie typica. 

Assim, os pélos marginaes sao mais afastados e bem maiores que 
em E. gracilis, como, alids, se pode verificar comparando as figuras 4 e 
2 (est. Ill). 


(2) COSTA LIMA (A. DA) -- Catalogo systematico dos insectos que vivem nas plantas do Brasil e 


ensaio de bibliographia entomologica brasileira. — Arch, Esc, Sup, Agric. Med, Veter., vol. VI, 1, x g 


2, pag. 152. 


B® 


Ade 


* 


~ “Dezembro, 1923 . GENERO EUCALYMNATUS 37 


DY ies ee gle de 
“a bits , 4 hy 


Ha, entretanto, um exemplar que se apresenta com taes pélos, em- 
bora espacados, muito curtos e inconspicuos, como na especie des- 
cripta por HEMPEL. 

Pode-se, pois, dizer que nesta variedade, em geral, os pélos mar- 
ginaes sao bem mais compridos que um dos pequenos espinhos esti- 
gmaticos, emquanto que em E. gracilis estes e aquelles tém pouco mais 
ou menos 0 mesmo comprimento. 

A outra differenca capital, que se verifica em todos os espe- 
cimens desta subespecie, estd no numero e disposicao dos poros das 
glandulas ciriparas localisados no espaco comprehendido entre a base 
do rostrum e as placas anaes. 5 

Em E. gracilis, segundo HEMPEL e como tive opportunidade de 
verificar, examinando o typo que me foi gentilmente enviado por esse 
distincto amigo e collega, ha de 18 a 25 pequenos poros redondos. 

No exemplar-typo acham-se dispostos da seguinte maneira (a 
contar do rostrum para as placas anaes ): 7, 5, 6, 5, 1. 

Na variedade em questéo ha mais de 100 poros, dispostos irregu- 
larmente, em .2 series lineares ao longo da linha mediana, cada serie 
apresentando cerca de 50. 

As dimensdes dos exemplares adultos desta subespecie sao as se- 
guintes: comprimento de 3™,50 a 4™",50; largura de 2™™,25 a 3™,50. 

Todos os exemplares foram encontrados em Nictheroy (Sacco de 
Sao Francisco ), na face superior das folhas de uma planta vulgarmente 
conhecida pelo nome de coerana (? Cestrum nocturnum ). 


Mucalymnatus spinosus, Sp. I. 


Embora esta especie apresente tambem affinidades muito intimas 
como E. gracilis, julgo acertado consideral-a como uma nova especie 
por algumas differencas notaveis e constantes que a caracterizam. 

Assignaladas essas differencas, que se relacionam tambem com 0 


comprimento dos pélos marginaes, com o numero e disposic¢ao dos 


poros grandulares e com o aspecto das antennas, a descripgao de 


_ E. gracilis pode ser applicada, em linhas geraes, para esta especie. 


Emquanto que em E. gracilis 0 3° segmento antennal € indiviso, ou, 
quando muito, apresenta um esboco de segmentacao, como se pode ver 
na figura 2 (est. Ill), nesta especie é nitidamente fraccionado, de modo 
que a antenna se apresenta com um segmento a mais que em gracilis e 
na subespecie que acabamos de estudar, 


Oe ed ee te 


38 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. vu, cen ee 2 
TT wd 


Os pélos marginaes do corpo, em numero de 120 a 140, ou pouco 
mais, sdo grandes, de comprimento igual ao do grande espinho estigma- 
tico, Ou mesmo um pouco maiores, de apice fracamente dilatado (como 
tambem se observa na subespecie anteriormente assignalada). Sobre o 
dorso e margem do corpo ha outros pélos menores, porém, de igual 
conformacao. 

Os poros glandulares s4o em numero variavel, de 35 a 40. 

Acham-se dispostos irregularmente, entre o rostrum e as placas > 
anaes, isolados ou reunidos em grupos de 2,3 ou mais poros. 

Destacam-se, porém, 3 ou 4 grupos, de 3 a 8 pdros reunidos 
em cada um, em relagéo com prolongamentos claros, formando o con- 
juncto uma figura mais ou menos estrellada. 

Dimensoes : comprimento 4™", largura 3", 

No Gabinete de Entomologia de Esc. Sup. de Agricultura, 3 exem- 
plares desta especie, montados em laminas (ns. 418 a 420), por mim 
apanhados sobre folhas de um arbusto, vulgarmente conhecido pela 
denominagao de cinco chagas, no Horto Botanico de Nictheroy. 


EKucalymnatus Magarinosi, Sp. nl. 


Pelo aspecto geral do corpo e principalmente pela nitidez das 
suturas, esta especie, de prompto, bem se distingue das que foram ci- 
tadas até agora. 

Todavia, pelos caracteres microscopicos, ainda muito se aproxima 
do E. gracilis. 

Os pélos marginaes séo alongados, porém nao tao compridos 
como em E. spinosus. Como nesta ultima especie, sao um pouco dila- 
tados em botao na extremidade. 

Os poros glandulares, tambem dispostos irregularmente em duas 
carreiras ao longo da linha mediana (cerca de 70 em cada carreira), 
sao muito mais conspicuos que em gracilis, por se apresentarem cir- 
cumdados de uma zona translucida, situados no centro da mesma ou 
excentricos em relacdo a ella. Algumas dessas .zonas translucidas in- 
cluem mais de um poro. 

O corpo seapresenta como desenho caracteristico que se pode vér 
na figura 1 (est. 1V). Depois de clarificados, vé-se, em todos os exemplares 
uma zona peripherica translucida, mais ou menos bem limitada inter- 
namente, que se prolonga para dentro nas mesmas regides em que Sen | 
observam as faixas ou suturas claras das especies até agora ansiei ater | 


: 


. 


+e 


' 


el ee eo 
he 4 


- GENERO EUCALYMNATUS 39 


Ao longo da parte mediana e longitudinal do corpo ha tambem uma 
faixa clara que se dilata nas partes extremas, adiante na regido em que 
se acham o rostrum, as antennas e as pernas do par anterior e atraz ao 
redor das placas anaes. Em seu conjunto, a alludida faixa forma uma 
figura que lembra um |. 

As antennas (est. Ill, fig. 1) apresentam aspecto identico ao 
assignalado para o E. spinosus. 

Ha na colleccdo do Servicgo de Vigilancia Sanitaria Vegetal 
6 exemplares que encontrei sobre a face superior de uma planta syl- 
vestre no Alto de Therezopolis (E. do Rio). 

Sao as seguintes as dimensdes observadas: 


Comprimento — 4™",5 a 5™™°5. 
Largura— 3™™ a 4™™5. 


Dedico esta especie ao meu ex-discipulo e presado amigo, enge- 
nheiro agronomo A. F. Magarinos Torres. 


Eucalymnatus Hempel, sp. n. 


Esta €, incontestavelmente, a mais bella especie do genero. E de 
tal ordem sao os caracteres que a distinguem das demais, que me abs- 
tenho de apresentar uma descripcao detalhada de tudo que nella se 
observa para assignalar tao somente esses caracteres. 

Os exemplares desta especie sao facilmente encontrados nas folhas 
em que se asseniam pela brancura do p6 céreo que os encobre. 

De facto, quasi sempre se os vé cobertos de um delgado revesti- 


_mento branco, pulverulento ou floconoso, constituido por microscopicos 


fios de cera, que se entrelacgam. Do corpo do insecto emergem tambem 
finissimos filamentos de cera, um tanto alongados e espiralados, dis- 


- postos como raios ao redor do corpo. 


A superficie da folha, na zona circumvisinha aos especimens, 
apresenta-se tambem polvilhada por uma tenue camada de poeira 


 cérea. 
it ____Entretanto, no local em que repousa 0 corpo do insecto, a superficie 


da folha é apparentemente livre de tal secrecao, contrastando, assim, 


® : 
Mey 


_ com a zona que lhe fica ao redor. Isto porque os principaes pdros das 


glandulas ciriparas cutaneas se acham localizados na face dorsal do 
corpo. 


40 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. — Vol. VII, Ns. i eee 


No que respeita 4 forma geral do corpo e 4 disposigao das suturas 


ou incisuras, € 0 E. tessellatus 0 que mais se assemelha a esta especie. 
Esta, porém, € bem maior que a especie descripta por SIGNORET e 
é menor 0 numero de incisuras que a recortam. 

A assymetria que se observa em varios especimens de E. fessel- 
latus é igualmente verificada em muitos exemplares do E. Hempeli. 
As antennas se apresentam como na figura 5 (est. Ill). As pernas 
e regido anal nada de extraordinario offerecem 4 consideragao. Os 
poros glandulares € que sao interessantissimos. Podemos consi- 
deral-os em dois typos principaes; uns do typo representado na 
est. IV, figura 4, que se encontram somente no fundo das incisuras 
periphericas simples, perpendiculares 4 margem do corpo, e outros, 
verdadeiros discos crivados, localizados nas demais suturas do 
corpo. 

Nos deste ultimo typo distinguem-se dois tamanhos: uns me- 
nores (est. IV, fig. 6), espalhados irregularmente pelas suturas mais 
internas longitudinaes e transversaes, e outros maiores (est. IV 
fig. 5) perfeitamente semelhantes aos discos cribriformes obser- 
vados nas especies da sub-familia Asterolecaniinae, em numero de 24 
(12 de cada lado), localisados regularmente a alguma distancia da 
margem e um pouco para dentro dos poros situados no fundo das 
incisuras periphericas. Convem lembrar que na subfamilia Coccinae, 
ha tambem especies do genero /nglisia que apresentam discos cribri- 
formes. 

Nesta especie o grande espinho estigmatico é€ pouco maior que os 
dois lateraes e estes SA40 pouco mais ou menos do mesmo comprimento 
dos pélos marginaes (Est. IV, fig. 3). 

O comprimento dos exemplares varia de 5a 7 mm. 


O 1° exemplar desta especie encontrado foi colligido pelo alumno 


José de Lima Filho sobre folha de mangueira (Mangifera indica), no 
Horto Botanico de Nictheroy. Os demais exemplares que possuimos 
foram colligidos em Santa Thereza sobre folhas de abieiro (Lacuma 
caimito), pelo Auxiliar do Servigo de Vigilancia Sanitaria Vegetal 
Arnaldo Gomes Maciel. 

Dedico esta especie ao distincto especialista em coccideos, meu 
prezado amigo Adolph Hempel. 

Typo: prep. n. 416, na collecgaéo do Gabinete de Entomologia da 
Escola Superior de Agricultura. 

No intuito de facilitar o trabalho daquelles que quizerem deter- 


4 


eS i a ee 


*Sghecchibro, 1923 GENERO EUCALYMNATUS 4l 


minar qualquer das especies deste genero até agora observadas no 
Brasil, apresento a chave que se segue. 


1. Todo o corpo recortado por 
suturas mais ou menos cons- 
picuas . BS An eae 

Suturas (incisuras) visiveis 
apenas na peripheria do 
corpo 

2. Discos cribriformes presentes 
> cribriformes ausentes 

3. Suturas limitando de 36 a 50 


1S La oe Cee 
Suturas limitando mais de i00 


placas . : aoe 

4. Pélos marginaes curtos, incons- 

picuos, pouco mais ou menos 

de comprimento igual ao do 

menor espinho estigmatico ; de 

18 a25 poros ciriparos cen- 

traes afastados uns dos outros 

Pélos marginaes mais ou menos 

alongados, em geral com mais 

do dobro do comprimento do 
menor espinho estigmatico 

5. Poros ciriparos centraes em pe- 

queno numero (de 30a 40), uns 

isolados e outros reunidos em 

pequenos grupos, com numero 

variavel de poros; pélos mar- 

ginaes conspicuos, de compri- 

mento igual ou maior que o do 

maior espinho estigmatico . 


Poros ciriparos ceritraes em. 


grande numero (de 100 a 150), 
: dispostos em duas series lon- 

gitudinaes, da base do rostrum 

as placas anaes . . . .. 


4 
Hempeli, mihi. 
5 


brunfelsiae Hemp. 


tessellatus Sign. 


gracilis Hemp. 


spinosus, mihi. 


a A 


Vy! ee Ae Ue eRe Sy ery 


“i 
1 MY 


TEA, gertrer a ne 
GRIC. E MED. | 


42 ——sARCH. DA ESC. SUP. DE A 


“ig 6. Corpo de cor uniforme. . . gracilis nictheroyensis, iz 
| Corpo em grande parte pigmen- uae 
tado, apresentando uma zona 
translucida central em forma 
elo to ee tk eee Magarinosi, mihi. 


Novembro de 1923. | | fhe a eh 


\ 
i 


- 


si “ he 


— Rio de Janeiro — Imprensa Nacion 


Ja se achava impresso o presente artigo quando pude ler os numeros 
mais recentes do Bulletin of Entomological Resarch. 

Em dois desses numeros NEWSTEAD descreve mais duas novas 
especies de Eucalymnatus, 0 Lecanium (Eucalymnatus) chelonioides e o 
Lecanium (Eucalymnatus) decemplex. 

A descripcao do primeiro encontra-se na pag. 369 do vol. VII (1916- 
1917) e a do 2° na pag. 189 do vol. X (1919-1920). 

Pela descripedo e desenho apresentados por NEWSTEAD para o seu 
E. chelonioides, € possivel que se trate da mesma especie que descrevi 
sob o nome de E. Hempeli. Todavia, além de pequenas differencas, que 
podem facilmente ser analysadas comparando a diagnose de NEWSTEAD 
com os desenhos que apresentei, ha a mencionar, sobretudo, o facto 
desse especialista nao ter assignalado, na sua descripcdo, a presenca 
dos pequenos discos crivados tao conspicuos e relativamente eS 
em todos os nossos especimens. 

Ora, ou esses orgdos nao sao realmente encontrados na especie 
descripta por NEWSTEAD, e entao nao restara a menor duvida de ser o 
E. Hempeli uma especie perfeitamente distincta do EF. chelonioides, ou 
taes discos passaram desapercebidos por NEWSTEAD, 0 que é certamente 


improvavel. 

O Eucalymnatus decemplex Newstead € tambem uma especie que 
se approxima de EF. Magarinosi m. 

Entretanto, comparando a descripcao e desenho feitos por 
NEWSTEAD para aquella especie com os especimens de E. Magarinosi 
he mim observados, ha assignalar as seguintes differencas : 

_ Os exemplares de E. Magarinosi sio mais longos que largos e de 
peieinidade cephalica menos larga. O dorso, além da sutura mediana 
anterior e da fissura anal, apresenta, de cada lado, 6 ou 7 suturas (em 

E. decemplex- 4) que o dividem, sémente na zona peripherica, em 7 ou 


ed 


bay 


4 descripto, bem diferente alias dc que observa er 
Os pélos marginaes sdo muito mais conspicuos, pois 


ke a 


com igual comprimento ao do grande espinho estigmatico « e 
_tados na ponta. | 


at 
a 


Antennas de 7 articulos em todos os exemplares, sendo o 4° se S 
-gmento o maior de todos. 


Comprimento dos nossos especimens de 4,5 a5,.5 mm. 


ARCH. DA Esc. SuP. DE AGRIC. E MED. VETER. 
Vol. vil— Ns. 1 e 2— Dez. 1923 


IMP. NACIONAL 


Em cima: margem do corpo, perto da regiao dos espinhos estigmaticos. 


Em baixo: antennas. 
1 — Eucalymnatus Magarinosi. 
2 — Eucalymnatus gracilis. 
3 — Eucalymnatus spinosus. 
4 — Eucalymnatus gracilis nictheroyensis, 
5 — Eucalymnatus Hempeli, 


ESTAMPA III 


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ARCH. DA Esc. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. ESTAMPA IV 
Vol. vil— Ns. 1 e 2— Dez. 1923 


IMP. NACIONAL 


Fig. 1 — Eucalymnatus Magarinosi (X 13). 
2— Eucalymnatus Hempeli (X 10). 


>» 


» 
> 
» 


3— 
4— 
5— 


6— 


» 


>» 


» 


» 


>» 


> 


—margem do corpo, ao nivel da depressado estigmatica. 

—um dos sulcos indicados na fig. 2 pela lettra p. 

—uma das placas cribriformes periphericas, indicadas na fig. 2 
pela lettra d. 

—poros de glandulas cisiparas localisados nos sulcos centraes. 


ARCHIVOS DA ESCOLA 
SUPERIOR DE AGRICULTURA 
E MEDICINA VETERINARIA 


1927 — Vol. VIII 


a 


RIO DE JANEIRO 


* * RIO DE JANEIRO 
IPRENSA NACIONAL * 1928 


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INDICE 


Hortos didacticos e sua organisagao—A. J. de 
Sampaio e Dr. C. F. de Mello Leitao. 


O desenvolvimento geral da Agricultura no 
Brasil — Eng. agr. Thomaz Coelho Filho. 


Segundo Catalogo systematico dos insectos 
que vivem nas plantas do Brasil e ensaio 
de bibliographia entomologica brasileira 
— Dr. A. da Costa Lima. 


1-56 


57-68 


69-301 


sjabaante ee ; 
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5 * 7 


Pore tev OD 
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA E MEDICINA VETERINARIA 


VOL. VII || RIO DE JANEIRO — Dezembro, 1927 | Ns. | e 2. 


HORTOS DIDACTICOS E SUA ORGANISACAO 


POR 
A. J. de Sampaio 
Professor de Botanica do Museu Nacional 
E 


Dr. C. F. de Mello Leitao 


Lente Cathedratico de Zoologia Geral e Systematica e Professor Cathedratico 
de Historia Natural da Escola Normal de Nictheroy 


PREP ACiO 


O ensino da Historia Natural deve ser essencialmente pratico e, 
tanto quanto possivel, calcado sobre exemplos vivos, que falem por si sos, 
de modo eloquente e suggestivo ao espirito do alumno. 

Ja o Congresso Internacional de Botanica, reunido em Bruxellas em 
1910, fizera resaltar a necessidade de hortos especialmente destinados aos. 
differentes graos do ensino, sem que, no emtanto, as suggestOes de sua 
circular tivessem até agora encontrado écho ou realisa¢ao. 

A existencia, junto a Escola Normal de Nictheroy, onde um de nés 
lecciona a Historia Natural, de grande area de terreno, levou-nos a pensar 
em estabelecer ahi um horto didactico. 

Sendo esta, porém, a primeira tentativa nesse genero, resolvemos 
escrever o presente trabalho, dando as normas para os que desejem accom- 
panhar nossa iniciativa, mesmo adaptando-a a institutos de outra natureza. 

Serao os Hortos Didacticos (designacao que julgamos perfeitamente 
adequada para esses jardins de feicao especial, destinados ao ensino) 
legitimos viveiros de naturalistas, despertando muitas vocagdes ou pelo 
menos incutindo o amor 4s plantas, o respeito as florestas, a curiosidade 


sadia pela natureza. 
92-926 


2 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 


PROLEGOMENOS 


A organizagao de um horto didactico, seja qual for seu objectivo, 
implica preliminarmente duas ordens de trabalhos technicos : 

1°.) Escolha das plantas a serem cultivadas, como exemplos. 

2°.) Locagao dos exemplos no Horto, conforme o objectivo visado, 
assim como as exigencias biologicas de cada planta e as condicGes espe- 
ciaes de cada terreno. 

Na escolha dos vegetaes a serem cultivados em horto didactico bra- 
sileiro nao deve haver nem preferencia pelas plantas exoticas, geralmente 
citadas nos compendios de botanica, nem exclusivismo para indigenas. 

Deve-se procurar um meio termo, mas com tendencia ao predominio 
de plantas do Brasil, porque, pronunciando-se cada vez mais a destruicao 
de nossa flora natural, ¢ absolutamente necessario que os jardins e hortos 
botanicos sejam repositorios das nossas reliquias floristicas, de que futu- 
ramente poderao emanar sementes para o replantio no paiz. 

Alias, um dos objectivos das Escolas Normaes é sem duvida dotar o 
professor publico dos conhecimentos necessarios a uma patriotica e per- 
manente actuacao na escola primaria, protegendo as riquezas naturaes do 
paiz, indefezas ante a ignorancia de uns, a ambicao e a imprevidencia de 
outros; e neste particular a flora brasileira é, dentre essas riquezas, a 
mais exposta ou accessivel ao machado, ao fogo, a destruigao, sendo ne- 
cessario que se inocule nos homens do futuro, desde os bancos da escola 
primaria, o ‘“‘amor as plantas”, tributo que bem merecem esses factores 
primordiaes da vida humana e animal. 

Conviria mesmo que, modernizando a expressao de Plinio, cada es- 
cola publica tivesse bem evidente em seu interior, 4 vista dos alumnos, a 
seguinte asser¢cao : 

A arvore é 0 melhor presente de Deus ao homem, porque sem ella a 
vida seria impossivel . 

No caso, 0 que se teria em vista, se impossivel obter de todos o mesmo 
carinho pelas plantas, ao menos 0 augmento constante dos espiritos cultos, 
favoraveis pela palavra e pelo exemplo, a perpetuacio do patrimonio 
floristico do Brasil. Queremos lembrar apenas que attendendo a impor- 
tancia das florestas, 0 Jap&o chegou a crear um ministerio especial, o de 
Agricultura e Industria Florestal, para melhor attender 4 necessidade de 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 3 


proteger a flora, assim elevada a assumpto de tanta importancia social 
quanto as relacoes exteriores, a justica, as financas, o commercio, a indus- 
tria, a viacdo, etc. 

Ja pelo exposto se evidencia no horto didactico utilidade muito mais 
ampla que 0 seu apparentemente limitado objectivo do ensino pratico da 
botanica geral, cada horto didactico devendo estender sua actuacdo até os 
campos da phytotechnia, sedimentando nos cerebros juvenis as primeiras 
nocdes de economia politica, no que se refere a flora. 

O professor primario € o primeiro preceptor de cada geracdo, ca- 
bendo-lhe de direito o importantissimo encargo de preparar em cada 
crianca um patriota do futuro, um cidadao util, um factor positivo do 
progresso da nacao, da grandeza maior do Brasil. 

Poder-se-ha pensar em prosperidade economica futura, sem a defeza, 
generalisada, do patrimonio floristico da nacao? E’ certo que nao. 

E o alicerce dessa defesa esta, sem duvida, no ‘‘amor as plantas”, 
innato em umas pessoas e adquirivel por outras, sensiveis 4 educacao, a 
cultura das qualidades affectivas, e que torna a todos possivel compre- 
hender o maleficio que causa no destruir plantas e o effeito funesto desse 
mao exemplo. 

Excitando-se a sensibilidade das criancas em face das bellezas da 
paysagem, da folhagem e das flores, créam-se por assim dizer verdadeiras 
incompatibilidades com a terra inculta e desleixada, mas é preciso tambem 
que desde a Escola Normal ja por sua vez seja o futuro professor pri- 
mario incompativel com essas escolas ruraes que por ahi existem, sem o 
abrigo de uma arvore, sem o conforto artistico de uma planta bem 
cuidada, sem uma flor! Verdadeiro absurdo. 

Mas € preciso que no Horto didactico da Escola Normal aprendam os 
futuros professores 0 trato as plantas, iste €, nocdes geraes (praticas) de 
horticultura, jardinagem e arboricultura, para estimular o bom gosto 
innato em uns ou creal-o nos indifferentes, ensinando como obter, com o 
minimo de esforco, os melhores resultados das pequenas culturas orna- 
mentaes ou economicas. 

E’ facto que entibia o mais persistente o frequente perder de plantas 
que os amadores cultivam, descuidados, por nao saberem defendel-as de 
pragas cryptogamicas ou animaes; outras vezes € o crescer inesthetico de 
arvores ou sua escassa fructificacAo, uma das causas de desalento, quando 
no emtanto é tao facil evitar esses males, a quem possue as mais rudi- 


4 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


mentares nocoes relativas ao preparo da terra para pequenas culturas ou 
para plantio de arvores fructiferas ou de sombra, nocoes relativas a tratos 
culturaes, combate das pragas, pratica de enxertia, mergulhia, adubacao, 
applicacao de insecticidas, combate a sauva, podas, etc. 

Se o professor primario sahir da Escola Normal com esses ligeiros 
conhecimentos praticos, adquiridos no Horto didactico, podera ser, e 
sel-o-ha com prazer, um factor importantissimo da resurreicao da belleza 
rural de nosso paiz. 

E’ preciso ainda accrescentar que o Horto didactico é, alem do mais, 
uma escola que ensina os alumnos a reconhecerem as compatibilidades e 
as incompatibilidades agricolas de cada regiao; premunindo os inexpe- 
rientes contra Os insucessos communs aos amadores das plantas, remove 
uma das grandes causas do esmorecimento; no Brasil, a sativa e o des- 
animo, por falta de conhecimentos technicos, sio os dois factores desse 
descalabro rural que vimos presenciando com angustia das mais dolorosas. 

Preparemos, pois, 0 professor primario para o primeiro lugar na 
vanguarda dos defensores do patrimonio floristico da Na¢ao. 

Vantagens do ensino pratico — E’ por demais sabido que 0 ensino de 
Botanica Geral, sem o concurso de profusa exemplificagao, é devéras 
deficiente. Todos os professores 0 sabem, todos os alumnos o sentem. 
Mas nao basta citar exemplos; é€ preciso mostrar os exemplos e ensinar 
a reconhecer os caracteristicos de cada um *. 

A colheita de material para as demonstracg6es é, porém, muito difficil, 
na maioria dos casos impossivel, quando o professor nao pdde ministrar 
seu ensino em um Horto didactico em que encontre os exemplos a mao. 

Nao bastam os modelos de que em geral dispOem os gabinetes de 
botanica; e nao haveria verba sufficiente para adquirir todos os modelos 
necessarios, mesmo que houvesse quem os fizesse. 

O ensino pratico de botanica exige 0 concurso simultaneo de modelos, 
iconographias, material de hervario e material fresco, os modelos 
mostrando em geral ampliados os orgaos que representam, as 
iconographias dando nogdes de conjuncto (facies) * e a analyse das 
plantas; o material de hervario mostra as plantas e respectivos orgaos 


1 EF’ o que ensina Goffart: «faire voir, faire chercher, faire trouver» para obtermos o ensino 
intuitivo. (J. Goffart. Considerations sur l’Enseignement de la Botanique dans les Etablissements 
d Instruction moyenne». Revue des Humanités, Dez. 1909 e Actes du Ille™e Congrés International de 
Botanique, Bruxellas 1910, vol., I, p. 318). 


2 Facies — aspecto, face, semblante. 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 5 


em natureza, mas seccos; sO 0 material fresco, verde, mostra a planta ou 
oO orgao, em sua normalidade. 

Quando os professores dispOem destes recursos de ensino pratico, 
fazem de seus cursos verdadeiras escolas de jovens naluralistas, podendo 
muitos dos alumnos desenvolver d’ahi por diante facilmente os conheci- 
mentos adquiridos, porque a base theorico-pratica lhes foi dada. 

Mas nao é so essa a importancia pratica dos cursos bem feitos, sob o 
duplo ponto de vista da theoria e da pratica, com o recurso do Horto 
didactico; cumpre lembrar tambem que as Escolas Normaes formam 
professores que no seu tirocinio, nas escolas primarias dispersas por todo 
O paiz, ficam aptos a ensinar por sua vez aos meninos tudo quanto de util 
deve toda a gente saber de botanica. 

Do ponto inicial Horto Botanico decorrem os conhecimentos basicos 
dados a estudantes que vao ser mais tarde medicos, advogados, enge- 
nheiros, industriaes, commerciantes, educadores, lavradores, artistas, 
operarios, etc., etc., cada qual sabendo o que valem as plantas, o carinho 
que dos homens devem merecer, 0 proveito que dellas tiramos e 0 modo 
de cultival-as, explorando-as racionalmente e perpetuando-as. 

Estes conhecimentos nao sao de valor secundario; nao basta que os 
possuam os doutos; ao contrario, é mistér que sejam disseminados por 
todo o povo, para que cesse conscientemente a devastacao de nossa flora 
e se estabeleca em nosso paiz a exploragdo racional de nossas riquezas 
vegetaes, exploracfo que deve ter o duplo objectivo de tirar 0 maior 
proveito possivel da flora brasileira, augmentando e melhorando cada dia 
mais @ vullo de suas preciosidades. 

Isto quanto as beneficas consequencias geraes do ensino da botanica 
com o concurso do Horto didactico. 

Agora vejamos 0 caso especial do aproveitamento do alumne quanto 
ds minucias technicas; vejamos propriamente a escola de jovens natu- 
ralistas. 

-A simples frequencia diaria a um Horto, annexo ao Instituto secun- 
dario, constitue por si sO a melhor forma de percepcao, de boa compre- 
hensao da multiplicidade de formas vegetaes, das differencas e justificativas 
da physiologia e da classificagéo das plantas, a pouco e pouco gravando o 
alumno os caracteres essenciaes dos grandes grupos vegetaes, e compre- 
hendendo as relacdes de formas e de funcgdes, isto é, entre a organo- 
graphia e a ecologia. 


6 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII,.Ns. 1e 2 


 entao tornam-se desde logo possiveis os primeiros passos dos jovens 
naturalistas, dentre os alumnos de cada turma, aos professores sendo facil 
desde logo seleccional-os para desenvolvel-os, ao mesmo tempo que zelam 
para que a todos os alumnos, sem distinccao, seja dado o coefficiente de 
conhecimentos essenciaes. 

No terreno pratico, da mesma forma que no theorico, os Hortos sao 
fartos em ensinamentos uteis; quem tenha frequentado com attencao um 
Horto, os seus servicos, a technica de cultura, nado deixa de guardar para 
sempre os detalhes principaes de floricultura, fructicultura, sylvicultura, 
de Agronomia em geral, detalhes que uma vez apprendidos predisp6em 
cada estudante a auxiliar, directa ou indirectamente, o desenvolvimento da 
agricultura no paiz. 

A efficiencia do ensino pratico: O ensino pratico efficiente de Bo- 
tanica Geral deve visar o preparo dos alumnos para qualquer especiali- 
dade botanica que em futuro queiram professar, dando, como dissemos, 
conhecimentos geraes a todos quantos frequentam 0 curso, qualquer que 
seja seu objectivo. A divisa de Gorart «Peu mais a fond» * deve guiar 
entao o Professor. . 

Feito o ensino essencialmente no Horto, depende, porém, de traba- 
lhos, e pesquizas que se devem fazer em laboratorio existente no proprio 
Horto ou no Instituto, e de demonstragdes outras por meio de modelos, 
eschemas e iconographias. 

Temos por isso 0 ensino pratico na dependencia dos seguintes re- 
cursos: 


1°. -— Horto didactico (e respectivo guia illustrado). 

2°. — Laboratorio de pesquizas e conservacao de material colligido 
no Horto e em excurs6es. 

3°. — Demonstracdes por meio de modelos, eschemas e iconogra- 
phias. 


Esta organizacao geral do ensino de Phytologia, em qualquer Insti- 
tuto secundario ou superior, apresenta variacOes apenas no que se refere 
a limite do curso (especialidade), se primario, secundario ou superior, se 
especulativo ou phytotechnico, o Horto devendo ter maioria de plantas 
medicinaes e toxicas se pertence a uma Escola Medica, ou maioria de 
plantas industriaes se pertence a uma Escola de Engenharia, ou maioria 


{ J. GOFFART — Consideration sur l’Enseignement de la Botanique dans les Etablissements d’In- 
struction moynne. Ja citado. 


Dezembro, 1$27 HORTOS DIDACTICOS 7 


de plantas forrageiras, medicinaes e toxicas se pertence a uma Escola de 
Zootechnia, etc., sendo que no caso de Escolas Normaes, Lyceu e Gym- 
nasios 0 Horto deve especialisar-se na cultura de exemplos de Morpholo- 
gia e Physiologia vegetaes, e consequente os principaes typos dos grupos 
vegetaes cuja seriacao, como se sabe, é feita justamente pela crescente 
complexidade morphologica, a partir do organismo unicellular: as bacte- 
rias e as algas unicellulares; em seguida algas superiores e cogumellos, 
depois musgos e hepaticas, pteridophytas e anthophytas, e cada grupo 
encontrando modalidades especiaes dos orgaos vegetativos e dos orgaos 
reproductores. A systematica, pois, em suas nocdes basicas e da physio- 
logia. 

Como organisar um projecto de Horto didactico para Institutos de 
Ensino Secundario e Normal e qual a orientacéo das culturas que nelle 
devem ser previstas > 

1°, Trabalho: Tofographia do terreno e projecto do Horto — Le- 
vantar a planta topographica do terreno destinado ao Horto didatico, 
com a usual indicacdo dos pontos cardeaes V.S.L.O., para prévio conhe- 
cimento do nascente e do occaso e da direccfao dos ventos dominantes. 
Fazer o estudo agrologico da terra para as providencias culturaes 
quanto a lavras, adubacoes, drenagens, etc. 

Dividir na planta o terrenoem areas insoladas e areas sombrias, 
para cultivar nas areas insoladas as plantas que vivem ao sol, isto €, que 
exigem muita luz e muito calor, reservando as areas sombrias as plantas 
umbrophilas *. 

Determinar no projecto as locacdes de tanques para plantas aquati- 
cas (cuja cultura deve ser feita simultaneamente com a criacao de peixes 
que impecam a proliferacdo de mosquitos *, de tanques para as regas, 
de caixas d’agua, de abrigos para orchideas e de avencas e begonias. 
Locar egualmente estrumeira e outras dependencias accessorias, v. gt., 
morada do encarregado e jardineiro, fossa e installacao hygienica para o 
pessoal. 

Feitas estas locacGes, resta terminar o desenho para ser em seguida 
effectuada a discriminacdo das plantas a cultivar no Horto, attendendo a 
sua especialidade didactica. 


1 Vide LouISs VIDAL — Signification des termes ombrophile, ombrophobe — Bull. Soc.Botan’ de 
France. Tome LV, n. 8, 15 Janv. 1909. 


2 Estes tanques servirdo igualmente de esplendidos aquarios para os invertebrados d’agua doce. 


8 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. B MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


Esta discriminacao faz-se primeiro em separado do projecto e na 
dependencia dos recursos materiaes de que possa dispor quem tenha de 
construir e organizar o Horto; é um trabalho que so podera ficar termi- 
nado apos algumas tentativas, alguns ensaios de listas de que se suppri- 
mem as plantas que nao possam ser obtidas, accrescentando-se-lhes outras 
de mais facil obtencao, mediante compra (de sementes ou de mudas) ou 
mediante herborisagoes . 

Escolha dos exemplos e etiquetagem das plantas a cultivar. — 
Trabalho difficil o de escolher as plantas que possam ser os melhores 
exemplos nas liccdes praticas. Questao importante é, por outro lado, a da 
etiquetagem das plantas. 

Para compensar 0 custo, o Horto didactico deve ter horizontes mais 
amplos que o limite da Botanica Geral a que vae especialmente servir; 
deve offerecer margem e opportunidade a estudos de Biologia em gerale 
de Phytotechnia; deve ser uma escola pratica das nogdes geraes de Agro- 
nomia e pode chegar até a ensinamentos de economia politica quando 
demonstrar, por exemplo, a differenca entre o valor economico da planta 
selvagem ou rustica e da mesma planta melhorada pela cultura racional', 
dependendo do espaco de que disponha o Instituto. Da escolha dos 
exemplos e da boa etiquetagem depende 0 maximo de efficiencia. 

Horto didactico para ensino secundario: 1°.) Os exemplos constarao 
de plantas exoticas e plantas indigenas, cada planta tendo em sua eti- 
queta ? um signal (com que os alumnos de prompto se familiarisarao) 
indicando, mediante cores: 

Americana (Azul) 
Africana (Negro) 

a) Se a planta é exotica: } Asiatica (Alaranjado) 
Europea (Vermelho) 
Oceanica (Verde) 

b) Se a planta é brasileira: verde-amarello. 

c) Se a planta € cosmopolita ou sub-cosmopolita, isto é, de grande 
area geographica: tantos tracos e tantas as cOres quantos os continentes 
e mais um traco verde-amarello, se sub-espontanea no Brasil. 


1 Nao basta que exista a especie util; é preciso cultival-a para tel-a sempre abundante e da 
melhor qualidade commerciavel. 


2 Cada etiqueta deve valer uma pequena liccdo relativa a nome wiles, nome scientifico, 
tamilia, area geographica. utilidades, nocividade, etc. 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 9 


Por meio das cores usadas para fundo da placa ou de tracos mar- 
ginaes na etiqueta de cada planta, poder-se-ha fazer facilmente esta 
primeira distinccao geographica que se completa com a indicacao da area 
geobotanica de cada planta, por extenso; preferimos fazer as etiquetas 
uniformes quanto a fundo e cor das lettras (sdo mais baratas), distin- 
guindo por um largo trago em um dos cantos as plantas exoticas (um 
traco azul, negro, alaranjado, verde ou vermelho), as plantas brasileiras 
{um traco auri-verde); as plantas cosmopolitas: tantos tracos pa- 
rallelos, de varias cores, quantos os continentes em que se tenha en- 
contrado a planta cosmopolita. Mas nem sempre eé possivel fazer logo 
uma detalhada etiqueta; entao € o caso de etiquetas provisorias, mais 
simples. 

Assim, vejamos tres exemplos de etiquetas provisorias : 


PL. EXOTICA PL. BRASILEIRA PL. SUB-COSMOPOLITA 
NI N. 342 N. 529 
S cs ay 
~> Fam. Solanaceas = Fam. Eupkorbiac | 4 Fam. Polypodiac 


Ca 


ATROPA BELLADONA | ie AQUILINUM | 


N. vulgar: Seringueira. 
Das terras de alluviao 
da Amazonia. Reg. trop. e sub-trop. | 


HEVEA BRASILIENSIS | 
| N. vulgar: Samambaia | 


N. vulgar belladona 


Exemplos de etiquetas detalhadas ( Vide verso em cores) 


2°) Os exemplos, isto é, as plantas a cultivar devem ser dispostas de 
modo a permittir, so pela sua disposicdo, uma seriacdo suave de conhe- 
cimentos que possam ser de prompto assimilados pelos alumnos. E 
veremos que por vezes faz-se mistér apresentar simultaneamente iconogra- 
phias e preparagdes de laboratorio aos alumnos, para que se torne 
possivel a licao pratica completa, 

Teremos, assim: 

1°. Nocao geral do reino vegetal (quatro licdes praticas). 

Primeira nogdo pratica: quaes os séres vivos que a Botanica 
estuda ? 

Onde se encontram plantas ? 

Sao duas nocées que se devem adquirir juntas em uma primeira licaio 
pratica . 


10 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


Seres vivos que a Botanica estuda: 

a) Seres unicellulares de natureza vegetal !: bacterias e algas azues 
(schizomycetos, schyzophyceas) e cogumelos unicellulares. 

b) Seres multicellulares: cogumelos, algas, musgos, fétos e antho- 
phytas, sendo estes: 

1° Sem differenciacao histologica ou plantas cellulares: cogumelos, 
algas e bryophytas. 

2° Com differenciagao histologica ou plantas vasculares: pteridophytas 
(pl. vascul. sem flores) e anthophytas (pl. com flores isto é, phanerogamos 
de Linnev, embryophytas siphondgamas de ENGLER) e entao’ neste segundo 
grupo, seriar os diversos exemplos de porte: herva, sub-arbusto, arbusto, 
liana, estipe, arvore, representando-se uma ou mais variedades.. 

Temos logo nesta primeira lic¢&o pratica um caso em que se faz neces- 
cessario mostrar aos alumnos exemplares vivos, preparacGes de labora- 
torio e estampas; assim para exemplificar vegetaes uniceilulares, micros- 
copicos, € mister recorrer ou a obras illustradas ou a preparac6es micro- 
biologicas a observar no campo do microscopio. 

No Horto, porém, € preciso cultivar, pelo menos, um exemplar de 
cada typo, de preferencia os seguintes : 


A. PLANTAS UNICELLULARES : 


1°) Typos de bacterias: Os exemplos de bacterias devem ser mos- 
trados em preparacdes ao microscopio e em iconographias, especialmente 
as bacterias nitrogenicas ; estas devem ser cultivadas no Horto. 

2°) Typo de alga azul: Faz-se mistér um dispositivo especial para 
cultura de uma alga azul que tanto pode ser in vitro e abrigada do sol e 
de intemperies ou sobre um fragmento humido de telha, tambem abrigada 
e em que aalga possa viver. Nota: As paredes humidas sao em geral 
revestidas de algas azues. 

3°) Typo de cogumelo unicellular: \evedo alcoolico. 


B. PLANTAS MULTICELLULARES : 


4°) Typo de cogumelo: Uma caixa propria, abrigada contra as 
chuvas eo sol, tendo em seu interior estrume de gado, curtido e humido, 
mantera sempre presentes successivos exemplares de cogumelos (alias 


‘ Ha seres unicellulares de natureza dubia, assim flagellados, dinoflagellados, etc; uns autores 
consideram-n’os animaes, outros yegetaes; HAECKEL chamou-os: Protistas; PIZARRO creou o termo 
Protobios. 


BELLADONA 


( Anthophyta Angisperma 
Dicotyledone ) 


FAM: Solanaceas 


FLOR: Sympetala, de ovario 
livre 


FRUCTO: Baga 


NOME SCIENTIFICO: Afropa bella- 
dona 


EMPREGO: Desta planta se extrae 
um alcaloide (atropina) 


usado em medicina. 
A 


E PLANTA TOXICA 


ARREBENTA- 
CAVALLOS 


(Antophyta Angiosperma 
Dicotyledone) 
FAM: Lobeliaceas 


FLOR: Sympetala, de ovario 
adherente 


FrRucTo: Capsula loculicida 
bivalva 


NOME SCIENTIFICO: Jsotoma longi- 
flora 


EMPREGO: Sem uso. Natural das 
Antilhas. Cresce ex- 
pontaneamente nos lo- 

- gares humidos. Flo- 
resce em Dezembro. 


PLANTA MUITO TOXICA 


& 


SERINGUEIRA 


( Anthophyta Angiosperma 
Dicotyledone) 


FAM: Euphorbiacea 


FLORES: Monochlamideas uni- 
sexuadas, de ovario 
livre 


FRUCTO: Tricoca 


NOME SCIENTIFICO: Hevea brasi- 
liensis 


EMPREGO: Seu latex coagulado 
constitue a borracha, 
universalmente usada. 
Das terras de alJuvido 
da Amazonia. 


SAMAMBATA 


( Pteridophytos Filicineas) 


FAM: Polypodiaceas 


Soros na pagina dorsal das 
folhas, perto da bor- 
da 


CAULE: Rhizoma 
FOLHAS: De prefoliacdo circinada 


NOME SCIENTIFICO: Pteridiium aqut- 
lium 


EMPREGO: Planta de adorno. 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 11 


O que apparece sao Os orgaos reproductores); as respectivas hyphas vivem 
occultas no estrume, ahi; assim tambem paus podres com polyporaceas. 

5°) Typo de alga: Em pequeno tanque ou aquario, ter algas verdes 
(confervaceas e hygnemaceas: Espirogyra. 

6°) Typo de lichen: Em velho tronco, conservado em lugar humido e 
sombrio, crescem bellos lichens incrustantes Parmelias. 

7°) Typo de bryophytas: Um ou varios exemplares de musgos e de 
hepaticas podem ser facilmente cultivados em lugar humido e sombrio. 

Nota — Como se vé pelas exigencias ecologicas, estes exemplos 
exigem ficar em lugar humido e sombrio. 

8°) Typo de pleridophytas: avencas e samambaias cultivadas ao ar 
livre, typos arborescentes (cyatteaceas), sub-arbustivos, escandentes e 
herbaceos erectos ou decumbentes. 

9°) Typos de anthophytas: (Plantas que produzem flores) ao ar livre. 

hervas: a propria grama do canteiro ou outra herva (v. gr. herva 
moura). 

swb-arbusto: estramonio (planta venenosa). 

arbustos: cha, Croton, Acalypha, roseira. 

liana: roseira, trepadeira, cipO deS. Joao (Pyrostegia venusta) e 
cipos em geral. 

estipe: palmeira ‘, dracaenas. 

arvore: cedro do Brasil (Cedrela), cajaseiro (Spondias sp.), Ery- 
thrina glauca (assacu-rana, do Norte), Grevillea, Eucalyptus, monjolo ou 
jacaré (arvores de rapido desenvolvimento) ou uma arvore fructifera, ou 
outra, mas de preferencia planta util ou interessante. 

Segunda licgdo pratica, isto 6, segunda série de exemplos: 

Como se perpetuam os vegetaes unicellulares e os multicellulares > 

Ainda uma vez se fez mister uma serie mixta: de exemplares vivos 
do Horto e de iconographias ou preparacdes de laboratorio para dar a 
respeito uma 1° nocao pratica de: 

a) Scissiparidade em schizophytas (bacterias e algas azues). 

b\ Esporos de cogumelos e nocao theorica do respectivo zygote. 

c) Esporos de algas e respectivo zygote. 

d) Esporos de bryophytas e respectivo esporocarpo. 

e) Esporos de pteridophytas e respectivo esporangio. 


4 Para estudo geral das palmeiras cultivadas no Brasil, vide A. J. de SAMPAIO — Palmeiras Orna- 
mentaes, em Almanak Agricola Brasileiro 1926, de Chacaras e Quintaes, de S. Paulo. 


12 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


{ Em gymnospermas: pinheiro do Para. 
» angiospermas: diversas. 
Nota — A primeira série de exemplos servira tambem para esta 
liccao. 


Flor de anthdphytas. 


Em seguida, o ensino pratico pode ser por dois modos orientado: 


1° modo: 


a) o estudo de vegetaes unicellulares: cytologia e microbiologia. 

b) o estudo de vegetaes multicellulares: histologia, anatomia com- 
parada, organographia, physiologia. 

c) taxinomia e biologia vegetal 
ou 

2° modo {0 mais conveniente para o curso secundario) !: 

a) Nogoes geraes theorico-praticas de cytologia. 

b) Morphologia e physiologia vegetaes, em especial dos vegetaes 
multicellulares. 

c) NocGes geraes de taxionomia e biologia vegetal. 

Preferimos 0 segundo modo, pelo que admittimos que o professor 
dé em laboratorio as nogdes geraes theorico-praticas de cytologia; no 
Horto didactico vamos por isso admittir para thema da 3* liccAo princi 
palmente exemplos de morphologia dos vegetaes multicellulares. 


Terceira ligao pratica no Horto didactico: 


Organographia dos vegetaes: raiz, caule, folhas, orgaos reproducto- 
res; nas plantas cellulares encontram-se esbocos dos orgaos vegetativos 
(rhizoides, hapteros, thallo erecto dos musgos, expansdes foliares). 
Temos, por isso, de apresentar aos alumnos uma série de exemplos 
typicos de orgaos e de esbocos de orgaos. . 

O Horto deve cultivar, para isso: 


1°. Uma série de exemplos de raiz e seu esboco nas plantas cellulares 
(hapteros das algas, rhizinas dos lichens, rhizoides das bryophytas). 

2°. Uma série de exemplos de caule e seu esbogo nas plantas cellu- 
lares (haste dos musgos). 

3°. Uma série de exemplos de folha e seu esbogo nas plantas cellula- 
res (expansoes foliares de bryophytas). 


4 Porque Cytologia e Microbiologia fazem parte de cursos superiores e dependem de dispen- 
dioso laboratorio; nao é possivel ensinar em curso secundario senao as nogoes geraes. 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 13 


4°. Uma série de exemplos de orgaos reproductores: 
a) Orgaos reproductores de plantas cellulares. 
b) Orgaos reproductores de plantas vasculares. 


Raiz: os principaes typos: axial (cenoura), fasciculada (milho e 
outras gramineas), rhizoides de bryophytas, rhizinas dos lichens, adven- 
ticias (pandanos), grampos (heras), sugadoras (herva de passarinho) ; 
sapopemas, raizes de orchideas e de araceas (com chlorophylla). 

Caule: os principaes typos: 

a) subterraneo ou hypogeo: rhizoma. 

b) caule epigeo: tronco, estipe, cdlmo, haste, sarmento; caules re- 
ptante, voluvel, escandente, erecto. 

Folhas: os principaes typos: 

1°. Folhas simples: alternas. 


» » oppostas. 
» » oppostas decussadas. 
» » verticilladas. 


e diversos exemplos de folhas ellipticas, ovaes, cordiformes, lanceo- 
ladas, ensiformes, etc. 

Principaes modificagdes da raiz, do caule e de folhas; tuberculos 
radiculares, caulinares e foliares; bolbos radiculares, caulinares e foliares; 
gavinhas radiculares, caulinares e foliares; espinhos radiculares, caulinares 
e foliares; bracteas, espathas, escamas, ascidias, cladodios e phyllodios. 

Orgdos reproductores (Estudo microscopico a fazer no laboratorio) : 

a) Reproduccao de schizophytas. 

b) Orgaos reproductores de cogumelos. 


ay » » » algas. 

d) » » » musgos e hepaticas. 
e) » » » pteridophytas. 

Or ) » » » anthophytas : 


flor apetala. 

flor dialypetala. 
flor gamopetala. 
fructos e sementes. 

Ja podemos notar que dos exemplos citados, uns sao de orgaos per- 
manentes (vegetativos) outros de orgaos temporarios, isto é, que surgem 
em uma dada época do anno, assim os orgaos reproductores (de cogu- 
melos, algas, bryophytas, pteridophytas e anthophytas); assim sendo 


14 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


com as flores, por exemplo, assim tambem com os fructos e as sementes 
que destas decorrem. 

A liccao pratica nao podera, por isso, restringir-se aos exemplares 
vivos do Horto, mas tera de recorrer tambem a material conservado, 
colhido no Horto ou em excursdes e preparado no laboratorio. 

O Horto botanico destina-se justamente a cultura de plantas de que 
annualmente devem ser colhidos os exemplares a seccar, com Os respecti- 
vos orgaos reproductores, os fructos para serem conservados e constitui- 
rem uma collecc4o carpologica para o Instituto; e assim as sementes. 

Os alumnos devem mesmo effectuar systematicamente a colheita de 
material, preparal-o e classifical-o morphologicamente, sob as vistas do 
professor. 

Quarta ligao pratica: 

Classificacao dos vegetaes: Grandes grupos: 

Em seguida aos ensinamentos praticos ministrados nas tres primeiras 
licSes, convém que os alumnos verifiquem, de visu, os caracteres essen- 
ciaes dos grandes grupos vegetaes, sem preoccupacao de systemas de 
classificacao que os alumnos nao poderiam entao assimular, mas com o 
simples intuito de fazel-os comprehender o que € uma bacteria, uma 
alga, um cogumelo, uma hepatica, um musgo, uma pteridOphyta e uma 
anthophyta, isto é, familiarisarem-se com estes termos e comprehender a 
sua razao de ser *. 

Convira ter no Horto a série destes exemplos cujo reconhecimento 
deve ser facilitado ao alumno por meio de indicac¢Ges e figuras explicativas 
no Guia do Horto. 


PRIMEIRA PARTE 


ESCOLHA DAS PLANTAS A SEREM CULTIVADAS, COMO EXEMPLOS, 
EM HORTO DIDACTICO 


A escolha depende, preliminarmente, do programma adoptado no 
ensino, e em segundo lugar da area de que se dispde, no Horto, para 
cultura. 

Embora nao seja possivel obter logo todas as plantas a cultivar como 
exemplos, essa restriccdo imposta pela area do Horto deve ser, no 


! Desde entd&o o professor poderd empregar estes termos correntemente em aula, sendo enten- 
dido pelos alumnos. 


—————— = 


<q" 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 15 


emtanto, prevista, com o objectivo de cultivar, de preferencia, os exemplos 
mais importantes. 

Nao differem, porém, muito, quer os compendios elementares de 
Botanica Geral, quer os programmas de ensino nas Escolas Normaes ou 
de Preparatorios, sendo de preferencia sujeitos a modificacdes motivadas 
pelo progresso da sciencia; no Horto, porém, as culturas nao podem 
ser sensivelmente modificadas, sem prejuizo dos servicos anteriores, no 
que se refere a plantas vivazes de grande porte e por isso intran- 
sponiveis. 

Sejam, para paradigma, os compendios de Besson — Lecons d’Ana- 
lomie et de Physiologie vegetales, Paris 1892; de G. Bonnier ET LECLERC 
DU SABLON — Cours de Botanique, 1923; ou de Cuopat, de STRASBURGER 
ou de MassartT, nos quaes estéo condensadas as principaes nocdes 
elementares. 


Paragrapho I 


Como primeira seriacao de exemplos teremos a conhecer : 


a) Principaes typos de organizacao dos vegetaes. 
b) NogGes sobre a estructura dos vegetaes. 


A) PRINCIPAES TYPOS DE ORGANIZACAO DOS VEGETAES : 
a) Porcao vegetativa : 


Para uma primeira nocdo de conjuncto, o primeiro canteiro do Horto 
didactico devera apresentar : 


a) Exemplar de cogumelo, v. gr. um cogumelo de estrume, para 
estudo pratico do thallo, no mycelio. 

6) Exemplar de alga, em aquario, para o estudo pratico do thallo 
respectivo. 

c) Exemplar de muscinea (musgo) para mostrar o thallo, rhizoides e 
as expansoes foliares. 

d) Exemplar de pteridophytas (avenca ou samambaia) para mostrar 
raiz, caule e folhas destas plantas vasculares sem flores. 

e) Exemplar de anthophytas, plantas vasculares que produzem 
flores. 

Assim, os alumnos teriam, em conjuncto, a nocdo pratica elementar 
da complexidade crescente do corpo das plantas, desde o cogumelo até 


16 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER... Vol. VIII, Ns. 1 e 2 


a anthophyta ‘ (phanerogama ou embryophyta siphondgama). Outra 
nocdo elementar seria a da classificacao das plantas pela sua complexidade 
em plantas cellulares (thallophytas e bryophytas) e plantas vasculares 
(pteridophytas ‘e anthophytas). 

Esta primeira serie de exemplos deve e pode ser localisada no ponto. 
inicial do Horto, o que nao é, porém, obrigatorio, attendendo-se a que 
na pratica nao é sempre possivel dar as culturas a mesma seriacao dos 
livros ou dos programmas; é absolutamente necessario dispor as plantas 
de accordo com suas exigencias biologicas e além disso nao prejudicar a 
esthetica geral do Horto. 


b) Porcdo reproductora : 


Tambem aqui 0 que se deve ter em vista é€ a primeira nocdo de 
conjuncto; servindo a mesma serie de exemplos para esta demon- 
stracao. 

Assim : . 

a) Exemplar de cogumelo de estrume, para mostrar, em €poca op- 
portuna, seu orgao reproductor, o hymenio ou chapeo. 

b) Exemplar de alga, para o mesmo fim, da observagao de orgao 
reproductor. 

c) Exemplar de muscinea, para mostrar 0 orgao reproductor ate o 
esporocarpo. 

d) Exemplar de pteridophytas (avenca ou outra) para mostrar os 
esporangios. 

e) Exemplar de antophyta, para mostrar seus orgaos reproductores, 
na flor. 

Considerando, porém, que os orgdos reproductores, ao contrario dos 
vegetativos, do sdo permanentes, e além disso raro se apresentam ao 
mesmo tempo, para estudo (assim o cogumelo com o hymenio, a mus- 
cinea com 0 esporocarpo, a pteriddphyta com os esporangios, a anthophyta 
com a flor), € indispensavel 0 concurso de graphicos, gravuras Ou exem- 
plares seccos para 0 ensino pratico elementar desses orgao reproductores, 
em uma liccao. 


1 Do grego — anthos = flor — phyton= planta, designacao preferida por BRAUN e depols por 
WETTSTEIN, em seus systemas e sem duvida a mais simples e expressiva ; corresponde 4 antiga denomi- 
nagao «phanerogamos», e no systema de ENGLER a «Embryophytas siphonogamas». Ha, porém, a 
registar que os autores tendem a dar menor valor taxinomico 4 flor, por admittirem que tambem se 
encontra em pteridophytas superiores. Vide G. BONNIER. 


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Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS AZ 


B) ‘NOCOES SOBRE A ESTRUCTURA DOS VEGETAES: 


a) Cytologia : cellula vegetal: a simples observacdo de um qualquer 
corte de planta viva mostrara a estructura cellular e no interior das cel- 
lulas o protoplasma, o nucleo e as in¢lusdes. 

Movimentos do protoplasma : os melhores exemplos sao as cellulas 
estaminaes de Tradescantia virginica, assim como de Cobaea scandens, 
trepadeira, geralmente cultivada em jardins e a esse respcito recentemente 
estudada pelo professor Cesar Dioco, do Museu Nacional, em trabalho 
publicado no Boletim da Academia Brasileira de Sciencias. 


Granulacées do protoplasma : 


1) Plastidios coloridos (chromoplastidios) : chlorophylla em qualquer 
folha ou parte verde de planta ; xanlhophylla nas partes verdes estioladas, 
amarellecidas ; carolina na raiz da cenoura; /ycopina no tomate maduro; 
rhodoxantina em Potamogeton natans ou na semente do teixo. 

2) Plastidios incolores: amido, nas sementes e nos tuberculos amy- 
laceos, geralmente o tuberculo de batata ingleza e de batata doce (em 
graos bem menores), mas tambem na medula dos sagueiros (Sagus 
Rumphii) (palmeira) e Cycas (cycadacea) !; alewrona, nas sementes 
de feijao e outras leguminosas, nas do pinheiro com cellulas diversas 
nos cereaes. 

3) Substancias extranhas ao protoplasma: corpos graxos, nos tecidos 
vegetaes (manteiga de cacao, de céco, oleos de oliveira, de algodao, de 
ricino, as sementes oleaginosas em geral); essencias, em pequenas gottas,. 
em cellulas epidermicas, como por transparencia se verifica em folha de 
rutaceas (folhas de laranjeira) e outras familias, ou até mesmo no tecido 
central do caule, como na lauracea Nectandra olaiophora B. Rodr., da 
Amazonia, a que recentemente se referiu J. G. Kuntmann, em artigo 
dA Lavoura (1924) sob o titulo «Arvore da gazolina». (Nota: Esta 
essencia, é obtida por um furo de trado até a medulla do caule e corre 
abundante); resinas no jatahy ou jatoba, (Hymenaea sp.), no pinheiro do 
Parana (Araucaria brasiliana), no cajueiro (Anacardium); 0. latex das 
seringueiras, do Ficus, das apocynaceas, asclepiadaceas, etc., facilmente 
verificavel por exemplo no mamoeiro, no bem casado (euphorbiaceas) e 


1 Plantas exoticas geralmente cultivadas em jardinse parques, de Sagus Rumphii, ha na flora 
brasileira, a variedade taedigera. (Vide A. J. DE SAMPAIO) — Palmeiras ornamentaes, em Almanak 
Agricola Brasileiro 1926, de Chacaras e Quintaes. 

92-926 2 


18 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol: VIII, Ns. 1e€2 


na planta Asclepias curassavica, vulgo capitéo da sala, communissima, 
considerada toxica (Vide a respeito de plantas toxicas: A. J. DE Sampaio 
e HumMBERTO DE GusmMAo — Plantas venenosas ou mais OU menos nocivas 
para o gado, em o Almanak Agricola Brasileiro 1925, de Chacaras e 
Quintaes, de S. Paulo); materias cristalisadas,. cristaes de oxalato de 
calcio, em raphides (frequente nas cellulas epidermicas de orchideas) ou 
octaedricos das folhas de begonias; cristaes de carbonato de calcio, 
formando polypos ou mamel6es appensos a parede interna da membrana 
cellular, como concrecao petrea, donde o nome de cystolithos, veri- 
ficaveis em cellulas epidermicas de folhas de urtiga, amoreira, ficus 
elastica, etc. 

Doutras vezes as materias cristalisadas sao cristaloides, v. gr. nas 
camadas superficiaes da batata ingleza. . 

O que interessa a composicao do succo cellular : 

a) Assucares: glycose, levulose e saccharose nos frutos maduros ; 
saccharose nas raizes tuberosas, de beterraba, cenoura, colmo da canna 
de assucar, do milho, etc.; a galactose em Galactodendron dulcis e nas 
folhas de hera; a mannita, do succo de Fraxinus da Sicilia e da Calabria ; 
a sorbita na mac&; a maltose em plantas em germinacao; a lactose no 
sapoti (Achras sapoia). 

b) Inulina, nas raizes de Inula helenicum, synantherea da Europa 
mediterranea, da Persia e do Japaio, mas tambem na dahlia, no tupi- 
nambour, em esphero-cristaes. 

c) As dextrinas nas cellulas amyliferas. 

d) Os anthocyanos na rosa, na violeta, no pelargonio, e em geral, 
em flores azues, roseas e vermelhas. 

e) As gommas, na Acacia arabica (exotica) assim como no pecegueiro 
e na gomma arabica do Brasil ou araxina do professor Pizarro, da vochy- 
siacea Vochysia thyrsoidea de Araxa, abundante em Minas, segundo 
recente trabalho de ALVARO DA SILVEIRA. 

J) As glucosides : salicina, do caule de Salix de que no Brasil temos 
duas especies, v. gr., Salix Martiana, salgueiro dos rios, tambem verifi- 
cavel no salgueiro chorao, frequente em jardins e parques; a esculina de 
Aesculus hyppocastanum ; a garance, de rubiaceas, a amygdalina, etc., etc. 

g) Os acidos: o acido formico nas urtigas; o acido oxalico no 
abacaxi, no tomate; o acido tartrico na uva; o acido malico nas cactaceas; 
0 acido citrico nos limGes, etc. 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 19 


h) O tannino, do mangue vermelho (Rhizophora mangle), do monjolo 
(Piptadenia) e outras plantas tanniferas; e assim tambem os a/calis orga- 
nicos, Os alcaloides e os principaes corantes, etc., de que alias nao ha nos 
cursos opportunidade de completa verificac4o pratica, que dependeria de 
especialisacao do alumno, entao impossivel. 

Depois do protoplasma, de que pode ser mostrada a forma nua no 

plasmodio de myxomyceto, cumpre estudar em linhas geraes 0 nucleo da 
cellula, em especial sua existencia, sua estructura, sua divisdo. Fazer entao 
cortes de tecido em crescimento (apice do caule, apice da raiz) ou em 
evolucao (antheras jovens). 
Qs tecidos meristematicos, preparados e coloridos para exame 
microscopico, conforme a technica micrographica, para qual é indicado o 
livro classico de SrRAsBURGER ‘, permittem ver o nucleo em repouso e em 
trabalho de divisao (caryocynese) e o respectivo nucleolo. O material mais 
favoravel é o dos tecidos em multiplicacao, assim no tuberculo da batata 
ingleza nova, nas antheras jovens de Lilium candidum, etc. 

Depois a membrana cellular: qualquer corte histologico permitte 
verificar a membrana cellular, de cellulas vivas ou mortas; ella tem 
affinidade especial! pela deltapurpurina ou pelo azul lactico (membrana de 
cogumelos), pelo acido iodhydrico-iodado, ou pela azurina etc. (Vide 
Courin, Jopin et Daupnineé). (Atlas de Botanique Microscopique»,. Paris 
1908). 

Em um curso elementar sao tambem necessarias as observacdes 
praticas da mineralisacao das cellulas de bambu e outras gramineas, das 
hervas campestres xerophilas, chegando a ser até possivel completa silici- 
ficacao, como observou recentemente Lirzetsure (Estudo botanico do 
Nordeste) em plantas mortas, nas caatingas nordestinas. Para demonstrar 
o oxalato de calcio das membranas, usar o verde d’anthraceno, segundo 
o methodo de Manain. 

A cutinisacdo, espessa, nas plantas expostas a grandes rigores solares. 

A cerificacao das folhas de carnauba, de couve e de canna de 
assucar. 

A suberificagao, no tecido suberoso, protector da casca. 

A linhificacao, verificavel nos tecidos de sustentacao e realcavel pelo 
verde de iodo, maxime em preparados com dupla coloracao. 


1 E. STRASBURGER — Das botanische Practikum, 01 a tradiccao franceza d2 J. GODFRIN — 
Manuel Technique d’Anatomie Vegztate, Paris 1836. 


20 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VItl, Ns..1 e2 


Assim os productos de degenerescencia das membranas, isto é€, as 
gommas, as mucilagens, as essencias e as rezinas que provém algumas 
vezes da membrana cellular. 

A respeito, seguir por exemplo P. Dor. et A. Gauri: — Manuel de 
Technique Botanique, Paris, 1909. 

Tem-se assiin, em linhas geraes, a marcha a seguir na escolha dos 
exemplos para nocGes preliminares na parte referente 4 Cytologia, para 
acompanhar o estudo em qualquer compendio didactico, v. gr. BEsson, 
Van-Tiecuem, Pizon, BELZUNG, STRASBURGER, JOST, SCHENCK € KARSTEN, 
Cuopat, MAssart, Bonnier Ou outros ¢, 

Ha a attender a necessidade de se poder substituir uma planta por 
outra, no caso de difficuldade de colheita ou de acquisicao de mudas ou 
de sementes. 


Pelo que ficou indicado temos a primeira lista de plantas a cultivar : 
A. Porcdo vegetaliva e porcdo reproductora, das plantas: 


1°. Cogumelo de estrume: 
2°, Algas vivas, em aquario. 
3°. Muscinas: musgos de arvores ou sphagnum em 


3 (7°, Canteiro. 
aquario. 


4°. Pteridophyta: avenca ou samambaia. 
5°. Anthophyta: roseira, dahlia ou espirradeira. 


B. Nogées sobre a estructura dos vegetaes: 
2°, Canteiro 
a) Estructura cellular (Um typo ): 


A grama dos canteiros ou qualquer outra planta serve para verifica- 
cao da estructura cellular, ao microscopio. 


b) Movimento do protoplasma: 


Tradescantia virginica, pl, herbacea rasteira, ou outra commeli- 
nacea, V. gr., as nossas trapoeirabas, mas tambem na polemoniacea exotica 
Cobaea scandens, trepadeira mui commummente cultivada em nossos 
ardins e de que ha recente estudo illustrado, do professor J. Cesar D1oco, 
publicado na Revista da Academia Brasileira de Sciencias. | 


1 Estéo resumidas as nogdes mais recentes sobre 0 assumpto, no liyro didatico de MELLO 
LEITAO: Compendio de Botanica, Rio de Janeiro 1924. 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 21 


c) Granulacées do protoplasma: 

1°, Clorophylla, nas plantas verdes. 

2°, Xanthophylla, nas plantas estioladas. 

3°. Carotina, na cenoura. 

4°. Lycopina, no fructo do tomate. 

5°. Amido: sementes amylaceas, tuberculos e rhizomas de varias 
plantas a serem cultivadas por outros motivos e citadas adiante, mas con- 
vindo indicar aqui dois exemplos: a batata ingleza e os sagueiros. 

6°. Graos de aleurona: feijdes. 

7°. Corpos graxos: cacaoeiro (Theobroma cacao). 


» » algodao (Gossypium sp.). 
» » mamona (Ricinus communis) . 
» » déndé (Llaeis guineensis). 


8°. Essencias: a arruda (Ruta gravevlens) e o limaosinho dos jardins 
(Triphasia auraniiola). | 

g°. Latex: momoeiro (Carica papaya), aza de papagaio (Euphorbia 
pulcherrima); official da sala (Asclepias curassavica); seringueira do 
Para (Hevea), manicuba do Ceara (Manihot Glaziovii), etc. 

10. Cristaes e cristalloides : 

Raphides : nas folhas de orchideas. 

Conglomerados (cystolithos): Urtica wrens, amoreira (Morus sp.), 
Ficus elastica. 

Cristalloides: batata ingleza. 

dad) Succo cellular : 

1°. Acidos : lim4o, tomate. 

2°. Assucares: beterraba, canna de assucar, milho, cenoura, etc. 

3°. Inulina: Znula helenium, dahlia, topinambur. 

4°. Gommas: Acacia arabica, Vochysia thyrsoidea, peceguciro, etc. 

5°. Tannino: kaki, etc. . 

6°. Glycosides: Salix sp., pecegueiro, etc. ¢ 

7°. Anthocyanos: rosa vermelha, violeta, pelargonio. 

e) Nucleo da cellula: 

Caryocynese: batata ingleza, Lilium. candidum; raizes e antheras 
jovens, em geral. 

J) Membrana cellular: 

1%. Membrana das cellulas fungicas: cogumelo. 


22 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vili, Ns. 1e 2 ' 


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2°, Membrana nas algas. ‘ 

3°. Membrana nos vegetaes vasculares, e suas modificagées. 

Para esses casos o material tera de ser colligido aqui e ali, pelo 
Horto, onde se encontrem os diversos typos a estudar, podendo se chegar 
até 4 membrana perfurada ou crivosa de glandulas aquiferas, a verificar, 
por exemplo, nas glandulas aquiferas dos sepalos da flor de madeira 
(Ipomaea -Glaziovii), trepadeira muito commum; consultar: A. J. DE 
Sampaio — Jpomaea Glaziovii U. Dannu, em Boletim do Museu Pau- 
lista, 1918. 

Para o caso de membrana cellular ja foram indicadas tambem: a 
carnauba (Copernicea cerifera), a couve e a canna de assucar para a 
cerificacao. 

Nota: Nas p&squizas cytologicas e histologicas, a flora brasileira, 
ainda mal conhecida neste particular, permittira aos professores e aos pre- 
paradores numerosas e interessantes observacoes, a divulgar para proveito 
geral. E este é tambem um dos objectivos do Horto didactico que, além 
de ensinar 0 que é conhecido em sciencia, deve por sua vez permittir 
pesquisas de cousas novas. 


6) HISTOLOGIA. Passemos agora a nogoes histologicas. Estudadas 
as cellulas, cumpre saber como estas se reunem e se comportam para for - 
macao de fe-idos. 


1°, O tecido absorvente. Occupa uma parte da raiz. A cultura de 
uma planta annual, o feijao por exemplo, servira para verificar o tecido 
absorvente : colhe-se a planta com.o torréo que deve ser desmanchado — 
n’agua para que as raizes fiquem nuas e integras. | 

2°, Systema protector : 

a) Epiderme com revestimento ceroso: na canna de assucar ou nos 
cardos. 

b) Com suberisacao: Aristolochia, vulgo jarrinha ou papo de peru, 
planta trepadeira tambem interessante pela forma das folhas e pelas flores 
em ascidio. 

c) Pellos simples, unicellulares: Sipolisia (compostas) e nas mal- 
vaceas. 

Pellos simples, pluricellulares: caule e folhas de abobora. 


»  estrellados ou ramificados, unicellulares: crotons; Solanum 
argenteum etc. 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 23 


Pellos urticantes: pd de mico (Mucuna wrens), urtigas. 
» glandulares: hortelan pimenta (Mentha piperita), urtigas 

(Urlica urens). 

d) Aculeos: roseiras, Alsophila armata (féto arborescente): -paineiras 
(aculeos mamilliformes). 

e) Estomas nas folhas do lyrio branco; hydathodios nas de Aza- 
mirta cocculus (trepadeira venenosa exotica). 

3°. Parenchyma : chlorophyiliano, em estacada ou palissadico, assim 
tambem o lacunoso nas folhas; parenchyma de cellulas esphericas da me- 
dulla, etc. Em especial o meristema ou tecido formador, nos orgaos jovens. 

4°. Systema de sustentacdo: fibras, mais facilmente verificaveis nas 
plantas fibrosas, assim os gravatas (bromeliacees), as vassouras (malva- 
ceas), etc. _e@ 


5°. Systema conductor : 


a) Vasos do lenho, nas plantas lenhosas. 

6) Tubos crivados ou vasos de liber: mais apparentes na haste nova 
‘de Curcubita (abobora); mas tambem verificaveis mediante coloracio es- 
pecifica em cortes histologicos, em outras plantas, ou por dissociac&o pelo 
liquido de Scuuize. 


6°. Cellulas e canaes secretores e outros: 


a) Vasos lacticiferos nas euphorbias, asclepiadaceas (official da sala, 
flor de céra, etc.), apocynaceas (Allamanda, vulgo quatro patacas, a espir- 
radeira — Nerium oleander, etc.); as plantas lactescentes dos jardins, 
as seringueiras e outras plantas de borracha, etc. 

b) Bolsas secretoras, nas folhas de laranjeira. 

c) Meatos, lacunas e canaes aereos em plantas aquaticas (nym- 
pheaceas) . 

d) Canaes secretores intercellulares no peciolo das folhas de Cycas. 


Paragrapho IL 


ESTUDO ESPECIAL DOS DIVERSOS ORGAOS 


As difficuldades technicas do estudo dos orgios das plantas cellulares, 
dependente de microscopia, aconselham o ensino preliminar da organo- 
graphia das plantas superiores, vasculares, antes da organographia das 
_ cellulares. | 


24 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vill, Ns. 1e2 


Consideremos, pois, em primeiro logar a Organographia das plantas 
vasculares. 

Como é sabido sao plantas vasculares as pteridophytas (ou crypto- 
gamas vasculares) e as anthophytas (ou phanerogamas ou embryophytas 
siphonogamas do ENGLER). 

Em qualquer destes dois grupos, como em todas as plantas, ha a 
considerar : 


1. Orgao vegetativos ou da nutricao, isto é, que mantém o individuo. 
2. Orgaos reproductores, que perpetuam a especie. 


- 


I — ORGAOS VEGETATIVOS 


Sdo : raiz, caule e folhias. 

Raiz: A distinccao de raiz principal e raizes secundarias é facil de 
demonstracao, a vista de um exemplar de planta herbacea, colhida com 
o torrao; desmancha-se este com agua para que fiquem nuas as raizes ; 
entao é facil verificar tambem os pellos absorventes e a coifa. -Podem 
servir tambem certas plantas aquaticas fluctuantes (Cabnuba aquatica, 
Myriophyllum, Hydrocotyle; etc.). 

No primeiro caso é 0 feijao (Phaseolus sp.) a planta preferida, a 
qual serve egualmente para o estudo da estructura primaria da raiz, ser- 
vindo para o estudo da estructura secundaria de um Gymnosperma (o 
pinheiro ou a Cycas) e uma dicotyledonea (limoeiro e espirradeira). 


I — Diversos typos de raiz: 


a) Raiz axial: Eucalyptus, cenoura (raiz axial tuberosa). 

b) Raizes fasciculadas: gramineas, cyperaceas, avencas, samam- 
baias. = 

c) Raizes superficiaes: muitas arvores, além de sua raiz principal, 
tém raizes que se dispdem quasi radialmente, «1a superficie do solo, ele- 
vando-se as vezes muito, a ponto de formar as chamadas sapopemas, 
v. gr., no chicha (Slerculia chicha); outras salientam-se pouco, mas 0 
bastante para prejudicar o calcamento de ruas e alicerces de casas pro- 
ximas; assim o olho de boi. Taes arvores nao servem para arborisa¢ao 
de ruas. ' é 

d) Exorhizas (raizes-supportes): Pandanus, lriartea exorhiza (pal- 
meira). 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 25 


e) Raizes adventicias: na figueira da India (Ficus benjaminea), na 
baunilha, cipO imbé, trigo, capim de Rhodes (Chloris gayana). 

f ) Gommos adventicios da raiz, dando mudas transplantaveis: fructa- 
pao (Arlocarpus inctsus), Trichilia sp. (vulgo Aglaia), isto é, plantas 
de que os horticultores obtém mudas provenientes da raiz. Batata doce. 

U1 — Morphoses da raiz (modificagdes por adaptacdo a funccGes espe- 
cializadas). (Vide Cuopat — Principes de la Botanique). 

1. Xylopodios ‘ adaptacao das raizes de hervas e arbustos dos 
terrenos seccos: Dipladenia e outras. 

2. Raizes—grampos: a hera (Hedera helix L)., a cultivar em 
muros ou sobre troncos e Ficus scandens. 3 

3. Raizes — gavinhas: orchideas, araceas (cipO imbé). 

Raizes ---supportes: Pandanus, Iriartea exorhiza. 
Raizes — fluctuadoras: Jussiewa sp. 
Raizes — respiratorias : mangue e outras plantas palustres. 

7. Raizes—tabulares (sapopemas): flamboyant, sumauma (Ceiba 
sumauma). 

8. Raizes — foliaceas, chlorophylladas : podostemaceas. 

g. Raizes espinhos: Mauritia aculeata, Acanthorhiza e outras pal- 
meiras. 

10. Raizes —tuberculosas ou armazens de reserva: dahlia, cenoura, 
orchidaceas, Dipladenia illustris (flor de babado em Minas). 

11. Raizes — sugadoras: parasitas — hervas de passarinhos (Loran- 
thaceas), Rhinanthus, Orobanchium, Melampyrum. 


ON Otis ok 


Plantas vasculares sem raizes: utricularias submersas, Psilotum tri- 
quetrum (lycopodiacea), Lenina arhiza. 


Caule: Ha a considerar como para a raiz os typos de caules normaes 
e morphoses de adaptacao. 


Caules normaes: 


1. Haste, das plantas herbaceas, mas nome tambem usado para o 
caule de rose‘ras, lenhosas. 

2. Colmo, das gramineas: assim colmo fistuloso do bambu, colmo 
cheio de canna de assucar. No colmo de cyperaceas, ha a considerar o 
exemplo de colmo triangular (tiririca e pery-pery). . 


{ Vide: LINDMAN. A vegetacdo do Rio Grande do Sul. 


3. Sarmento, liana ou cipé, das trepadeiras lenhosas, recommen- — 


dando-se pelas suas lindas flores, cipO de S. Joao (Pyrostegia venusta), 
bignoniacea) pelas chamadas flores de madeira: /pomaea Glaztovii, muito 
frequente no Rio de Janeiro (Vide A. J. de Sampaio. /Jpomaea Glaziovit 
em Boletim do Museu Paulista, 1918, e em Chacaras e Quintaes, abril 
1915). | 

4. Caules voluveis: dextrorsos: Pharbitis, especie sylvestre de con- 
volvulacea. 

Sinistrorsos: Myrsiphyllum asparagoides ea madresilva (Lonicera 
caprifolium). 

5- Caules rasteiros: batata doce; morango. 

6. Estipe, estipite ou espique de palmeiras e plantas semelhantes : 
Cycas revoluta, C. circinales (cycadaceas); fétos arborescentes (Alsophila, 
Hemitelia e Cyathea, do Brasil); dracaenas (liliaceas), Ravenala mada- 
gascariensis (musacea). 

7. Tronco, das arvores em geral: Eucalyptus, genipapo (Genipa 
americana), caja mirim (Spondias lulea) ete., arvores estas de: cresci- 
mento rapido; mas tambem ha troncos seculares (peroba). 


Formas e aspectos: 


1. Caule cylindrico: genipapo, Eucalyptus; gramineas. 
Caule triangular: cyperaceas. 


i) 


3. Caule quadrangular: labiadas, v. gr. Salvia dos jardins; man- 


gericao, cordao de frade. 

4. Caule chlorophyllado: nas plantas herbaceas, v. gr.: aspargo 
(Asparagus sp). 

5. Caule achatado (C/adodio): palmatoria (Opuntia sp. cactacea). 

6. Caule liso: Eucalyptus citriodora; genipapo; pau mulato (Caly- 
cophillum sprucianum). | 

7. Caule rugoso e aculeado: paineira (Chorizia speciosa), suinan ou 
assaci-rana (Lrythrina glauca); monjolo ou jacaré (Piptadenia). 

8. Caule barrigudo ou turgido : barrigudas : Chorizia e Cavanillesia ; 
tambem por vezes as imbaubas em virtude da presenca de formigueiro em 
seu interior, e que teremos de citar de novo a proposito de symbiose. 

9. Caule alado: carqueja (Baccharis), Genista sagittalis (sem folhas). 


Ranuficacaéo de caule : 


1. Lateral: Salix, Eucalyptus, ete. 


20 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. fe2 


Dezembro, i927 HORTOS DIDACTICOS 27 


2. Falsa dichotomia: lycopodios (ha aborto do gommo terminal e 
desenvolvimento dos lateraes cuntiguos); umbelliferas, Viscum album. 

3. Dichotomica: Hypsophylla (planta ornamental). ° 

4. Trichotomica: Valeriana. 

5. Sympodica: Cornus sanguinea (umbellifera), Viscum album; caule 
subterraneo (rhizoma sympodico) do bambu, da bananeira. 

6. Verticillada: amendoeira (Terminalia calappa), Virolla surina- 
mensis . 

Gommos adventicios que se formam em grande numero na profun- 
didade dos tecidos, na dependencia da camada geradora, em torno da 
cicatriz de um ramo (Besson, |. c. p. 118): communs nas arvores podadas. 


Morphoses do caule : 


1. Gavinhas: Sicyos angulatus (cucurbitacea); maracuja (Passiflora 
sp.); videira (Vitis vinifera); cipO de S. Joao (Pyrostegia). 

2. Caules subterraneos ou rhizomas: Iris, tinhorao (Arum ma- 
culatum) ; rhizoma sympodico: Convallaria poly gonatum ; bambu (Bamni- 
busa sp.), salsa da praia (Remirea maritima); palmeiras cespitosas 
em geral. 

3. Tuberculos caulinares: batata ingleza (Solanum tuderosum), 
topinambour, acafrao, dhalia e todos os demais tuberculos e batatas que 
servem para plantio, isto é, que tém a propriedade de brotar. 

4. Caul2s armazens de reserva: couve-rabano, sagueiros (Sagus 
rumphii ee ycas). 

5. Caule com canaes aeriferos: nympheaceas e plantas vasculares 
aquaticas fixas,.em geral. 

6. Caules reservatorios d’agua: plantas carnosas: cardos (cactaceas). 

7. Caules foliaceos (Phyllocladios): euphorbias cactiformes, Phyl- 
lanthus, Lemna (pequena planta aquatica fluctuante). 

8. Espinhos (ramos abortados): Gletidachis, Citrus sp. (laranjeira, 
limoeiro, etc.). Ha tambem espinhos resultantes de raizes abortadas; 
assim em Mauritia aculeata e outras. 

g. Ramos setiformes: casuarinas (arvore exotica, frequentemente 
cultivada no Brasil). 

10. Caules anomalos: ménispermaceas, bignoniaceas, etc. 

_ 11. Caules com sugadores: Cuscuta (convolvulacea) e Canytha (lau- 
racea), vulgo cip6 chumbo. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1@2 


Estructura: 


Primaria: Caule astélico: monocotyledones, v. g. palmeira, 
canna de assucar. 

Caule polystelico: fétos arborescentes, peciolo de samambaia. 
dialystleico: roseira, larangeira. 

Caule monostélico. . . gamostélico: espirradeira, sabu- 

| gueiro. 

Secundaria: Gymnospermas e Dicotyledoneas. 

Lenticellas: sabugueiro (Sambucus nigra). 

Cortica (tecidos suberosos); cipO mil homens (Aristolochia). 


Folha (Seg. Reuss, Pflanzenblatter in Naturdruck). 
Folhas simples : 


orbicular: Rhus cotinus L., (exotica); carnauba. 

elliptica: Glycyrrhiza atte (exotica); jacaranda elliptica, oity 
(Moquilea). 

oval: Cydonia vulgaris (exotica); cipd de S. Joao. 

oboval: Paris quadrifollia (exotica); tabebuia (arvore dos ala- 
gados); jacaranda obovata. 

lanceolada: Convallaria maialis; Nerium oleander (espirra- 
deira), planta exotica, frequentemente cultivada em jardins. 

oblongo-elliptica: Anthyllis vulneraria. | 

ensiforme: /ris germanica, Zea mays (milho), Marica sp. 

setacea: Aspargus officinalis. , 

linear: Abies pectinala, Taxus baccata. 

acicular: Pinus larix; casuarina. 

subulada: Cryplomeria japonica. 

falciforme: Acacia falcata; alguns Eucalyplus. 

triangular: Rumex vesicarius. 

sub-quadrada: Trapa natans. 

rhombea: Populus pyramidalis. 

‘cuneiforme: Pistia stratiotes ( golpho). 

espatulada : chrysanthemos. 

linguiforme: Elaphoglossum (fet: polypodiacea). 

sagitada: Spinacea spinosa, Monolepis trifida, Arum macula- 
tum, Sagittaria sagiltifolia, Calla alethiopica aces 
mente cultivada em jardins). 


Dezembro, 


1927 HORTOS DIDACTICOS 29 


angulosa: Tropaeolum majus, Mikania scandens. 

reniforme: Tussilago, Asarum europaem. 

cordiforme: Tilia grandifolia, Viola odorata. 

obcordiforme: Oxalis corniculata. 

auriculada: Nicotiana glutinosa. 

asymetrica: Phaseolus vulgaris, Begonia maculata, Cobaea 
scandens (trepadeira frequentemente cultivada). 

lunulada ou em crescente: Pelargonium Smith’s Scarlet (va- 
riedade cultural). 

peltada: Tropacolum majus (chagas, frequentemente cultivada). 

perfoliada: Bupleurum perfoliatum, Uvularia perfoliata. 

estipulada: Piswm salivum, Ononis alopecuroides, Doronicum 
austriacum, Citrus aurantium, Medicago saliva e muitas 
outras, v. gr. o cafe. 

aguda: Clematis integrifolia. 

acuminada ou cuspidada: Mellia maculata, Pyrus communis, 
Croton, Acalypha. | 


inteira: Clematis infegrifolia, Laurus nobilis; café, laranjeira, 


scipo.deS. Joao, etc. 

dentada: Celtis occidentalis; Masfadyena dentada. 

denticulada: Cyclamen persicum. 

crenada: Ardisia crenulata, Betonica officinalis. 

mucronada: Fuchsia globosa. 

serrada: Corchorus japonicus, Urtiga dioica, joazeiro (Ziziphus 
joazeiro). 

inciso serrada: Urtiga pilulifera. 

emarginada : Convolvulus tricolor, Acantus mollis. 

crespa: Malya crispa L. 

espinescente: Pandanus ulilis, Argemone mexicana; brome- 
liaceas (abacaxi, etc.). 

incisa, runcinada e lacerada: Sonchus asper; Taraxacum offi- 
cinalis; Sonchus arvensis; Chichorium endivia (chicoria). 

laciniada: Acer dissectum ; folhas de palmeiras em leque. 

lobada: Vitis vinifera, Humulus lupulus, Ficus carica, Bryo- 
nia guinqueloba, Platanus occidentalis. 

fendida: Carica papaya, Sida abutilon, Begonia sp., Ricinus 
communis . 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vill, Ns. 1e2 


partida: Brassica rapa, Helleborus niger, Daucus carota, 
Passiflora palmata, Ranunculus polyanthemus. 

pinnatipartida : Santolina Chamaecyparis. 

palmatipartida: Geranium pratense. Delphinium laxiflorum. 

dimorpha ou heterophylla: Ficus carica, Morus. sp., (amoreira) 
Acacia heterophylla, Sagittaria sagittiolia, Ranunculus 
agualicus. ji 

plumiforme: Myriophyllum verticillatum. 

pectinada: Gilia coronopifolia. 

rhiziforme: Cadomba aquatica (folhas submersas); Utricularias. 


Folhas compostas: 


pinnatisectas: Rosa canina, Nigella damascena (dama_ entre 
verde), etc. Polypodium pectinatum, Gleichenia pectinata. 

paripinnadas: Vicia sepium, Orobus vernus, Guyacum offi- 
cinalis. 

imparipinnadas : Solanum lycopersicum (tomate), Murraya 
exotica (murta), bignoniaceas. 


digitadas ou articuladas: 


dimeras: Hymenaea courbaril.: 

ternadas: Fragaria vesca, Trifolium alpestre, Oxalis. 

bi-ternadas: Neojobertia candolleana (bignoniacea). 

poly-ternadas: Peucedanum officinale, Daucus carota, Clematis 
caniculata, Thalictrum dioicum. 

multi-articuladas: Lupinus macrophyllus. 

pluri-compostas: Mimosa pudica, Acacia heterophylla, Acacia 
arabica, avencas, fetos arborescentes (v. gr. Alsophila 
guadripinnata. 

heterophyllas: Acacia heterophylla. 


Outros typos: 


sesseis: tabaco (Nicotiana tabacum). 

decurrentes: Nicotiana sp. 

pecioladas: Phaseolus, malva, cipd de S. Joao. 
invaginantes: palmeiras, canna de assucar. 

ochreadas: polygonaceas. 

penninerveas: oity (Moguilia lomentosa), cipo de S. Joao. 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 31 


— 


palminerveas: Tropaeolum majus (chagas). 

curvinerveas: cara (Dioscorea sp.), salsaparilha (Smilax); joa- 
zeiro (Zizyphus,) quaresma e outras melastomaccas, al- 
gumas lauraceas, hernandiaceas, menispermaceas. 

parallelinerveas: gramineas e monocotyledoneas em geral. 

uninerveas: pinheiro. 

crassas: folha de Saiao, folha da fortuna. 


Orgaos accessorios da folha: 


Ligula: bambu, milho, marica (cultivada em jardins). 
Estipulas: livres: maracuja. 

» soldadas, interfoliares: café, madresilva. 

» espiniformes: carurt de espinhos. 
Ochrea: jaca, fructa-pao, ricino, Ficus. 


Ptychose * (Forma da folha jovem no gommo): 


Plana: laranjeira. 

Conduplicada: Bauhinia, Croton, Iris. 

Reclinada: Aconitum, Liriodendron tulypiferum, 
Pregueada: palmeiras. ~ 

Involuta: sabugueiro, madresilva, Piper pothifolium. 
Revoluta: espirradeira. 

Convoluta: tinhorao, bananeira, caeté (Canna sp.) 
Circinada: samambaia, Cycas e Zamia. 


Vernacao (Relacao das folhas no gommo): 


Valvar: malvaceas. 

Imbricada: loureiro. 

Equitante: J/ris. 

Semiequitante : cravo, saudades, Salvia (labiada de flores 
rubras, muito ornamental, geralmente culta em jardins). 


Phyllotaxia: 
Isoladas disticas: milho, bambu, canna de assucar. 
»  tristicas: cyperaceas (pé de gallinha, etc.). 
»  quinconciaes: pereira (Pyrus communis), rosa, bor- 
ragineas (jasmin azul). 


! STRASBURGER usa 0 t2rmo ptyxis (do grego ptyché); preferimos o t2rmio ptychose. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI!I1, Ns. Le2 - 


oppostas: Salvia e em.geral labiadas; café e em geral rubia- 
ceas. 

oppostas decussadas: labiadas, cunabi (Ychthyotere cunabi, 
composta toxica). 

oppostas concrescentes: Lonicera caprifolium. 

verticilladas: Allamanda, Nerium oleander, Lysimachia quadri- 
folia. | 

radicaes, em roseta: Dionaea muscipula, Eryngium, Brome- 
lia, etc. 


Morphoses da folha: (Adaptagdes da folha a funcgdes especiaes). 


phyllodios: Acacia heterophylla. 

bracteas: Bougainvillea spectabilis, aza de papagaio, Euphorbia 
pulcherrima, Stelitzia, Tillandsia. 

cotyledones: plantas novas de feijao; fuchsias novas (para mos- 
trar a modificacao dos cotyledones em folhas pilosas). 

escamas: nos bolbos (lyrio branco, jacintho, angelica, etc.) e 
nos rhizomas) v. g. de Marica, nas Cycas, 

bolbos escamosos : lyrio branco, jacintho, angelica. 

bolbos tunicados: cebola. 

bolbos solidos: palma de Santa Rita. 

bolbilhos: liliaceas: cara do ar (ou cara moella). 

paleas e ramentos: fétos arborescentes. 

elumas: milho (fl. masculinas), varios capins. 

espinhos: Berberis laurina, bem-casado, cactaceas. 

gavinhas: Bryonia dioica, Tropaelum (peciolar), Pisum sativum, 
gavinhas compostas, bignoniaceas (parte da folha) e cucur- 
bitaceas escandentes, etc. (v. gr. mascotte (composta) e 
melao de S. Caetano (simples), 

espatha: inflorescencia de aracea (brancas ou coloridas, membra- 
nosas); palmeira (fibrosa ou lignificada, 4s vezes espinhosa). 

ascidios das plantas carnivoras: Dionaea muscipula, Drosera, 
pinguicula, utriculos de utricularias; nepenthaceas, etc., 
bracteas em ascidia de Marcgravia uwmbellata. 


Eslomas: 


camara estomatica: Nerium oleander (espirradeira). 


—-_ -- 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS = 33 


MovIMENTO DAS FOLHAS : Sensibilidade : sensitiva (Mimosa pudica) . 
movimento de somno: feijio, Trifolium incarnatum: He- 
liotropium, Hedysarum gyrans (sanfeno). 

CADUCIDADE PERIODICA: paineira, amendoeira Terminalia, Albi- 
zoria hebeccht, caja, etc. 


II — ORGAOS REPRODUCTORES 
I. REPRODUCCAO MONOMERA ?: 


a) Reproduccaio vegetativa : estolhos de Fragaria vesca, Chloris ca- 
yana (capim de Rhodes); gommos adventicios da raiz (fructa pio), gom- 
mos caulinares (canna de assucar, mandioca), gommos adventicios na 
folha da fortuna, varias avencas e samambaias, begonias; enxertia (ro- 
seiras, fructeiras) ; mergulhos ou alporcas (mangueiras, pecegueiros, etc.); 
bolbos: Lilium ; tuberculos caulinares: batata ingleza. 

b) Scissiparidade: bacterias e algas azues. 

c) Multiplicacio por esporos: considerada isoladamente a . esporo- 
phyta que nos musgose em pteridophytas decorre de ovo originario de 
gametophyta, conveém lembrar aqui a reproducc4o por esporos, cellulas 
especializadas na reproduccao da especie. Mas ja desde os cogumelos ha 
tambem reproduccao dimera por zygoto ou ovo. 


2. REPRODUCCAO DIMERA: 


a) Isogama. 

Algas: Ulothrix, Oedogonium. 

b) Heterogama. 

Cogumelos: oomycetos . 

Algas: characeas. 

Bryophytas ou muscineas: hepaticas, musgos. 

Pteridophytas : avencas, samambaias, lycopodio, selaginella, etc. 

Anthophytas: gymnospermas e angiospermas, cujos orgdos repro- 
ductores formam, em conjuncto, a flor. 


Flor: 


singela: violeta, trombeta, rosa, quando singelas. 
dobrada (em geral nas culturas): violeta dobrada, trombeta 


dobrada, rosa centifolia. 
92-926 3 


34 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


~ aperianthada ou nia: pimenta do reino (Piper nigrum), 


tinhorao, Monstera; gramineas, cyperaceas. 
monoperianthada: Grevillea, Bouguzinvillea, Croton, Aristolo- 
chia. 
diperianthada: café e em cada qual dialypetalas e gamo- 
petalas. | 
hermaphroditas ou bisexuada: paineira, rosa, tomate, café. 
monoicas: cipd imbé, crotons, mamona, assacu. 
dioicas: tamareira, linho, Cycas. 
gynomonoicas: Mutisia speciosa, Chaptalia tomentosa (amot 
dos homens). 
gynodioicas: Thymus, Plontago, mamoeiro. 
andromoicas: Veratrum. 
trioicas: Silene. 
polygamas: mangueira, Carludovica. 
sessil: pimenta do reino (Piper nigrum). 
pedunculada: pecegueiro, tabaco. 
solitaria: pimenta do reino. 
grupadas (Vide inflorescencias). 
calyce petaloide: palma de Santa Rita (iridacea), nas amarylli- 
daceas, nas orchideas, etc. 
calyce persistente: myrtaceas, v. gr. araca, goiaba; em geral 
nas inferovariadas; malva e outras malvaceas. 
calyce persistente e accrescente: na flor de madeira (Ipomaea 
glaziovit); Dillenia speciosa. 
calyce dialysepalo: Jpomaea glaziovii, rosa, etc. 
calyce gamosepalo: Silene pendula, Primula officinalis, Arra- 
bidaeas o outras bignoniaceas; cravo, trombeta, mimo de 
- Venus. 
calyce cyclico: cactaceas. 
calyce dimero ou bisepalo: Fumaria officinalis, labiadas, etc. 
trimero: monocotyledoneas, v.gr. Lilium candidum. 
tetramero: brinco de princeza (Fuchsia). 
pentamero: Anagallis arvensis; Solanum, Borrago officinalis e 
maioria das dicotyledoneas. 
polysepalo: cactaceas, Victoria regia (nympheaceas). 
regular: Lilium candidum, mimo de Venus, etc. 


— err 


. Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 35 
—_—_—_—_—_—_—____—  ——— — Rea 


irregular: Aconitum napellus, Digitalis; calcarado em Del- 
phinium slaphysagrium, Vochisia sp., Tropaelum majus. 

laciniado: em damas entre verdes, malmequer, etc. 

slanduloso : pomaea Glaziovii (gland. aquiferas microscopicas) ; 
malpighiaceas, visiveis a olho nu, caracter importante da 
familia ; em varias bignoniaceas (Adenocalyma). 

calyce appendiculado: Tropeolum majus, beijo de frade, amor- 
perfeito. 

caliculo: cravo, morango, mimo de Venus. 

papus: amor dos homens (Chaptalia tomentosa). 


Corolla: 
Regular ou actinomorpha: 


dialypetala : 
rosacea: Rosa canina (selvagem), framboeza e rosaceas em geral. 
caryophyllacea: cravo, cravina. 
cruciforme : couve, cruz de Malta (Jussieua), mussambé (Cleone 
sp.), mamum (Gynandropsis pentaphyla). 
gamopetalas : 
rotacea: manaca (Brunfelsia hoppeana). 
urceolada; Erica cinerea e varias outras ericaceas (Lewcotho e 
Gaylursacea). 
campanulacea : Campanula ranunculus, Wahlenbergia sp., ipé 
(Terona) e outras bignoniaceas. 
tubulosa: flores do girasol. (do capitulo). 
infundibuliforme: tabaco, trombeta, ipoméas. 
digitalif.rme: dedaleira (Digitalis sp.). 
hypo-craterimorpha: estephanote, estrella da noite e algumas 
bignoniaceas. 
Corolla zygomorpha ou irregular: 
dialypetala : 
orchidaceas: orchideas (petalo anterior; labello). 
papilionacea ou vexillar; feij6es, cascavel (Crotalaria striata), 
flor de coral (E'rythrina corallodendron). 
cesalpinea ou carenal: flamboyant (Pointiana regia). 
violacea: amor perfeito. 


3€ 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


gamopetala: 
labiada: labiadas em geral, madresilva, lobelia (Lobelia laxi- 
flora), Tynnanthus (bignoniaceas). 
personada: bocca de leao (Antirrhimum majus). 
ligulada: dahlia e flores periphericas de margarida, sempre- 
viva, girasol, etc. 
anomala: acanthaceas, caeté. 
Corda: dos petalos: maracuja, espirradeira ; de todo periantho: 
narcizo, Yucca, amaryllidaceas. 
Prefloracao ou estivacao : 
valvar (do calice — malvaceas); (da corolla — cruciferas) ; 
torcida (do calice — Cyclamen; (da corolla — mimo de Venus) 
quinconcial: calice e corolla do maracuja. 
cochlear: corolla papilionacea. 
imbricada: malpighiaceas; corolla do reseda amarello (Galphi- 
nia brasiliensis), 


Androceu : 
Estames episepalos: aspargo (tres estames episepalos e tres epi- 
petalos). 
Estames epipetalos: café e rubiaceas em geral. 
»  hypogynicos: nympheaceas, magnoliaceas, cappari- 
daceas. 
Estames perigynicos: rosaceas. 
»  epigynicos: myrtaceas. 
Estaminodios: jacaranda, acanthaceas. : 
Estaminodios (estames abortados): maracuja (passifloraceas) 
e em geral nas bignoniaceas e outras (quatro estames ferteis 
e um estaminodio); mangueira: um unico fertil e varios 
estaminodios). | 
Androceu monomero (monandria); mangueira (um unico fertil). | 
» dimero (diandria): valerianaceas. | 
Androceu trimero: (as vezes duplo) gramineas, cyperaceas e em 
geral monocotyledoneas. ; 
Androceu tetramero: euphorbiaceas, lauraceas, labiadas. big- 
noniaceas e outras. 
Androceu pentamero: rubiaceas e outras. 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 37 


Androceu hexamero: cruciferas, liliaceas. 

» polymero: magnolia; Nelumbo;, Nigella arvensis — 

Eucalyptus e myrtaceas em geral, malvaceas, etc. 
Androceu didynamo: labiadas, bignoniaceas, etc. 

» tetradynamo: cruciferas. 

Estames petaloides: caeté (Canna sp.); Nymphaea am2zzonica. 
»  anomalos: mamona (estame ramoso); acalypha; Tetra- 
cera obovata. 

Estames inclusos (na flor gamopetala): jacaranda. 

Estames exsertos: cipd de S. Joao (Pyrostegia venusta), trepa- 
deira commum nos jardins. 


Estames soldados a corolla: 


»  filetes soldados e antheras livres : amaryllidaceas. 
» filetes obsoletos; antheras soldadas: Grevillea. 

Antheras uniloculares: rafflesiaceas. 

’ » 2 loculares: polygalaceas, bignoniaceas, malvaceas. 
» 3 loculares: Juniperus, cypreste. 
» 4 loculares(mais commum) : cacao (Theobroma cacao). 
» 6 loculares: Pachystemon. 
» 8 loculares: Cinnamomum (canella), Acacia. 
multiloculares : Cycas, Viscum album. 


Inser¢ao do filete: 


basifixas: Cabomba aquatica; cruciferas, Rainunculus ; 

mesifixas cu oscillantes: gramineas, bignoniaceas, palma de 
Santa Rita, Lillium candidum. 

apicifixas ou pendentes: Arbutus. 


Dehiscencia : 


loculicidas: milho, canhamo (caso mais commum); 

valvares:: camphora; canella e lauraceas em geral; berberi- 
daceas, monimiaceas (Siparuna), hernandiaceas e outras. 

poricidas: bocca de leao (Antirrhinum), tomate (Solanum), 
Ouratea decora,. 

transversal: Pyxidanthera, 

sesseis : lauraceas em geral, magnolia, Anona. 

appendiculadas: melastomaceas, Salvia pratensts. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


synanthereas: compostas: girasol, perpetua, etc. 

anomalas: cucurbitaceas. 

introrsas: Lilium candidum, 

extrorsas: palma de Santa Rita. 

filetes livres (uns dos outros): café, cipd de S. Joao. 

Androceu.monadelpho : malvaceas (em columna). 

diadelpho: leguminosas. 

polyadelpho: Citrus aurantium,. 

androphoro: columna de estames de malvaceas e outras. 

androgynophoro: paineiras. 

Pollen livre ou pulverulento: Lilium, cipO deS. Joao. 

Pollen em massa: orchideas e asclepiadaceas. 

Pollen em tetrades: algumas bignoniaceas, anonas. 

Pollen de exina erigada: Althea rosea. 

Pollen com desenhos : ericaceas, algumas bignoniaceas. 

Pollen poroso: chagas (Tropaeolum majus), Onagra sp., Fu- 
maria officinalis. i i 


Gyneceu ou pistillo: 


Gymnospermia: (Carpellos abertos, ovulos nus) pinheiro do 
Parana (Araucaria brasiliana), cypreste, Cycas. 
Angiospermia: 3 
{ flores hypogynas: algodoeiro, laranjeira. 
\ flores perigynas: paineiras, rosa. 
» iInfero: flores epigynas: café, goiabeira, etc. 
»  dialycarpellar ou apocarpellar: Ranunculus, Magnolia, 
Anona, verbenaceas, malvaceas (Sida, etc.), Rosa, fram- 
boeza. 
gamocarpellar ou syncarpellar: Geranium, Citrus aurantium, 
mamoeiro. 
unicarpellar: leguminosas em geral, Grevilled. 
bicarpellar : bignoniaceas em geral. 
tricarpellar: monocotyledoneas, Cucurbita pepo, euphorbiaceas 
(tricoccas). 
tetracarpellar: labiadas, verbenaceas. 
pentacarpellar: Geranium pratensis. 
polycarpellar: malvaceas (Sida e outras), Citrus. 


Ovario supero: 


*Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 39 


unilocular : Anagallis arvensis. 
bilocular: bignoniaceas em maioria, urucum (Bixa orellana). 
trilocular: monocotyledoneas, na maioria; euphorbiaceas. 
tetralocular: labiadas e verbenaceas. 
pentalocular: Geranium pratensis, quiabo, Agutlegia. 
polylocular: malvaceas (Sida, etc.). 
anomalo: Physostigma venenosum, etc. 
Ovario com replum: cruciferas e capparidaceas. 
Estigma plumoso (piloso): Luzula pilosa, urtiga. 
inciso: Lilium candidum, urucum (Bixa orellana). 
bifido: synanthereas, cravo (Dianthus). 
trifido: maracuja (Passiflora), cha, (Thea chinensis). 
ramificado: Acalypha phleoides, em forma de umbraculo ; 
Sarracenia purpurea; assaci (Hura crepitans). 
gynophoro ou podogyno: Euphorbia lathyrus, Cleome spinosa, 
Cassia sp. 
Estylete terminal (commum): Cipd de S. Joao, Annagallis 
arvensis. Basilar ou gynobasico: verbenaceas. 
Gynostemio : orchidaceas. 
Flor brevistylea: bignoniaceas. 
Flor longistylea: Lilium candidum. 
Estigmas sesseis: Papaver sp.; Magnolia. 
Ovulos orthotropos: pinheiro do Parana e gymnospermas em 
geral; amor agarrado (Antigonum). 
.Anatropos: Lilium candidum ea maioria das dicotyledoneas. 
Campylotropos: feijaéo, cruciferas, caryophyllaceas, chenopo- 
diaceas, solanaceas.- 
'  Ovulos nus: gymnospermas e balanophoraceas. 
» wunitegminados: dicotyledoneas sympetalas. 
» bitegminados: Citrus e maioria das dicotyledoneas dia- 
lypetalas, 
Placentacao parietal: vicleta, maracuja, mamao, Cucurbita 
pepo. 
basilar: Anagallis arvensis (vulgo). 
axilar : cacao, laranjeira, limoeiro, etc. 
central; primavera (Primula vera). 
reticulada: Nymphaea, Victoria regia. 


40 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EH MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


Pollinizacgao: 
Pollinizagao directa (ou autofecundacao) commum nas flores 
bisexuadas, de pollen pulverulento. 
Pollinizacao cruzada. 
Flores cleistogamas: violeta, giesta (parcial). 
anemophila: tamareira, milho, Araucaria. 
ornithophila: orchideas, Marcgravia umbellata. 
entomdphila: aza de papagaio, Sfapellia, etc. 
hydrophila: Vallisneria spiralis e outras plantas aquaticas. 
malacophila: Calla palustris, Aspidistra. 
Flores chalazogamas: casuarina. 


Inflorescencia: 


Estrobilo: de gymnospermas (e a elles comparaveis as espigas 
de esporangios e bracteas de lycopodineas): Araucaria 
brasiliana, Lycopodium, Selaginella. 


Inflorescencia de angiospermas: 
A — Inflorescencias indefinidas: 
a) Simples: 


Espiga: milho, gramineas e cyperaceas em geral. 

Espadice: araceas e palmeiras. 

Amentilho: Acalypha (commummente culta em jardins). 

Cacho ou racemo: groselha (Pibes grossularia), Lilium lanceoe 
latum, Cassia cassia * (flor de ouro), reseda. 

Corymbo: cerejeira, pereira, macieira, taruman (Vitex poly- 
mor pha). 

Umbella: flor de céra (Hoya carnosa), official das salas (Ascle- 
pias curassavica). 

Capitulo, calathide ou anthodio: sempreviva, gyrasol e todas as 
compostas. 


b) Compostas : 
Espiga de espiguetas: gramineas e cyperaceas, V. @T. arroz. 
Corymbo composto: Phlox. 


1 Erradamente chamada acacia flor de ouro. 


a-_ 


. Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 41 


Cacho de espigas: Poza pratensis. 
_ Cacho de capitulos: margarida. 
Capitulo composto: saudade. 
Panicula: quina, etc. 
Regime: palmeiras. 
Cacho de umbellas : hera (Hedera helix). 
Umbella de umbellas: cenoura, Faeniculum officinalis e em 
geral as umbelliferas. 
Corymbo de capitulos: Tanacetum vulgare, Achilea sp. 


B — Inflorescencias definidas : 


Cimeira multipara ou pleiochasio: sabugueiro. 
» biparaou dichasio: Begonia, bem casado, Hypsophylia . 


Cimeira unipara ou monochasio : 


Drepanio (cim. escorpioide): myosotis e outras borraginaceas. 
-Rhipidio (c. helicoide): Symphytum, Pulmonaria — palma de 
Santa Rita, Leocojum. 
Bostrix : liliaceas e assucenas (amarillidaceas). 
Cincinnus: caeté (Canna speciosa). 
Glomerulo: cordao de frade, cafe. 
Cyathio: Euphorbium (v. gr. aza de papagaio). 
Inflorescencias mixtas: 
Cacho de dichasios: Chimonanthus. 
» » rhipidios: Hypericum. 
» » drepanios: Echium e Aesculos. 
Umbella de dichasios: Viburnum Tinus. 


» » drepanios: Butumus umbellatus. 
Cimeira de capitulos: folha de Sant’Anna (Vernonia macro- 
phylla). 


Cimeira de cachos: Phytolacca. 
» » umbellas: Caucalts. 


Fructos: 
I — Pela consistencia : 
1 — Carnosos: Baga: goiaba, araca, carambola (alada). 
» Peponidio: Cucurbita pepo. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


Carnosos: Capsula carnosa: melao de S. Caetano. 
v Hesperidio : Jaranja, limao. 
2 — Semi-carnosos : Drupa: manga, caja mirim, cco de catharro. 
» Capsula drupacea : noz moscada. 
» Nuculanio: sapoti, kaki, abio. 
3 — Seccos: Akenio: saboeiro (Sapindus. saponaria); cype- 
raceas, /umaria officinalis (herva molarinha), 
Seccos: Samara: arariba (Centrolobium robustum), Dalbergia 
nigra ; malpighiaceas, sapindaceas, etc. 
Seccos: Caryopse: milho e gramineas em geral. 


II —- Monocarpellares dehiscentes : 


Legume ou vagem: leguminosas (na maioria). 
Folliculo: Grevillea, Aconitum. 
Lomento: Hedysarum, Hippocrepis, sensitiva, Desmodium. 


III — Pluricarpellares: 


a) dialycarpellares: indehiscentes : 


Diakenio: umbelliferas (salsa, chuveiro de prata, etc.). 
Triakenio: Tropaellum (chagas). 

Tetrakenio: labiadas e borragineas. 

Pentakenio: Quassia. 

Polyakenio: morango, rosa. 

Disamara: Acer. 

Trisamara: Heteropterysa ceroides (malpighiaceas). 
Pentasamara: Ailanthus glandulosa. 


b) dialycarpellares dehiscentes: 


Difolliculo: Asclepias curassavica. 

Trifolliculo: Paeonia, Helleborus foetidus. 

Tetrafolliculo: Bryophyllum, Kalanchoe brasiliensis (sayao). 
Pentafolliculo: Aquileia. 

Polyfolliculo: Caltha, Magnolia. 

Tricocca: Ricinus, Euphorbia, Hevea. , 


c) gamocarpellares indehiscentes: 


castanha do Para, cacao, nymphaeas. 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 43 


d) gamocarpellares dehiscentes : 


1) Porophora: dormideira (Papaver somniferum). 
) Pyxidio: sapucaia, Eucalyptus. 

3) Siliqua e silicula: capparidaceas (Cleome spinosa, Cleome den- 
droides), cruciferas (Cardamine chenopodifolia). 

4) Capsula septicida: Sauvagesia erecta, cipd mil homens, Aristo- 
lochia, tabaco (Nicotiana). 

5) Capsula loculicida: Gossypium, Hibiscus, Bixa orellana, Em 
_Anchretea salutaris (bignoniaceas) a dehiscencia faz-se muito antes da 
maturidade das sementes. 


6) Capsula septifraga: orchideas; bignoniaceas. 


2 


Dehiscencia mixta: 


» explosiva : Jmpatiens (beijo de frade); assacu (Hura 
crepitans). 


Induvias: 


do calice.: camapt, Gyrocarpus, goiaba, roman, tabaco; flor 
de pau (Jpamaea glaziovii) '. 

do pappus: compostas. 

do gyneceu: Grevillea, dormideira. 

do torus: morango. 

das bracteas: sagu (Raphia rumphii). 

Thecaphoro : maracuja. 

Pedunculo carnoso: caju. 

Pedunculo da inflorescencia, alongando-se muito apds a fecun- 
dagao: Hernandiacea gen. Sparattanthelium (vulgo arco 
de barril). 

Epicarpo liso: pitanga, jaboticaba. 

» piloso: cabelluda, pecego. 

» aculeado: Bixa orellana, Datura, maxixe, arariba. 

» alado: Serjania. 

» com cristas : pao de cachimbo (Carfolroche brasiliensis). 

» plumoso: pao de jangada (Apeiba titourbou), Helio- 
carpus americanus. | 


1 Vide A. J. de Sampaio — Ipomaea g!aziovii, Boletim Museu Paulista, 1918. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e a 


Infructescencia: 
cone: coniferas: pinheiro do Parana (Araucaria). 
Syconio: figo. 
Sorosio: abacaxi. 
Sementes: 
Semente nua (fructo na apparencia): Cycas. 
»  unitegminadas: sapoti, abio, tabaco. 
»  .bitegminadas: laranja, roman, feijao. 
tegumento liso: feijao, fructa de conde. 


» gelificado: roman. 

» rugoso: Nigella. 

» estriado: tabaco. 

» pregueado: Delphinium. 

» reticulado: Nasturtium. — 

» alveolado: Papaver. 

» tuberculado: Stelaria, 

» colorido: jequirity, feijao, etc. 

» pilloso (impropriamente arillo pilloso): algodao. 


Micropyla visivel: feijao, jequirity, etc. 
Funiculo muito desenvolvido: magnolia, mamao. 
Arillo: 
carnoso: olho de boi (Talisia esculenta), maracuja (Passifiora), 
matta cachorro (Bernardinia fluminensis), litahy. 7 
membranoso: Ravenala madagascariensis. 
pilloso: Ravenala guyanensis, Asclepias. 
Arillodio: noz moscada, Pilosperma. 
Caruncula: ricino, Hevea, Poly gala. 
Estrophiolo: amor perfeito, Chelidonia, Asarum. 
Endosperma: pinhao (Araucaria brasiliensis). 
Perisperma: (sem albumen).— Caeleé sp. 
» e albumen: Piper nigrum, Nymphaea, zingibe- 
raceas. 


Embryao : 


antitropo: urtiga. 
homotropo: rosa, amor perfeito, laranjeira. 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 45 


amphitropo: Datura, Lychnis, amoreira. 

heterdtropo: trigo e gramineas em geral. 

Embrydo acotylédone: orchideas, orobanchaceas. 

» nao differenciado do albumen: castanha do Para. ~ 
»  monocotylédone: monocotylédones em geral. 

» dicotylédone: dicotylédones em geral. 

» polycotyledone : gymnospermas. 

Albumen amylaceo ou farinaceo: trigo e gramineas em geral. 
»  oleaginoso: ricino, dormideira (Papaver), noz, cdco da 
Bahia, coco de catarrho. 

Albumen corneo: café, tamareira, marfim vegetal (jarina), 

» ruminado: Anona. 
Sementes pilosas: algodao. 
» plumuladas: Epilobium angustifolia, Salix alba, 
» aladas: pente de macaco (Pithecoctenium), bigno- 
niaceas em geral, Anchietea salutaris (cipO suma). 

Germinacaio com cotyledones epigeos: feijao. 

» com cotyledones hypogeos: /pomaea Glaziovii (flor 
de madeira), vide A. J. de Sampaio, no Boletim. do Museu 
Paulista, 1918. - 


Reproduccao de cryptogamos: 


Esporos de cogumelos: Agaricus. 


bolor 
» » algas: algas de aguas doces, nos tanques. 
Esporos de muscineas : musgo (urnas ou esporocarpo de musgo). 


Hepaticas. 

Esporos de pteridophytas: Avenca, samambaia, fetos arbores- 
centes, Lycopodium, Selaginella, Marsilia, Azolla, 

Ovo em oomycetos, characeas, prothallos de fétos e em antho- 
phytas em geral. 


PHYSIOLOGIA 


Neste memorial apenas vamos dar uma indicacao geral do que devera 
offerecer o horto didactico em relacdo a vida das plantas. 

Na escolha dos exemplos, essenciaes, devem preponderar Os que tém 
immediata applicacao na vida pratica. 


46 ARCH. DA-ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIlI, Ns. 1 e 2° 


Assim as relagdes entre as plantas e 0 meio: exigencias da nu- 
trigdo, influencia das culturas, das lavras do sdlo, de adubos sobre 
as plantas; symbioses mutualistas e desharmonicas, valor das bacterias 
nitrogenicas, das mycorrhizas, etc., nado raro podendo o professor al- 
can¢ar até os dominios da phytogeographia floristica, ecologica e ge- 
netica, etc. 

Tudo isso nao pdde, porém, ser attingido de uma assentada; demais, 
uma vez feito o horto, as demonstragdes physiologicas encontram desde 
logo abundante material. 

Deixando de lado as demonstragées de laboratorio, para as quaes o 
Horto offerecera em cada planta um exemplo, vamos citar apenas 0 que 
devera figurar permanentemente : 


1. Os factores do meio eo desenvolvimento das plantas: varios ex- 
emplos poderdo ser indicados, de preferencia em vasos, assim : 


a) influencia da permeabilidade: cultura comparada de dois exem- 
plares da mesma planta, em um vaso com terra frouxa, frequentemente 
sachada, outra em vaso com a mesma terra compacta, nao frequentemente 
sachada; 

b) influencia da fertilidade da terra: cultura comparada, para mostrar 
como se desenvolvem melhor as plantas em terreno naluralmente fertil e 
mediante adubac¢ao; 

c) influencia de bacterias nitrogenicas na fertilidade; 

d) influencia de mycorrliizas, em especial com relacdo a orchideas. 

e) influencia da insolacao: cultura comparada de plantas umbrophilas 
e umbrophobas, ao sol e a sombra; 

f) influencia da humidade: cultura comparada de plantas hygrophi- 
las, mesophilas e xerophilas, em terreno humido e em terreno secco (factor 
anthropochareo); 

g) influencia do homem no melhoramento das plantas: culturas com- 
paradas de plantas, de flores singelas e de flores dobradas, de fructos acres 
e de fructos doces; enxertia, mergulhia, adubacao, pdda e outros tratos 
culturaes. Variedades culturaes — Genetica. 

h) Principaes typos ecologicos; 

Plantas aquaticas ou hydrdphilas: Victoria regia, Nymphaea, Ca- 
bomba, etc. 

Plantas hygrophilas: avencas, Begonia e das florestas humidas. 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 47 


Plantas mesophilas: das florestas semi-humidas. 

Plantas xerophilas : dos campos e florestas seccas. 

Levando mais longe a exemplificacao, podera o professor esmiucar 
diversos typos de plantas aquaticas, de hygrophytas, de mesophytas, 
xerophytas, etc. 

Symbioses harmonicas: lichens, orchideas e suas mycorrhizas. 

Symbiose desharmonica ou parasitismo: herva de passarinho, cipd 
chumbo. 

2. Phytopathologia: Molestias das plantas e seu tratamento : demons- 
tragao pratica da accao de insecticidas e fungicidas no tratamento de plan- 
tas parasitadas por insectos ou por fungos. 

3. Hygiene: Prophylaxia das molestias das plantas e demonstra¢gao 
pratica das plantas que podem servir de viveiros a transmissores de mo- 
lestias ao homem e aos animaes. 

Os assumptos de hygiene, por isso mesmo que sdo especialmente 
estudados em outra cadeira, exigem que o Horto didactico da escola 
tambem se apreste a estudos praticos dessa cadeira. 

4. Physiologia elementar: O Horto devera ter sempre area dispo- 
nivel para culturas transitorias, para demonstracOes especiaes do geotro- 
pismo, heliotropismo, hydrotropismo ; alimentos das plantas, transpiracao, 
estiolamento, etc. 

Culturas permanentes devem ser feitas, v. gr. de: Mimosa pudica, 
para demonstragao da sensibilidade; Phaseolus, Selaginella convoluta, 
Acacia marginata ou outras, para a do movimento das folhas, accao de- 
fensiva contra rigores do sol; de Tropaeolum majus (guttacao), de plantas 
de campos seccos (v. gr. Dipladenia) para demonstracao de raizes reser- 
vatorio d’agua; de plantas carnosas: cactaceas, em especial Opuntia 
(Cactus de Burbanck). 

Quanto a4 heterotrophia: culturas de saprophytas, v. gr. cogumelo 
de estrume; de parasitas: loranthaceas, Cuscuta, Cassylha e outras. 

As parasitas devendo ser de preferencia demonstradas mediante 
material secco, ou a vista das que surjam no Horto, devem ser entao 
destruidas. 

Plantas carnivoras: droseras, utricularias, (aquaticas ou humicolas 
pelo menos). 

Movimento do caule: volubilidade, escandencia. 


48 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. Le 2 


Periodicidade: embora nossa flora se caracterise pela vegetacdo sem- 
pre verde, temos tambem plantas que perdem periodicamente ‘ as folhas: 
paineiras, tabebuia, cedro, etc. 

E assim por deante quanto 4 vida vegetativa. 

Quanto a reproducc¢ao : 

Germinacao : cotyledones epigeos: feijao; cotyledones hypogeos : 
Ipomea glaziovii (flor de madeira). 

Genetica: fecundacdo directa e fecundacio cruzada, ja indica- 
das na primeira parte. Bastardos, . variagdes e mutacdes; 


ja a proposito de morphologia da flor, citamos os principaes 
exemplos a serem estudados. 


IfI — NOGOES DE SYSTEMATICA 
e 


A maioria das nocGes de Botanica Systematica ou Taxinomia ve- 
getal tera de ser dada por todo o Horto, cada vez que o professor tenha 
opportunidade de mostrar aos alumnos um caracter morphologico, de 
valor taxinomico. 

Faz-se no emtanto mister cultivar, em conjuncto uma serie especial 
de typos, pela qual possa o alumno obter, de um so golpe de vista, uma 
nocao geral da Systematica. 

Ja pelos estudos morphologicos os alumnos obteem os conhecimentos 
dos grandes grupos, sabendo por isso distinguir plantas cellulares de 
plantas vasculares, phanerogamos de cryptogamos *, reconhecer e ca- 
racterisar um cogumelo, uma alga, uma pteridophyta e uma anthophyta 
(phanerogamo, embryophyta siphonagama ou espermaphyta). 

Por este motivo a serie de exemplos taxinomicos deve ir mais longe 
em sua demonstracao, mostrando nao sO os grupos mas tambem sub- 

‘grupos, classes, ordens e familias, até o limite do util ao alumno. 

Assim, seja qual for o systema de classificacio adoptada pelo Profes- 
sor (v.gr. Syst. de’EncLer, de WertstEmn, de Lotsy, de Karsten ¢ 
Scuenck, de Van-TrecHem, etc.) e as denominacdes taxinomicas que oO 
Professor prefira, em synthese teremos de considerat sempre: 

cogumelos, algas, muscineas (ou bryophytas), pteridophytas (ou 
cryptogamos vasculares) e anthophytas (ou phanerogamos). 


1 Vide arcspeito artigo de H. von Ihering, em Engler bot. Jahrbiicher, yol. LVIII (1924): De 
Periodische Blattwechsel der Baume2 im tropischen und subtropischen Siidamerik. 
2 Antigas designacdes quasi em completo desuso mas a lembrar sempre. 


; 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 1 49 


ee ee ee a UU yan IEINaI SII ESER SEER 


Assim sendo, esta serie devera comprehender: 


I grupo de exemplos de coguwmelos, 

1 grupo de exemplos do algas, 

I grupo de exemplos de muscineas, 

1 grupo de exemplares de pteridophytas, 

1 grupo de exemplos de anthdphytas, esses lotes de plantas com 
tanto maior ou menor ampliacao quanto maior espaco lhe seja destinado 
no Horto, ad-libitum do Professor, sendo que nunca podera ser muito 
grande, pois 0 Horto didactico para ensino secundario nado dispde de es- 
paco para o ensino detalhado de Systematica, mas mesmo assim pode 
conseguir a iniciacao de naturalistas. 


A) Quanto aos cogumelos, a primeira nocao pratica deve ser de 
ordem biologica, para mostrar que ha uns cogumellos saprophitas, outros 
parasitas e outros symbioticos. 

Assim : 


a) Cogumelos saprophytas: cogumelos de estrume. 

b) Cogumelos parasitas: uredineas, ustilagineas, chytridiaceas, 
parasitando por exemplo folhas de uma planta vascular qualquer. 

c) Cogumelos symbioticos: lichens, 0s quaes podem ser apresentados, 
a maneira de orchideas, sobre fragmentos de pau sobre o qual vivam. 

d) Essa nocao biologica é preliminar para a posterior comprehensdo 
das gradacdes, das quaes o alumno precisa saber reconhecer principal- 


mente: 


1). Os bolores (Mucor, Rhizopus, Aspergillus, etc.), assim como zy- 
gomycetos, de reproduccao por esporos. 

2) Oomycetos (os parasitos a mostrar em preparacGes, para evitar 
a propagacao de molestias), v. gr. os saprophytas, de reproduccéo por 
OVO Originario de oogonio, os quaes vivem sobre folhas em decomposi¢io 
em lugar humido ou n’agua. 

Estes dois exemplos sao de phycomycetos. 

3) Eumycetos, classe que comprehende: 


a) ascomycetos (dos quaes alguns parasitarios:como o esporao do 
centeio), de que ha a representar, se possivel Morchella esculenta ou 
outro cogumelo comestivel, assim a trufa (Tuber sp). que é tambem 
exemplo de Mycorhiza. E’ claro quo o Professor tera o cuidado de salientar 


que muitos cogumelos sao altamente nocivos, venenosos, mortiferos; 
92-926 4 


50 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


b) basidiomycetos (de que tambem ha parasitas, v. gr. ustilagineas 
e uredineas), dos quaes os mais conhecidos sao os hymenomycetos: Bole- 
tum, Polyporus, Agaricus, Amanita, etc. nado se recommendando, como 
é natural, as formas phalloides, por impudicas. 

Por vezes, porem, surgem naturalmente. 

c) Lichens: symbiose de basidiomycetos ou de ascomycetos, com 
algas cyanophyceas ou chlorophyceas. 

Esta classe é apenas physiologica. 

B) Quanto as algas ', a biologia destas plantas exige uma _ instal- 
lacdo especial, v.gr. um pequeno tanque, onde possam ser pelo menos 
representadas as algas fluviaes e palustres, inclusive especialmente uma 
ou varias characeas. 

C) Quanto as muscineas ou bryophylas: 

1. Hepaticas, a cultivar nas bordas humidas do tanque das algas. 

Musgos, pelo menos, um acrocarpa (Polytrichum commune), 
outro pleurocarpa (Hypnum), sendo que no tanque de algas, anterior- 
mente citado, devera figurar 0 importante genero Sphagnum, tao fre- 
quente por exemplo nas baixadas da Serra dos Orgaos. 

D) Quanto a pteridophytas, cumpre exemplificar: 

Filicineas, v. gr. avencas (Adiantum), samambaias *. (Polypo- 
dium, Pteridium aquilinum), samambaiasst ou féto arbo- 
rescente (Cyathea, Alsophila *, Hemitelia.) 

Nos tanques: Salvinia, Azolla, etc. 


Equisetineas: Hguisetum. 
Lycopodineas : Lycopodium e Selaginella, ja usaee em culturas, 


nos jardins. 


F) Quanto a anthophytas: 

1. Gymnospermas: Cycas revoluta ou Cycas circinalis (sagueiros, 
ja frequentemente cultivados nos jardins bem como as bellas especies de 
Zamia) e mais: 

Podocarpus sellovii, pinheirinho. 

Araucaria brasiliana, o pinheiro do Parana. 

Gnetaceas, se possivel obter, por exemplo uma /yphedra ou um 
Gnetum, da Amazonia. 


4 Vide A. G. da Sampaio: O limite inferior do reino vegetal, no Boletim do Museu Nacional. 

2 Vide A. J. de Sampaio: Avencas, fetos e samambaias, em Almanak Agricola Brasileiro, de 
Chacaras e Quintaes, de S. Paulo. 

3 Vide A. J.de Sampaio: O gen. Alsophila na flora brasileira, nos Archivos do Mus3u Nacional 1925. 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 51 


2. Angiospermas : 

a) Monocotyledoneas: devem ser pelo menos representadas: gra- 
mineas, cyperaceas, araceas, juncaceas, iridaceas, liliaceas, bromeliaceas, 
palmeiras, amaryllidaceas, musaceas (do Brasil, gen. Strelitzia) .e orchi- 
daceas, isto é, alguns typos. 

b) Dicotyledoneas : 


Apetalas ou monochlamydeas: salgueiro (Salix martianna); urti- 
caceas (Urlic2); moraceas (figueira); piperaceas (pimenta do reino) ; 
euphorbiaceas (v. gr. a mamona, de maior valor industrial, de que 
- poderao ser aproveitadas as sementes, para distribuicao) : Bo ounce, 
chenopodiaceas, etc. 

2. Dialypetalas: (Das polycarpieas, as nymphaeaceas nos tanques 
do Horto), assim: ranunculaceas (Ranunculos), Aconitum (de interessante 
flor anomala) ; anonaceas, (em especial as anonas fructiferas); lauraceas, 
(v. gr., camphora, canellas); cruciferas, rosaceas, rutaceas, aristolo-_ 
chiaceas (trepadeira); papaveraceas (Argemone mexicana); violaceas; 
sterculiaceas (Theobroma cacao); malvaceas; guttiferas; tiliaceas; gera- 
niaceas; tropaeolaceas; (chagas: Tropoeolum majus); begoniaceas ; 
oxalidaceas (balsamina ou beijo de frade) ; erythroxylaceas (céca); polyga- 
laceas; cactaceas; anacardiaceas; leguminosas (papilionaceas, caesal- 
pineas e mimoseas); passifloraceas; myrtaceas; umbelliferas. 


3: Gamopetalas ou sympetalos: 


Ericinas: ‘ ericaceas, muito frequentes no Brasil. 

Diospyrinas: sapotaceas (Diospyros kaki). 

Primulinas: primulaceas (Primula vera). 

Tetracyclicas: loganiaceas (S!rychnos sp.); gentianaceas; apocynaceas 
(Nerium oleander e outros); asclepiadaceas (Asclepias curassavica). 

Tubifloras: convolvulaceas (ipomaeas, trepadeiras); borraginaceas 
(Myosotis, Heliotropium); verbenaceas (Verbena); labiadas (Salvia), etc: 


Personadas: : solanaceas (herva moura, fumo, dulcamara, es- 
tramonio); acanthaceas (Thunbergia coerulea, Th. alata, 
trepadeiras); bignoniaceas: ipé, Crescentia cuité, cipd de 
S. Joao, etc. 


1 Nome de ordens segundo KARSTEN em STRASBURGER. JOST, SCHENCK und KARSTEN — Lehrb. 
d, fiir Hochschiilen, para dar um exemplo de ordens de familias, lembrando tambem esse systema de 
KARSTEN, 


52 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


Rubiinas: rubiaceas: café, /rora, poaya, Borreria, etc. 

Caprifoliaceas: sabugueiro, madresilva (Lonicera). 

Valerianaceas: Valeriana officinalis, da Europa, V. scandens, 
de toda.a America tropical, Valerianopsis organesis da 
Serra dos Orgaos. . 

Campanulinas: campannulaceas ; Campanula rotundifolia. 

Lobeliaceas: Lobelia, Syphocampylus, Centropogon. 

Cucurbitaceas: Momordica, Trianosperma tayuya, Bryonia 
dioica, etc. 

Ageregadas: dipsacaceas; saudades (Dipsacus atro-purpurea). 

~Compostas ou synanthereas: Ambrosia polystachia; 0 guaco; 
mikanias; /nula helleniun, pela inulina ja citada; assim 
tambem: girasol, cravo de defunto (Zamia), chrysanthemo, 
dahlia, camomilla (Matricaria camomilla), 0 picao (Bidens), 
afnica montana, etc. 


E’ natural que o numero de exemplares e de familias seja maior ou 
menor, confcrme o espago disponivel, devendo-se ter sempre em vista 
que por todo o horto ha um grande numero de especies uteis ao estudo 
da Systematica, pelo que a serie especial podera ser reduzida tanto mais 
quanto apenas cumpre dar uma nocao geral de classificagao. 


SEGUNDA PARTE 


LOCAGAO DOS EXEMPLOS NO HORTO 


Distribuicdo das plantas 


Tres condicdes devem ser preenchidas ou antes conciliadas quando 

possivel: 
1°) A estethica, tendo em vista dar aspecto attrahente ao Horto. 
2°) As exigencias ecologicas das plantas. 

3°) A conveniencia didactica. 

Estas tres condicdes, por vezes inconciliaveis, impedem que seja 
sempre satisfeita a conveniencia didactica, quanto a seriagao systematica 
de cada serie de exemplos, havendo muitas vezes necessidade de collocar, 
esparsos, no Horto, varios exemplos, faceis no emtanto de encontrar a 
- vista de catalogo das culturas. 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 53 


1°— A esthetica —O projecto organisado para a Escola Normal de 
Nictheroy * procurou distribuir canteiros, tanques de plantas aquaticas, 
cascatas para avencas e outras plantas hygrophilas, estufa, abrigo para 
orchideas, etc., de modo a obter das installagdes, de accérdo com o ter- 
reno, o melhor aspecto, sem gastos exagerados. 

Dessas installacdes, umas tém destino pre-indicado e sao fixas; assim 
os tanques, a estufa, oabrigo para orchideas, etc. No mais pode haver 
variabilidade, nas culturas, dependendo de escolha pessoal ou de maiores 
facilidades de obtencAo as plantas annuaes, biannudes, e algumas vivazes, 
se facilmente transplantaveis, a cultivar nos canteiros. 

Sao, porém, fixas as arvores, maximé depois de algum desenvol- 
vimento, razio porque cumpre pensar préviamente e com maior cuidado 
nas arvores a preferir. 


No que implica a esthetica, ha apenas a considerar que em certos 
pontos do Horto, ha necessidade de visar a symetria, assim: 
1°.) Em cada Jado da rua principal, uma fileira de arvores da mesma 
especie, de mudas da mesma idade e 0 mesmo porte; impde-se a escolha 
uma essencia florestal brasileira, destacando-se para isso cedro (Cedrela) 
por ser madeira de 1° qualidade, ao mesmo tempo que arvore ornamental 
e de rapido desenvolvimento. E” além disso um exemplo de arvore de 
folhas periodicamente caducas. 
2°. Em varios pontos do Horto, outras series homogeneas de arvores 
serao convenientes, recommendando-se, por exemplo a magnolia de 
Petropolis (Michelia champaca), Grevillea robusta, Eucalyptus, etc., em 
especial em torno de tanques e do caramanchel. 
3°. Nos pontos extremos do Horto, a esthetica requerera pares de 
arvores da mesma especie. 

4°. Diversas plantas floriferas ornamentaes, deverdo ser cultivadas 

em orla de canteiros, assim : jurujuba (Verbena) exemplo de flores gamo- 
petala zygomorpha, de androceu didymero, de ovario apocarpellar, de 

estylete gynobasico, etc. 
5°. As bordas de canteiros deverao ser gramadas, para embelleza- 
mento, a grama sendo tambem um exemplo de planta rasteira, estoloni- 
fera, de raizes adventicias, etc. 


1 Vide annexo, 


54 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. Lez 


6°. Os trabalhos de cimento devem ser rusticos, mas artisticos ; para 
se destacarem melhor da vegetacao, ha vantagem que sejam amarcllo- 
claros (creme). | 

7°. A estufa, o abrigo de orchideas, 0 caramanchel e quaesquer 
obras de madeiras deverao ser pintadas de branco ou de amareilo-claro, 
para maior destaque da vegetacdo verde, absolutamente nao se recom- 
mendando as cores verde, vermelho, azul, etc. 

G°. As estacas annexas 4s mudas novas, se pintadas, deverao ter a 
cor verde, para que naose salientem muito a vista ; esse é 0 caso em que 
o verde. convéem. 

9°. As etiquetas das plantas devem ser collocadas o mais discreta- 
mente possivel, tendo em vista deixar em maior destaque cada planta, em 
vez de salientar-se muito a etiqueta, como se fosse placa em canine santo. 

— As exigenctas ecologicas das plantas : 

5 As plantas aquaticas exigem tanques para sua cultura; 0 projecto 
indica 0 minimo necessario, podendo ser posteriormente augmentado o 
numero, se conveniente. | 

b) As plantas hygrophilas, isto é, que exigem ambiente saturado de 
humidade, v. gr., as avencas, devem ser cultivadas em cascatas que se 
prestam tambem para planta, a um tempo lithophilas e hygrophilas, v. gr., 
podostemaceas, algas, etc. O lado isolado e secco da cascata servira para 
plantas lithophilas xerdphilas, v. gr., cactaceas, bromeliaceas, etc. 

c) As orchideas tropicaes mesdphilas exigem um simples abrigo de 
madeira em trelica. | 

d) As begonias e outras plantas umbrophilas e hygrdophilas pedem 
uma estufa temperada. 

_ é) As plantas escandentes exigem supportes; se xerdphilas como /po- 
maea glaziovii, Allamanda e outras, devem ser de preferencia cultivadas 
junto a muros, com trelicas a que se firmem, quando nao sejam heras ; 
outras e em geral as lianas florestaes (cipd escada) ou campestres (Bow- 
gainvillea) devem ser cultivadas junto de arvores, sobre as quaes possam 
subir. Outras escandentes, sobre palmeiras: cipO imbé (Philodendron). 

Mas attendendo a que nao ha desde principio grandes arvores no 
Horto, sera conveniente preparar para cada trepadeira um supporte em 
trelica, de grande effeito ornamental quando artisticas. 

J) As plantas xerdphilas, em geral campestres, as floriferas communs 
e todas as demais que exigemm grande insolagao, devem ser cultivadas 


Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 55 


onde recebem sl, pelo menos desde manha até duas ou tres horas 
da tarde. 

g) Todas as plantas exigem preparo do solo e cuidados culluraes 
constantes . 

3° — A conveniencia didactica : 

As duas condicGes preliminarmente citadas restringem, como dis- 
semos, as possibilidades da seriacdo systematica de cada grupo de exemplos. 

Essa contingencia torna ainda mais necessaria a organisagao do 
_catalogo do Horto e dos graphicos das culturas, para que possam ser facil- 
mente procurados, aqui é alli, no Horto, os exemplos que a ecologia 
obrigou a cultivar separado. . 

Mas sempre que nenhum obstaculo exista, a seriacao dos exemplos 
deve ser obtida, procurando-se dispor consecutivamente nos canteiros as 
series de exemplos na ordem de complexidade morphologica crescente ; 
assim as primeiras series de exemplos. 


NOCOES PRELIMINARES 


1 Serie de exemplos — Nogées preliminares : 
A — Principaes regides do corpo dos vegetaes : 
a) uma porcido vegetativa ; 
b) uma porcao reproductora. 
B — Nocoes sobre a organisacao dos vegetaes : 
a) Cytologia ; 
b) Histologia ; 
c) Organographia : 
a) das plantas cellulares ; 
6) das plantas vasculares. 


2* Serie de exemplos : Estudo especial dos diversos orgaos : 
A — Orgios vegetativos: 

a) Nas plantas vasculares: raiz, caule, folha ; 

b) Nas plantas cellulares: thalo, rhizoides e expans6es foliares. 
B — Orgaos reproductores : 


a) Nas plantas vasculares : 
Pteridéphytas: esporangios, séros, esbocos de inflorescencia (de 
Selaginella. 
Anthophytas: flor e inflorescencias ; fructos, semente. 


56 . ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. Lez 


b) Nas plantas cellulares. 

Schizogonia (de bacterias e cyanophyceas). 

Esporos de cogumelos e algas esporiferas. 

Oogonio e zygoto ou ovo de cogumelos e de algas. 
3° Serie de exemplos: Physiologia elementar e ecologia. 
4° Serie: Nogdes de Systematica. 


As possibilidades e as impossibilidades de conciliar essas tres con-— 


digdes preliminares variam muito, contorme o terreno em que se tenha 
de construir um Horto didactico, sendo impossivel indicar previamente o 
que em difinitivo deve ficar em cada terreno; eis ahi difficuldades que 
surgem, a cada momento na construccao de um horto, maxime em nosso 
paiz onde é muito difficil, impossivel mesmo, obter de prompto todas as 
plantas da escolha previa. 

Em rigor essa escolha deve ser feita quando chega a occasiao de 
plantar, apds todos os trabalhos preparatorios, as construcc6es fixas, isto 
€, quando o Horto esta em condicdes de receber sementes e plantas. 
Entao cumpre adquirir sementes e mudas nos hortos preexistentes e fazer 
excursoes para colher outras. 

A proporeao da plantacio, cumpre fazer o catalogo das plantas do 
Horto ; nao deixar nunca este trabalho para ‘‘amanha”. 

Sem receio, pode-se affirmar: o Horto didactico que reunir os 
exemplos indicados neste Memorial, sera sem duvida da maior utilidade 
pratica. 


Consideracoes finaes 


Aproveitando os estudos de que resultou este projecto do Horto Bo- 
tanico para a Escola Normal de Nictheroy, é nosso intuito publicar futu- 
ramente trabalho, para o qual falta-nos boa parte da litteratura especial. 

Na falta dessa litteratura, limitamo-nos a esbocar o Horto didactico 
de accordo com as possibilidades de momento. 


«kD 


— a a ei 


0 DESENVOLVIMENTO GERAL DA AGRIGULTURA NO BRASIL 


PELO 


Eng. Agr. Thomaz Coelho Filho 


Lente Cathedratico de Agricultura Geral 


Nestes ultimos vinte e dois annos, a agricultura, no Brasil, tem 
evoluido de modo incessante e satisfactorio. A’ primeira vista, a impressao 
é de que o paiz se retarda na exploracdo das infinitas riquezas do seu 
solo, ou que, pelo menos, o estado actua! do seu desenvolvimento nao 
corresponde as suas possibilidades reaes. De facto, tal succede a quem 
sOmente considera a vastidao da superficie do territorio nacional, cal- 
culada em 849.499.000 hectares, em relacio a area que, effectivamente, 
soffre cultura e estimada em 3°/, daquelle total. Mas, si se attender a 
que o Brasil € um paiz muito novo politicamente, contando, apenas, um 
seculo de Independencia e 36 annos de regimen republicano, com uma 
populacao reduzida e forcado a uma extraordinaria amplitude de accao 
organizadora e constructiva, para acudir aos reclamos geraes e simul- 
taneos de suas necessidades dentro de fronteiras tao distantes, por certo 
se convira em que a obra ja realizada representa um bello surto de 
iniciativa. Prova mais eloquente nao poderia haver, neste sentido, do 
que os valores das nossas exportacdes, somente no periodo republicano, 
isto é, de 1889 para ca. Assim, messe anno, exportavamos mercadorias 
avaliadas em 255.778:576$000, papel, equivalente a £ 28.109.000, 
€, EM 1920, O nosso commercio exterior se media pela respeitavel cifra 
de 1.752.411:000§, papel, ou £ 107.521.000. 


Arch. da Esc. Sup. de Agric. e Med. Veter. (57) Vol. VIII, Ns. 1 e 2 
Rio de Janeiro Dezembro, 1927 


38 ARCH, DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. te 2 


O nosso predominio na produccao mundial ay café é outra confir- 
macao, de grande relevo, desse asserto. 

As terras virgens do Brasil occupam uma area correspondente a 
79,5 °/o da superficie total, cabendo o resto, ou 20,5°/., 4s propriedades 
agricolas, que sio em numero de 648.153, egualando 175.104.675 hectares. 

O typo médio de fazenda, no nosso paiz, corresponde a uma extensao 
de 270 hectares, estimando-se em 648.153 0 numero total e effectivo de 
fazendas esparsas pelo territorio patrio, no valor de 16.675:754$, sendo 
a base de 16:000$ por unidade. Os diversos valores em que se dividem. 
as fazendas esto assim expressos, em por centos : 


Teteas> <6 «1% i. SA Bee ee en ee 49,7 % 
Predios e enieiurias SE, SO ie eee 11,5 % 
Machinaria agricola. 4."°—., "se, 4 ee 1,9 % 
Gado. «.« .) “: jew) swine 6S sie ieeie Oe 36,9 % 


Deduz-se, destes dados, que a mechanica agricola esta ainda pouco 
diffundida na agricultura brasileira e que os terrenos exploraveis guardam 
uma valorizacdo insufficiente. A’ medida, porém, que se for introduzindo 
e ampliando a viacaéo ferrea e rodaria nas zonas agricolas do paiz e 
elevando o nivel da instrucc4o profissional, pela instituicdo do ensino e da 
experimentacao agronomica, isto é, tornando scientifica a agricultura, 
por certo que o valor das terras crescera e o emprego das machinas sera 
mais popular. 

Para esse fim, os ultimos governos da Uniao, como dos Estados, 
nao tém regateado esforcos na fundacao de escolas agricolas, de grau 
elementar, médio e superior, e de estacdes experimentaes, algumas destas 
ja especializadas nas principaes culturas nacionaes, além de postos zoote- 
chnicos propriamente, cujo fim € o estudo das quest6es pertinentes a 
criacdo . ; 

Vejamos, em synthese ligeira, qual a situacao. real dos productos. 
mais importantes do solo brasileiro. 7 


CAPE 
O Brasil concorre com 75°/. da produccio mundial do café e este 
genero representa, para nos, a principal fonte de renda. 
S. Paulo, que é, hoje, o centro da producc¢ao caféeira, conta 850 
milhdes de pes de café, em uma area de 1.280.000 hectares, contri- 
buindo com 42°/, do total da safra do paiz. 


Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 59 


Depois de S. Paulo, vem Minas Geraes, com 32°/.; Rio de Janeiro, 
com i0°/,; Espirito Santo, com 8°/, e Bahia com 3 °/.. 

Em 1920, a colheita global do café attingiu a 788. 488.100 kilos, ou 
perto de 800.000 toneladas. O Rio e S. Paulo (Santos) sao os principaes 
mercados deste producto. 

O café produzido, no paiz, nos ultimos annos, foi o seguinte, com Os 
valores respectivos : 


_ Annos Toneladas 
ae es eee ery ia 854.723 1.035:9923000 
og ES a Se ee 844.769 1.267: 1533000 
Eg ee we 1.027.292 2.151:833¢000 
CS 874.135 2.662:4073000 
Ul SS A ee ee ee 850.111 2.975:390$000 


A nossa exportac4o, nos mesmos annos, fei esta: 


Annos Saccas de 60 kilos 

ee eee ee ee 12.363.612 1.019: 065$000 

er 12.672.536 1.504: 1663000 

eee lh ew 14.466 .000 2.124:628$000 

ONAL gD ee 14.226.482 2.928:572$000 

EE 13.479.573 2.899 :587$000 
ALGODAO 


Nestes ultimos seis annos, a cultura do algodao tem tomado um incre- 
mento extraordinario, com especialidade no Estado de S. Paulo, onde 
predomina o typo de fibra média. 

No norte do paiz, zona do «Seridé», as condicdes se prestam melhor 
ao cultivo das variedades de fibra longa, embora 0 algodao vegete bem 
em qualquer ponto da Republica. 

A accao dos Governos Federal e dos Estados mais apropriados a este 
fim, tem sido decisiva no fomento da produccao algodoeira, em prova do 
que basta citar que somente o Servico do Algodao, do Ministerio da Agri- 
cultura, possue nove fazendas de sementes, situadas no Para, Maranhio, 
Rio Grande do Norte, Parahyba, Bahia (2), Minas (2) e S. Paulo, encar- 
regadas de produzir sementes seleccionadas das castas locaes, para distri: 
buicdo entre os agricultores. E’, tambem, funccdo dessas fazendas 
disseminar a instruccdo relativa as praticas modernas de culturas e benefi- 
ciamento da preciosa fibra. Uma escola de classificagao commercial de 
algodao, pertencente, ainda, ao mesmo servico e funccionando na Capital 
Federal, prepara peritos na materia. 


60 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIl1, Ns. 1e2 — 


Os Estados dignos de nota como productores de algodao, sao: 
S. Paulo, com 30 °/, do total; Pernambuco, com 1g °/,.; Parahyba, 
com 11 °/5; Ceara, cgm g °/,; Rio Grande do Norte, com 5 °/.; Bahia 
e Alagoas, com 4,5 °/o cada um. S. Paulo reune 0 maior numero de 
fabricas de tecidos do paiz. 

A estimativa da safra total do paiz, para o anno agricola de 1925-26, 
€ de 147.920 toneladas, occupando uma area de 579.932 hectares e 
correspondendo a 657.424 fardos de 225 kilos. Estando o consumo 
interno previsto em 511.430 fardos, havera, portanto, um excedente de 
145.994 fardos para a exportacdo, o que equivale dizer, mais 9.839 fardos 
do que em 1925. : 

O Brasil exportou em algoddo para o exterior, nos ultimos cinco 
annos, 0 seguinte volume : 


Annos Toneladas 


11 Fen Sean ee ae Sm OM Wms mara ek ES 19.607 45:994$000 
LO es. tm: ae, S's eagle adem se hy vie, eee oe 33.947 103.653 $000 
LS VX Se aE ROR Ua AS Se A So 19.170 119. 139$000 
DO iss an vgth in, Seteptee Egy Es: ee es eee 6.464 38:939£000 
OO See giao acca” Regt! emily atone ee oy aa 30.271 124:494$000 


Cabe ao nosso paiz o quarto logar no quadro mundial da produc¢gao 
cotonicia. | 


CANNA DE ASSUCAR 


A lavoura da canna de assucar, uma das mais antigas do paiz, 
occupa posicao de relevo entre as actividades agricolas de alguns Estados. 
Assim, em primeiro logar, vem Minas Geraes, com 27 °/» da producgao 
total; depois, Pernambuco e Alagoas, com 11 °/., cada qual; Rio de 
Janeiro, com. 10 °/,; S. Paulo, com 7. °/s; Bahia €,Sersipe;seomign’/o, 
cada um. 

O desenvolvimento da industria assucareira é parallelo ao dalavoura, 
sendo os Estados mais industriaes o do Rio de Janeiro, o de Pernambuco 
eode Alagoas. As grandes cidades possuem optimas refinarias. 


A producc¢ao total, em toneladas, foi a seguinte : 


Annos ; Toneladas emis 
1920 OP DS Sr 
1922 2 ee oes A tate ones Or aR 
1923.0. 0. ee ee ee eee ee 
1924 ee rT 


W925 wee ec Sa Sy 


-_ ¥e 


Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 61 


A exportacao de assucar ‘‘demerara” foi de: em 1912, 1.985 kilos; 
em 1920, 28.851 toneladas; em 1921, 54.319 toneladas. A de assucar 
“‘mascavo” foi de: em 1913, 418 toneladas; em 1920, 17.108 toneladas: 
em 1921, 30.088; em 1922, 45.591; em 1923, 25.647. A de assucar 
branco foi de: em 1913, 227 toneladas; em 1916, 31.817; em 10917, 
104.629; em 1922, 106.638. 

O Brasil, em 1923-24, collocou-se em quarto logar entre os paizes 
productores de assucar de canna. 


CACAU 


O cacau é ‘um producto de acceitacio sempre crescente e figura como 
um importante valor na nossa balanca commercial. 

_O centro da produccao deste artigo no Brasil é o Estado da Bahia, 
que conta 110 milhdes de cacaueiros, avaliados em 320.000 contos, sendo 
oO numero total no paiz de 130 milhdes. Vem, em segundo logar, como 
productor, o Estado do Para; depois, o Amazonas e o Rio de Janeiro. 


A exportacao geral de cacau foi a seguinte : 


Annos 

POO. Se a ee ee 42.€83 toneladas 
ORF Tre Se laa ly 45.279 > 

Ug ec” SNE Sr ot Rea 65.329 

EE PS cn ns ee tk 68.874 

HSU). (0p lide Rs kA oe ee 64,544 


ARROZ 


O arroz é€ uma cultura relativamente moderna no paiz, pois, de 
grande importador, que era em 1905, o Brasil, apds a guerra de 1914, 
apparece como exportador, conquistando 0 quarto logar na produccao 
geral interna, com um volume de 631.495 toneladas, no valor de 
415.000 contos de réis. A exportacao, em 1923, foi de.34. 163 toneladas, 
no valor de 25.438 contos de réis. 

A produccao total de arroz do paiz assim se distribue pelos Estados: 
S. Paulo, 41 °/o; Minas Geraes, 20 °/,; Rio Grande do Sul, 13 °/.; 
Goyaz, 4 °/.; Para, 4°/.; Maranhdo, 3 °/o.; Rio de Janeiro, 2 °/,; 
diversos, 13 °/o. ) 

Nos tres primeiros’ Estados, isto é, em S. Paulo, Minas Geraes e Rio 
Grande do Sul, a cultura é feita principalmente por irrigacao. 


62 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


MILHO 


A lavoura do milho é a mais importante do paiz, e a sua produccao 
total, izualando cinco vezes a do cafe, ¢ de 5.000.000 toneladas, no valor 
de 1.000.000 de contos de réis. 

A safra de milho assim se divide: Minas Geraes, 25 °/o; S. Paulo, 
24 °/,; Rio Grande do Sul, 23; Parana, 7 °/o; Rio de Janeiro, 3 °/o; 
Bahia, 3 °/o; diversos, 15 °/o. 

Na produccio mundial, o Brasil occupa o segundo logar, seguin- 
do-se-lhe a Hungria e a Republica Argentina, ainda nao exportando, 
entretanto, este producto. 


E'UMO 


O oitavo logar no mappa geral da nossa produccdo agricola cabe 
ao fumo, sendo os maiores productores os Estados da Bahia, com 40 °/, ; 
Rio Grande do Sul, com 20 °/,; Minas Geraes, com 16 °/.; S. Paulo e 
Para, com 5 °/., cada um; Pernambuco e Santa Cathdrina, com 3,5 °/.. 

A colheita global do fumo, no Brasil, € de 73.647 toneladas, no 
valor de 110.470 contos. Sua exportacAo, nos cinco annos de 1921-25, 
foi esta: 


Annos Toneladas Valor 

1920, “JAP Gi kd Pyke, take ~Ae Qo oe 33.376 57.488:916$000 
DO 2B ay Srogikor hire: phn’ oe Mn code caret ase) he meen sO 52.437:624$000 . 
DQ 2S on em ce wg ie oe nee le rn 36.776 60.435 :825$000 
D928 hs a eet SR PRE, De, ee 29.694 75.819:419$000 
192 te! Sa Oh a es Se oe ee 34.914 99.827:000000 


A cultura nacional do fumo ira, sem duvida, augmentando a medida 
que se for conhecendo melhor a technica do seu preparo industrial, por- 
quanto, na Bahia, podem produzir-se os melhores fumos do mundo. 


MANDIOCA 


E’ esta uma das culturas mais promissoras, entre nds, pelas grandes 
possibilidades que encerra. No seu estado natural, pode servir de alimento 
tanto para 0 homem, como para os animaes domesticos; industrialmente, 
fornece: a farinha, que se vae introduzindo, com vantagem, na panifica- 
¢a0; 0 alcool, pela distillacdo; o polvilho, de tao largo uso. 


Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 63 


A produccao total de mandioca, no paiz, é estimada em 3.000.000 
toneladas, valendo 200.090 contos, assim distribuida: Bahia, 18,5 °/,; Rio 
Grande do Sul, 14°/.; Para, 10°/.; Pernambuco, 9,5°/,; Minas Geraes, 
6,5°/o; Santa Catharina, 6,5°/.; Rio de Janeiro, 6°/.; Alagoas, Bo hee 
S. Paulo, 4./.; Parahyba, 3,5°/. outros Estados, 17,5°/o. 

Ja se exporta regularmente a mandioca, sob a forma de polvilho. 


BORRACHA 


_ Apos um longo periodo de estacionamento, a producciao. da borracha 
reanima, de novo, a vida na Amazonia, onde os seringaes sdo nativos e 
constituem o principal motivo de exploraciio agricola dessa vastissima 
regiao brasileira. 

© paiz fez 0 seguinte commercio exterior de borracha, de 1921 
a 1925: 


Annos Toneladas eae tacey 

a SO SS 17.439 2:0535000 

Pe es ee 18.955 2:4565000 

RE ee sk ww 17.995 4:511$000 

fe ee ee ek, 21.563  3:673$000 

PPM toe a kg 23.537 8:1495000 
TRIGO 


A cultura do trigo, no Brasil, é, ainda, incipiente, estando as autori- 
dades governamentaes interessadissimas em promover o fomento desta 
lavoura, mediante a seleccao local de variedades e a mais larga distribui- 
cao das respectivas sementes, para o que ja existe Uma estacdo experimen- 
tal no Estado do Rio Grande do Sul. 

A produc¢ao nacional de trigo, no periodo de 1920 a 1924, foi a 
seguinte, em toneladas e por Estados productores : 


Rio Grande Santa 


Annos do Sul Catharina Parana 
et ee 428.100. 2.640. 5091 
oes ee "431-837 ‘28100 «65.303 
or 7 UE) 0 Sy nea | 17H ¢ 1.836 
IE Ro ey lo el a B15 $2921 61-750 
Eo SC; ER tie CR i Ser ae 


64 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e€2 


HERVA-MATTE 


A exploracao da herva-matte constitue um factor economico de pri- 
meira ordem nos Estados do Parana, Santa Catharina, Rio Grande do 
Sul e Matto Grosso. 


Foram estas as safras de matte no quimquennio de 1921 a 1925: 


Estados 1921 1922 1923 1924 1925 
Parana 3,( kee A al pee te 62.000 64.000 65.000 65.000 68.150 
Santa Cathariia.. i. 2' J... 15.000 15.380 15.650 17.248 18.000 
Rio Grande do Sul... 2... 427.021 43.879 99.240 141.430 120.000 
Matto Grosse” (sn )>. nt 12.000 5.075 12.790 17.790 15.000 
Total . . < . . 296.121 2128.334 192.680 | 2a aoe eet 200 


A exportac&o, em toneladas, durante os cinco annos, de 1920 a' 1924, 
esta assim discriminada : 


Annos nenohtiaae coreneaae Valor 

Ci Pak. A se ee mest 90.686 -- 50.559: 145$000: 
ROBT. os, odteharces © cocker eee Leer ae 58.608 13.291 43 .436:502$000 
[epost FS ee re eee ekg aa a Ro 62.547 19.800 53.578: 759000 
MSPS Ss canoes, Las, Soe | guliens Nel nema 54.562 23.086 55.117:968$000. 
(Q242 = 3 ers bee Cw ee eee 50.138 28.612 87.951 :528000 


. 


PLANTAS OLHOGINGCSAS 


Esta assumindo proporcdes notaveis, entre nds, 0 commercio das 
plantas oleoginosas, como o amendoim, a andiroba, a mamona, o bacury, 
a ucuhuba, o burity, o caroco de algodao, as castanhas, o coco babassu, 
o coco da Bahia, as favas de cumaru, o curua, os coquilhos de piassava, 
as sementes de gergelim e o ouricury. 

Existiam, em 1922, no Brasil, e funccionando com regularidade, . 
106 fabricas modernas de oleo, assim discriminadas: 39, para o oleo de 
caroco de algodao; 14, para o de coco babassu; oito, para o de cco da 
Bahia; 14, parao de urumary; 20, para o de mamona; quatro, para o de 
amendoim; quatro para o de gergelim; tres, para o de linhaga, havendo 
uma fabrica para manteiga de coco da Bahia. 

A pauta de exportacao de oleoginosos, nos cinco annos de 1920 a 
1924, foi a seguinte, em especie: 


Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 65 


Castanhas do Para 


Annos Toneladas Valor 

ae aetee ficets | SOPRA ek 9.279 13.552:157$000 
EE ee eee a 22.149 25.889:9645000 
SATS US 34.576 37.772:195$000 
Ue | lk 23.443 45.103:095$000 
oe ST ee ee 35.437 62.458:339$000 


Coco babassit 


Rs et) EE Pe oh, 6.582  4.598:832$000 
TT et oe Oe 7.287 4.688:0078000 
Re ge we ve ~~ 24.958. 15.991 -5368000 
EE BE 27. 307-904000 
ee Se eS 98314 19.400: 2488000 


Bagas de mamona 


Peewee. 6. l,l te Gl 21.980 7.309:564$000 
ame eS. Pog Aare IGA. 14.395 4.966:016$000 
ce EE SS a ee ee 4.270 2.138:168$900 
cei er 7.673 5.240:7615000 
MOE Gg ek 10.743 9.384:040$000 


Caroco de algodao 


EE se kg gk 23.564  5.650:399$000 
eee ee 24.523 2.936:022$000 
we 8 ee) ee ee 29.058  3.800:934$000 
ORME cs ete ve ee 26.107 4.787:910$000 


oe 24.292 5.223:785$000 


EFRUCTAS 


A exploracaéo fructicola merece, tambem, citacio especial pelo 
rapido incremento que vae tendo. As principaes fructas produzidas sao: 
a laranja, a banana, a manga, o abacaxie a uva. 

__ A exportag&o de fructas brasileiras, durante o periodo de 1920-24, 
esta assim calculada: | 


Annos Laranjas Valor 

lit ul I Ne 19.969.400 1.565:9205000 
NET Te eo 17.457.500 1.566 :502$000 
a 35.587.700 2.411:043$000 
cS 66.136.200 5.646 :000$000 
Pee ces 73.068 .500 5.733:831$000 


92-926 5 


66 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


Annos Bananas (cachos) Valor 

19206) wa oe SPS Seen ee See 2.618.210 2.530:365$000 
TORS So ie eee ee re ghee ee 2.560.888 2.938:312$000 
TOA Ee Ge. b> Si. OE ale ee ee eee. es 3.227.604 6 .033:034$000 
1G ee CER es eee ret ee 3.853.802 10.534:074$000 
MOSM BAe RL Phe + Mae ey 3.879.428 15.459:725$000 


Os maiores. productores de abacaxi sao os Estados de Pernambuco, 
Rio de Janeiro e Sao Paulo, e o de uva é o Rio Grande do Sul, cuja safra, 
em 1924, foi de 71.700.000 litros de vinho. 


FRIJAO 


O feijao é um prato quasi que obrigatorio na mesa brasileira, depen- 
dendo suas variedades das preferencias locaes, como, por exemplo, o 
mulatinho, € mais popularem Sao Paulo, e o preto, em Minas Geraes. E 
commum, igualmente, a variedade chamada manteiga. 

Os Estados de Sao Paulo, Minas e Rio Grande do Sul, colhem quasi 
a metade da produccao total de feijao no paiz, que, em 1920, foi de 
725.000 toneladas, no valor global, de 253.774 contos de réis. 

O feijio occupa osexto logar entre os productos agricolas do Brasil, 
ea sua exportacao, que foi consideravel durante a guerra, reduziu-se, em 
1923, a 707 toneladas, apenas, no valor de 388 contos de reis. 


INDUSTRIA ANIMAL 


Por suas pastagens e climas variados, o Brasil possue magnificas 
condicdes naturaes para a criacao de animaes em larga escala. 

Em these, 0 estado actual da exploracao animal, no paiz, é ainda 
um tanto primitivo, nao sd porque as nossas forragens nativas sao pouco 
conhecidas do ponto de vista zootechnico, e, por isto, inaccessiveis ao 
aperfeicoamento cultural para a formacdo de pastagens, racional e syste- 
maticamente, como tambem porque 0 nosso gado se conserva, em grande 
parte, na sua rusticidade original. 

Entretanto, mediante a experimentacdo scientifica, que comeca a 
conduzir-se intensamente em estabelecimentos officiaes apropriados, é de 
esperar que esses dous aspectos do nosso problema pastoril fiquem satis- 
factoriamente elucidados, tanto mais depressa quanto mais largamente se | 
diffundir as instruccGes technico-agricolas modernas. 


Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 67 


Os postos zootechnicos, do paiz, estao entregues, no momento, a 
estudos locaes referentes a acclimacao das racas exoticas e seu cruzamento 
com o stock nacional, para o melhoramento dos respectivos rebanhos. 
Além disso, a Estacio de Agrostologia, funccionando na Capital da Repu- 
blica, pesquiza as possibilidades bromatologicas da nossa flora forrageira. 

O rebanho bovino, do Brasil, é estimado em 34.371.324 cabecas, no 
valor de 3.872.512 contos de reis, assim distribuidos: 

Rio Grande do Sul, 25°/. do total; Minas Geraes, 21 °/.; Goyaz, 9°/o; 
Bahia, 8°/,; Matto Grosso, 8°/.; S. Paulo, 7°/.; Piauhy, 5°/o; Mara- 
nhao e Pernambuco, 2,5°/, cada um; Santa Catharina, 1,5 °/o. 

A nossa populacio equina sObe a 5.273.699 cabecas, valendo 
686.237 contos de réis. Sua maior parte esta no Rio Grande do Sul 
(27°/,) e fio de Minas Geraes (22 °/o). 

Entre muares e asininos, o Brasil possue 1.865.259 cabecas, no 
valor de 370.359 contos de réis. Os Estados de maior populacgao, muar e 
asinina, sio: Minas Geraes, 21°/,; Sao Paulo, 18°/.; Bahia, 13 °/o, e Rio 
Grande do Sul, 11°/.. 

Os ovinos formam um rebanho de 7.933.437 cabecas, no valor de 
123.000 contos de réis. Os Estados mais criadores de carneiros, séo: Oo 
Rio Grande do Sul, com 56,5 °/, de total, e Bahia, com 12 °/. 

A criacéo de caprinos attinge a 5.086.650 cabecas, valendo 75.694 
contos de réis, e occupando, principalmente, os Estados de: Bahia, com 
28°/,; Pernambuco, com 17°/; Parahyba, com 11°/5,e Ceara, com 
10,5 mt O- 

Durante a guerra européa de 1914, 0 Brasil teve um surto conside- 
ravel na exportacdo de carnes congeladas. Hoje, devido aos precos mais 
compensadores do mercado intérno, esse movimento commercial externo 
diminuiu muito. 

Em 1925, essa exportacao constou do seguinte: 


Destino Toneladas 

ES OS 24.835 29:802$000 
ER 9.552 11:463$000 
Eg ES 5.536 6:642$000 
EE Es SSIES SO 6.231 7 :478$000 


. A industria dos frigorificos vae-se desenvolvendo regularmente, 
entre nds, tendo a matanca, em 1925, nos estabelecimentos fiscalizados 
pelo Governo da Unido, excedido de um milhao de bovinos. 


68 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns: 1 e 2 


A industria de lacticinios ¢ outra fonte promissora de riqueza para 
O paiz, tendo o numero de fabricas destes productos, no territorio na- 
cional, attingido a 367. 

O Estado de Minas, que e o maior productor de lacticinios, pro- 
duziu, em 1925, 800.000 toneladas de leite, 8.778 toneladas de manteiga, 
2.240 toneladas de queijos finos, e 9.820 toneladas de queijos typo 
«Minas». 

Nesse Estado, ha 35 usinas congeladoras de leite, 980 fabricas de man-- 
teiga, 97 fabricas de queijos finos, 3.190 de queijos typo «Minas», tres 
de leite condensado, dois de caseina e uma de lactose. 

Na produccio mundial de bovinos, muares e caprinos, o Brasil 
occupa, respectivamente, 0 2°, 0 3° eo 4° logares. 


Rio de Janeiro, Brasil, Setembro de 1926. 


<*>-—— 


Segundo catalog systematico dos insectos que vivem nas plantas do Brasil 
e ensaio de bibliographia en'omologica brasileira — 


PELO 


Dr. A. da Costa Lima 


Lente Cathedratico de Entomologia Agricola 


Ao publicar em 1922 0 Catalogo systematico dos tnsectos que 
vivem nas plantas do Brasil e ensaio de bibliographia entomalo- 
gica brasileira, nio esperava que esse trabalho despertasse em 
nosso méio maior interesse que o manifestado pelos meus disci- 
pulos de hontem e de hoje. 

Foi, pois, muito além da minha espectativa o recebimento 
de grande numero de pedidos, de varios pontos do paiz e do 
estrangeiro, do volume destes Archivos, em que fizera incluir 
essa contribuicdo 4 entomologia agricola brasileira. A ediccdo de 
1.000 exemplares desse volume acha-se completamente esgottada 
actualmente. 

A’ vista do inesperado successo, resolvi reeditar o referido 
trabalho, expurgando-o das incorreccdes, que pude verificar e, 
sobretudo, pondo-o em dia, isto é, nelle incluindo todas as es- 
pecies, que foram estudadas de Junho de 1922 a Maiode 1925, 
com.as respectivas indicagdes bibliographicas. 

10 de Junho de 1926, 


Arch. da Esc. Sup. de Agric. e Med. Veter. (69) Vol. VIII, Ns. 1 e 2, 
Rio de Janeiro Dezembro, 1927 


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en 


PREFACIO DA PRIMEIRA EDICAO 


Poder-se-a suppor, pelo titulo principal deste trabalho, que me pro- 
ponho apresentar aos leitores uma lista de todos os insectos que vivem 
sobre as plantas do Brasil. Entretanto, nao foi nem podia ser esse o 
intuito desta contribuicao. Para tanto, seria necessario que fossem muito 
mais amplos e precisos os conhecimentos que temos actualmente da fauna 
entomologica brasileira, especialmente da biologia e ethologia das espe- 
cies que a constituem. 

E; facto conhecido que nao ha planta em que, pelo menos, nao se 
encontre um insecto. Commummente, cada especie vegetal hospeda ou é 
atacada por algumas ou muitas especies de insectos. Todavia, bem poucas 
sao as conhecidas pelos estragos mais ou menos apreciaveis que causam 
as plantas. Sao estas justamente, mais ou menos interessantes, as de que 
aqui me occuparei. 

_Era meu desejo fazer a citacgdo de cada uma dellas acompanhando-a 
de uma boa figura. Como, porém, nao me foi dado ter a minha dispo- 
sido Os prestimos de um desenhista ot photographo, tive de renunciar ao 
proposito de apresentar o meu trabalho com illustragdes. Comtudo, sen- 
tindo, cada vez mais, a falta de uma contribuicao que orientasse os meus 
ex-discipulos, engenheiros agronomos de hoje, nas observagées e pes- 
quizas de entomologia, que porventura tivessem de realizar, pareceu-me 
-Opportuno fazer este catalogo, a exemplo de outros que tém sido publi- 
cados em paizes estrangeiros. 

Nelle enumero todos os insectos conhecidos como inimigos das 
plantas no Brasil, digo, summariamente, como vivem e apresento indi- 
cacdes relativas aos trabalhos em que foram estudados. 


Arch. da Esc. Sup. de Agric. e Med. Veter. (71) ° Vol. VIII, Ns. 1 e 2, 
Rio de Janeiro Dezembro, 1927 


“1 
bho 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIl1, Ns. 1e2 


° 
Se € certo que a ausencia de uma boa figura ou de uma diagnose 
precisa, quasi sempre, impossibilita o technico de poder determinar, com 
seguranca, um dado insecto, € bem verdade que, na maioria das vezes, este 
podera ser mais facilmente identificado quando for observado em planta de 
especie conhecida. Neste caso, comprehende-se, o conhecimento da planta 
hospedadora so tera algum valor informativo quando se a encontre assi- 
gnalada em um catalogo da fauna entomologica local ao lado das especies 
que a depredam ou parasitam. Assim, uma simples lista dos nomes dos 
nossos insectos, acompanhados das plantas em que vivem, teria, pois, 
alguma utilidade para o bom encaminhamento das pesquizas referentes a 
determinagao das especies que se encontrar. Para tornal-a, porem, ainda 
mais valiosa, convem distribuir as especies pelas familias a que pertencem, 
seriando estas e os grupos de categoria superior systematicamente. 

Foi este o criterio que adoptei na organizacao do catalogo que aqui 
apresento. 

Pelo exposto e pela leitura de tudo o que se segue, é facil compre- 
hender que tive em vista, como fim principal, auxiliar aquelles que 
procuram estudar os insectos que se encontram nas plantas do Brasil. 
Pelas razOes apontadas, nao é, decerto, o trabalho completo; mas, no 
momento, me parece sufficiente. 

Passo a dar os esclarecimentos que julgo sufficientes para facilitar a 
consulta do presente catalogo. 

No calalogo, depois do nome de cada insecto, cito a planta ou as 
plantas em que se o encontra. Quando se trata de uma especie cuja 
biologia é referida em um ou mais trabalhos, indico, por um ou mais 
numeros, a bibliographia respectiva, que deve ser procurada no ensaio 
de bibliographia entomologica brasileira. 

Se a especie foi estudada por dois ou mais autores ou reestudada 
pelo mesmo autor, apresento os numeros que se referem aos trabalhos 
correspondentes pela ordem chronologica. 

No ensaio de bibliographia entomologica brasileira incluo apenas Os 
trabalhos, publicados no Brasil, de entomologia pura, de entomologia 
agricola e, dos de entomologia medica, somente os que trazem contri- 
buicdes para a entomologia systematica. 

A indicacéo dos artigos de autores nacionaes e estrangeiros, publi- 
cados em revistas estrangeiras, acompanha, no catalogo, a citagao das 
especies que nelles sao estudadas. 


i 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 73 


No indice dos insectos encontram-se os nomes vulgares, especificos, 
genericos e de grupos superiores acompanhados de numeros, que repre- 
sentam os numeros de ordem dos inse¢tos no catalogo. 

Os nomes vulgares, genericos e de grupos superiores tém a primeira 
lettra maiuscula e os especificos sao escriptos com lettras minusculas. Os 
nomes gryphados sao synonymos. 

O mesmo fiz no indice das plantas. De sorte que, procurando-se 
uma planta qualquer, pelo nome especifico, pelo nome generico e, em 
alguns casos, pelo nome da familia, encontrar-se-a a indicacao da todos 
os insectos conhecidos que vivem nessa planta pelo numero de ordem 
-desses insectos no catalogo . 

Embora, no presente catalogo, tenha procurado estabelecer a concor- 
dancia entre oS nomes’ genericos e especificos, eu sou da opiniao de 
KIRKALDY que Os generos deviam ser considerados como indeclinaveis e, 
-consequentemente, immutaveis os nomes especificos. 

Assim nao se devia dizer: Aethalion reticulatum (L.), Anastrepha 
serpentina (Wied.) Anastrepha fratercula (Wied.); as formas correctas 
deviam ser: Aethzlion reticulata (L.) (Cicada reticulata L.), Anastrepha 
serpentinus (Wied.) (Dacus serpentinus Wied.) e Anastrepha fraterculus 
{Wied.) (Dacus fraterculus Wied.). 

Aos technicos, que quizerem servir-se desta contribuigao nas suas 
pesquizas, pedirei a fineza de me auxiliarem communicando as faltas ou 
incorreccdes que nella encontrarem. 


Rio de Janeiro, julho de 1922. 


ts) fh i L Se iy ' 


¥ 


* Ord. ORTHOPTERA 
Subord. LOCUSTOIDEA (Acrydiodea) 


Fam. CYRTACANTHACRIDAE (Acridiidae) 


1. Schistocerca paranensis (BuRMEISTER) 


Gafanhoto emigrante dos paizes sul-americanos. Polyphago. 
Varias contribuicdes de argentinos, brasileiros e uruguayos, que 
se occuparam desta especie. 


144, 179, 539- 
2. Tropidacris cristata (LINNE) 
Gafanhotao. Ataca o coqueiro da Baltia, no Rio de Janeiro. 
360, 360. 


Tropidacris grandis (THuNsERG) 


wo 


Ataca o coqueiro da Bahia. 


57> 
4. Trigonophymus bergii (Srat) 
Dichroplus bergii Stal 
Ataca o fumo em S. Paulo. 
143. 


Arch, da Esc. Sup. de Agric. e Med, Veter. (75) Vol. VIII, Ns. 1 e 2, 
Rio de Janeiro Dezembro, 1927 


76 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EH MED. VETER. Vol. VIII, Ns. i e2 


Subord. TETTIGONOIDEA 
Fam. PSEUDOPHYLLIDAE 


5. Meroncidius intermedius BruNNER 


Roe a casca dos ramos e as folhas do cacaoeiro na Bahia. A 
femea, para effectuar as posturas, fende com o oviscapto os galhos 
do cacaueiro. 


73) 74- 
Subord. ACHETOIDEA 


Fam. OECANTHIDAE 


6. ? Oecanthus pellucens (Scop.) 


Grillo das arvores. Especie européa observado em Pelotas. 
539- 
Subord. GRYLLOTALPOIDEA 


Fam. CURTILLIDAE (Gryllotalpidae) 


7. Neocurtilla hexadactyla (Perry) 


Gryllotalpa hexddactyla Perty 


8. Scapteriscus oxydactylus (Perry) 


Gryllotalpa oxydactyla Perty 


Duas especies de grillos-toupeira que damnificam as sementeiras; | 


vulgarmente conhecidos pelos nomes: macaco, frade e paquinha. 

O Dr. Lauro Travassos recentemente descreveu dois nema- 
todios parasitos de Gryllotalpa sp., apanhada em Angra dos Reis, 
Binema binema e B. ornata. 


Fam. TRIDACTYLIDAE 


9. Tridactylus politus Burner 


Encontrei esta especie, ha tempos, causando grande estrago em 
sementeiras de Eucalyptus no Jardim Botanico do Rio de Janeiro. 


j 


Dezembro, 1927 SEGUNDO,CATALOGO DE INSECTOS TI 


IO, 


Il. 


I2. 


ee 


Ord. THYSANOPTERA 
Subord. TEREBRANTIA 


Fam. THRIPIDAE 


Heliothrips fasciatus PERGANDE 


Os jovens e adultos desta especie atacam na Bahia as folhas de 
varias plantas, principalmente a alfafa e a ervilha. 


80. 


Heliothrips haemorroidalis (Boucué) 


Os jovens e adultos desta especie atacam na Bahia as folhas de 
cacaoeiro, segundo Bondar. 


Heliothrips rubrocinctus (Giarb) 


Os jovens e adultos desta especie atacam as folhas de varias 
plantas: abacateiro, algodoeiro, amendoeira, cacaoeiro, cafeeiro, 
cajazeiro, cajueiro, Eugenia speciosa, goiabeira, mangueira, roseira, 
videira, etc. 

Na Bahia, segundo Torrend e Zehntner, € um dos causadores 
da queima ou ferrugem do cacaoeiro e, segundo Bondar, tem varios 
inimigos naturaes : joaninhas (coccinellideos), larvas de chrysopideos, 
o Franklinothrips vespiformis e um Selenothrips. 


560, (581), 58, 73, 76, 96. 
Euthrips manihoti Bonpar 
Ataca na Bahia as folhas da mandioca. 


89. 


. Stylothrips bondari (Morcay) 


Ataca na Bahia, folhas de amendoeira, de Eucalyptus, de roseira 
e de videira. 


76, 84. 


78 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI11, Ns.1e€2 . 


Ord. HEMIPTERA 
Fam. SCUTELLERIDAE 


14a. Pachycoris torridus Scopo.t 


Ataca o pinhao bravo. 


Fam. PENTATOMIDAE (Cimicidae) 
15. Dinocoris amplus (WALKER) 


16. Dinocoris macraspis (PErty) 
Ambas, na Bahia, atacam o cacaoeiro, segundo Bondar. 


86, 906. 


16a. Bryelica peregrinator (L.) 
Empicoris peregrinator (L.) 


Percevejo da Grevillea robusta. Rio de Janeiro. 


17. Euschistus variolarius (Pat. Beauy.) 
Euschistus punctipes (Say) 
Percevejo que ataca o fumo, na parte meridional dos Estados 
Unidos e em S. Paulo, segundo d’Utra. 
143. 
18. Mormidea paecila Da.ias 


Percevejo do arroz. Suga os graos do arroz na espiga ainda em 
desenvolvimento. No Maranhao, de onde recebi abundante material 
em 1918, é considerado o inimigo mais prejudicial aos arrozaes. 
E’ ahi conhecido pelos nomes: pulgdo e chupao. Segundo Moreira, 
em Matto Grosso, esta especie ¢ appellidada chupador e no Maranhao 


pulga d@anta. 
19. Edessa meditabunda (fF asricius) 
Ataca o fumo em S. Paulo 


142. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 79 


to 
&& 


24. 


25. 


Fam. CYDNIDAE (Thyreocoridae) 


. Scaptocoris castaneus Perty 


Percevejo que ataca os arrozaes do municipio de Conquista 
(Minas Geraes). Segundo o Sr. F. L. Alves Costa, que o encontrou, 
ataca tambem o algodao e o feijao. Como os demais cydnideos, vive 
em terreno secco. Determinei o insecto de material enviado ao 
Gabinete de Entomologia da Escola Superior de Agricultura, com as 
informacoes supra indicadas, pelo Dr. Arthur Torres Filho. 


283 a, 410. 


Fam. COREIDAE 


. Diactor bilineatus (Fasrictus) 


Percevejo do maracuja. Rio de Janeiro. 


. Corecoris fuscus (THUNBERG) 


Spartocera fusca (Thunb.) 


Percevejo dos tomateiros. Rio de Janeiro. 


Fam. NEIDIDAE (Berytidae) 


. Jalysus sobrinus SrA 


Bichinho das capsulas do fumo. Perfura-as causando damnos 
apreciaveis. 


143. 
Fam. MYODOCHIDAE (Ly gaeidae) 


Oxycarenus hyalinipennis (Costa) 


Pequeno percevejo que ataca os capulhos do algodoeiro no Nor- 
deste. 


280. 


Nysius simulans Srau 


Percevejo de algodao, arroz. e milho. S. Paulo. 
560. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1le2 


Fam. PYRRHOCORIDAE 


25a. Largus rufipennis (DE CasTELNav) 


26. 


i) 
Se) 


20). 


Ataca a batatinha ; Rio Grande do Sul. 


Dysdercus ruficollis (L.) 


Esta e outras especies do mesmo genero atacam os capulhos do 
algodoeiro e sao incriminadas transmissoras da anthrachnose e outras 
doencas. 


182. 


Fam. TINGIDAE (Tingiaidae; Tingitidae) 


. Gargaphia torresi Lima 


Segundo intormacao do Sr. Henrique Azevedo Junior, esta es- 
pecie € vulgarmente conhecida no Rio Grande do Norte pelo nome 
de mosquito e ahi ataca de preferencia o algodoeiro. Quando, porem, 
este se acha desfolhado, ataca as folhas da batata doce, do milho, etc. 


280, 82; 95. 


Corythaica monacha (STAr) 


Observada por C. Moreira em tomateiros remettidos de Goyaz, 


€ do Rio de Janeiro. 


Fam. MIRIDAE (Capsidae) 


Engytatus geniculatus Reuter 


Como a seguinte, ataca as folhas de fumo no Districto Fe- 
deral. 


420, 421. 


. Engytatus notatus (Distant) 


Neoproba notata Dist. 
Dicyphus minimus Uhler 
Ataca as folhas do fumo e do tomateiro, no Districto Federal. 


283 a, 420, 421. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 81 


at: 


Oo 
On 


36. 


Tenthecoris bicolor Scotr 


Produz a stigmonose nas orchideas, segundo verificou o 
Sr. Carlos Moreira, no Districto Federal. 


. Trachelomiris scenicus (Sriv) 


Segundo informacao do Dr. Arsene Puttemans, este insecto 
produz lesGes caracteristicas nas folhas da graminea Panicum numi- 
dianum (capim d’ Angola) no Districto Federal. 


. Monalonion xanthophyllum Wacker 


Observado por Zehntner e Torrend no Estado da Bahia sobre 
O cacaoeiro, determinando, em parte, as lesdes dos fructos e de outras 
partes da planta que caracterisam a doenca vulgarmente conhecida 
pelo nome de queima ou bexiga do cacao. 

Pelo material que me foi entregue por Zehntner, ao vir do Es- 
tado da Bahia, sO pude determinar o genero desta especie, a qual, 
elle e Torrend, designaram provisoriamente — Mosquilla vastatrix. 
O insecto é vulgarmente conhecido pelo nome de chupanca do cacao. 
(560 (581), 72, 90. 


Ord. HOMOPTERA 


Subord. AUCHENORHYNCHA 


Fam. CICADIDAE 


. Carineta fasciculata {GerRmar) 


. Fidicina pullata (BEercrot1H) 


As formas jovens e as nymphas destas duas cigarras atacam as 
raizes do cafeeiro em S. Paulo. 


193. 
Fam. FULGORIDAE 


Phrictus quinquepartitus Distr. 


Produz estragos insignificantes no cacaoeiro. Bahia. 


96. 
92-926 ~ 6 


82 


40. 


Al. 


42. 


“9 | 


o° 
44. 
45. 


40. 


47. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1e€2 


Fam. FLATIDAE 


>. Ormenis albula WALKER 


Como a anterior, produz na Bahia estragos de pouca monta 
ao cacaoeiro. 


90. 
Fam. MEMBRACIDAE 


. Membracis foliata L. 


-Membracis lunata Fabr. 
Em caule de amendoeira. Rio de Janeiro e Nictheroy. 


Enchenopa nutans GERMAR 
Em Hebiscus tiliaceus, Morus sp. 
Rio de Janeiro. 
Bolbonota pictipennis FAIRMAIRE 
Em caule de cacaoeiro. Bahia. 
58, 90. 
Hoplophora pertusa SIGNORET 
Ataca laranjeiras e limoeiros em S. Paulo e no Rio de Janeiro. 
Hempel, Bol. Inst. Agr. Campinas, 11 (Novembro, 1909). 


Tragopa auriculata OLIVIER 


» fulvovaria FairM. 
» humeralis Farm. 
» nitida Germ. 
Horiola arcuata (Fasr.) 
Tragopa picta (Am. et Serv.) 
Esta e as quatro especies precedentes foram observadas sobre 
cacaoeiro, Bahia. 
58, 96. 
Aethalion reticulatum (L.) 


Ataca varias plantas no Districto Federal e Estado do Rio de 
Janeiro: aroeira, laranjeira, mangueira, etc. Na Bahia Bondar 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 83 
FS eee eee ee 


observou este insecto em figueira e em guandu. No Rio, segundo 
verificou Azevedo Marques, os ovos sao parasitados pelo microhy- 
menoptero Abbeloides marquesi Bréthes. 


283 a, 3744. 


Fam. CERCOPIDAE 


48. Tomaspis furcata Germ. 


48a. Tomaspis indentata Watker 


49: 


Em folhas de canna de assucar. Districto Federal, Estado do Rio 
e Minas Geraes. Observacdo do Sr. Carlos Moreira. 


422 DB. 


Tomaspis liturata (Le P. et Serv.) var. ruforivulata Sra. 
Tomaspis parana, nec T. parana Distant 
Cigarrinha que ataca as partes hypogeas da canna de assucar 
em S. Joao Nepomuceno (Minas Geraes). 
V. Chac. Quint., 15 nov. 1922, p. 402. 
410, 4906, 387, 422 b. 


49a. Tomaspis rubra (L.) 


50. 


cae, 
52. 


Vive como T. furcata e indentata. 
422 b. 


Mahanarva indicata Dist. 


Cigarrinha que ataca as partes epigeas da canna de assucar em 
S p Pp 
Campos (Estado do Rio de Janeiro). 


410, 4906, 422 b'. , 


Fam. CICADELLIDAE (Jassidae) 


Proconia marmorata (Fasr.) 
Rhaphidorhinus fasciatus (F ABR.) 


Esta e a especie precedente atacam fructos e rebentos do cacao- 
eiro na Bahia. 


96. 


! E’ pouco conhecido o excellente trabalho do Eng. Agr. Antonio Carlos Pestana sobre estas 


cigarrinhas, apresentado a 6 de maio de 1920 ao director da Estagao Experimantal de Campos e publi- 
cado, nessa época, num dos jornaes dessa cidade. 


84 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns: 1e2 ' 


Subord. STERNORHYNCHA (Gulaerostria) 


Fam. CHERMIDAE (Psyllidae) 


52a. Metaphalara cannela Crawrorp 


Produz galhas em folhas de canella amarella. Nova Friburgo 
(Estado do Rio) (Tavares). 


V. bibliogr. cecidol., n. 19 e Crawford: Psyllidae of South Ame- 
rica. Broteria, ser. zool., 22, 1925. 


52 b. Metaphalara spegazziniana (LizER) 
Paurocephala-spegazziniana Lizer 
Gyropsylla uicicola Brethes 
Produz cecidias em folha de mate. 


V. Crawt. op. cit.,' loc. cif. 


52c. Euphalerus ostreoides Crawr. 


Produz galhas, semelhantes a conchas de molluscos bivalves, 
em folhas de angelim (arvore dos carrapatos). Encontrada da Bahia 
até Santa Catharina. 


V. Crawf. op. cit., loc. cit., e Tavares, n. 19 da bibliogr. cecidol. 


53- Psylla duvauae Scott 
Produz galhas em folhas de molho (Schinus dependens). Rio 
Grande do Sul. 


210. 


53a. Psylla itaparica Crawr. 
Produz galhas em uma papilionacea incognita. Ilha de Itaparica 
(Bahia) (Tavares). 


V. bibliogr. cecidol. n. 19 


54. Ceropsylla johnsonii Crawr. 


Produz galhas em uma myrtacea incognita. (S. Paulo) (Tavares). 


V. bibliogr. cecidol n. 19 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 85 


54a. Neolithus fasciatus Scotr 
Produz galhas nos rebentos e ramos de Sapium aucuparium var. 
salicifolia. Rio Grande do Sul (C. Lima). Tavares tambem observou 
galhas desta especie numa euphorbiacea, em Nova Friburgo. 
55. Bactericera solani RUBSAAMEN 


Produz cecidias nas folhas de Solanum sp. Serra dos Orgaos 
(Estado do Rio). 


Riibsaamen ; Gallen aus Brasilen und Pera, Marcelia, VU, 1-2 (1903); 
p. 60. 


56. Neotrioza tavaresi Crawr. 
Produz galhas em uma malpighiacea incognita (Tavares). 


V. bibliogr. cecidol. n. 19 


56a. Leuronota leguminicola Crawr. 
Produz galhas em folhas de uma leguminosa. Bahia (Tavares) 


V. bibliogr. cecidol. n. 19 


57. Trioza ulei (Rss.) 
Bactericera (Aconoza) ulei Ribsaamen 
Produz cecidias nas folhas de Nectandra sp. Serra dos Orgaos 
e Serra de Macahé (Estado do Rio de Janeiro). 
V. Rbs., op. cit., loc. cit., pp. 29-22. 
57a. Trioza ulei tenuicornis Crawr. 
Produz cecidias em folhas de Neclandra. Nova Friburgo (Tavares). 


V. bibliogr. cecidol. n. 19 


Fam. APHIDIDAE (Aphidae; Aphtidae) - 


58. Lachnus thujafalinus DeL Guercio 
Sobre galhos de Thuya occidentalis, em Nictheroy (Estado do 
Rio de Janeiro). 
59: Anuraphis persicae-niger Smit 


Pulgao do pecegueiro. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII11, Ns. 1e 2 


60. 


Op ae 


62. 


63. 


65. 


6b: 


Anuraphis lappae (Kocn) 


Pulgao do aipo e da cenoura. Minas Geraes. 


Anuraphis prunicola (KALTENBACH) 


Pulgao da ameixeira (Prunus domestica) e do pecegueiro (Amy- 
gdalus persica). Encontrado por C. Moreira. | 


A22. 
Aphis gossypii GLOVER 


- Pulgdo das cucurbitaceas e do algodoeiro. Moreira encontrou-o 
tambem no mino de Venus (fiibiscus rosa-sinensis), na melancia, na 
beringela e no feijao. 


283 a, 422. 
Aphis maidis (Fircn) 


Pulgao do milho e do centeio. 


. Aphis nerii Boyer DE FONSCOLOMBE 


Aphis lutescens Monell 


Pulgao da espirradeira e da Asclepias curassavica. E’ para- 
sitado pelo Aphidius (Lysiphlebus) testaceipes (Cresson) (Superfam. 
Ichneumonoidea, fam. Ichneumonidae). | 


C. Moreira, Les pucerons et leur ceuf d’hiver. Bull. Soc. Ent. Fr., 1919, 
13, pp. 237, 238. 


283 a, 422. 


Aphis papaveris Fasr. 


Pulgio da papoula. Encontrado no Rio Grande do Sul sobre 
Chrysanthemum, dedoleira e Stramonium. 


534. 


Aphis rumicis L. 
Pulgao do feijao. Encontrado por Moreira sobre herva moura. 
Rio de Janeiro. 


Az? 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 87 
ee 


67. Aphis sacchari ZEHNTNER 


Pulgdo da canna de assucar. Encontrado por Moreira. 


422. 


68. Hyalopterus pruni (Fasr.) 


Pulgdo da ameixieira. Rio Grande do Sul. 


534. 


69. Brevicoryne brassicae (L.) 


* Pulgdo da couve, couve-flor, repolho e outras cruciferas. 
173, 422. 
70. Rhopalosiphum nympheae (L.) 


Pulgio do Nelumbo sp. e de outras plantas aquaticas. Moreira 
encontrou-o tambem em botdes floraes e folhas de cha mineiro. 
(Echinoderus sp.) 


2823.a, 422. 


71. Toxoptera aurantii Boyer 
Pulgao das plantas do genero Citrus (laranjeiras, limoeiros, etc.) 


283 a, 422. 


72. Toxoptera graminum Ronpani 


Pulgao das gramineas. 


. Amphorophora lactucae (KAtr.) 


iy 
Oo 


Pulgao da serralha branca. Encontrado por Moreira. 


422. 
74. Macrosiphum rosae (L.) 
Pulgdo da roseira. 
173, 175. 


75. Macrosiphum rudbeckiae (Fitcn) 


Pulgado dos chrysantemos e de outras compostas. Rio de Janeiro. 


88 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 


70. Macrosiphum sonchi (L.) 
Pulhao da serralha. Encontrado por Moreira em Petropolis e em 
Bello Horizonte. 
77- Myzus rosarum (Wa ker) 


Pulgao verde das roseiras. 


78. Idiopterus brasiliensis Moreira 


Pulgao da fava de Belem (Phaseolus lunatus L.). 


Ao? 


79. Pentalonia nigronervosa CoovuEREL 


Pulgao do tinhoréo. Encontrado por Moreira. 


79a. Eriosoma lanigerum (Hausmann) 


Schizoneura lanigera (Hausmann) » 

Pulgao lanigero das macieiras. No Rio Grande do Sul é conhe- 
cido pelo nome: carmim. Nesse estado, em Minas e em S. Paulo, 
por intermedio do Servico de Vigilancia Sanitaria Vegetal, foi intro- 


duzido o Aphelinus mali,o principal inimigo natural do pulgao 
lanigero. 


173, 422. 


30. Pemphigus canadensis DEL GUERCIO 


Pulgao que produz as galhas do choupo (Populus canadensis) 
em S. Paulo e Santa Catharina. 


V. 17 da bibliographia cecidologica, na familia Cecidomydae. 


81. Geoica phaseoli Passerini 
Pulgao das raizes do feijao. 


A223. 


CO 
bo 


Geoica floccosa Moreira 


Pulgdo das raizes de Ipomcea slipulata. Rio de Janeiro. 


data. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 89 


83. Cerataphis lataniae (BoispuvaL) 


Ceratovacuna brasiliensis Hempel 


Pulgdo das palmeiras e orchidéas. Encontrado, em S. Paulo, 
por Hempel sobre Desmonchus pycnacanthos var. sarmenlosus, Cocos 
sp., Lalania sp:, Epidendron sp., e Cattleya sp. 

Tambem encontrado em Pinheiro (Estado do Rio de Janeiro) e 
nesta Capital sobre varias palmeiras de jardim. 


$73. 


. Peritymbia vastatrix (PLANcHoN) 


_ Peritymbia vitifolii (Fitch); Phyléoxera vastatrix Planchon ; 
Viteus vastator Grassi & Foa 
Phylloxera das videiras. Assignalada em varios pontos do 
Brasil. 


NoTA — Dentre os depredadores mais communs dos pulgdes, devem ser 


assignaladas as larvas de dipteros da familia Syrphidae, dos generos Syrphus e 
Baccha, e as larvas de varias especies de bezouros da familia Coccinellidae (joan- 
ninhas). Os Coccinellideos mais frequentemente encontrados nos nossos pomares 
e chacaras pertencem ds especies: Megilla maculata (De Greer), Neda sanguinea 
L. e Azya luteipes Mulsant. Esta ultima especie depreda tambem coccideos. 


Bréthes descreveu uma especie de microhymenoptero — Aphidius brasiliensis, 


endophago dos pulgdes no Rio Grande do Sul. 


86. 


(537), 116 b, 168. 


Fam. ALEYRODIDAE (Aleurodidae) 


. Radialeurodicus assymmetrus BonDAR 


Em folhas de coqueiro. Bahia. 


57, 09. 


Radialeurodicus bakeri Bonpar 
Em folhas de embatiba. Bahia. 


69. 


58. 


go. 


Ql. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


Radialeurodicus cinereus Bonpar 4 


Em folhas de coqueiro. Bahia. 


57; 09. 


Radialeurodicus octifer Bonpar 
Em folhas de Ingo sp. e de embatba. Bahia. 


69. f 


Quaintancius rubrus Bonnar 
Em coqueiro. Bahia. 


57, 09. 


Bakerius attenuatus Bonpbar 


Km folhas de Rubiaceae, especialmente em Chomelia oligantha. 
Bahia. 


69. 


Bakerius phrygilanthi Bonpar 
Em PaArygilanthus sp. (herva de passarinho). Bahia. 


69. 


Leonardius lahillei ( Leonarot ) 


Em folhas de herva de passarinho. Pinheiro (E. do Rio). 
Em S. Paulo sobre folhas de Struthanthus flexicaulis. 


283 a, 206, 69. 


Leonardius loranthi Bonpar 


Em folhas de herva de passarinho. Bahia. 


69. 


‘ Segundo as regras de nomenclatura, Radialeurodicus cinereus e Quaintancius rubfus devem 


ser incluidos na synonymia de Ceraleurodicus splendidus Hempel e de Octaleurodicus nitidus Hem- 
pel, respectivamente, muito embora Hempel, involuntariamente, tenha descripto formas adultas ou- 
tras, desconhecidas do Sr. Bondar e ainda mais do Sr. Hempel, que as recebeu do Sr. Bondar. 


Convem recordar aqui que a lei da prioridade prevalece, isto 6, 0 nome mais antigo deve ser 


mantido, todas as vezes que uma phase qualquer de cyclo evolutivo foi denominada antes da phase 
adulta. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 91 


94. 


95: 


96. 


97: 


98. 


99- 


Ico. 


Dialeurodicus cockerelli (QuAINTANCE). 


Sobre as folhas de uma especie de araca (Psidium cattleianum), 
em S. Paulo (Hempel). Tambem encontrado nesta capital e no 
Estado do Rio sobre a mesma planta. 


173, 69. 


Dialeurodicus cornutus BonpAR 

Em folhas de Miconia (mundurtru ). Bahia. 
69. 
Dialeurodicus frontalis Bonpar 


Em folhas de Lauraceae. Bahia. 


69. 


Dialeurodicus niger Bonpar 


Em folhas de varias Myrtaceae: aracazeiro, cambuhy ou murta 
(Eugenia sp.). Bahia. 


690. 
Dialeurodicus similis Bonpar 
Em folhas de cambuhy ou murta. Bahia. 
69. 
Dialeurodicus tesselatus Quaint. & Baker. 


Sobre Eugenia uniflora (E. michelli). Ceara (Dias da 
Rocha coll.). 


Quaintance & Baker: Classification of Aleyrodidae (1), U. S. Dept. of 
Age. Tech. Ser., 1.27, p. 1, 1913, p. 30. 


69. 
Aleurodicus capiangae BonDAR 


Em folhas de capianga. Bahia. 
69. 


92 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e2 


101. Aleurodicus cocois (Curtis ) 


Sobre folhas de coqueiro, goiabeira e oitizeiro. Rio de Janeiro. 
Na Bahia sobre as mesmas plantas e em capianga. 
283 a, 60, 96. 


rola. Aleurodicus coccolobae QuainTancE & BAKER 


Em folhas de Begonia. Rio de Janeiro. 


102. Aleurodicus flavus (Hemp. ) 
Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 


205, 206, 69. 


103. Aleurodicus flumineus Henp. 


Sobre folhas de oitizeiro. Pinheiro, Estado do Rio de Janeiro 
( Hempel ). 


190. 


104. Aleurodicus fucatus Bonpar. 
Em folhas de cacaoeiro, embauba e ingazeiro. Bahia. 


69. 


105. Aleurodicus (Lecanoideus) giganteus Qtaint. & Baker 


Sobre folhas de biriba. Fstado do Para. No E. Santo em folhas 
de louro. 
Quaintance & Baker, Op. cit., loc. cit., p. 70. 


283 a, 200, 69. 


106. Aleurodicus juleikae Bonpar 
Em folhas de Phrygilanthus. Bahia. 


69. 


107. Aleurodicus linguosus BonpaRr 


Em folhas de capianga, goiabeira e oitizeiro. Bahia. 


69. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 93 


108. Aleurodicus maritimus HeEempeL 
Em folhas de goiabeira. S. Paulo. 


200. 


109. Aleurodicus marmoratus HempPeL 
Em folhas de Baccharis genistelloides. S. Paulo. 


200. 


110. Aleurodicus neglectus Quant. & Baker 


Sobre varias especies de Anona (A. reticulata, A. squamosa ), 
coqueiro e goiabeira. Na Bahia em folhas de cacaoeiro. 
Quaintance & Baker, Op. cit., loc. cit., p. 63. 


283 a, 206, 57, 69, 96. 


111. Aleurodicus pulvinatus ( MasKELL ) 
Aleurodicus bifasciatus Bondar 
Em bananeira, cacaoeiro, capianga, coqueiro, goiabeira, oiti- 
zeiro, etc. Bahia e Rio de Janeiro. 


57, 96. 


111a. Metaleurodicus stelliferus Bonpar 


Sobre carrapeteira ( Meliaceae ). Bahia. 
69. 
111 b. Hexaleurodicus jaciae Bonpar 


Em Rubiaceae, especialmente do genero Chomelia, em Melasto- 
maceae, do genero Miconia e em laranjeiras. Bahia. 


69. 
112. Aleuronudus induratus Hemp. ! 


Pentaleurodicus induratus (Hemp.) Bondar 
Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 


205, 2006, 57, 09. 


aN 
1 De accérdo com as regras de nomenclatura zoologica é este 0 nome que deve prevalecer e 
nado o que foi dado per Bondar. 


94 


II 


114. 


116. 


Lye 


119. 


Oo 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns“ 1e2 


Pseudaleurodicus bahiensis Hemp. 
Pentaleurodicus bahiensis (Hemp.) Bondar 
Em folhas de coqueiro da Bahia. Estado da Bahia. 


205, 206, 60. 


Nealeurodicus paulistus Hemp. 


Em folhas de jaboticabeira. S. Paulo. 


200. 


Paraleyrodes crateraformans BonpDAR 


Em cacaoeiro, coqueiro, sapotiseiro e muitas outras plantas. 
Bahia. 


69. 


Paraleyrodes goyabae (GoELpI) BonpDaR 
Aleyrodes goyabae Goeldi, p. parte. 


Estudando esta especie Bondar declara que Goeldi, descre- 
vendo-a, confundio duas especies diversas, pertencentes a dois ge- 
neros: «A diagnose da larva e devastacGes sensiveis de incalculaveis 


chrysalidas devem ser levadas na conta de Aleurothrixus floccosus. 


A chrysalida e imago pertencem ao Paraleyrodes a cuja descripgao 
ajuntamos». 


No Rio em goiabeira e na Bahia sobre a mesma planta e sobre 
loureiro, oitiseiro, etc. 


69. 


Paraleyrodes pulverans Bonpar 


Em folhas de coqueiro, em Chomelia oligantha e outras Ru- 
biaceae. 


69. 


Paraleyrodes singularis Bonpar 


Em ingaseira, laranjeira e oitiseiro. Bahia. 
69. 


oa 


Dezembro, 1927 ’ SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 


119. Dialeurodes (Dialeurodes) citri (AsHMeap) 
Kirkaldy inclue o Brasil na lista dos paizes em que se encontra 
esta especie. Entretanto, até hoje, nao foi verificada entre nos. 
120. Dialeurodes heterocera Bonnar 


Em folhas de Myrtaceae (Eugenia sp.). Bahia. 
69. 


121. Dialeurodes maculipennis Bonnar 


Em folhas de gamelleira (Ficus sp.) Bahia. 
69. 


122. Dialeurodes platicus Bonpar 


Em folhas de Myrtaceae (Psidium sp.). Bahia. 
69. 


123. Dialeurodes (Dialeurodes) tricolor Quart. & BakER 
Sobre folhas de uma myrtacea. 


Quaintance & Baker, Proc. U. S. Nat. Mus., LI, 1917; p. 419. 


124. Dialeurodes (Gigaleurodes) struthanthi (Henp.) 


Sobre folhas de Struthanthus flexicaulis (em Parnahyba e em 
S. Paulo), larangeira, Mechilia flava e outras plantas do matto nao 
indentificadas (Hemp.). No Rio de Janeiro sobre Struthanthus. 


Hempel, Ann. Mag. Nat. Hist., (7), VIII, 1901, p. 387 e n°. 101; Quain- 
tance & Baker, loc. cit., p. 430. 


nas. Aleurotolus' filicium (GOELD!) 


Sobre folhas de Asplenium cuneatum e de outros fetos do 
Brasil. Encontrado por Goeldi no Jardim Botanico do Rio de Janeiro. 
Goeldi, Mittheil. schweiz ent. Ges., VIl, 1886. p. 248. 


126. Aleurotolus mundururu Bonpar 


Em mundururu (Miconia sp.). Bahia. 
69. 


06 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2° 


127. Aleuroplatus (Aleuroplatus) cockerelli (InERING) 
Sobre Baccharis paucifloscula. S, Paulo (Ihering). 


210. 


128. Aleuroplatus (Aleuroplatus) cococolus (Quaint. & Baker) 


Sobre Eugenia uniflora. Ceara (Dias da Rocha coll. ; Quaint. 
& Bak. det.). 
Quaint. & Baker, loc. cit , p. 385. 


129. Aleuroplatus denticulatus BonpaRr 


Em folhas de uma gamelleira tomentosa (Ficus sp.). Bahia. 


69. 


130. Aleuroplatus graphicus Bonpar 
Em folhas de sapotiseiro. Bahia. 


69. 


131. Aleuroplatus integeilus Bonpar 
Em folhas de Chomelia oligantha. Bahia. 


69. 


~) 


132. Aleuroplatus lateralis Bonpar 
Em folhas de Evgenia sp. Bahia. 
69. | 
133. Aleuroplatus (Aleuroplatus ) oculireniformis (Quamnr. 
& Baker ) 


Sobre folhas de Passiflora. Estado do Ceara (Dias da Rocha 
coll. Quaint. & Baker det. ). | 
Quaint. & Baker, loc. cit. p. 391. 


134. Dialeurodoides auricolor Bonpar 
Em folhas de Rubiaciae, 


69. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 97 


135- Aleuroglandulus subtilis Boypar 
Em folhas de Chomelia oligantha. 
69. 


136. Bemisia poinsettiae BonpDaR 
Em folhas de Poinsettia heterophylla. Bello Horizonte (Minas). 


206. 


137. Bemisia tuberculata Bonpar 
Em folhas de mandioca. Bahia 
69. 


138. Pseudaleyrodes depressus Bonpar 
Em folhas de Maytenus aquifolium. S. Paulo. 
200. 


139. Aleyrodes albescens Hempe. 
Em folha de cafeeiro. Jaboticabal (S. Paulo). 


2006. 


140. Aleyrodes brassicae WALKER 
Em folhas de couve e de repolho. Bahia. 
69. 


141. Aleyrodes insignis Bonpar 
Em folhas de abacateiro. Bahia. 


69. 


142. Aleyrodes latus Bonpar 
‘Em folhas de Baccharis genistelloides. 


2006. 


143. Aleyrodes youngi Henp. 
Em folhas de repolho e couves. S. Paulo. Tambem encontrado 
nas mesmas plantas, no Rio de Janeiro. 


‘72- 
92-926 7 


98 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 . 


144. Neoaleurodes clandestinus BonpDAR 
Em folhas de Miconia sp. 
69. 
145. Aleurotrachelus atratus Hemp. 
Em folhas de coqueiro e de dendé. Estado da Bahia. 
205, 57, 09. 
146. Aleurotrachelus cacaorum Bonpar 
_ Em folhas de cacao. Bahia. 
69, 90. 
147. Aleurotrachelus cecropiae Bonpar 
Em folhas de Cecropia adenopus (embauba). Bahia. 
69. 
147a. Aleurotrachelus croceatus (Mask. ) 


Em folhas de jaboticabeira. Rio de Janeiro. 


148, Aleurotrachelus distinctus Bonpar 
Em folhas de Solanum sp. S. Paulo e Christina (Minas). 


200. 


149. Aleurotrachelus fenestellae Bonnar 
Em folhas de Baccharis genistelloides. Christina (Minas). 


200. 


150. Aleurotrachelus fumipennis (HeEnp. ) 
Sobre capim, de terreno alagadico. S. Paulo (Hemp.). Na Bahia 
em gramineas, especialmente em rabo de raposa (Andropogon bicorne). 
Hempel, Psyche, VIII, 1899. p. 394, is 
60. 
151. Aleurotrachelus granosus Bonpar 


Em folhas de cacoeiro. Bahia. 


69, 90. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 99 


152. Aleurotrachelus gratiosus BonpAR 
Em folhas de Lauraceae. Bahia. 
09. 


153. Aleurotrachelus ingafolli Bonpar 
Em folhas de Jnga sp. Bahia. 
69. 


154. Aleurotrachelus myrtifolii Bonpar 
Em folhas de Eugenia sp. Bahia. 
69. 


155. Aleurotrachelus parvus (HeEnp.) 


Sobre folhas de Maytenus sp. S. Paulo (Hemp.). 
Hempel loc. cit., p. 395. 


150. Aleurotrachelus rosarius Bonpar 
Em goiabeira. Bahia. 
69. 


157. Aleurotrachelus rubromaculatus Bonpbar 
Em Compositae. Bahia. 
69. 
158. Aleurotrachelus socialis Bonnar 
Em embauba (Cecropia sp.). Bahia. 
09. 
159. Aleurotrachelus stellatus Hemp. 
Em folhas de coqueiro. Bahia. 


130, 57, 206, 69. 


160. Aleurotrachelus theobromae Bonpar 
Em folhas de cacaoeiro e de cajueiro. Bahia. 


69, 90. 


100 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2 


161. Luederwaldtiana eriosemae Hemp. 
Em folhas de Eriosema heterophyllum.S. Paulo. 
206. 
162. Aleurocerus luxuriosus Bonnar 
Em folhas de Myrtaceae e de oitizeiro. Bahia. 
69. 
163. Aleurocerus tumidosus Bonpar 
Em cipo preto ou cipo de caboclo. Bahia. 
69. 
164. Aleurothrixus (Aleurothrixus) aépim (GoELp!) 


Sobre folhas de aipim e mandioca. Districto Federal (Goeldi). 
Goeldi, Mittheil. schweiz ent. Ges., VII, 1886; p. 250. 


206, 49, 84. 


165, Aleurothrixus (Aleurothrixus) floccosus (MAsKELL) 
Aleurodes horridus Hemp. 


Bondar acredita que A. howardi seja synonymo desta especie. 

Sobre folhas das plantas do genero Citrus; commummente 
encontrado em todo o Brasil. Na Bahia encontrado tambem sobre 
aracazeiro, cafeeiro, cajueiro e goiabeira. 
176, 65, 60, 84. 

Hempel, estudando esta especie, verificou ser atacada por 3 
microhymenopteros parasitos da superfam. Chalcidoidea: Fretmo- 
cerus paulistus Hemp., Prospaltella brasiliensis (Hemp.) e Signi- 
phora townsendi Ashmead. 


166. Aleurothrixus miconiae HeEnp. 


Em folhas de Miconia. S. Paulo. 
206. 


167. Aleurothrixus myrtacei Bonpar 


Em varias Myrtaceze. Bahia. 


60. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 101 


168. Aleurothrixus ondinae Bonpar 
Em goncalinho. Bahia. 


69. 


169. Aleurothrixus proximans Bonpar 
Em folhas de Lauraceae. Bahia, 
69. 
170. Aleurothrixus solani Bonpar 
Em folhas de Solanaceae. 
69. 
171, Asterochiton dubienus Bonpar 
Em folhas de goiabeira. Bahia. 
69. 
172. Asterochiton manihoti Bonpar 
Em folhas de mandioca. Bahia. 
69. 
173. Pseudaleurolobus jaboticabae Hemp. 


Em folhas de jaboticabeira. Bahia. 


200. 


Fam. COCCIDAE 


‘Subfam, MONOPHLEBINAE 


174. Monopiebus niveus Henp. 


Em raizes de mandioca doce, Grevillea robusta e plantas 
silvestres. S. Paulo (Hemp.). 


202. 


175. Stigmacoccus asper Hemp. 


Sobre galhos e ramos de /nga sp. S. Paulo (Hemp.). 


171. 


102 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Yol. VIII, Ns. 1e2 


176. Palaeococcus hempeli (CocKERELL) 
Sobre galhos de Mimosa sp. S. Paulo (Hemp.). 


171. 


177. Icerya brasiliensis Hemp. 


Em S. Paulo, sobre Liriodendron tulipifera, Laurus cam- 
phora, Codiaeum sp., Ficus sp., roseira (Hemp.); no Rio de Janeiro 
sobre abieiro, croton, oiti (Azevedo Marques) e palmeira de jardim 
(Dario Mendes). 


171. 


178. Icerya flava Henp. 
Sobre cambara preto, sucara. S. Paulo (Hemp. ). 


202. 


179. Icerya genistae HeEnp. 


Sobre Genista scoparia, Lespedeza striala, morangueiro (Fra- 
garia sp.).S. Paulo (Hemp. ). 


192. 


180. Icerya insulans Henp. 
Sobre Compositae e Tibouchina holosericea. 


300. 


181. Icerya luederwaldti Hemp. 


No Rio, sobre carrapeteira e flor de céra (Dario Mendes). “Sao 
Paulo (Hemp. ). 


195. 
182, Icerya paulista Hemp. 


Em espinhos de taquarasst. S. Paulo (Hemp.). 


202. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 103 


183. 


184. 


186. 


187. 


188, 


Icerya purchasi Mask. 


Na Parahyba do Norte e Piauhy, sobre Chrysanthemum e 
roseira. 

Em Recife, sobre laranjeiras (Carlos Moreira) ; no Rio de Janeiro 
sobre Grevillea robusta (Azevedo Marques) e roseiras; em S. Paulo 
sobre laranjeiras (Hemp.), em Porto Alegre sobre Chrysanthemum e 
roseiras (Johannes Wille) e em Pelotas sobre Citrus (Ronna). 

Actualmente se encontra esta especie em quasi todas as grandes 
cidades do littoral brasileiro. — 

Depredador : joanninha australiana (Novius cardinalis Mulsant). 


195, 359, 538. 
Icerya purchasi var. citriperda Henp. 
Sobre laranjeira, roseira e outras plantas. S. Paulo (Hemp.). 


200, 202. 


. Icerya schrottkyi Henp.. 


Sobre canella pdca, cipd, jacaranda, (Alchornea sidaefolia). 
S. Paulo (Hemp.). 


171, 202. 


Subfam. MARGARODINAE 


Margarodes brasiliensis Hemp. 


Em raizes de Oxalis articulata, de salsa, de Umbelliferae e de 
Vitis. Rio Grande do Sul. 


574, 287, 538. 


Margarodes vitium (GrARD) 


Em raizes de videira. Uruguayana, Rio Grande do Sul 
(A. Ronna). 


Subfam. ORTHEZIINAE 


Orthezia grandis Henp. 
Em taquarasst, sob a bainha das folhas. S. Paulo (Hemp.). 


202. 


104 ARCH. DA DESC. SUP. DE AGRIC. EH MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2 


189. Orthezia insignis DoucLas 


Sobre Achillea, Ageratum, Capsicum, cha, Chrysanthemum, 
Citrus, Coleus, Cuphea, Gardenia, Ipomeea, Lantana, Lonicera, 
morangueiro, Salvia, Strobilanthes, Thunbergia, tomateiro, Ver- 
bena, Vernonia, etc. Minas Geraes e S. Paulo (Hemp.). Na Parahyba 
do Norte sobre Citrus. 


171. 


190.. Orthezia praelonga Douc. 


Em Capsicum, Citrus, Croton, Hyptis, Sanchezia. Para, Sao 
Paulo (Hemp.). 


17I. 


Subfam. ASTEROLECANIINAE 


191. Asterolecanium bambusae BolsDUVAL 


Em bambut. S. Paulo e Rio de Janeiro 
171, 177. 


192. Asterolecanium lineare LINDINGER 


Em coqueiro da Bahia. 


193. Asterolecanium miliaris Bpv. 
Em bambu. S. Paulo (Hemp.). 


171. 


194. Asterolecanium pustulans (CKLL.) 


Em S. Paulo sobre amoreira, Anona, figueira, guandi, Hi- 
biscus, macieira, mangueira e pecegueiro (Hemp.) ; no Rio de Janeiro 
foi encontrado sobre as plantas ja citadas e mais sobre: ameixieira, 
coca, espirradeira, oliveira, pereira (A. F. Magarinos Torres) e Gre- 
villea robusta (A. Marques). 


171, 358. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 105 


195. Alecanochiton marquesi Hemp. 


Em S. Paulo sobre cafeeiro (A. Marques) e no Rio de Janeiro 
sobre abieiro, cafeeiro, cainito, genipapeiro, sapotiseiro (A. F. Ma- 
garinos Torres) e Melaleuca. 


204. 


495 a. Lecaniodiaspis rugosa Henp. 


Em galhos de Crofton. Rio de Janeiro. 


196. Cerococus parahybensis Henp. 
Vermelho. Em galhos de cafeeiro. Parahyba do Norte. 


A primeira noticia sobre este insecto encontra-se em relatorio 
official sobre a praga apresentadoao Sr. Ministro da Agricultura 
pelo Eng. Agron. Eugenio Rangel. A especie foi reconhecida como 
nova por Hempel, pelo material que lhe foi enviado para determi- 
nacao pelo Sr. Carlos Moreira. Ainda nesse mesmo Estado foi tambem 
ultimamente encontrada sobre a rubiacea — Basanacantha spinosa, 
vulgarmente conhecida pelo nome de genipapeiro bravo e em espi- 
nheiro rei (Machaerium angustifolium) pelo Sr. Lauro Montenegro. 


414, 415, 116 a. 


197. Solenococcus baccharidis Hemp. 
Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.). 
o£ b 
193. Solenococcus tuberculus Heme. 


Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.). 


199. Eriococcus araucariae Mask. 


Em Araucaria excelsa. S, Paulo (Hemp.)e Rio de Janeiro 
(Magarinos Torres). 


E71. 
200. Eriococcus brasiliensis CKLL. 


Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.). 


i71. 


106 


ARCH. DA ESC.-SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


201. 


202. 


203 


206. 


200. 


209. 


Eriococcus coffeae Henp. 
Em cafeeiro. S. Paulo (Hemp.). 
Eriococcus perplexus Henp. 


Em jaboticabeira e outras myrtaceas. Minas e S. Paulo. 
171, 200. 


. Tectococcus ovatus Henp. 


Em folhas de myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 

171. 
Subfam,. DACTYLOPIINAE 

Carpochloroides viridis CKLL. 

Em Lugenia e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 
171. 
Apiococcus asperatus Hemp. 

Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ). 


171 


Apiococcus globosus Hemp. 
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 


171: 
Apiococcus gregarius Henp. 
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 
I7i. 
Apiococcus singularis Hemp. 
_Em myrtaceas. S. Paulo ( Hemp.). 
7h: 
Capulinia crateraformans Hemp. 


Tronco, galhos e raizes de jaboticabeira. Minas, S. Paulo 
(Hemp.). 


171, 206. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 107 


210. Capulinia jaboticabae [HERING 


Em jaboticabeira. S. Paulo (von Ihering). 


217, 171, 200. 


211. Cryptokermes brasiliensis Hemp. 
Em Schinus. Minas. 


r7I- 


bo 
~ 
bo 


. Lachnodiella cecropiae Hemp. 


No interior de Cecropia adenopus. S. Paulo ( Hemp. ). 


188. 


213. Lachnodiella taquarae Henp. 


No interior de taquarussu sem espinhos (Guadua distorta) 
S. Paulo (Hemp.). 


202. 


214. Pseudococcus boninsis Kuwana 


Pseudococcus calceolariae ( Mask. ) 


Em colmo de canna de assucar. 


215. Pseudococcus bromeliae ( Boucue ) 
Em abacaxi, amoreira, Canna e Hibiscus. Piauhy (Hemp.) e 
Rio de Janeiro. 
216. Pseudococcus citri (Risso ) 


Em Pernambuco sob canna de assucar ( Moreira ); em S. Paulo 
sob algodoeiro, cafeeiro Citrus, fumo, Ipomoea, Solanum, etc. 
(Hemp.); no Rio de Janeiro em Citrus sp. 


171. 


217. Pseudococcus cryptus Henp. 


Em raizes de cafeeiro. S. Paulo ( Hemp.). 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


bo 
CO 


. Pseudococcus grandis ( Hemp.) 


Em folhase ramos de goiabeira. S. Paulo( Hemp.). No Rio 
em folhas de jaboticabeira. 


171, 200. 
219. Pseudococcus secretus ( Hemp.) 
Em solanaceas. S. Paulo (Hemp.). 
i7T- 
220 


Pseudococcus setosus ( Hemp.) 


Em Ficus, Pachira aquatica e Sapindus saponaria. Rio de Ja- 
neiro e S. Paulo (Hemp.). 


171. 


. Erium armatum (Henp.) 


Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.). 
171. 


222. Ripersia taquarae (Henp.) 


Em taquarusst. S. Paulo (Hemp.). 
192. 
. Antonina bambusae ( Mask.) 


Chaetococcus bambusae ( Mask.) 


No Rio de Janeiro sobre bambu. S. Paulo ( Hemp.). 
123, 171: 
Subfam. TACHARDIINAE 


224. Tachardia artocarpi ( Hemp. ) 


No Rio de Janeiro sobre amendoeira, cajueiro, fruta de conde e 
jaqueira (Azevedo Marques). 


204. 


225. Tachardia cydoniae Hemp. 


Em ramos de marmelleiro cultivado (Cydonia sp.). S. Paulo 
(Hemp.). 


171; 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 109 


226. Tachardia ingae Hemp. 
Em galhos de Jnga sp. S. Paulo (Hemp.). 
171. 


227. Tachardia parva Hemp. 
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 


71. 


228. Tachardia rosae Hemp, 
_Em ramos de roseira cultivada. S. Paulo (Hemp.). 


Fi. 


229. Tachardia rubra Hemp. 
Em Croton sp. S. Paulo e Rio Grande do Sul (Hemp.). 
171. 


Subfam. COCCINAE 


230. Pulvinaria depressa Hemp. 
Em Miconia sp. S. Paulo (Hemp.). 
WE. 


231. Pulvinaria eugeniae Hemp. 
Em jaboticabeira e outras myrtaceaes, S. Paulo (Hemp.) 


I7I, 200. 


232. Pulvinaria ficus Hemp. 


Em Ficus sp., Psidium sp., mangueira e /xora coccinea. Sao 
Paulo (Hemp.). 


171,200. 


233. Pulvinaria grandis Hemp. | . 
Em Myrcia sp. e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 


171. 


110 


234 


re) 
(Se) 
ise) 


239. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


. Pulvinaria ornata Hemp. 
Em trepadeira Arrabidaea sp. S. Paulo. (Hemp.). 
192. 
Protopulvinaria convexa Hemp. 
Em Smilax sp. S. Paulo (Hemp.). 
C70s 


. Pulvinella pulchella Hemp. 


Em Baccharis dracunculifolia: S. Paulo (Hemp.). 


171. 


. Tectopulvinaria albata Hemp. 


Em Vernonia polyanthes e Trichogonia salviaefolia. S. Paulo 
(Hemp.). 
171. 


. Lichtensia argentata Henp. 


Em Illicinae. S. Paulo (Hemp.). 
171. 
Ceroplastes actiniformis GREEN 
Em coqueiro. Bahia. 


57: 


. Ceroplastes albolineatus CkLL. 


Em Baccharis, Fuchsia, Maytenus, Schinus. S. Paulo (Hemp.). 
i711: 
. Ceroplastes campinensis Hemp. 

Em ramos e lado inferior das folhas de goiabeira. S. Paulo 
(Hemp.). | 
173, 200. 
. Ceroplastes cassiae (CHAVANNES) 


Bursera gummifera, Cassia, sp. Estado do Rio (Hemp.). 


120, 171. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 111 


243 


244 


. Ceroplastes communis Henp. 


“71. 


Em Maytenus sp. S. Paulo (Hemp.). 


. Ceroplastes confluens CkLL. & TINSLEY 


rz. 


Em Inga, Mimosa, etc. S. Paulo (Hemp.). 


. Ceroplastes cultus Hemp. 


171. 


Em Lrigeron canadensis. S. Paulo (Hemp.). 


246. Ceroplastes cuneatus Hemp. 


248, 


249. 


to 
U1 
ie) 


i) 
OL 
_ 


17s. 


Em Erigeron canadensis. S. Paulo (Hemp.). 


. Ceroplastes excaecariae Henp. 


192. 


Em Excoecaria biglandulosa. S. Paulo(Hemp.). 


Ceroplastes fairmairii Tarcioni-Tozzetti 


Em cravo da India. Rio de Janeiro (Hemp.). 


Ceroplastes floridensis Comstock 


Em Anona reticulata, Citrus, Ficus, Hedera, Mangifera, Psi- 


dium, etc., Rio de Janeiro e S. Paulo (Hemp.). 


£70: 


. Ceroplastes formicarius Hemp. 


i71:. 


Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.). 


. Ceroplastes formosus Hemp. 


Em ramos de Eugenia sp. Minas Geraes. (Hemp.). 


171. 


112 


i) 
Ul 
i) 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 


. Ceroplastes grandis Hemp. 


Em Baccharis, Ilex, Mechilia flava, Platanus, Psidium, Zan- 
thoxylum. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. No Parana ataca 
oO mate. 


171, 89, 200. 


. Ceroplastes iheringi CKLL. 


Em Baccharis dracunculifolia e B. platensis. S. Paulo, Rio. 
Grande do Sul (Hemp.) e Rio de Janeiro. 


171; 


. Ceroplastes janeirensis GRAy 


Em Psidium e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.) e Rio de 
Janeiro. 


171, 200. 


. Ceroplastes lucidus Hemp. 


Em Baccharis dracunculifolia. S, Paulo (Hemp.). 


171. 


. Ceroplastes novaesi Hemp. 


Em Abutilon, Baccharis dracunculifolia, Vernonia riedelii e 
outras especies, S. Paulo (Hemp ). 


171, 177. 


. Ceroplastes psidii CHAVANNES 


Em Psidium. Rio, S. Paulo e Parahyba do Norte (Hemp.). 
202. 


58. Ceroplastes purpureus Henp. 


Em Miconia. 8. Paulo (Hemp.). 


171. 


. Ceroplastes rhizophorae Henp. 


Em Rhizophora mangle. S, Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. 
195. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 113 


260, Ceroplastes rotundus Hemp. 
Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.}. 
171. . 
261. Ceroplastes simplex Henp. 
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 
Le 
262. Ceroplastes speciosus Hemp. 
Em myrtaceas S. Paulo (Hemp.). 
171. 


i) 
> 
so 


. Ceroplastes variegatus Henp. 
Em Miccnia. S. Paulo (Hemp.). 
171. 
264. Ceroplastodes bahiensis Bonnar 
Em cacaoeiro. Bahia. 
96. : 
265. Ceroplastodes costa-limai Bonnar 
Em cacaoeiro e velame. Bahia. 
96. 
266. Ceroplastodes melzeri Bonnar 
Em cacaoeiro. Bahia. 
96. 
- 267. Ceroplastodes theobromae Bonnar 
Em cacaueiro. Bahia. 
96 
268. Vinsonia stellifera (Westw.) 


No Rio de Janeiro: em avenca, carrapeteira, coqueiro da Bahia | 
caimito, mangustao, Mangifera, nodz moscada, Orchideae (Hemp.), 
abieiro, grumixameira, jambeiro, jaqueira e sapotiseiro (A. F. Ma- 
garinos Torres). Na Bahia em dendézeiro e jaqueira. 


171, 177, 57. 
92-926 8 


114 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns.1e2 


269. Alichtensia attenuata (HEnp.) 
Em Baccharis genistelloides trimera.S. Paulo (Hemp.). 
171. 
270. Edwalia rugosa CELL. 
Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. 
171, 200. 
271. Platinglisia noacki CKLL. 


_ Em S. Paulo, sobre folhas de Euphorbiacee, Laurus, Myrta- 
ceee, Thymelaeaceze (Hemp.); no Rio de Janeiro, sobre carrapeteira 
e em Nictheroy sobre begonias e oiti. 
r7i; 
272. Pseudokermes nitens (CKLL.) 
Em Myrtus (Blepharocalyx) tweedieit, Psidium, goiabeiras e 
jaboticabeiras. S. Paulo, (Hemp.). 
171. 
273. Eucalymnatus brunfelsiae (Hemp.) 


Em Brunfelsia. S. Paulo (Hemp.). Sobre carrapeteira, em 
Nictheroy. 


171. 
274. Eucalymnatus gracilis ( Heme.) 
Em Sapindaceae. S. Paulo (Hemp.). Sobre coirana, em Nictheroy. 
171. 
275% Eucalymnatus gracilis nictheroyensis Lima 
Em coirana, Nictheroy. 
286. 


275a. Eucalymnatus tesselatus (SicNoret ) 


Eucalymnatus perforatus ( Newstead ) 

Em abieiro, Areca oleracea, Caryota cumingii, herva de passa- 
rinho, Howea belmoreana, jambeiro, mangeira, tamareira, Trachy- 
carpus excelsus, etc. S. Paulo e Rio de Janeiro. 


71. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 115 


276. Stictolecanium ornatum ( Henp.) 
-Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.). 
I7I, 200. 
277. Coccus hesperidum L. 


Em Abuitilon, Citrus, Clematis flammula, Convolvulus tricolor , 
Cycas revoluta, Mimosa, Morus, Nerium, Phlox, etc. Rio de Ja- 
neiroe S. Paulo ( Hemp.). 


rz. 
278, Coccus viridis ( GREEN ) 


Em cacaoeiro, café, cha da India, Cinchona, Citrus, Gardenia, 
Psidium, etc. S. Paulo e Rio de Janeiro (Hemp. ). 


171, 96. 
279. Megalecanium testudinis Hemp. 


Em cambara preto e branco. S. Paulo (Hemp.). 


202. 


280. Mesolecanium argaformis Hemp. 
Em canella péca. S. Paulo (Hemp.). 


202. 


281. Mesolecanium baccharidis (CKkLL.) 
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo ( Hemp.). 


210, 171. 


252. Mesolecanium (?) campomanesiae ( HEnp.) 
Em Campomanesia. S. Paulo ( Hemp.). 
cis 
283. Mesolecanium deltae Lizer 


Em folhas de laranjeiras. Nova Iguassu (Estado do Rio de 
Janeiro) (A. F. Magarinos Torres). 


Lizer, C. Principales Céccidos que atacan a las plantas cultivadas en la 
Rep. Argentina; sep. da Rev. del C. E. de Agr. y Vet. XI, 95 
(1918) XII, 96-97 (1919). 


116 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


ee 


284. Mesolecanium ferum Henp. 


285. 


B07. 


289. 


290. 


Em capixingui (Croton floribundus). S. Paulo (Hemp.). 
202. 
Mesolecanium inflatum Hemp. 


No Rio de Janeiro, em Myrtaceae (Hemp.) e em galhos de 
coirana. . 


171, 177- 


. Mesolecanium jaboticabae Henp. 


Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.). 


17I, 200. 


Mesolecanium lucidum Henp. 
Em Solanaceae Rio Grande do Sul (Hemp.). 


192. 


. Mesolecanium marmoratum Henp. 


Em canella branca e canella pdca. S. Paulo (Hemp.). 


202. 


Mesolecanium mayteni (Henp.) 
Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.). 
171. 
Mesolecanium (?) obscurum (Henp.) 
Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.). 
17x: 


. Mesolecanium pseudosemen (CKLL.) 


Em Solanum paniculatum, S. Paulo e Minas Geraes (Hemp.). 


120, 171. 


. Mesolecanium rhizophorae (CKLL.) 


Em Rhizophora mangle. S. Paulo (CkIl.). 


is. 74: 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 117 
i eee EE 


293. Mesolecanium uvicola (Hemp.) | 
Em videiras infportadas do Chile. Minas Geraes (Hemp.). 


202. 


294. Neolecanium perconvexum (CELL ) 
Em Nectandra. S. Paulo e Minas Geraes (Hemp.). 


E22, 171. 


295. Neolecanium silveirai ([HeEmp.) 


Em raizes de videira cultivada. Minas Geraes (Hemp. ). 


171. ° 


206. Neolecanium urichi (CKLL.) 


Em Smilax campestris e no ninho de uma formiga (Cremas- 
togaster brevispinosa). S. Paulo e Rio Grande do Sul (Hemp.). 


171. 


297. Eulecanium eugeniae (HEmp.) 
Em Eugenia. S. Paulo (Hemp.). 
171. 


298. Paralecanium marianum (CELL. ) 


Em cafeeiro. Rio de Janeiro (C. Moreira). 


171. 


299. Saissetia anonae (Henp.) 


Em Anona da Ilha da Madeira e fructa de conde. Rio de 
Janeiro e Estado do Rio de Janeiro (Hemp. ). 


204. 


300. Saissetia depressa (Tarc. Tozz.) 


Em Bambusa, Ficus, Hakea, Hibiscus sabdariffa, Psidium. 
S. Paulo e Para (Hemp.). Sobre o algodoeiro, em todo o Nordeste. 


171. 


118 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


301. Saissetia discoides (Hemp.) 


Em Psidium e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). No Rio 
de Janeiro sobre o tronco de jaboticabeira e em Campos sobre 
goiabeira e jaboticabeira. 


171, 200. 


302. Saissetia dura (Henp.) 


Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.). 


171. 


303. Saissetia glanulosa (Hemp. ) 
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ). 
171: 


304. Saissetia hemisphaerica (Tarc. Tozz.) 


Em cateeiro, Camellia, Citrus, Cycas, feto- Dryopteris, Ne- 
rium, Psidium, etc. Bahia e S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, 
tambem sobre : abacateiro, abieiro, biriba, fructa de conde, kakiseiro, 
macieira, mangueira, etc. (A. F. Magarinos Torres). 


ji, 177, 200. 


305. Saissetia urae NeEwsTEap 


Em cacaoeiro e laranjeira na Bahia. 
90. 


306. Saissetia infrequens (Henp.) 
Em Zanthoxylum. S. Paulo (Hemp.). 
71. 


307. Saissetia oleae (BERNARD) 


Em Citrus, Eucalyptus, macieira, Magnolia, Nerium, oliveira, 
pereira, Psidium, videira, etc. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Ja- 
neiro, tambem sobre : abieiro, abricé das Antilhas, biriba, figueira, 
kakiseiro, cainito, sapotiseiro, etc. Na Bahia em mandioca e outras 
plantas ja assignaladas. 


171i, 200. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 119 


308. Saissetia reticulata (CKLL. ) 
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ). 


e21, 171. 


309. Saissetia zanthoxylum (Hemp. ) 
Em Zanthoxylum. S. Paulo (Hemp.). 
171. 
310. Lecanium erithrinae von |HERING 
Em Erylthrina cristagalli. Rio Grande do Sul (von Ihering). 


250; 171. 


311. Lecanium insolens Kine 


Em Philodendron. Brasil (King). 


312. Megasaissetia nectandrae Henp. 
Em canella (Nectandra sp.). S. Paulo (Hemp.). 


195.-. 
Subfam. DIASPINAE 


313. Chionaspis citri Comsr. 


Em Cytrus, Euonymus latifolius, Osmanthus, palmeiras, etc. 


314. Howardia biclavis Const. 
Em Anona muricata, cafe, cha, Citrus, Ficus, Hibiscus 
aculeatus, tamarindo, etc. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, 
tambem sobre: abieiro, ameixieira, Amona da Ilha da Madeira, 
damasqueiro, genipapeiro, macieira, mangueira, marmelleiro, 
nogueira, pecegueiro, pereira, roma, sapotiseiro, etc. 
315. Diaspis australis Sicnoret 
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ). 
171. 
316. Diaspis boisduvalii Sicn. 


Em Acacia, Cattleya, palmeiras, Pleiochiton ebracteatum; etc. 
S. Paulo, Minas Geraes (Hemp.) e Rio de Janeiro. 


Hq. 


120 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIH, Ns. 1e 2 


317. Diaspis boisduvalii maculata (CKLL. ) 
Em ananaz, Lamaceae. S. Paulo (Hemp.). 


123, 171. 


318. Diaspis bromeliae (Kerv) 
Em ananaz, Billbergia zebrina, Bromelia pinguin, Canna, hera, 
Hibiscus, Olea fragrans. S. Paulo. (Hemp.). 
318 a. Diaspis calyptroides (Costa) 


Em galhos de assa-peixe. Rio Grande do Sul. 


319. Diaspis cordiae Riissaamen 


Em Cordia curassavica. Rio de Janeiro (Ribs.). 


320. Diaspis echinocacti cacti Comst.. 


Em Cereus macrogonus, Cereus giganteus e Echinocatus. Rio 
de Janeiro (Hemp.). 


ep 


321. Aulacaspis pentagona (Tarc. Tozz.) 


Em ameixieira, Hibiscus, nogueira, pecegueiro, videira. Sao 
Paulo (Hemp.}. Em Minas Geraes e Rio Grande do Sul, sobre 
ameixieiras e pecegueiros e em Nictheroy (Estado do Rio de Janeiro) 
sobre amoreira; no Rio de Janeiro, sobre espirradeira, pecegueiro, 
etc. 


171, 150, 354, 570, 478. 538. 
321 a. Aulacaspis rosae (Boucut) 
Em galhos de tramboesa importada de Portugal em 1921. Sao 
Lourenco (Sul de Minas). 
322. Pinnaspis aspidistrae (Sian. ) 


Hemichionaspis aspidistrae (Sign. ) 
Acacia melanoxylon, Areca catechu, Aspidistra lurida, Citrus, 
Cocos plumosa, Cyanotis, etc. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. 


if 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 121 


323. Pinnaspis buxi (Boucuk) 


Em Anthurium cristallinum, Areca lutescens, Buxus sem- 
pervirens, Cocos nucifera, Dictyosperma album, Dracaena, Pan- 
danus conoideus, Thrinax excelsa. Rio de Janeiro (Hemp. ). 


i777: 
324. Pinnaspis minor (Mas«.) 
Hemichionaspis minor (Mask.). 
Em Agave, Albizzia, algodoeiro, Capiscum, Cocos nucifera, 
Cycas revoluta, figueira, Hibiscus, laranjeira, Melia azedarak, Ne- 
rium, Parsonia, Pelargonium, Rhipogonum scandens. S. Paulo e 
Rio de Janeiro. (Hemp. ). | 
r7t. 
325. Fiorinia fioriniae (Tarc. Tozz.) 


Em Anthurium acaule, Areca aurea, Camellia, cha, Cocos 
nucifera, Cupressus, Cycas revoluta, Ficus, Hedera helix, Kentia 
belmoreana, Leptospermum, Livistona, Phytelephas macrocarpa, 
Podocarpus, etc. 


171. 
326. Fiorinia (Adiscofiorinia) nephelii Mask. 
(> Diaspis euphoriae De Charm.) 
Em lixia (Nephelium litchi). 
285. 
326a. Aspidiotus camaranus SEABRA 


Em videira (Rio de Janeiro) e em folhas de Eucalyptus (Pelotas). 


327. Aspidiotus cyanophylli Sicy. 


Em cha da India, Cinchona, Cyanophyllum, Cycas revoluta, 
Ficus, Ipomaea, Laurus, Nerium, palmeiras, orchideas, Pritchardia 
filifera. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. . 

No Rio de Janeiro, tambem sobre : Arlocapus, laranjeira, man- 
gueira e herva de passarinho. Na Bahia em cacaoeiro. 


283 a, 90. 


122 


208. 


(SS) 
ww 
fe) 


331. 


332. 


Sone 


334. 


335- 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


Aspidiotus cydoniae Comsrt. 


Em Caclus, cha da India, figueira, Jasminum, laranjeira, Lan- 
tana, marmelleiro, palmeira. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro 
sobre goiabeira e videira. 


177, 57, 90. 


Aspidiotus destructor Sian. 


Em abacateiro, Anona squamosa, bananeiras, cajueiro, Cellis 
occidentalis, mangueira, noz moscada, palmeiras, Terminalia. Rio | 
de Janeiro (Hemp.). No Para, sobre folhas de biriba. Na Bahia em 
cacaoeiro. 


177, 2834, 96. 
Aspidiotus hederae (VALL.) 


Em galhos de roseira e de oliveira. S40 Lourenco (Minas). 


Aspidiotus jaboticabae Hemp. 


Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp. ). 


Aspidiotus lataniae Sian. 

Em Areca lutescens, Cocos nucifera, Latania, pereira, Scalesia, 
videira. 
19d, 377. 
Aspidiotus moreirai Hemp. 

Em casca de anta (Drimys winterii). Rio de Janeiro (Hemp.). 
177 - 
Aspidiotus orientalis Newsreap 


Em Myrtaceae, Myrrhinium rubriflorum, Orchideae, Podo- 
carpus lamberti, Weinmannia. Rio de Janeiro, Rio Grande do 
Sul e Santa Catharina (Hemp. ). 


Aspidiotus perniciosus Comsr. 


Em ameixieiras, macieiras, nespereiras, pecegueiros, pereiras. 
Rio Grande do Sul. Em Santa Catharina no municipio de Mafra e no 
Estado do Parana no municipio no Rio Negro. 
270, 578. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 123 


330. Aspidiotus pisai Hemp. 


Em casca de anta (Drimys winterii). Rio de Janeiro (Hemp ). 


ag - 


337. Aspidiotus uvae Comsr. 


Em videiras. Rio de Janeiro. 


338. Hemiberlesia camelliae (SicN.) 


339- 


Aspidiotus rapax Comst. 

Em Acacia, Baccharis dracunculifolia, Camellia, Cercis, cha 
da India, Coprosoma, Erigeron canadensis, Eucaiyplus, figueira, 
Fuchsia, laranjeira, macieira, marmelleiro, Myoporum, nogueira, 
Oliveira, pereira, Rhamnus crocea, Trichogonia salviaefolia. Rio de 
Janeiro, S. Paulo, Minas Geraes (Hemp.). Tambem encontrado em 
ameixieiras, aveleira, damasqueiro, pereira e videira, nos lugares ja 
citados e no Rio Grande do Sul. 


r71- 
Morganella maskelli (CKLL. ) 


Em camellias, Mechilia flava. S. Paulo(Hemp.). Em caram- 
boleira, figueira, macieira, mamoeiro, nespereira. Rio de Janeiro. 


171. 


339 a. Pseudaonidia fossor Newsr. 


Em galhos de videira. Bahia. 


339b. Pseudaonidia glandulosa Newsr. 


340. 


341. 


Em galhos de videira. Rio. “ 
Pseudaonidia marquesi Lima 
Em caule de abieiro, caramboleira e videira.. Rio de Janeiro. 
27, 371. 
Pseudaonidia tesserata (De Cuarmoy) 
Em galhos de videira. Rio de Janeiro. 


287, 371. 


124 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns, 1e 2 


tw 


342. Pseudaonidia trilobitiformis (Green) 

Em grande numero de especies de plantas cultivadas: abacateiro, 
abricé das antilhas, ameixieira, Anona de v. spp., aveleira, biriba, 
Citrus spp., cainito, cacaoeiro, cajueiro, canelleira, Dalbergia cham- 
pionii figueira, Ficus scandens, goiabeira, jaboticabeira, jambeiro, 
jaqueira, genipapceiro, kakiseiro, loureiro, ingaseiro, mangueira, oli- 
veira, pecegueiro, pereira, pitombeira, sapotiseiro, etc. Em todo o 
Brasil. 


343. Selenaspidus articulatus (Morcan) 
Em cafeeiro, Citrus, Cordyline terminalis, Dictyosperma album, 
Ficus, Gardenia, Pandanus. Para (Hemp. ). 


344. Chrysomphalus aonidum (L.) 


Outra especie encontrada sobre muitas especies de plantas em 
quasi todo o Brasil : Anona, araca, bananeira, biriba, Begonia, cam- 
phoreira, Cocos nucifera, Camelia, cajazeiro, Citrus spp., Dictyo- 
sperma album, espirradeira, Ficus, fructa pao, Hedera, Ilex latifolia, 
I, lurida, jambeiro, Laurus, mangueira, mangustao, oliveira, pal- 
meiras, Rhododendron arboreum, roseiras, etc. 


17, 177- 
345. Chrysomphalus aurantii (Mask. ) 


. Em amoreira, laranjeiras, roseiras. Rio de Janeiro e Nictheroy. 


346. Chrysomphalus dictyospermi (Mora. ) 


Em Cycas, Dictyosperma album, Drymophloeus robustus, Ery- 
thrina indica, mangucira, palmeiras, roseiras. S. Paulo e Rio de 
Janeiro (Hemp.). No Rio de Janeiro, tamibem encontrado sobre caja 
manga. 


ip 
347. Chrysomphalus dictyospermi arecae (Newst. ) 


Em Aloe seyberi, Anthurium, Areca triandra, cha da India, 
Cypripedium, Denbrobium. 


Dezembro,- 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 125 


348. 


349- 


Chrysomphalus paulistus (Hen. ) 


Em Laurus e outras plantas cultivadas e silvestres. S. Paulo 
(Hemp.). No Rio de Janeiro, em aracazeiro, mangueira; em Ni- 
ctheroy, sobre oiti. 

171. 
Chrysomphalus personatus (Comst. ) 

Em Areca rubra, bananeira, cajueiro, Citrus, figueira, jaboti- 
cabeira, Jasminum, mangueira, Sabal, Tillandsia confertifiora, 
T. corallina, T. saundersii. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, 


encontrado nestas plantas e em : abacateiro, bacupari, cambucazeiro, 
grumixameira, jambeiro e pereira (Magarinos Torres). 


. Chrysomphalus scutiformis (CKLL ) 


Em Citrus, Laurus, Persea gratissima. S. Paulo, Minas Geraes 
(Hemp. ). Em Nictheroy, sobre citi. 


 hzK: 


351. 


352. 


353: 


354: 


Aonidiella apicata (News. ) 


. 


Em galhos de Clusia sp. Rio de Janeiro. Material colhido pelo 
Sr. Arnaldo G. Maciel. 


288. 


Aonidiella arnaldoi Lima 


Em galhos de videira. Rio de Janeiro. Material colhido pelo 
Sr. Arnaldo G. Maciel. 


287. 


Aonidiella leivasi Lima 


Em galhos de Ficus sp. Pelotas (Rio Grande do Sul). Na Bahia, 
em galhos de videira, segundo material enviado por Bondar. 
288. 


Pseudoparlatoria argentata (HeEnp. ) 
Em murta cheirosa (Agiaia sp.). S. Paulo (Hemp. ). No Rio de 
Janeiro, sobre a mesma _ planta, em herva de passarinho e camelia. 
192. 


126 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC: E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


355. Pseudoparlatoria cristata (LinpDINGER) 


Em Gnetum leyboldi. Amazonas. 


350. Pseudoparlatoria noacki CKLL. 
Em Neclandra. S. Paulo (Hemp.). 
122,071 
357. Pseudoparlatoria parlatoroides (Const. ) 


Em Drymis, Magnolia grandiflora, Oncidium varicosum, pece- 
gueiro, Persea carolinensis. 


171. 
353. Diaspidistis multilobis Hemp. 
No Rio de Janeiro, sobre folhas de aracazeiro. 
i) 


359. Gymnaspis aberemoae LINDINGER 


Em Aberemoa rhizantha. Brasil. 


360. Gymnaspis aechmeae Newst. 
Em Aechmea aquilega. Rio de Janeiro. 
171. 
361. Lepidosaphes bambusicola (CKLL. ) 
Em bambu cultivado. S. Paulo (Hemp.). 
i7t. 


2. Lepidosaphes pinnaeformis (BoucHE) 


(Se) 
oO 
2 


Lepidosaphes beckii Newm. 


Em Banksia integrifolia, Cercidiphyllum japonicum, Citrus de 
v. spp., Croton, Eleagonus, Ficus, Pomaderris abetala, Quercus, 
Taxus cuspidata. Em todo o Brasil. 


171, 177. 
363. Lepidosaphes perlonga (CELL. ) 
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.). 


122) 971: 


_— = ok? 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 127 


304. Lepidosaphes ulmi (L. ) 


Em Ailanthus glandulosa, Aesculus glabra, ameixieira, carvalho, 
Ceanothus americanus, choupo, Cysticus, Cormus, macieira, no- 
gueira, pereira, roseira, Sassafras officinale, Stillingia sebifera, 
Syringa persica. S. Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. - 


EE. 
365. Ischnaspis longirostris (Sicn.) 


Em cafeeiros, Jasminum, Latania, Magnolia grandiflora, man- 
gueiras, Monstera, palmeiras de varias especies. 

No Rio de Janeiro, encontra-se-o tambem sobre : abacateiro, 
abieiro, abricd das Antilhas, Anona da Ilha da Madeira, aveleira, 
bacupari, canelleira, jambeiro, genipapeiro. 


171, 177. 
366. Parlatoria pergandii (Comsr. ) 

Em Citrus japonica. Estado do Rio de Janeiro (Hemp.). No Rio 
de Janeiro, sobre varias especies de Citrus (cidreira, laranjeira, etc.). 
171. 

366 a. Parlatoria oleae (CoLvee) 

Em laranjeiras e limoeiro. Material colhido no Rio pelo Sr. Ar- 

naldo Gomes Maciel e na Bahia pelo Sr. Gregorio Bondar. 
367. Parlatoria proteus (Curtis) 


Em Camelia, Citrus, Machilus, macieira, Macrozamia, Myrtus, 
Oliveira, Pinus insignis, Selenipedium, tamareira. 


Ord. LEPIDOPTERA 
Subord. RHOPALOCERA 


Fam. PAPILIONIDAE ( Equitidae Hampson, 1918) 


368. Euryades corethrus BotspuvaL 
Lagarta sobre Aristoluchia ciliata. Rio Grande do Sul. 
343 - 


128 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. FE MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


369. Papilio aeneas marcius (HiBNER) 


Lagarta sobre Aristolochia burchellii. Para (Rev. Miles Moss). 


370. Papilio aglaope Gray 
Lagarta sobre Aristolochia longicaudata, A. huberiana, A. 
didyma e A. mossit. Baixo Amazonas (M. Moss). 


371. Papilio anchises thelios Gray 


Lagarta sobre Aristolochia longicaudata, A. burchellie A. lan- 
ceolato-lorate. Para (M. Moss) 


/ 


372. Papilio anchisiades anchisiades Esper 


Lagarta sobre Citrus. Para (M. Moss). 


373. Papilio anchisiades capys (Hier) 


Papilio idaeus, Doubleday (nec. Fabr.). 
Lagarta sobre Citrus spp. Ceara, Rio de Janeiro, S. Paulo, 
Minas Geraes e Rio Grande do Sul. 


Foi Schaus o primeiro naturalista que descreveu a lagartae a chyrsalida - 
desta borboleta, assignalando aquella como inimiga da laranjeira no Mexico. 


343, 400, 44, 372, 373- 


374. Papilio androgeus androgeus CRAMER 


Lagarta sobre varias especies de Citrus. Amazonia e Matto 
Grosso (M. Moss). 


375. Papilio ariarthes metagenes RoruscHiLD & JORDAN 


Lagarta sobre varias anonaceas: biriba, graviola, Anona ara- 


ticum, etc. Para (M. Moss). 


376. Papilio ascanius Cram. 


Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burmeister). 


377. Papilio belus belemus Bares 


Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Para(M. Moss). 


378. Papilio crassus Cram. 


Lagarta sobre Aristolochia didym2, no Para (M. Moss) e sobre 
limoeiro, no Rio de Janeiro. 


515. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 129 


379. Papilio echemon echemon (Hisn.) 
Lagarta sobre Aristolochia longicaudatae A. burchelli . Baixo 
Amazonas (M. Moss). 
380. Papilio evander Gopart 
Lagarta sobre laranjeira. 
Esta especie € synonyma de P. anchisiades capys Hiibn. 
515- 
381. Papilio hectorides Esp. 


Papilio torquatinus Burm. 
Lagarta sobre piperaceas (Burm.) e Ciirus spp. 


Schroder descreve a lagarta, criada em Citrus (Illustr. Zeitschs. Ent. 
II, p. 485, 1897). 


343- 
382. Papilio hyppason Cram. 
Lagarta sobre Piper belemense. Amazonia (M. Moss). 
383. Papilio lycidas Cram. 
| Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Para (M. Moss). 
384. Papilio lycophron lycophron (Hisn.) 


Lagarta sobre laranjeira, bergamoteira e espinilho ou mamica 
de cadella. Rio Grande do Sul. 


343. 
385. Papilio lysander Cran. 
Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Amazonia (M. Moss). 
386. Papilio lysithous pomponius Hoprrer 
Lagarta sobre coirana. Rio Grande do Sul. 
343. 
387. Papilio neophilus ecbolius Rotus. & Jorp. 
Lagarta sobre Aristolochia burchelli. Baixo Amazonas (M. Moss). 
388. Papilio nephalion Goprman 


Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burm.). Rio de Janeiro 


e Santa Catharina. eT 
92-926 9 


130 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIIL. Ns. le 2 


389. Papilio panthonus Cram. 


P.. pompeius Fabr. 
Lagarta sobre laranjeira e bergamoteira (tangerineira). Rio 


de Janeiro e Ric Grande do Sul. 
343- 
390. Papilio perrhebus perrhebus BorspuvaL 


Lagarta sobre Aristolochia ciliata (Burm.). 


391. Papilio polydamas polydamas L. 


Lagarta sobre Aristolochia sp., trepadeira pandega ou pom- 
padour, no Rio Grande do Sul (Mabilde) e sobre Aristolochia 
macroura (jarrinha), Rio de Janeiro (Burm.). 


343, 515. 


392. Papilio polystretus polystretus Butler 


P.. neodamas Mabilde 
Lagarta sobre Aristolochia sp. (trepacioika pompasour) e cipd 
melao, Rio Grande do Sul. 


343: 


393. Papilio porteus Boisp. 
Lagarta sobre Aristolochia cymbifera (papo de pert, mil 
homens). Rio de Janeiro. 
515. 
394. Papilio scamander grayi Boisp. 


Lagarta sobre Laurus, na Bahia (Peter) e em Petropolis sobre 
canelleira e Magnolia (Bonningh.). 


395. Papilio sesostris sesostris Cram. 


Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Para (M. Moss). 


396. Papilio thoas brasiliensis Rorus. & Jorp. 


Lagarta sobre aurantiaceas, piperaceas e outras plantas. Encon- 
trada desde a Bahia até o sul do Brasil. Lagarta, no Rio de Janeiro 
sobre Citrus spp. (Burm.) e periparoba. 


515. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 131 


397. Papilio thoas thoas L. 

Lagarta, no Para, sobre varias especies de Citrus (laranjeira, 
tangerineira, limeira, limoeiro, limoeiro doce, limoeiro galego, ta- 
manqueira, Piper aduncum, Piper belemense e arruda(M. Moss). 

398. Papilio torquatus torquatus Cram. 


Lagarta sobre tangerineira. Amazonia (M. Moss). 


399. Papilio vertumnus diceros Cram. 


Lagarta sobre Aristolochia burchellii. Para (M. Moss. ) 


400. Papilio zacyntus Fasr. 


Lagarta sobre Aristolochia sp. Pernambuco e Rio de Janeiro 
(Burm.). 


Fam. PIERIDAE (Asciidae Hampson, 1918; Barnes & Lindsey, 1922) ! 


401. Pieres monuste (L,. ) 


Lagarta sobre cruciferas (couve, repolho, etc.). Em todo o Brasil. 
399- 
402. Perrhybris pyrrha (Fasr.) 


Lagarta, no Rio, sobre Capparis cynophallophora, segundo obs. 
de Azevedo Marques. 
403. Pereute swainsonii Gray 
Lagarta sobre acoita cavallo, marmelleiro e guajubira. Rio 
Grande do Sul. 
343- 


404. Hesperocharis marchali Gurr. 


Lagarta sobre cruciferas (couve, nabo, repolho, etc.). Rio 
Grande do Sul. 

Bréthes descreveu um microhymenoptero que a parasita, 0 
Trichomalus hesperocharidis Bréthes. © : 


{ Segundo esses autores, deve ser adoptada a denominacgdo Asciidae, porquanto o genero 
Asgia Scopoli deve substituir Pieris auct. 


132 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


405. Eurema deva DovusLepay 
Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 
343. 


406. Catopsilia eubule (L.) 
Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 
343- 
407. Catopsilia philea (L.) 
Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 
343. 


Fam. LYCAENIDAE (uralidae; Cupidinidae Hampson, .1918) 


408. Lycaena cassius (CRAM. ) 
Lagarta sobre fedegoso de folhas miudas. Rio Grande do Sul. 
343. 


409. Thecla echion (L.) 


A lagarta ataca os abacaxis do Districto Federal. 

Provavelmente é esta a especie estudada por Bondar (24) sob 0 

nome de Hypolycaena philipus (Fabr.). De facto a borboleta por elle 

desenhada, como sendo a H. philipus, em nada se parece com a 

verdadeira H. philipus, especie africana, ao que me conste ainda 
nao observada no Brasil. 

4o9a. Tecla herodotus (Fasr.) 


Lagarta em flores de mangueira. Nictheroy. 


409b. Thecla regalis (Cram.) 


Lagarta sobre abieiro. Rio de Janeiro. 


Fam. LEMONIIDAE (Lrycinidae; Riodinidae; Plebejidae 
Hampson, 1918) af, 
410. Emesis mandana (Cram.) 
Lagarta sobre mamona. 
515. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 133 


411 


412. 


ar. 


A414. 


415. 


416. 


. Euselasia eucerus HEwitson 


Lagarta sobre hastea e pitanga de cachorro. Rio Grande do Sul. 
343: 


Lemonias nepos (Fasr.) 


L. orpheus Doubl. & Hew.;.Napaea nepos (Fabr. ) 
Lagarta em orchideas do genero Oncidium (O. concolor e O. forbest). 
Passa Quatro (Minas). 


Zikan, J. F., Biologische Beitrage zur Schmetterlingstauna Brasiliens, 
Sonderdruck aus der Ihering Festschrift der -Zeitschrift,I. Jahrgang, 1920, 
145-157. 


Fam. EUPLOEIDAE (Lymnadidae; Danaidae) 


Anosia plexippus erippus (Cram.) 


Godman e Salvin consideram Anosia erippus (Cram.) uma raca 
perfeitamente definida de Anosia plexippus (L.). 
Lagarta sobre official da sala. Em todo o Brasil. 


E’ parasitada pelo Chalcis annulata Fabr. (Hym., fam. Chalci- 
didae). 


O Sr. Carlos Moreira descreveu uma especie nova de tachinideo endo- 
parasito da lagarta desta borboleta - Masicera brasiliensis. 

Moreira, C. Description d’une tachinaire nouvelle. Bul. Soc. Ent. Fr. 
1915, n. 14, pp.227-229, e, do mesmo autor: L’habitat du Masicera brasili- 
ensis, loc. cit.,n. 17, p. 269. 


Ituna ilione (Cram.). 
Lagarta sobre figueira cultivada. 
199. 


Fam. ITHOMIIDAE (Neotropidae) 


Thyridia themisto Hisn. 


Lagarta sobre jasmin serra e primavera. Rio Grande do Sul. 
No Rio de Janeiro sobre manaca. 


343 - 
Lycorea cleobaea (Gopr.) 

Lagarta sobre mamoeiro. Rio de Janeiro. 
515. 


134 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


417. Mechanitis lysimnia Fase. 
Lagarta sobre Solanaceae; especialmente sobre tomateiro e 
arrebenta-cavallo ou melancia da praia. Rio de Janeiro e S. Paulo. 


515. 
418. Mechanitis polymnia (L.) 


Lagarta sobre Solanum spinosissimum. Rio de Janeiro. 
Lagarta e chrysalida descriptas por Stoll e por Sepp. 


515. 
419. Ceratinia eupompe GEYER 
Lagarta sobre coirana. Rio Grande do Sul. 
343- 


419 a. Dircenna xantho FELper 
Lagarta sobre Solanum, segundo W. Miller. 


Fam. HELICONIIDAE (Eueidinae Barnes & Lindsey) ! 


420. Heliconius narcaea Gopart 
H. eucrate (Hitbn. ) 


Lagarta sobre maracuja. 


421. Heliconius erato phyllis (Fasr.) 


H. roxane (Cram. ) 
Lagarta sobre Passiflora spp. (Burm.). 


Fam. NYMPHALIDAE (Danainae Hampson, 1918) 


422. Colaenis iulia (Fasr.) 
Lagarta sobre Passifloraceae (Sepp. ). 


515. 
423. Colaenis phaerusa (L.) 
Lagarta sobre Passifloraceae (Burm.). 


Sis. 


1 Segundo BARNES & LINDSEY 0 nome generico Migonitis Hbn. deve ser applicado para as espe- 
ciesdo genero Heliconius (Ann. Ent. Soc. Amer,) XV, 1922, p. $1). 


® 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 135 


424. Dione juno (Cram.) 
Lagarta sobre Passifloraceae (Burm.). 
343. 
425. Dione vanillae (L.) . 
Lagarta sobre Passifloraceae (Sepp.,. Stoll e Burm.). 
343, 535- 
426. Euptoieta claudia (Cram.) 
Lagarta sobre amor perfeito e trevo. Rio Grande do Sul. 
343- 
427. Eresia eunice (Hisn.) 
Lagarta sobre Fittonia argyroneura. Riode Janeiro. 


428. Eresia lansdorfi (Gopr.) 
Lagarta sobre Fittonia argyroneura. Rio de Janeiro. 
429. Cyntia carye (Hisn.) 
Pyrameis carye (Hibn). 
Lagarta sobre Geranium e urtiga. Rio Grande do Sul. 
343- 


430. Anartia iatrophae (L.) 
Lagarta sobre herva cidreira, segundo observacao de Azevedo 
Marques. 
430a. Anartia amathea (L.) 
A. thyamis Fruhst. 
Lagarta, segundo Seitz, em varias Acanthaceae. Sul do Brasil. 
431. Junonia lavinia (Cram. ) 


Lagarta sobre centaurea maior. Rio Grande do Sul. No Rio de 
Janeiro sobre esta planta e sobre Thunbergia alata, segundo obser 
vacao de Azevedo Marques. 


343. 


432. Callicore meridionalis Bates 


Lagarta em cacaoeiro. Bahia. 
91 


136 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2 


432a. Dynamine mylitta Cram. 
432 b. Dinamyne tithia Husy. 
Lagarta nos botoes floraes de Delechampia triphylla e D. stipu- 


lacea (Seitz). Sul do Brasil. 


433. Ageronia epinome FeELp. 
Peridromia epinome (Feld. ) 
Lagarta sobre ingaseiro e trepadeiras. Rio Grande do Sul. 
343- 


4332. Myscelia orsis Dru. 


Lagarta em Dalechampia triphylla. S. E. do Brasil. 


433 b. Eunica margarita Gopr. 


Lagarta em Sebastiania sp. (Seitz). Sul do Brasil. 


434. Adelpha syma Hien. 
Lagarta sobre sarandy. Rio Grande do Sul. 
343. 


435. Smyrna blomfildia (Fasr.) 
Lagarta sobre urtiga de burro ou urtigao. Rio Grande do Sul. 
343: 


436. Zaretes isidora (Cram.) var. strigosa STAUDINGER 


Siderone isidora (Cram.) var. strigosa Stgr. 
lLagarta sobre cha bugre. 


343. 


437. Victorina steneles (L.) 


Lagarta sobre brincos de sahuim. Rio Grande do Sul. No Rio 
de Janeiro, sobre Salvia splendens. 


515. 
437a. Protogonius drurii Br. 


Lagarta, segundo W. Miller, sobre Piper i Brasil 
Meridional . 


"Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 137 


437 b. Anaea phidile (GryER) 
Lagarta, segundo W. Miiller,em Croton sp. Brasil Meridional. 


‘437 c. Anaea stheno Pritrw. 


Lagarta, segundo W. Miller, em varias Lauraceae: Nectandra 
vaga, Geoppertia hirsuta e Camphoromee. litsaeifolia. Brasil Me- 
ridional. 


Fam. MORPHOIDAE (Arginae Hampson, 1918) 


437 d. Morpho anaxibia Esper 


Lagarta sobre canelleira e grumixameira. Sul do Brasil. 


433. Morpho catenarius (Perry) 


Lagarta sobre Acacia longifolia, branquilho, camboata, cocao e 
ingaseiro. Rio Grande do Sul (Mabilde), Santa Catharina e Parana. 


343, 530. 


439. Morpho hercules (DatM.) 


Lagarta, provavelmente, sobre folhas de Musaceae. Rio de 
Janeiro. 


518. 


440. Morpho laertes (Drury) 
Lagarta sobre ingaseiros (Inga bahiensis, I. affinis, I. eduljs). 
Rio de Janeiro e Estado do Rio de Janeiro. 
518. 
Fam. BRASSOLIDAE 


441. Brassolis astyra Gopr. 


Lagarta sobre palmeiras e geriva. Rio Grande do Sul (Mabilde). 

No Rio de Janeiro, Estados do Rio de Janeiro, Minas, Espirito 
Santo e Santa Catharina, sobre palmeira imperial, Bactris sp. e 
Astrocaryum (tucum, ticem ou tucuman) (B. Raymundo). 

Em Pernambuco, sobre palmeiras, bananeira e canna de assu- 
car.(van Gorkum). 


343, 515, 106, 518. 


138 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. Le 2 


442. Brassolis sophorae (L.) 
Lagarta sobre palmeiras e especialmente sobre Cocos nucifera. 
Em toda a America Meridional (Sepp e Burm.). 


518, 470. 


443. Dynastor darius (Fasr.) . 
Lagarta sobre abacaxi, ananaz e banana do matto. Rio Grande 
do Sul. No Baixo Amazonas em abacaxi e outras bromeliaceas (G. 
Hagmann). 


343- 


444. Dynastor napoleon Westwoop 


Lagarta sobre Bromeliaceae. Rio de Janeiro e Petropolis. 
O Dr. A. Lutz criou-a em Aechmea sp., bromeliacea apanhada 


na Serra da Bocaina. 
V . trabalho de Zikan, ja citado. 


444a. Dasyophthalma principesa Sticu. 


A lagarta, segundo Bonninghausen, em folhas de bambu. 
Estados do Espirito Santo e do Rio de Janeiro. 


445. Opsiphanes invirae (Hisn.) 
Lagarta sobre coqueirose geriva. Rio Grande do Sul (Mabilde). 
No Rio de Janeiro, sobre palmeira imperial e bananeira, segundo 
observacaoa de Azevedo Marques. 


343, 515,57: 


445a. Opsiphanes remoliatus FRUHSTORFER 
Lagarta em folhas de geriva. Rio Grande do Sul. 


440. Eryphanes reevesii (WeEstTw.) 
Lagarta sobre bambus e taquaras. Rio Grande do Sul. 


343. 


447. Caligo eurylochus brasiliensis FELDER 


Lagarta sobre bananeiras. Em todo o Brasil. 
Lutz criou lagartas desta especie com folhas de lirio do brejo 
(Hedychium coronarium) . 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 139 


448, Caligo beltrao ILL. 
Lagarta sobre bananeiras. Em todo o Brasil. 


449. Caligo martia (Gopr. ) 
Lagarta sobre capim canivao. Santa Catharina e Rio Grande 
do Sul. 
343. 
450. Narope cyllastros Westw. 
Lagarta, segundo W. Miller, em bambus. Sul do Brasil. 


Fam. ACRAEIDAE 


451. Actionote pellenea Hisn. 


Lagarta sobre cambarasinho dos campos, guaco e trepadeira 
saia de noiva. Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, sobre Ewpa- 
torium pallescens, segundo observacao de Azevedo Marques. 


343. 


Fam. HESPERIIDAE (frynnidae Hampson, 1918) 


452. Pyrrhopyge charybdis DovusLepay 


Lagarta sobre aroeira e cha de bugre. Rio Grande do Sul. 
No Rio de Janeiro e S. Paulo sobre aracaseiro e goiabeira. 


343, 18. 
453. Mysoria cayennae Mas. & Bout. 


Papilio acastus Cram. 
Lagarta sobre cha de bugre. Rio Grande do Sul. 


343. 


454. Lycas argenteus (HEwitson) 


Hesperia argentea Hew. 
Proteides argentea (Hew.) 
Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul (Mabilde) e Rio de 


Janeiro. 
343: 


140 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e€2 


450. 


459. 


460. 


462. 


. Proteides licia (PL6Tz) 
Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul. 


343,.535- 


Telegonus alardus (Sro.t) 


Lagarta sobre corticeira dos banhados. Rio Grande do Sul. 
343. 


. Thymele proteus (L.) 


Lagarta sobre feijao, segundo observagaéo do Dr. Tycho Ottilio 
Machado. Rio de Janeiro. 
. Thanaos gesta (Herricu-SCHAFFER) 


Thanaos invisus Butler & Druce. 
Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 


343. 


Sebaldia busirus (Cram.) 


Achlyodes busirus Cram. 
Lagarta sobre laranjeiras. Rio de Janeiro. 


304. 
Chiomara salma (Hew.) 
Lagarta sobre taruma. Rio Grande do Sul. 
343. 
. Calpodes ethlius (nian) 


Thracides ethlius (Cram.) 
Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul. 


343- 
Hesperia laviana (Hew.) 


Leucochitonea laviana Hew. ; L. pastor Feld. 
Lagarta sobre campainhas brancas e encarnadas. Rio Grande 
do Sul. 


343. 


_Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS — 141 


Subord. HETEROCERA 
Fam. CASTNIIDAE 


463. Castnia licus (Drury) 


A lagarta é broca das bananeiras e ataca tambem as raizes e 
caule de orchideas. Em todo o Brasil. 


378, 380. 


464. Castnia therapon [KoLLar 


A lagarta é broca do caule e raizes de orchideas. 


Fam. SPHINGIDAE 


465. Herse cingulata (Fasr.) 


Lagarta sobre convolvulaceas (batata doce, etc.). Em todo o 
Brasil, 


466. Cocytius antaeus (Drury) 


Lagarta sobre anonaceas (fructa de conde, araticum ou fructa da 
China). Em todo o Brasil. 


343. 


467. Protoparce albiplaga (Wa ker) ! 


Lagarta sobre mandioca (Beske). 


468, Protoparce florestan (STOLL) 


Diludia fiorestan Burm, 
Lagarta sobre taruma. Rio Grande do Sul. 


343- 


469. Protoparce lichenea (Burm.) 


Lagarta sobre pimenteiras (Burm.). 


4 Segundo BARNES & LINDSEY (J. Amer. Ent. Soc., Margo, 1922), o genero Phlegethontius deve 
Ser revalidado, comprehendendo as especies actualinente incluidas no genero Protoparce, 


142 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI11, Ns. 1 e 2 


470. Protoparce lucetius (STOLL) 


_ 


47 


473. 


474. 


Lagarta sobre varias solanaceas (tomateiro, pimenteira, jua). 
Rio Grande do Sul. 


343. 


. Protoparce rustica (FAsr.) 


Lagarta sobre Anonaceae (fructa de conde, araticum ou are- 
ticum, etc.). Rio Grande do Sul. 


343. 


. Protoparce sexta (JOHANSSEN) 


P. carolina (L.); P. paphus (Cram.) 


Lagarta sobre varias solanaceas (batatinha, fumo, tomateiro, 
etc.). Em todo 9 Brasil. 

As lagartas sao frequentemente parasitadas pelo Apanteles 
(Protapanteles) congregatus (Superfam. Ichneumonoidea, fam. Vi- 
pionidae) e pela Belvosia bifasciata (fam. Tachinidae). 


283 a, 413, 418, 4. 


Protambulix strigilis (L.) 


Ambulyx strigilis (L.) 


Lagarta sobre cajueiro. Rio de Janeiro. 


363. 


Pseudosphinx tetrio (L.) 


Lagarta sobre varias especies de Apocynaceae, especialmente 
sobre jasmin manga (? Plumeria rubra) ; em todo o Brasil. 


343. 


. Erinnyis alope (Drury) 


Anceryx alope (Drury). 
Lagarta sobre mandioca e mamoeiro. Em todo o Brasil. 


380. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 143 


476. Erinnyis ello (L.) 


Dilophonota ello (L.) 
Lagarta sobre aipim, mandioca e outras euphorbiaceas. Em 


todo o Brasil. 
343, 140, 15. 
477. Erinnyis obscura (F apr.) 


Dilophonota obscura (Fabr.) 
Lagarta sotre a trepadeira lactea timbd ou baba de touros. 
Rio Grande do Sul. 


343. 


478. Erinnyis oenotrus (STOLL) 


‘Dilophonota cenotrus (Stoll) 
Lagarta sobre a trepadeira lactea timbo ou baba de touros. Rio 
Grande do Sul. 


343. 


479. Pachylia ficus (L.) 


Lagarta sobre figueira cultivada e figueira do matto. 
Em todo o Brasil. 


343 


480. Pachylia resumens WALKER 
Lagarta sobre Ficus sp. Nova Friburgo (Burm.). 
343. 


431. Pachylia syces (Hin. ) 


Lagarta sobre figueiras do matto, no Rio Grande do Sul 
(Mabilde); no Rio de Janeiro, sobre figueiras do matto e jaqueiras 
(B. Raymundo). 


343, 515. 
432. Epistor lugubris (L.) 


Enyo lugubris (L.) 
Lagarta sobre Vitaceae (videiras). 


343. 


484. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIlI,Ns.1e2 © 


. Pholus anchemolus (Cram.) 


Philampelus anchemolus (Cram.) 
Lagarta sobre videira (Burm.). 


343. 
Pholus labruscae (L.) 


Philampelus labruscae (L.) 
Lagarta sobre videira (Burm.); no Rio Grande do Sul sobre 


uma trepadeira da praia de flor grande, branca, chamada saia de 


noiva (Mabilde.) e em Vitis sicyoides (Ronna). 
343, 530. 


. Pholus vitis (L.) 


Philampelus vitis (L.) 
Lagarta sobre videira e especies indigenas ou selvagens de Vitzs, 
Jussieua e Magnolia (Burm. ) 


343, 530. 


. Xylophanes anubus (Cram.) 


Chaerocampa anubus (Cram.) 
Lagarta sobre ingaseiro do matto. Rio Grande do Sul. 


343- 


. Xylophanes pluto (Fapr.) 


Lagarta sobre Erythroxylum. sp. 


. Xylophanes tersa (L.) 


Chaerocampa tersa (L.) me 
Lagarta sobre Rubiaceze (Burm.); sobre vassourinha (Mabilde). 
Rio Grande do Sul. 


343. 


. Celerio euphorbiarum (Gurr. & Percu.) 


Deilephila celeno Boisd. 


Lagarta sobre fel da terra (Euphorbiaceee),. Rio Grande do Sul 
(Mabilde). | 


343. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 145 


Fam. SATURNIIDAE (Alfacidae Hampson, 1918) 


490. Rhescynthis pandora Kiuc 
Lagarta sobre acoita cavallo. Rio Grande do Sul. 
343 - 


491. Rothschildia arethusa (Watx.) 
Attacus arethusa Walk. 
Lagarta sobre aurantiaceas, compostas, rosaceas e urticaceas. 
518. 


492. Rothschildia betis (\Watk.) 


‘Attacus betis Walk. 
Lagarta sobre hastea. Rio Grande do Sul. 


343, 518. 


493- Rothschildia hesperus (L.) 


Altacus aurota Cram. 

Lagarta, no’ Rio Grande do Sul, sobre cha ou herva de bugre, 
laranjeira, madresilva e sarandy (Mabilde); no Rio de Janeiro e em 
outras localidades, encontra-se-a nas plantas ja citadas e mais nas 
seguintes: mamoneira, cajazeira, bambu, cajueiro, pecegueiro, 
mandioca, anda-assu e outras. Todavia, parece que a mamoneira 
é a planta preferida pela lagarta desta especie. 


343, 518. 


494. Rothschildia jacobaeae (\WaALK.) 


Attacus jacobaeae Walk. 

Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre: maria-molle, sarandy e 
vassourinhas branca e preta; no Rio de Janeiro, sobre as mesmas 
plantas (B. Raymundo). 


343, 518. 


495. Micrattacus nanus \WALK. 
Lagarta sobre aroeira. Rio de Janeiro e Estado do Rio de 
Janeiro. 


518. 
92-925 10 


146 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 


496. Micrattacus nigricans Berc 


497. 


498 . 


499- 


500. 


501. 


— 


Lagarta sobre guabirobeira. Rio Grande do Sul. 
343. 


Automeris complicata (WaALK.) 


Hyperchiria complicata Walk. 
Lagarta sobre cafeeiro, mamoneira, Mimosa, platanos e unha 
ou pata de vacca (angelica). Rio Grande do Sul. 


343, 530. 


Automeris illustris (WaALK.) 
Hyperchiria illustris Walk. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre espinilho, ingaseiro, ma- 
dresilva, platano, salseiro, etc. . 


343, 530. 


Automeris melanops (WaA_xE.) 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira e grao de uva 
(Mabilde); no Rio de Janeiro e Espirito Santo, sobre: algodoeiro 
bravo ou da praia, amendoeira ou chapéo de sol, aroeira vermelha, 
roseira e tamarindeiro. Em S. Paulo, sobre Platanus orientalis 
(Azevedo Marques). 


343, 518. 


Automeris viridescens (WALK.) 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre corticeiras, japecanga, 
madresilva e sarandy (Mabilde); no Rio de Janeiro ataca as folhas 
de jurubeba (Azevedo Marques). 


343. 


Fam. CERATOCAMPIDAE (Citherontidae ; Syssphingidae 
Hampson, 1918) 
Adelocephala subangulata Herr.-Scnarr. 


Lagarta, nos Estados do Rio de Janeiro, Parana, Santa Catharina 
(B. Raymundo) e Rio Grande do Sul, sobre unha de gato (Mabilde). 


343, 518. 


Dézémbro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 147 


502. Syssphinx molina (Cram.) 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre ingazeiro (Mabilde). 
Tambem sobre ingazeiros no Rio de Janeiro e Espirito Santo 
(B. Raymundo). 


343, 518. - 


503. Eacles cassicus (WaALK.) 

Citheronia cassicus (Walk.) 

Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira e branquilho 
de assobios (Mabilde); no Rio de Janeiro, Estados do Rio de Janeiro, 
Espirito Santo e Minas, sobre aroeira vermelha, branquilho, araca- 
zeiros e goiabeiras. 


343, 518. 


504. Eacles imperialis (Drury) 
Basilona imperialis Drury 


Lagarta sobre aracazeiro, goiabeiras (B. Raymundo) e man- 
gueiras (Burm.). 


515. 


505. Eacles magnifica Wak. 
Citheronia magnifica (Walk.) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, platano, salseiro 


chorao e sarandy; em S. Paulo, sobre cafeeiro e mangueira (Bondar 
e B. Raymundo). 


343, 41, 520, 535. 


506. Eacles penelope (Cram.) 
Bosilona penelope (Cram.) ° 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, branquilho de 
assobios e herva de passarinho. 


343. 


507. Eacles splendens Drucr 
Citheronia splendens (Druce) 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, branquilho de 
assobios e herva de passarinho. 


343. 


148 ARCH. DA ESC: SUP. DE AGRIC. EB MED. VETER. Vol. VIII, Ns: 1e2 


Fam. SYNTOMIDAE (Glaucopidae; Zygaenidae; Amatidae 
Hampson, 1918) | 
508. Isanthrene ustrina (Hisv.) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre canelleira amarella, 


343. 


509. Cosmosoma auge (L.) 


Cosmosoma omphale Hibn. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre guaco, porongueiro 
bravo e saia de noiva. 


343 -. 


510. Saurita cassandra (L.) 
Lagarta, as vezes, sobre abacateiro. 
515. 
511. Eurota helena (Herr.-Scnarr .) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre maria molle. 


343 - 


512. Syntomeida melanthus (Cram.) 


Lagarta sobre Convolvulaceae. Rio de Janeiro. 


513. Macrocneme chrysitis (Guén.) 


Macrocneme iole Druce 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos 
campos e guaco. 


343. 


Fam. ARCTIIDAE (Lithosiadae Hampson, 1918) 


514. Automolis critheis (Druce) 


Idalus critheis Druce 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre goiabeira e pitangueira 
de cachorro. 


343: 


inte: .- 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 149 


515. Bertholdia specularis (Herr.-Scnarr. ) 


Pelochyta specularis (Herr .-Schaff. ) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos 


campos. 


343: 


516. Ischnocampa lugubris (Scuaus) 


Lagarta sobre figueira cultivada. Rio de Janeiro. 
413. 


517- Opharur astur (Cram.) 


Carales astur (Cram. ) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre herva de passarinho e 


grao de gallo. 
343. 


518. Halisidota catenulata (Hisn.) var. texta Herr.-Scnarr. 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre grapiapunha, timbatva e 
unha de gato. Encontrada tambem sobre Cestrum parqui por Bur- 
meister e sobre Jnga vera por Stoll. 


343- 


519. Halisidota interlineata Watk. 


? Halisidota cinctipes Grote 
Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre folhas de amoreira. 


520. Utethesia ornatrix (L.) 


Lagarta sobre fedegoso (Crotalaria sp.). Rio de Janeiro. 
No Maranhao, segundo Iglesias, ataca 0 algodoeiro . 


214. 
521. Ecpantheria cunigunda (Cram). 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos cam- 
-pos, malmequer e maria molle. 


343: 


150 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED..VIETHER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


. Ecpantheria indecisa Wa tk. 


Lagarta, no Espirito Santo e Rio Grande do Sul, sobre cidreira. 


343, 518. 


. Ammalo helops (Cram. ) 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre figueira. 


535; 


. Mazaeras conferta (WaLkK.) 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos campos. 


243. 


. Antarctia fusca (WALK. ) 


Antarctia.multifarior Burm. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos cam- 
pos e artemisia dos jardins. 


243) 


Fam. NOCTUIDAE 


526. Laphygma frugiperda (Smith & Axgsor) 


5277 


528 


Lagarta sobre cereaes, especialmemte nas espigas do milho. 


Chloridea obsoleta (Fanr. ) 


Heliothis armiger (Hibn.) 

Lagarta sobre varias plantas: em capulhos de algodoeiro, to- 
mate, fumo, espigas de milho, melancia, melao, abobora, pepino, 
quiabo, ervilha e feijao. 


182, 16, 203, 535. 


. Xanthopastis timais (Cram.) 


Euthisanotia timais (Cram. ); Glottula heterocampa Guén. 

Lagarta sobre acucena, coréa imperial, estrella do Norte e lagri- 
ma de Venus ou de Napoledo. A lagarta foi descripta por Sepp, que 
a criou em Surinam, sobre uma especie de Amarylis 


pI7. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 151 


529. Gonodonta evadens WALK. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre trepadeiras ou cipds e 
coirana. 


343- 


530. Alabama argillacea (Hin. ) 


Anomis argillacea (Hiibn.) * 
Lagarta, vulgarmente conhecida pelo nome de curuquéré, sobre 
algodoeiro. E’ parasitada pelo Chalcis annullata Fabr. e pela 


Sarcophaga chrysophora Schiner. 


182, 214. 


531. Callopistria floridensis (GuEN. ) 

Eriopus floridensis Guén. 

Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre fetos e avencas. 
' 532. Mocis repanda (Fasr.) 


Noctua punctularis (Hibn. ) 
Remigia repanda (Fabr. ) 

Lagarta dos milharaes e capinzaes. 
No Rio Grande do Sul ataca o trigo. 


174, 194, 145, 201, 203, 535 
533- Erebus odora L. 


Lagarta sobre ingazeiros (/nga bahiensis, I. affinis) e outras 
mimosaceas . 


515. 
534. Dyops minthe Druce 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre picao. 
343. 
535. Ophisma tropicalis Guin. 


Lagarta, no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro sobre cam- 
boata e laranjeiras do matto. 


343. 


540. 


541. 


ARCH. DA ESC. SUP..DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. V1lIl, Ns. 1e2 


. Phurys basilans Guin. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre japecanga dos capées. 


343: 
. Xylomyges eridania (Cram.) 


Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre batata doce e cravo de jardim, 
segundo observacao de Azevedo Marques. 


Fam. PERICOPIDAE 


. Daritis sacrifica (Hin. ) 
Taxila crucifera (Walk.) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos cam-. » 


pos e maria moile (Mabilde) ; sobre as mesmas plantas, no Rio de Ja- 
neiro, Espirito Santo e Minas (B. Raymundo). 
343, 518. 


Fam. DIOPTIDAE 


. Phaeoclena gyon gyon (Fasr.) 


Phaeoclena lendinosa Hiibn. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, ssbre a trepadeira lactea timbo 
ou baba de touros. 


343. 


Josia aurimutua WALK. 


Ephialtias aurimutua (Walk. ) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre maracujasinho mitdo, de 
fructo preto azulado. 


343. 


Lyces angulosa WALK. 


Josia angulosa (Walk. ) 

Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre marmeleiro do matto e 
tres marias (Mabilde). No Rio de Janeiro e em Santa Catharina, — 
sobre as mesmas plantas (B. Raymundo). 


343,518 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 153 


Fam. NOTODONTIDAE (Ceruridae Hampson, 1918) 


542. Schizura xylinata (WaALK.) 
Oedemasia xylinata (Walk.); Nycterotis poecila Feld. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre timbatva. 


343: 


543. Rosema dorsalis \VALk. 


Lagarta, em Santa Catharina e Rio Grande do Sul, sobre canel- 
leira do brejo ou do mangue. 


343. 


544. Nystalea guttiplena Wack. 
Lagarta, em Santa Catharina e Rio Grande do Sul, sobre ara- 


cazeiros e goiabeiras. 


343- 


Fam. LYMANTRIIDAE (Liparidae Hampson, 1918) 


545. Eloria spectra (Hisn.) 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cocdéo e grapiapunha 
(Mabilde); no Espirito Santo e Estado do Rio de Janeiro sobre varias 
malvaceas (B. Raymundo). 


343, 518. 


Fam. LASIOCAMPIDAE 


546. Molippa flavocrinata MasiLpe 


Lagarta, sobre angelica ou unha de vacca. Rio Grande do Sul. 
343. 
546a. Molippa sabina Wark. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre acacias, 


343- 


154 ARCH. DA ESC. SUP. DE.AGRIC. BE MED. VETER. Vol. VIII, Ns: 1e2 


547. Dirphia glauca StaupINGER 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre capororoqueira e aroeira. 


343. 


548. Lonomia cynira (CRAM.) 


Lagarta, no Rio de Janeiro, Estados do Rio de Janeiro e Es- 
pirito Santo, sobre Urticaceae (urtiga commum, urtiga vermelha e 
urtigao (B. Raymundo). 


343, 518. 


Para alguns autores as especies do genero Lonomia deven constituir 
uina fa nilia 4 parte — Lonomiidae. 
549. Titya undulosa (Wa LK.) 
Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre aroeira. 


518. 


550. Artace punctistriga Watk. 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre capororoqueira. 
343: ; 


551. Claphe ogenes (HeErRR.-ScHAFF.) 


FAlydrias lignosa Wax. 

Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, jasmin, 
branquilho (Mabilde); no Rio de Janeiro, sobre canelleira do matto 
(B. Raymundo). 


343, 518. 


552. Coeculia proxima Bere 


Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre ameixieiras, pereiras e 
em todas as acacias. 


343. 
Fam. BOMBYCIDAE 
553. Bombyx mori L. 


Lagarta sobre amoreiras. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 155 


Fam. GEOMETRIDAE 


554. Nepheloleuca politia (Cram. ) 


Urapterix politia (Cram. ) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cartucheiras brancas 
(trombeteiras). 


343. 
555. Aeschiopteryx tetragonata (GurEN.) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre grao de gallo. 
343. 
550. Trygodes herbiferata Gusen. | 
oe no Rio Grande do Sul, sobre unha de vacca. 


343. 


557- Hammaptera subguttaria (Herr.-Scuarr. ) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre coirana e café fedegoso. 


343- 


550. Melanchroia mexicana GuEN. 


A lagarta come as folhas novas e rebentos tenros do cacaoeiro. 
Devora os fructos pequenos e corroe a casca dos grandes. 


161. 


559. Melanchroia pylotis (Fasr.) 


Melanchroia aterea Hibn. 
Lagarta, no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, sobre sarandy. 


343, 518. 


Fam. THYRIDIDAE (Siculidae ; Siculodidae) 


560. Risama falcata (FELDER & ROGENHOFFER) 


Siculodes falcata Feld. & Rog. 
Lagarta, no Rio de Janeiro eS. Paulo, sobre goiabeira. 


39. 


156 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIIl, Ns. 1e2 


Fam. LACOSOMATIDAE (Lacosomidae; Perophoridae Hampson, 1918) 


561. Perophora packardi Grote 
Lagarta, no Rio de Janeiro e S. Paulo, sobre goiabeira ; no Rio 
Grande do Sul, sobre aracazeiro, camboim, goiabeira e pitangueira. 
343, 39, 535- 


562. Perophora plagiata (WaALK.) 
Lagarta, no Rio de Janeiro, Estados do Espirito Santo e do Rio 
de Janeiro, sobre amendoeira (B. Raymundo). 


39, 518. 


Fam. DREPANIDAE (Plalyplerygidae ; Auzalide ; Mimallonidae) 


563. Mimallo amilia (Cram.) . 

Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre hastea, batinga branca 
(Mabilde); no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, Espirito 
Santo e Minas, sobre myrtaceas (goiabeiras branca e vermelha, gru- 
mixameira, etc. ) , 

Estudada por Sepp que a criou em Myrtaceae. 


343, 32, 515. 


Fam. COCHLIDIIDAE (Limacodidae; Eucleidae; Heterogeneidae 
Hampson, 1918). 
564. Eurida variolaris Herr.-Scuarr. 


Lagarta, vulgarmente conhecida pelos nomes: sawhy ou lagarta 
aranha; no Rio Grande do Sul, sobre carvalhos, alamo, pereira, 
fructa ou olho de pomba e capororoqueiras (Mabilde); no Rio de 
Janeiro, sobre laranjeiras, palmeiras e roseiras (B. Raymundo). 


343, 515. 


565. Streblota nesea (Cram.) 
Eupalia trimacula (Sepp); Neomiresa trimacula (Sepp) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, capororoqueira, 
laranjeira, madresilva e sarandy , no Rio de Janeiro, sobre laranjeira. 


343. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DIX INSECTOS 157 


Fam. PSYCHIDAE 


566. Oiketicus kirbyi GuiLpiINc 


Lagarta polyphaga, vulgarmente conhecida no Rio Grande do 
Sul pelo nome de bicho de cesto. 

E ahi parasitada pelos seguintes microhymenpteros: Heplasmicra 
brasiliensis Bréthes e Perissocentrus argentinae var. caridei Brethes. 


518, 535, 537- 


Fam. MEGALOPYGIDAE 


507. Megalopyge lanata (CRaM.) 


Lagarta, vulgarmente conhecida pelo nome de sassurana, sobre 
aroeira e laranjeira, no Rio Grande do Sul (Mabilde). No Rio de 
Janeiro é polyphaga, encontra-se-a sobre: algodao bravo ou da praia, 
amendoeira, abieiro, cajueiro (B. Raymundo), goiabeiras (Taffurelli, 
apud Berg.) e jambeiro. 

Em S. Paulo vive sobre cafeeiro (Bondar) e Platanus orientalis 
(Azevedo Marques). 


343, 518, 521, 536. 


568. Podalia chrysocoma (Herr.-Scuarr. ) 


Lagarta, conhecida pelo ‘nomes: tatorana, urso, chapéo armado; 
no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, capororoqueira e carvalhos. 


343. 
Fam. COSSIDAE 
569. Endoxila pyracmon (Cram. ) 
Lagarta, no Rio Grande do Sul, broca dos salseiros choroes. 


343 
Fam. AEGERIIDAE (Sesiidae) 


570. Melittia riograndensis Brerues 


A lagarta, no Rio Grande do Sul, é broca do caule da abo- 
boreira (Ronna). 


158 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vill, Ns. 1 2, 


571. Melittia satyriniformis His. 


A lagarta, no Rio de Janeiro, é broca do caule de cucurbitaceas 
(abobora, melancia, melao, etc. ). 


Fam. PYRAUSTIDAE 


572. Diaphania hyalinata (L. ) 
Eudioptis hyalinata (L.); Glyphodes hyalinata (L.) 
Lagarta sobre cucurbitaceas. 

ee Diaphania nitidalis (Cram. ) 


Eudioptis nitidalis (Cram.); Glyphodes nitidalis (Cram. ) 
Lagarta sobre cucurbitaceas (abobora, melancia, melao e pepino). 


21, 522. 


574. Sylepta prorogata Hampson 


A lagarta come folhas novas do cacaoeiro, deixando apenas a 
nervura principal. 


OI, 90. 
Fam. PYRALIDIDAE (Pyralide) 


575. Azochis gripusalis WALK. 
A lagarta é broca do caule das figueiras. 


181, 183, 227, 20, 29, 413. 


570. Megastes pucialis SNELL 
A lagarta é broca da batata doce. 


56. 


577. Leucinodes elegantalis Guin 
A lagarta é broca do tomateiro do Ceara, segundo material 
que me foi enviado para determinacio pelo Sr. Dias da Rocha. No 
Rio de Janeiro ataca o fructo dessa planta. 
578. Pyralis farinalis (L.) 


Lagarta em cereaes armazenados. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 159 


579: Neopyralis ronnai BRreTHES 


Lagarta sobre tuna e Opuntia inermis, segundo observacao de 
Ronna, no Rio Grande do Sul. 


533, 535. 


Fam. EPIPASCHIDAE 


580. Stericta albifasciata Drucr 


Lagarta em folhas de abacateiro, Rio de Janeiro. 
284. 


Fam. PHYCITIDAE (Anerastianae Hampson, 1918) 


581. Etiella zinckenella (TREITSCHKE) 


A lagarta ataca as vagens e sementes de leguminosas, especial- 
mente de Crotalaria sp. e de varias especies de feij6es dos generos 
Phaseolus e Mucuna. Rio de Janeiro e S. Paulo. 

No Rio foi tambem observada pelo Dr. Leo Esteve atacando a 
fava-oro. 

582. Corcyra cephalonica Srainton 


A lagarta ataca as sementes armazenadas de arroz e de cacao. 


583. Ephestia cautella Wa xk. 
Lagarta em sementes de algodoeiro armazenadas. Em todo o 
Nordeste e em S. Paulo. 
564. Ephestia kuehniella Ze__er 


Lagarta em cereaes armazenados. 


585. Myelois duplipunctella Raconort 


Lagarta em fructos de cacdoeiro. Quinta da Boa Vista. Rio 
de Janeiro. 


404, 413. 
586. Myelois solitella ZeLLer 


Lagarta em sementes de cafeeiro. 


290. 


160 ARCH: DA ESC. SUP. DE AGRIC: B MED. VETER. vol. vill, Ns: 1 e 2 


Fam. CRAMBIDAE 


587. Diatraea saccharalis (Fasr.) 
A lagarta é broca da canna de assucar e do colmo do milho. 


141, 16, 164, 535 


Fam. GALLERIIDAE 


588. Morpheis smerintha Hipn. 


Myelobia smerintha (Hibn.) 

A lagarta vive no interior da taquara do matto, taquara-quicé, 
taquara-pdca (Merostachys clausseni, var. mollior). Rio de Janeiro e 
S. Paulo. 


520, 241; 


R. von Ihering. Observagdes sobre a mariposa Myelobia smerintha Hiibn. 
em S. Paulo. Physis, Ill, 13, 1917, pp. 60-68. 


Fam TORTRICIDAE 


58y. Tortrix citrana FERNALD 
A lagarta é um dos bichos das laranjas. S. Paulo. 
44. 


Fam. CECIDOSIDAE 


590. Cecidoses eremita Curtis 


A lagarta produz cecidias (galhas) em folhas de molho. Rio 
Grande do Sul. Descriptas e bem estudadas por Curtis, por Bréthes e 
finalmente por Wille e Schwinger. 


578 a. 


Fam. G@ELECHIIDAE (Dichomeridae Hampson, 1918) 


591. Sitotroga cerealella (OLiv.) 


A lagarta ataca o milho e outros cereaes armazenados. Cosmopolita. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 161 


592. Platyedra gossypiella (Savypers) 


5 


5 


93- 


94: 


Gelechia gossypiella Saund.; Pectinophora gossypiella (Saund.) 

Lagarta rosea ou rosada dos capulhos do algodoeiro. Ataca 
tambem Hibiscus, algodoeiro do matto ou silvestre e mela-bode no 
Nordeste. | 

Na Para, a lagarta rosea é atacada pela formiga de fogo 
(Solenopsis geminata). No Nordeste é parasitada pelos seguintes micro- 
hymenopteros: Trigonura annulipes Lima, Encyrtaspis proximus 
Lima, Bracon sp., Scambus (Epiurus) sp., Apanteles (Uroga ster) 
balthazari Ashm., e Parasierola nigrifemur. 

O acaro Pediculoides ventricosus ataca a lagarta em todas as. 
regides algodoeiras. 


107, 263, 267, 541, 208, 542, 200, 270, 555. 
Gnorimoschema gallaesolidaginis (RILEY) 


A lagaria produz galhas nos ramos de Solidago sp. Serra da 
Bocaina. Material colligido pelo Dr. Adolpho Lutz. 


Phthorimoea operculella (ZELLER) 


A lagarta ataca as batatas armazenadas. Em Deodoro (Districto 
Federal) foi encontrada pelo Sr. Dario Mendes, em fevereiro de 1923, 
minando folhas de fumo. 

Na Bahia, segundo Bondar, ataca tambem as folhas de fumo, 
nao sO na Capital como em varios municipios do interior, a jurubeba 
e o café, que é muito prejudicado na fructifica¢ao. 


BLASTOBASIDAE 


. Auximobasis coffeaella Busckx 


Lagarta em sementes de cafeeiro, abandonadas. S. Paulo. 
116, 481 a. 


Fam. STENOMIDAE (Ayloryctidae) 


596. Stenoma albella ZELLER 


A lagarta € broca do caule da goiabeira e de outras nryrtaceas. 
Rio de Janeiro e S. Paulo. No Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul é 
tambem broca da pereira, segundo material colligido por Magarinos 
Torres e Eugenio Bruck. Em Sao Paulo é broca do cafeeiro (Campos 
Novaes). 


183, 227, 18. 
92-926 11 


162 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 


597. Stenoma anonella (Sepp) 


A lagarta é o bicho da fructa de conde e de outras anonaceas. 
Rio de Janeiro. Descripta e estudada pela primeira vez por Sepp, que 
a criou em fructos de Anona muricata em Surinam. 


6, 401, 375. 
593. Stenoma catenifer Wa sincHuam 
A lagarta ataca os fructos do abacateiro, roendo-lhes as sementes. 


284. 
Fam. DENDRONEURIDAE 


599. Dendroneura sacchari Boy 
A lagarta é broca da canna de assucar. 


141. | 
Fam. LYONETIIDA® 


600. Leucoptera coffeella (Guir. Mén.) 


E’ a mariposinha da lagarta mineira das folhas do cafeeiro. Rio 
de Janeiroe S. Paulo. Em S. Paulo é parasitada pelos microhyme- 
nopteros: Clostoceros coffeelle Ihering, Proacrias coffee Thering e 
Eulophus sp. 


239, 240, 242. 
Fam. GLACILABRIIDAE 


601. Acrocercops helicometra Meyrick 


A lagarta mina as folhas do algodoeiro na Bahia. 


94. 


Fam. LAVERNIIDAE (Momphidae Hampson, 1918) 


602. Embola dentifer WatsincHam 


A lagarta vive em galhas de Piper geniculatum (Artanthe 
luschnathiana) produzidas por Cecidomyidae. Rio de Jaueiro. 
Meterial colligido pelo botanico Geraldo Kuhlmann. 


Bib 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 163 


603. Pyroderces rileyi WAtsincHAM 


Pyroderces simplex Walsingham 
Falsa lagarta rosea dos capulhos do algodoeiro. Vive tambem no 
milho. Em toda a regiao algodeira do Brasil. 


208, 541, 542. 


Fam. TINEIDAE (Phycidae Hampson, 1918) 


604. Tinea granella L. 
A lagarta ataca as sementes armazenadas de milho e de outros 
cereaes. Cosmopolita. 
605. Tiquadra nivosa (Fe_p & Roc.) 
Scardia nivosa Feld. & Rog. 
A lagarta vive no interior do caule de mamoeiros atacados pelo 
Piazurus (Pseudopiazurus) obesus. Rio de Janeiro. 
605 a. Setomorpha insectella (Fasr.) 
A lagarta ataca as raspas da mandioca. Material colligido pelo 


Dr. Gomes de Faria. 


605b. Setomorpha rutella ZeLLer 


Deteriora as amendoas de cacao. Bahia. 


96. 
Ord. COLEOPTERA 


Fam. NITIDULIDAE 


606. Carpophilus dimidiatus (Fasr.) 


Em cacao armazenado. Bahia. 


63, 906. 


607. Carpophilus (Myothorax) hemipterus (L.) 


Commummente encontrado em fructos em decomposicao. 


164 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 


Fam. OSTOMATIDAE (Trogositidae; Temnochilidae) 


608. Tenebrioides mauritanicus (L.) 


A larva ataca o trigo e o milho em grao. Alimenta-se tambem 
de larvas de outros insectos que se encontram nesses cereaes. 


Fam. SCARABAEIDAE 


609. Macrodactylus affinis CasTELNAU 
Ataca as roseiras das cercas. 


Ban. 


610. Macrodactylus suturalis MANNERHEM 


Vaquinha da videira. E’ um dos principaes inimigos da videira 
em Minas Geraes. Ataca tambem: jaboticabeira, laranjeira, pece- 
gueiro, pitangueira e especialmente a roseira. 


233, 413. 


611. Ceraspis bivulnerata GERMAR 
Ataca damasqueiros, kakiseiros e figueiras. 


398. 


612. Ceraspis modesta Burm. 
Ataca a ameixieira do Japao, segundo informaram de Guaxupeé 
(E. de Minas) ao Sr. Carlos Moreira, que determinou a especie. 
613. Macraspis morio Burm. 


Em flores de quiabeiro icy Moreira). 


614. Ligyrus bituberculatus (BEavvois) 


Ligyrus fossator (Burm.) 


Um dos bezouros da canna de assucar. Encontrado em todo o 
Brasil. 


402, 413. 


i~— 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 135 


615. Ligyrus humilis (Burm.) 


Podalgus humilis (Burm.) 

Um dos bezouros da canna de assucar, encontrado em todo o 
Brasil. Em Minas-e S. Paulo ataca os arrozaes (C. Moreira e 
Hemp). 

As larvas desta especie e da precedente, sao conhecidas no Norte 
pelo nome de pao de gallinha (C. Moreira). 


187, 402, 413. 


616. Stenocrates laborator (Fasr.) 


Provavelmente, segundo C. Moreira, um outro inimigo da canna 
de assucar. Em todo o Brasil. 


617. Dyscinetus geminatus (F apr.) 


E’ um outro inimigo dos arrozaes em Minas Geraes (C. Moreira). 

As larvas, segundo C. Moreira, s4o conhecidas em Minas pelo nome 

_ de torresmos ou Jodo torresmo. Estas denominacées sao tambem 
dadas a outras larvas de scarabaeideos. 


403, 416. 


618. Strategus aloeus (L.) 


A larva damnifica as raizes e perfura a parte inferior do espique 
dos coqueiros novos. Encontra-se em todo o Brasil. Provavelmente 
O insecto figurado e estudado pelo Sr. Campos Novaes, sob a deno- 
minacao especifica- Dynastes (Megalosoma) hector, que ataca tambem 
Os coqueiros novos em S. Paulo, pertence a especie S. aioeus. 


479, 413. 
Fam. BUPRESTIDAE 


619. Euchroma gigantea (L.) 


A larva, segundo informacao de Azevedo Marques, é hbroca 
do Ficus doliaria e do Ficus salzmanniana (Ficus benjaminea) em 
S. Paulo. 


L 65 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 


620. Colobogaster cyanitarsis CasteLnau & Gory 


621. 


623. 


A larva é broca da figueira cultivada. Bondar encontrou tambem 
a larva desta especie em figueiras silvestres do genero Urosligma. 
Rio de Janeiro, S. Paulo e Rio Grande do Sul. 


25, 29. 
C. Moreira-Metamorphoses de quelques coléoptéres du Brésil. Ann. Soc. 
Eat. Fr., LXXXII, 1913, \p; 747: 


38, 413. 


Colobogaster quadridentata (Fasr.) 


E’ uma outra especie e nao um synonymo de C. cyanitarsis 
Gory. 


70. 
. Colobogaster chlorosticta Kiuc 


Colobogaster hopei Gory 
A larva é broca da carrapeteira ou camboata. Rio de Janeiro. 


49, 70. 
Conognatha amoena Kirby 


A larva é broca da jaboticabeira e de outras myrtaceas. Sao 
Paulo. 


70. 


624. Conognatha magnifica (Cast. & Gory) 


625 


626. 


A larva é broca das goiabeiras e jaboticabeiras. S. Paulo. 


39, 79. 


. Conognatha pretiosissima CHEVROLAT 


A larva é broca da jaboticabeira e de outras myrtaceas. Sao 
Paulo. 


70. 
Pachyschelus undularius (Burm.) 


A larva vive no parenchyma foliar de Sapiwm biglandulosum. 
S.Paulo e Rio Grande do Sul. | 


—— 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 167 


627. Taphrocerus cocois Bonp. 


A larva escava galerias na pagina superior dos foliolos do co- 
queiro. 


57: 
Fam. ANOBIIDAE 


628. Lasioderma serricorne Farr. 
629. Sitodrepa panicea (L.) 


Atacam, nas phases larval e adulta, varias substancias de na- 
tureza vegetal, especialmente o fumo secco, em folhas ou manufac- 
turado. Cosmopolita. 


Fam. BOSTRYCHIDAE (Apatidae) 


630. Apate terebrans PALt. 

No Rio de Janeiro, a larva é broca do cajueiro. Segundo obsers 
vacao de Carlos Moreira, a larva é tambem broca do jacaranda 
banana. 

630a. Lichenophanes plicatus (Gurr. ) 


A larva é broca da figueira. Uruguayana (Rio Grande do Sul). 


_ 631. Xylopsocus capucinus (Fapr.) 


Segundo observacao do Sr. Joao Barreto, a larva é broca da 
videira e causa, na Estacao de Viticultura de Deodoro, damnos con- 
sideraveis. A especie foi determinada pelo Sr. Carlos Moreira. 


Fam. TENEBRIONIDAE 


632. Nyctobates maxima (Germ.) 
A larva, segundo observacdo do Sr. C. Moreira, é broca do 
bacurubu. 
633. Gnathocerus cornutus (Fasr.) 


Ataca, principalmente, graos, cereaes armazenados. Cosmo- 
polita. 


168 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vili, Ns. 1e€ 2 


634. Tribolium ferrugineum (F apr.) 


Habitos identicos aos da especie precedente. Cosmopolita. 


635. Zophobas morio (Fasr.) 


Ataca farinhas. Produz estragos identicos ao Tenebrio molitor L. 


636. Eurypus rubens Kirpy 


Vaquinha listrada do coqueiro. Bahia. 


57, 79: 


637. Acropteron rufipes PERTy 
O bezouro alimenta-se de folhas de canna da India. Petropolis. 


252. 
Fam. MELOIDAE (Cantharidae; Lyttidae) 


638. Epicauta adspersa Kiuc 


Epicauta conspersa Germ. 


Vaquinha. Ataca as solanaceas (batatinha, pimenteira, etc.) 
em quasi todo o Brasil. 


142, 186 


639. Epicauta atomaria (Germ.) 


Vaquinha. Ataca as solanaceas (batatinha, pimenteira, etc.) em 
quasi todo o Brasil. 


525, 186, 413. 
640. Epicauta excavata Kiva 
Vaquinha da batatinha. S. Paulo. 


198. 


641. Epicauta viticollis Gory 


Vaquinha da batatinha. Volta Grande (Minas), (Carlos Moreira). 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 162 


642 


642 


642 


643. 
644. 
645. 
646. 
647. 
648. 
649. 
650. 


Superfam. CURCULIONOIDEA 


Fam. ATTELABIDAE 


. Attelabus melanocoryphus Germ. 


Segundo observacdo do Sr. Geraldo Kuhlmann, illustre botanico 
do Jardim Botanico, a femea enrola as folhas de uma malpighiacea 
do genero Tetrapteris, depositando, em cada ninho por ella formado, 
um ovo. Deste se origina a larva, que se alimenta da folha e, quando 
completamente desenvolvida, se transforma em nympha. Esta perma- 
nece na cavidade do ninho, transformando-se ulteriormente em insecto 
adulto. Material colligido no morro Mundo Novo, Rio de Janeiro. 

O Sr. Gentil Pinheiro Machado publicou uma boa contribuicao 
sobre este insecto. 


283 a, 344 
Fam. OTIORHYNCHIDAE 


a. Archopactus suavis (BoHEMAN) 


Em cacaeiros novos. «Prejudica os renovos e folhas novas» 
(Bondar). 


96. 


b. Naupactus bipes (Germ.) 
Naupactus decorus (Fasr.) 
Naupactus longimanus (Fapr.) 
Cyphus gibber (Paxt.) 
Platyomus prasinus Bou. 
Compsus niveus (Fagr.) 
Eustales ambitiosus Bou. 
Lordops gyllenhali (Datmay) 


Hypsonotus clavulus Germ. 


651. Hypsonotus nebulosus Jeker 


Todas estas especies foram encontradas por Bondar no Dis- 
tricto Federal sobre videiras. 


75, 84. 


170 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


652. Hypsonotus rhombifer MarsHacy 
Ataca as folhas do cacaoeiro. 


906. 
653. Hypsonotus umbrosus Germ. 


654. Rhigus tribuloides (PALt.) 


Ambas estas especies foram tambem encontrados por Bondar 
no Districto Federal (Deodoro) atacando a videira. 

Quasi todas estas especies frequentam outras plantas; os estra- 
20S que causam sao insignificantes. 


75- 


Fam. APIONIDAE 


654a. Apion crotalariae Far. 


Em sementes de Crotalaria. 


Fam. CURCULIONIDAE 


655. Phelypera schuppeli (Borneman) 


As larvas e os bezouros atacam, no Ceara, as folhas novas da 
mongubeira, segundo me infurmou o Sr. Dias da Rocha, illustre 
director do Museu Rocha. 


2548 


656. Heilipus bonelli Germ. 


A larva é broca da figueira cultivada e de figueiras silvestres. 
Rio de Janeiro e S. Paulo. Ataca, na Bahia, folhas e renovos do 
cacaoeiro (Bondar). 


23, 290, 413. 


657. Heilipus catagraphus Germ. 


A larva é broca da fructa de conde e da canellinha. Rio de 
Janeiro eS. Paulo. 


225, 47- 


Dezembro. 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 171 


658. Heilipus clavipes (Fasr.) 
Gorgulho do cacaoeiro; estraga os brotos novos, birros e fructos, 
cavando com o bico numerosos furos. 


67, 84, 90. 


659. Heilipus destructor Bou. 


A larva é broca de varias especies de pimenteira. Bahia. 


53- 


660. Heilipus hopei Bou. 


A larva vive nas sementes oleaginosas de uma planta do Para. 


661. Heilipus lactarius Germ. 


A larva é broca do tronco da fructa de conde. Rio de Janeiro e 
S. Paulo. 


a3. 


662. Heilipus monitor Pascoe 


Ataca os renovos do cacaoeiro e os fructos, produzindo estragos 
identicos aos do H. clavipes. 


96. 


663. Heilipus myops Bon. 
Ataca os renovos do cacaoeiro. 


96. 


664. Erodiscus ciconia GYLLENHALL 


A larva é broca dos ramos do cacoeiro enfraquecidos ou.ja ata- 
cados por outros insectos. Bahia. 


73, 58, 96. 


665. Lonchophorus daviesii Sweperus 


Lonchophorus petiminosus Germ. 
A larva vive nos fructos da paineira, segundo observagao de 
Zikan. Espirito Santo. 


172 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIil, Ns. 1 e 2 


— 


666. Lonchophorus obliquus CuEvROLAT 


A larva, segundo observagao do Sr. Carlos Moreira, vive nos 
fructos da paineira. Rio de Janeiro e Sul do Brasil. 

E’ bem provavel que L. obliguus seja synonymo de L. petimi- 
nosus. Se esta synonymia for verificada, prevalecera apenas uma 
especie, que, segundo Pierce, devera ter o nome de L. daviesit. 


667. Anthonomus pitangae MarsHaLu 


Segundo Carlos Moreira, vive em fructos de pitangueira. 
Rio Grande do Sul. 


668. Prinomerus bondari MarsHALui 


Em folhas de dendézeiro. Bahia e Para (Bondar). 


669. Rhinastus latisternus CHEvr. . 


Vive em bambus de S. Paulo. 
50. 


670. Rhinastus sternicornis (GERM.) 


Rhinastus pertusus Dalman 

A larva é broca do taquarussu, Santa Catharina. 

Em 1579 Roelofs, descrevendo 0 Rhinastus granulatus, mani- 
festou a suspeita de /e. pertusus ser synonymo do R. sternicornis. 

Chegou mesmo a declarar que era muito provavel que esses 
dois nomes tivessem sido applicados para os dois sexos de uma 
mesma especie. Alias, fora Jekel que lhe chamara a attencao para o 
facto. Recentemente, Bondar, em carta que me escreveu, suggeriu 
a possibilidade dessa synonymia. 

Dissecando diversos exemplares das especies consideradas diffe- 
rentes, verifiquei, pelo exame da genitalia, que os exemplares mas- 
culinos correspondem a descripcao do R. pertusus e os femininos a 
do R. sternicornis. Assim, de accdrdo com aquelles observadores, 
incluo a Fe. pertusus na synonymia do R. sternicornis. 


250. 
671. Cholus parcus FAHRAEUS 


A larva vive no coqueiro. S. Paulo. 
45. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 173 


672. Astyage lineigera Pascoe 
A larva vive nos internodios de bambus. Manguinhos, Rio. 
254. 
673. Astyage punctulata Lima 
A larva vive nos internodios da taquara-poca. 
259. 
674. Homalinotus coriaceus (GyLL.) ! 


A larva é braca do coqueiro. Bahia, Rio de Janeiro. 

Provavelmente é esta a especie assignalada pelo Sr. Carlos 
Moreira, no seu trabalho sobre entomologia agricola brasileira, sob 
o nome Homalonotus calvescens Dorhn. Que me conste, DouHRN nao 
descreveu especie alguma do genero Homalinotus. 


45, 55, 413, 57- 


675. Homalinotus deplanatus (Sau_Berc) 
A larva, segundo Bondar, vive tambem no coqueiro. S. Paulo. 


45, 57- 


676. Dionychus parallelogramus Germ. var. alternans Dessro- 
- CHERS DES LoGEs 


Vive em bambu. Santa Catharina. 
254. 
677. Amerrhinus ynca Sauces. e suas variedades: morbilator 


(Hersst), ruidus Germ. e silaceus Desprocuers 
As larvas vivem no peciolo das folhas do coqueiro da Bahia e 
de outras especies de palmeiras. 


45,47 (A. pantherinus), 57. 


678. Perideraeus granellus Bou. 
Cria-se em internodios de bambu. Santa Catharina. 


254. 


1 Homalinotus e nao Homalonotus, como ja tive occasido de assignalar no meu catalogo sobre 
curculionideos da subfam. Cholinae. 


174 


679. 


680. 


681. 


682. 


683 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, NS: 1e€2 — 


Erethistes lateralis (Bou.) 


A femea corta o bambu conhecido pelo nome de canna da India. 
As larvas vivem nas cavidades dos internodios. Ha um microhyme- 
noptero chalcidideo que parasita o ovo desta especie—o Prodecatoma 
cruzi Lima. 
252. 
Erethistes lateralis catharinensis Lima 


Segundo observacao de Schmaltz, apresenta habitos identicos 
aos da especie procedente. Santa Catharina. 


2odt 


Desmosomus longipes PErty 


As larvas vivem tambem em internodios de bambu. Rio de 
Janeiro. 


259. 
Spermologus rufus Bon 
Gorgulho das amendoas de cacao armarzenadas. Bahia. 


63, 115. 


. Conotrachelus psidii MARSHALL 


A larva se alimenta da polpa e das sementes de goiabas. Bahia 
(Bondar) e Rio de Janeiro (Magarinos Torres). 


39, 84. 


684. Chalcodermus angulicollis Fauraeus 


E’ um serio inimigo do feijao em Campos (Estado do Rio), se- 
cundo informacio que me foi prestada pelo engenheiro agronomo 
Antonio Carlos Pestana. A larva, segundo esse observador, vive nas 
favase se alimenta das sementes. Depois de completamente desen- 
volvida, sai da vagem e penetra no solo, onde se transforma em 
pupa. O insecto adulto ataca as folhas do feijao. . 


497. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 175 


685. Faustinus apicalis (Faust) 


Enxenus apicalis Faust 
A larva é broca do fumo, segundo observacao do Sr. Dario 
Mendes. Rio de Janeiro. 


686. Phyrdenus divergens Germ. 


A larva, segundo observacao de Magarinos Torres, é broca do 
tomateiro. Rio de Janeiro. 


562. 


687. Euscepe s batatae (WATERHOUSE) 


A larvaébroc dostuberculos da batata doce. Em todo o Prasil. 


687 a. Phymatophosus atropos (Bou.) 


Cryplacrus atropos (Boh). 

A larva vive em sementes de fava de Santo Ignacio, segundo 
observacao do Dr. Lauro Travassos, que me offereceu varios espe- 
cimens deste insecto para serem determinados, Angra dos Reis. 


687 b. Phymatophosus multicristatus CHAMPION 


A larva vive em sementes de Cayaponia martiana, segundo 
observacao do Sr. Geraldo Kuhlmann, que me offereceu material 
deste insecto, para determinacao, colhido em Friburgo (E. do Rio). 


688. Gasterocercodes gossypii PIERCE 


| A larva é a broca do caule do algodoeiro. Em todas as zonas 
algodoeiras do Brasil. Determinei esta especie, pela primeira vez, de 
material que me foi enviado pelo agronomo Francisco Iglesias. 


508, 214, 215, 413, 361, 96c. 
689. Collabismus clitellae Bou. 
Produz galhas em ramos de Solaniim lycocarpum. S. Paulo. 


qi. 


176 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vili, Ns. 1e 2 


690. Collabismodes tabaci MarsHaLt 


A larva é broca do tabaco. Ataca tambem a pimenteira (S. mi- 
grum), otomateiro e provavelmente 0 Solanum paniculatum. Bahia. 


goa. 


691. Rhinochenus stigma (L.) 


A larva, segundo observac¢ao que me foicommunicada por Zikan,, . 
vive nos fructos do jatoba. Espirito Santo. 

As sementes de copahyba s4o tambem atacadas por uma especie 
de Fhinochenus que, ou é uma variedade do R. stigma ou uma 
especie muito proxima. 


692. Metoposoma porosum MarsHaALL 
A larva é broca do tronco de uma leguminosa (Bondar). Bahia. 
693. Coelosternus granicollis (Pierce) 


Leiomerus granicollis Pierce 
A larva é broca da mandioca; destroe as estacas ou manivas 
plantadas. Rio de Janeiro e S. Paulo. 


283a, 419. 
694. Coelosternus manihoti Marsuati 


A larva ébroca da mandioca (Bondar). Bahia. 


695. Coelosternus notaticeps MARSHALL 


A larva é broca de uma euphorbiacea (Bondar). Bahia. 


696. Cratosomus dubius (Fapr.) 


A larva é broca das anonaceas (Anona muricata, A. squamosa). 
Bahia. 


go. 


696a. Cratosomus fasciatus PERTY 


Em Pernambuco a larva deste insecto é broca da laranjeira, 
segundo observacio de D. Bento Pickel, que m’o enviou para deter- 
minacao. | 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 177 


697. Cratosomus lentiginosus (GeErm.) 
A larva é broca da canellinha. S. Paulo. 


47- 


698. Cratosomus phaleratus Perry 


A larva é broca da camphoreira, da canellinha e do loureiro. Sado 
Paulo. 
18 (estudado como Cratosomus fasciato-punclatus), 40 (idem), 47. 


699. Cratosomus reidi (Kirsy) 
A larva é broca das laranjeiras. Rio de Janeiro e S. Paulo. 


30, 37, 42, 44. 


700. Cratosomus undabundus Gy. 


A larva é broca das myrtaceas. 
39 (estudado sob a denominagao de Cratosomus, praga das 
myrtaceas), 96 b. 


701. Piazurus (Pseudopiazurus) obesus Bon. 


A larva é broca do mamoeiro. Os mamoeiros muito infestados 
pela Morganella maskelli ficam mais sujeitos aos ataques deste gor- 
gulho. 
A meu ver, Piazurus (Pseudopiazurus) papayanus Marsh. é 
identico a P. obesus. (27, 77). 


283 a. 


Fam. RHYNCHOPHORIDAE (Calandridae) 


702. Rhynchophorus palmarum L. 


Vive nas palmeiras e coqueiros. Em todo o Brasil. Na Bahia, 
conhecido pelo nome de broca do olho do coqueiro, ataca, segundo 
Bondar, além dos coqueiros, 0 jacaratia ou mamiaosinho do matto 
(Jacaratia dodecaphylia) e os mamoeiros communs ja mortos. 


165, 413, 54, 57- 
92-926 12 


178 


703 


704. 


706. 


707 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 


. Rhynchophorus politus Gy t. 


A larva, segundo me informou Bondar, quando me remetteu o 
insecto para determinar, vive nos brotos do licurizeiro e numa 
outra especie de Cocos, vulgarmente conhecida na Bahia pelo nome 
de palmeira cabloca ou coqueirinho. 


Cosmopolites sordidus (GeErm.) 


A larva é broca da bananeira. Encontrei esta especie, pela 
primeira vez, em Campos (Estado do Rio), em 1915. Posteriormente 
recebi exemplares, para determinar, desta capital e da Bahia, remet- 
tidos pelo Sr. G. Bondar. No Rio, encontrado e estudado por 
Azevedo Marques. 


365, 307, 308, 370, 117. 


. Metamasius hemipterus (L.) 


Possuo exemplares desta especie, enviados da Bahia pelo 
Sr. Gregorio Bondar, para serem determinados, com a informacao 
de que as larvas vivem no caule da bananeira. 


Sitophilus oryzz (L.) 


Calandra oryzae (L.) 
Gorgulho do arroz e do milho. Cosmopolita. 


413. 
Wille, J. Beitrage zur Biologie des Reiskafers Calandra orizae L. 
Zeitschr. f. angew. Entom, IX, 2, Berlin, junho 1923, pp. 333-343, 1 fig. 
. Sitophilus granarius (L.) 


Calandra granaria (L.) 
Gorgulho do trigo e de outros cereaes. Cosmopolita. 


Fam. COSSONIDAE (fhinidae) 


708. Rhina barbirostris (Fasr.) 


A larva é broca do tronco do coqueiro da Bahia e dos Cocos 
romanzoffiana na Bahia. 


52, 413, 57. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 179 


Superfam. SCOLYTOIDEA 


Fam. IPIDAE 


709. Stephanoderes hampei (FerRRar!) 


Stephanoderes coffeae Hagedorn 

Xyleborus cofeicola Novaes, partim * 

Caruncho ou broca do café. Introduzido em S. Paulo ha alguns 
annos, com sementes importadas de Java, acclimatou-se primeira- 
mente nos cafesaes do Instituto Agronomico do Estado, em Campinas, 
espalhou-se depois pelas fazendas circumvisinhas, propagando-se mais 
tarde para cafesaes de alguns outros municipios, de onde, por certo, 
nunca mais se conseguira erradical-o. Determinei-o, pela primeira vez 
no Brasil, no dia em que cheguei a S. Paulo, logo apds ter colhido 
material em fazendas de Campinas. 


.282, 289, 433, 4734, 248, 434, 473b, 290, 201, 4, 93, 84, 
292, 203, 204, 514, 207, 4224. 


710. Stephanoderes seriatus EICHHOFF 


Xyleborus cofeicola Novaes, partim 

Stephanoderes polyphagus Lima 

Slephanoderes fallax Lima 

Stephanoderes lar gipennis Piza Junior 

Falsa broca de café. Assignalei-a, pela primeira vez no Brasil, 
como especie distincta do S. hampei, atacando sementes de cafeeiro, 
porém produzindo damnos insignificantes. 

Até a época em que foram publicadas as minhas primeiras notas 
sobre o insecto (em jornaes diarios do Rio de Janeiro de setembro e 
outubro de 1925)‘0 S. seriatus vinha sendo confundido com o 
S hampei. Dahi ter sido assignalada a existencia da verdadeira 
broca do café em quasi todos os municipios de S. Paulo e em varios 
outros Estados, em logares onde, de facto, sO se encontrava o 
S. seriatus. 

O Sr. S. de Toledo Piza Junior viu em S. Paulo o insecto pela 
primeira vez em fructos de roseira, especialmente da roseira chorao 


‘ Como tenho feito com os demais insectos assignalados neste catalogo, dou aqui, dos nomes 
incluidos na synonimia desta especie, apenas aquelles que foram mais out menos usados em nosso paiz. 


180 


711 


a2 


713. 


714. 


73: 


716. 


717: 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1e 2 


considerando-o, como S hampei. Mais tarde, depois de publicadas 
as notas a que acima me referi, descreveu-o como uma especie nova 
(Slephanoderes lar gipennis). 

Observei tambem o insecto perfurando o fericarpo das laranjas 
(material colhido no Estado do Rio pelo agronomo Joao Alves Junior) 
e brocando galhos de cafeeiro. 


477 512, 513, 205, 290. 
. Corthylus affinis (Fonseca) 
Ataca tronco e galhos mais desenvolvidos de cafeeiros mortos. 


A especie foi descripta pelo autor como WNeocorthylus affinis. Pela 
descripgao e figuras apresentadas verifiquei tratar-se de uma especie de 
genero Corthylus. ; 

Communicando ao autor o que verificara, este me respondeu achar-se 
de accérdo com o meu modo de ver. Dahi o nome pelo qual deve ser conhe- 
cido o insecto. 


153 a. 
. Coccotrypes rolliniae Hopkins 


A larva vive em sementes de biribé (Hopkins). Para. 


Xyleborus affinis E1cnHorr 

Perfura o tronco e peciolos do cajueiro. Bahia. 
57- 
Xyleborus hagedorni I[GvEsiAs 

E’ broca de uma especie de Acacia. S. Paulo. 
210, ZU, 213: 
Xyleborus iheringi IGLesias 

EK’ broca do Eucalyptus robusta. S. Paulo. 
210, 211, 213. 
Xyleborus retusus E1cnuorr 

KE’ tambem encontrado, raramente, perfurando galerias em 
galhos de cafeeiro (Moreira). 
Xyleborus torquatus EIcHHorr 

Fura o tronco e os peciolos do cajueiro. Bahia. 


57- 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 181 
a 


Fam. ANTHRIBIDZ (Superfam. Platystomoidea Pierce) 


718. Araeocerus fasciculatus (DE GEER) 
Ataca sementes de varias plantas: cacaoeiro, cafeeiro, algodoeiro. 


182, 408, 63. 


Fam. BRUCHIDAE (Lariidae; Myolabridae; superfam. 
Mylabroidea Pierce) 
718a. Bruchus biplagiatus Gy LL. 


Em sementes de Inga (Sch.). 


718b. Bruchus catenulatus Gy_v. 


Em sementes de Convolvulus. (Sch .). 


718c. Bruchus clitellarius Faur. 


Em sementes de Dalbergia. (Sch.). 


718d. Bruchus glycinae Fanr. 


Em sementes de Glycine (Sch.). 


71Se. Bruchus ipomae (Motscu.) 


Em sementes de /pomaea (Motsch.). 


718f. Bruchus nescius Faure. 


Em sementes de Cassia (Sch.). 


719. Bruchus (Acanthoscelides) obsoletus Say 


Bruchus obtectus Say 
Gorgulho do feijao preto. Cosmopolita. 


408, 413. 
719a. Bruchus pescaprae (Faur.) 
Em sementes de /pomaea biloba (Sch.). 
720. Bruchus pisorum L. 


Gorgulho da ervilha. Cosmopolita. 


182 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


e+ eee 


720a. Bruchus puncticollis Fane. 


Em sementes de Trigonia (Sch.). 


721. Bruchus rufimanus Bon. 


Gorgulho da fava. Cosmopolita. 


721a. Bruchus rufoplagiatus Fanr. 


Em sementes de Cesalpiniae (Sch.). 


721b. Bruchus transversesignatus Fanr. 


Em sementes de Cassia (Sch.). 


721c. Bruchus virgiliae Morscu. 


Em sementes de Virgilia australis (2). (Motsch.). 


722. Pachymerus nucleorum (Fapr.) 


A larva é o bicho do cOco, que se encontra no interior das 
sementes de varios coqueiros, principalmente do genero Cocos. 
C. coronata, C. schizophila. Encontra-se-a tambem nas sementes 
do dendé e mui frequentemente no cdco babassu ou baguassu. 
Bahia e Maranhao. 


Bondar, G. La larve de la noix des palmiérs (Biologie du Bruchus 
nucleorum) (bicho do céco) — Broteria, ser. zool., XIX, 1921, fasc. Ill pp 
125-135 (con figs.). 


57: 
723. Pseudopachymerus brasiliensis (THUNBERG) 


A larva vive em sementes de Mucuna urens. Rio de Janeiro 


723a. Pseudopachymerus cristatus (Far. ) 


Em sementes de Bauhinia (Sch.). . 


723b. Pseudopachymerus crotonae (Fanr.) 


Em sementes de Croton e de Leguminosae (Sch.) 


723c. Spermophagus centralis Suarp 


A larva vive em sementes de pao de jangada. Tapéra (Pernam.: 
buco). Material colhido pelo Rev. D. Bento Pickel. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 183 


724. Spermophagus hoffmannseggi Gy tt. 


Gorgulho que ataca os capulhos do algodoeiro no Ceara, segundo 
observacao do agronomo Eurico Dias Martins, que me entregou 
exemplares deste insecto para determinar. 


Superfam. CERAMBYCOIDEA 
Fam. PRIONIDAE 


725. Ctenoscelis (Ctenoscelis) acanthopus (GeErm.) 


Segundo o Sr. Philomeno Moreira Lima, é um inimigo do 
coqueiro (determ. de Carlos Moreira). 
Ai2. 


Fam. CERAMBYCIDAE 


726. Diploschema rotundicolle (Srrv.) 


A larva é broca da laranjeira e do pecegueiro no Rio e em 
S. Paulo. As arvores da nossa flora que hospedam este insecto sao, 
segundo Bondar, o capixingui, o cedro (Cedrella sp.). 0 saboeiro e 
outras. 


225, 126, 543, 20, 30, 42, 43, 44, 413. 


727. Coccoderus novempunctatus (GERM. ) 
A larva é broca do ingaseiro, do jacaré e do monjoleiro. 
(Acacia decurrens var. mollissima). S. Paulo. 


47> 53: 


728. Metopocoilus quadrispinosus Buquer 


A larva é@ broca de varias leguminosas: embira de sapo, 
sapuva, etc. S. Paulo. 


47: 


729. Hamaticherus mexicanus THOMSON 


Hamaticherus castaneus Bates 
A larva é broca do guarita e da Trema micrantha. S. Paulo. 


47. 


184 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


730. Criodion fulvopilosum Gauan 
A larva e broca de varias leguminosas. S. Paulo. 


47. 


731. Criodion tomentosum Serv. 


A larva é broca da Acacia decurrens var. mollissima e de outras 
leguminosas: ingaseiro, jacaré, unha de boi, etc. S. Paulo. 


47, 51. 


732. Rhatymoscelis melzeri Lima 
A larva e broca da goiabeira. Rio de Janeiro. 


283. 


733. Acyphoderes aurulentus (IirBy) 
A larva é broca das goiabeiras. S. Paulo. 


39. (Cerainbycideo vespa). 


734. Callichroma sp. 


A larva é broca do abieiro. Campos (Estado do Rio de Janeiro). 


735. Rhopalophora collaris (GErm.) 
A larva é broca da laranjeira. Rio de Janeiro. 


400, 413. 


736. Dorcadocerus barbatus (OLIv.) 


Dorcacerus barbatus (Oliv.) 
A larva é broca das jaboticabeiras e das goiabeiras. 


18. 


737. Trachyderes bilineatus (OLIv.) 


Ataca os pecegos, segundo observacao de Carlos Moreira. 


733. Trachyderes striatus (Fasr.) 
A larva é broca da figueira. 


220. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 185 


739. Trachyderes succintus (L.) 


A larva é broca do limoeiro. S. Paulo. E’ tambem broca de 
troncos de peroba ja abatidos. Sul de Minas. 


220. 


740. Trachyderes thoraxicus (OLIV.) 


Trachyderes morio Cast. 
A larva é broca da figueira. 


225, 226, 227, 38. 


741. Trachyderes variegatus Perty 


Fam. LAMIIDAE 


742. Taeniotes scalaris (Far. ) 


A larva é broca da figueira cultivada. Vive tambem nas fi- 
gueiras do matto, porém, segundo verificou Bondar, sOmente em pés 
definhados. S. Paulo. 


38. 


743. Oncideres amputator (Fasr.) 
744. Oncideres dejeani Tuoms. 
745. Oncideres heterocera Tuoms. 
740. Oncideres impluviata (GERM. ) 
747. Oncideres saga (Da.m.) 


Todas essas especies sao vulgarmente conhecidas pelo nome de 
serradores. 

As larvas sao brocas de diversas plantas: abacateiro, mangueira, 
pecegueiro, pereira, roseira e, principalmente, leguminosas do ge- 
nero Acacia. A de O. impluviata é broca da Acacia decurrens var. 
mollissima, em S. Paulo. 


185, 14, 190, 27, 47, 51. 


748. Polyrrhaphis grandini Bua. 


A larva é broca da goiabeirae da grumixameira. Rio e S. Paulo. 


186 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2 


749. Acrocinus longimanus (L.) 


Vulgarmente conhecido pelo nome arlequim. 


A larva, segundo observacéo de Azevedo Marques, é broca da’ 


mutamba (mutambo, matombo ou ibixima). S. Paulo. 


750. Macrophora accentifer (OLIV. ) 


Acrocinus accentifer (Oliv.) 
A larva é broca da laranjeira. Rio de JaneiroeS_ Paulo. 


400. 


Moreira, C. Metamorphoses de quelques coléoptéres du Breésil. 
Ann. Soc. Ent. Fr., LXXXVI, 1913. 


30, 42, 43, 44, 413. 


Dryoctenes scrupulosus (GerM. ) 


A | 
_— 


’ 


A larva é broca da paineira de cuba (Pachira aqualica). 
(C. Moreira) e da paineira commum (Chorisia speciosa). Rio de 
Janeiro. 


4006, 413. 


2. Steirastoma depressum (F apr.) 


~I 
OL 


A larva é, tambem, broca da paineira de cuba. 
A413. 


753. Acanthoderes jaspidea (GERM. ) 


A larva, segundo observacao de Azevedo Marques, é broca do 
abacateiro. Rio de Janéiro. 


Superfam. CHRYSOMELOIDEA | 


Fam. LAMPROSOMIDAE 


754. Lamprosoma bicolor Kirsy 


Vive sobre a amendoeira. Os casulos de Lamprosoma foram 
bem descriptos por Westwoop e ulteriormente estudados por C. 
Moreira. 

Moreira, C. Op. cit.; loc.; cit., p. 743. 


a | 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 187 


Fam. EUMOLPIDAE 


755. Nodonota theobromae Bryant 
Ataca as folhas e a casca dos renovos do cacaoeiro. Sao prefe- 
ridas as folhas tenras e os brotos nascentes. Bahia. 
58, 85, 90. 
750. Metaxyonycha hibrida Ler. 


757. Metaxyonycha testacea (Fasr.) 
Como a especie precedente, ataca a face inferior das folhas de 
cajueiro. Bahia. 


79, 95- 


758. Metaxyonycha auripennis (Germ.). 
Colaspis auripennis Germ. 
Ataca 0 cacaoeiro. Bahia. 
85. 
759. Colaspis trivialis Bou. 


Come folhas de videira. Minas Geraes e Rio Grande do Sul. 
Na Bahia ataca o cacaoeiro. 


85, 90. 


700. Brevicolaspis villosa Bryant 
Ataca a face inferior dos foliolos do cajuciro. Bahia. 
57- 
Fam. HALTICIDAE 


761. Epitrix cucumeris (Harris) 


762. Epitrix parvula (Fasr.) 


Ambas atacam raizes e folhas do fumo e de outras solanaceas. 
Sao vulgarmente conhecidos como bezourinhos saltadores do fumo. 
S. Paulo e Bahia. 


143, 81, 95. 
763. Homophyla adusta Haro_p 


Ataca as folhas novas do cacaoeiro. Bahia. 
85, 96. 


188 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


Fam. GALERUCIDAE 


764. Diabrotica speciosa (GERM. ) 


Vaquinha das cucurbitaceas: abobora, melancia, melao, pepino, 
etc.. Rio de Janeiro e S. Paulo. 


35, 30. 


765. Coelomera lanio (Davo. ) 


Ataca as folhas de embatba. Rio de Janeiro. . 


400. 


766. Exora obsoleta (Fasr.) 


Ataca o cacaoeiro. Bahia. 


85. 
Fam. CASSIDIDAE 


767. Platyauchenia deyrollei Baty 


Alimenta-se das folhas de coqueiro. A larva se encontra no 
olho do coqueiro e na axilla das folhas novas; escava galerias 


chatas entre a folha e o tronco e se alimenta da camada epidermica. 
Bahia. 


79» 95. 


703. Delocrania cossyphoides Gusr. 


As larvas e as formas adultas atacam o epiderma da face inferior 
dos foliolos do cajueiro. Bahia. 


57: 


769. Porphyraspis reis-magalhaesi Bonpar 


As larvas e as formas adultas alimentam-se das folhas de ca- 
caoeiro. Bahia. { 


96. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 189 


770. Porphyraspis tristis Bou. 


As larvas e as formas adultas alimentam-se das folhas do co- 
queiro. Bahia. 


57, 906. 


771. Neomphalia sexpustulata (Farr. ) 


Ataca a batata doce. Districto Federal. 


374. 


772. Omoplata nigrolineata Bou. 
Ataca as folhas do cacaoeiro. Bahia. 


58, 96. 
Fam. HISPIDAE 


773. Amplipalpa guerini (Baty) 


Oediopalpa guerini Baly 
Damnifica os arrozaes do Maranhao, onde é conhecido pelo 
nome de voador. 


413, 410. 


774. Cephalolia elaeidis Mautix 


Ataca Elaeis guineensis. Bahia (Maulik). 


775. Mecistomela (Coraliomela) corallina (Vicors) 


Alurnus corallinus Vig. 


770 Mecistomela (Coraliomela) quadrimaculata (Gui. ) 


Alurnus quadrimaculatus Guér. 


777. Mecistomela (Mecistomela) marginata (Larr. ) 


Alurnus marginatus Latr. 
As larvas destas tres especies atacam os coqueiros e sao vulgar- 
mente nomeadas baratas do coqueiro. Em todo o Brasil. 


34, 45, 47, 413, 57- 


190 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIlI,Ns.1le2 . 


Ord. DIPTERA 
Subord. ORTHORRAPHA — Nemocera 


Fam. CECIDOMYIDAE (Jlonididae) 


(A bibliographia correspondente aos numeros que aqui apre- 
sento, encontra-se depois da enumerag¢ao das especies desta familia). 


778. Meunnieriella delechampiae RitBsAAMEN 


4 


Produz galhas nos ramos de Delechampia ficifolia, Palmeiras, 
Estado do Rio (Rbs. ). 


2. 


779. Meunieriella urvilleae (Tavares) 
Produz cecidias nos galhos de Urvillea ulmacea (U. uniloba) 
6. 


780. Dolicholabis Jantanae Tay. 


(2) Commensal em cecidias de Eudiplosis lantanae e de Perrisia 
brasiliensis. Nova Friburgo (Tav.). 


I4. 


751. Lasioptera cerei Rss. 


Produz cecidias em Cereus setaceus. Cabo Frio (Estado do 
Rio) (Rbs. ). 


I. 


782. Guarephila albida Tav. 


Produz cecidias em folhas de Guerea trichilioides (marinheiro) 
(Tava. 


6. 


783. Uleia clusiae Rss. 


Deforma os brotos de Clusia sp. (Rbs.) 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 191 


784. Anasphondylia myrtacea Tav. 


Produz cecidias em tolhas de uma myrtacea incognita. Nova 
Friburgo. 


rs. 19. 


785. Asphondylia bahiensis Tay. 


Produz cecidias nos capitulos de corredeira (Rubiace.e). Bahia. 


Il. 


786. Asphondylia borreriae Rss. 


Produz cecidias nas folhas de Borreria sp. Harpoadcr (Estado 
do Rio). 


| 


787. Asphondyiia parva Tav. 
Transforma as flores de carqueja (Rubiaceae). Bahia. 


788. Asphondylia rochae Tav. 


Produz cecidias nos raminhos de Jussiewa sp. Fortaleza (Ceara), 
14 . 


789. Asphondylia sulphurea Tay. 
Produz cecidias em folhas de Smilax sp. 


6. 


790. Asphondylia ulei Rss. 
Produz cecidias em folhas de Mikania sp. Palmeiras, (Estado 
do Rio). 
z: 
791. Metasphondylia squamosa Tay. 


Produz cecidias nos ramos novos de uma malvacea incognita. 
Bahia. 


12. 


192 


793+ 


‘ 


1976 


799. 


790. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC: E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


. Oxasphondylia clavata Tay. 


Produz cecidias em folhas de murta (Myrtaceae). 


17. 


Oxasphondylia friburgensis Tav. 


Produz cecidias em folhas e raminhos de Baccharis schullzti e 
B. dracunculifolia. Nova Friburgo. 


II. 


. Oxasphondylia ituensis Tav. 


Produz cecidias em raminhos e inflorescencias de Porophyllum 
sp. Itu (S. Paulo). 


II. 


Ozobia tavaresi KIEFFER 
Produz cecidias em Piper (Artanthe) luschnathiana (Zalepidota). 
6. | 


Zalepidota piperis Rss. 


Produz cecidias nos ramos de Piper (Arthante) sp. Tijuca (Rio 
de Janeiro); vulgarmente conhecidas pelos nomes: maca ou fructo 
de jaborandi. 


4, 19. 
Bruggmannia brasiliensis Tay. 
Produz cecidias em folhas de Myrsine sp. 


5. 


8. Bruggmanniella brasiliensis Tav. 


Produz cecidias nos galhos de Sorocea ilicifolia. 
6. 


Bruggmanniella oblita Tay. 
Produzcecidias em canelleira (provavelmente do genero Schinus). 


15. 


Mee ot 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CA'TALOGO DE INSECTOS 193 


800. Calmonia urostigmatis Tav. 


Produz cecidias em folhas de Urostigma sp. (figueira brava ou 
do inferno). Bahia. 


II. 


80:. Uleella dalbergiae Res. 


Produz cecidias nas folhas de Dalbergia sp. Jacarépagua (Rio 
de Janeiro). 


ay 
802. Frauenfeldiella coussapoae Res. 


Produz cecidias em Coussapoa sp. Gavea (Rio de Janeiro). 


2. 


802 a. Clinodiplosis lantanae Rss. 


Produz cecidias em folhas de Lantana sp. Rio de Janeiro, Estados 
do Rio e de Santa Catharina. 


Se 
803. Compsodiplosis friburgensis Tav. 
Produz cecidias em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo. 
ie 
804. Compsodiplosis humilis Tay. 
Produz cecidias em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo. 
7. 
805. Compsodiplosis luteo-albida Tay. 


Commensal de Asphondylia sulphurea. 
6. 


806. Compsodiplosis tristis Tay. 


Produz cecidias em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo. 


92-926 13 


194 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


807. Coprodiplosis brasiliensis Tav. 


Inquilino em cecidias de Anadiplosis pulchra. Nova Friburgo. 
16. 


808. Erosomyia mangiferae FELT 


Produz cecidias no parenchyma foliar da mangueira. 


809. Asteromyia urostigmatis Tay. 
Produz cecidias em folhas de gamelleira (Urostigma sp.). Bahia. 


Il. 


810. Baccharomyia ramosina Tav. 


Produz cecidias nos gommos lateraes do caule e ramos de Bac- 
charis genistelloides var. trimera (carqueja). Nova Friburgo. 


IOLA 


811. Cecidomyia cattleyae MOoLiiarD 


Produz cecidias em varias especies de Cattleya. 
Marcellia, 1, 1902. 


812. Stephomyia eugeniae Tav. 
Produz cecidias em folhas de Eugenia sp. Rio de Janeiro. 


S; 17. 


813. Dialeria styracis Tay. 


Commensal de Styracodiplosis caétetensis. Caeteté (Bahia). 


I4. 


814. Geraldesia eupatorii Tav. 
Produz cecidias em folhas de Eupatorium sp. Rio de Janeiro. 


Il. 


815. Anadiplosis caetetensis Tav. 
Produz cecidias em folhas de uma leguminosa incognita. Bahia. 
16. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 195 


816. Anadiplosis pulchra Tay. 


Produz cecidias em folhas de uma mimosea-bico de pato. Nova 
Friburgo. 


8, 16. 


817. Anadiplosis venusta Tay. 


Produz cecidias em folhas de jacaranda preto (Machaerium sp.). 
Nova Friburgo. 


8,16. 


818. Andirodiplosis bahiensis Tay. 


Produz cecidias em folhas de angelim (Andira sp.). Bahia. 
16. 


819. Apodiplosis praecox Tay. 


Produz cecidias em folhas de Psychotria sp. (canella branca). 
Nova Friburgo. 


18. 


819a. Autodiplosis iheringi Tay. 


Produz galhos nos peciolos de tocaneiro. Hansa Humboldt, Join- 
ville (Santa Catharina). 


19. . 


820. Autodiplosis parva Tay. 


Produz cecidias em folhas de uma papilionacea incognita, vul- 
garmente conhecida pelo nome flor de S. Joao. Bahia. A larva é 
parasitada pelo Cecidobracon braziliensis Kieff. & Tav. 


8, 16, 19. 


820 a. Houardodiplosis rochae Tay. 


Produz cecidias nos gommos axillares e terminaes do mufumbo 
@ mesmo nos raminhos novos. 


IQ. 


196 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


821. Cleitodiplosis graminis Tav. 


Necrophlebia graminis Tav. 
Transforma os gommos terminaes de uma graminea incognita 
(capim), Rio de Janeiro e Bahia. 


8,17: 
822. Eudiplosis sp. 
Produz cecidias nos gommos e folhas de Solanum sp. (caissa 
ou caissatinga), Bahia. 
rt. 
823. Eudiplosis bahiensis Tav. 
Produz cecidias no caulee raminhos de uma composta incognita. 
Bahia. 
II. 
824. Eudiplosis brasiliensis (Rss.) . 


Produz cecidias em folhas de mandioca, aipi e manigoba (Ma- 
nihot dichotoma). Em todo o Brasil. 


3, 12. (V. tambem: ns. 83 e 89 da bibliographia geral). 


825. Eudiplosis lantanae (Rss.) 


Produz cecidias em folhas de Lantana sp. Bahia, Estado do 
Rio, Santa Catharina e Rio Grande do Sul. 


3. 12: 


826. Eudiplosis marcetiae Tav. 
Produz cecidias em Marcetia sp. Nova Friburgo. 


10. 


827. Eudiplosis pulchra Tay. 
Produz cecidias em flores de Lantana sp. Bahia. 


I2. 


828. Eudiplosis rubiae Tav 
Transforma os gommos de Rubia sp. Nova Friburgo. 
14. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 197 


829. Gnesiodiplosis itaparicae Tav. 


Produz cecidias nos gommos axillares de.carqueja. Bahia. 


II. 


830. Mangodiplosis mangiferae Tav. 


Produz cecidias nas flores de mangueira. Bahia. 


12. 


831. Rochadiplosis tibouchinae Tav. 


Produz cecidias nas folhas de Tibouchina sp. (arvore da pai- 
x40, arvore da quaresma, lutos de quaresma). Ceara (coll.Dias da 
Rocha). 


Io. 


$832. Styracodiplosis caetetensis Tay. 


Produz cecidias nas folhas de Styrax sp. (capichingui, cinzeiro). 
Bahia. 


7» 14. 


$832 a. Styracodiplosis cearensis Tay. 
Produz cecidias nas folhas de Croton hemiargyreus. Ceara (coll. 
Dias do Rocha). 
$33. Perrisia brasilicnsis Tav. ; 
Produz cecidias em folhas de Portium heptaphyllum (amesca). 
18. 


834. Lopesia brasiliensis Ras. 


Produz cecidias em folhas de Ossaea sp. Rio de Janeiro e Santa 
Catharina. 


id. 


834 a. Schizomyia manihoti Tav. 


Produz cecidias nos foiiolos de mandioca. Ceara (coll. Dias da 
Rocha). 


198 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


BIBLIOGRAPHIA CECIDOLOGICA 


1. RUBSAAMEN, E. 


1905 — Beitrage zur Kenntnis aussereuropdische: Zoocecidien — II. Gallen 
aus Brasilien und Peru. 
Marcellia, 1V, pp. 65-85. 


Fee 

1905 — Iden. ibid., pp. 114-138. 
2 

1907 — Idem. IJ, Marcellia, VI, pp. 110-173. 
i 5 


1908 — Idem. Marcellia, VII, pp. 15-79. 


5. TAVARES J.S. 


1906 — Descripcao de uma cecidomyia nova do Brazil pertencente a um 
genero novo. 
Broteria, V, pp. 81=84. 


6, —— 
1909 — Contributio prima ad cognitionem Cecidologiae Brasiliae. 
Broteria, VIll, p. 5. 
7.— 
1915 — As cecidias das plantas do genero Styrax. 
Broteria, ser. zool., XIII, 2-3, pp. 143-160. 
Co gg? ae 


1916 -- Cecido:nyias novas do Brazil. 
Broteria, ser. zool., XIV, I, pp. 36 57. 


9. BEZZI, M. & TAVARES, J. S. 
1916 — Alguns muscideos cecidogenicos do Brazil. 


Broteria, ser. zool., XIV, 3 pp. 15-170. 


10. TAVARES, J. S. 


1917 — As cecidias do Brazil que se crian nas plantas da familia das 
Melastomaceae. 
Broteria, ser. zool., XV, I, pp. 18-49. 


11. — 
1917 — Cecidias brazileiras que se criam em plantas das familias: Com- 


positae, Tiliaceae, Lythraceae e Artocarpaceae. 
Broteria, set. zool., XV, 3, pp. 113-181. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 199 


12. TAVARES, J. S. 


1918 — Cecidias que se crian nas plantas das familias das Verbenaceae, 
Euphorbiaceae, Malvaceae, Anacardiaceae, Labiatae, Rosa- 
ceae, Anonaceae, Ampelidaceae, Bignoniaceae e Solanaceae. 

Broteria, ser. zool., XVI, 1, pp. 21-48. 


13, — 
1918 — (Cont. do trabalho anterior). 
Broteria, ser. zool., XVI, 2, pp. 49-67. 
14. —— 
1918 — Cecidomyias novas do Brazil. 
Broteria, ser. zool., XVI, 2, pp. 63-84. 
15. —— 
1920 — O genero Bruggmanniella Tav., com a descripcdo de uma nova es- 
pecie e a clave dichoto.nica dos generos das Asphondyliariae. 
Broteria, ser. zool., XVIII, pp. 33-42. 
16. —— 
1920 — Cecidias que se criamem plantas das familias das Leguminosae, 
Sapotoceae, Lauraceae, Myrtaceae, Punicaceae, Aurantiaceae, 
Malpighiaceae, Sapindaceae e Gramineae. 
Broteria, ser. zool., XVIII, pp. 82; 3, pp. 97-125. 
17. —— 
1921 — (Continuagdo do trabalho anterior). 
Broteria, ser. zool. XIX, 2, pp. 76-96; 3, pp. 97-112. 
18. —— 
1922 — As restantes familias. 
Broteria, ser. zool. XX, pp. 5 — 48 b. 
19, —— 


1925 — Nova contribuicado para 0 conhecimento da cecidologia brazileira. 
Broteria, ser. zool. XXII, pp. 5-55. 


Brachycera 
Fam. STRATIOMYIDAE 
635. Lasiopa atrata (Far. ) 


A larva ataca os pecegos no Rio Grande do Sul. 
538. 


200 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 


Fam. PANTOPHTHALMIDAE (Acanthomeridae) 


836. Pantophthalmus pictus (WiEDEMANN) 


Acanthomera picta Wien. 
A larva é broca da casuarina. S. Paulo (Hempel). 


IOI, 12, 47: 


Subord. CYCLORRHAPHA 


Fam. ORTALIDIDAE (Ortalidae) 


837. Euxesta sp. 


A larva ataca as espigas de milho, destruindo compleealneate as 
sementes. Rio de Janeiro. 


838. Euxesta eluta Lozw 
A larva destrée a polpa das laranjas. Pelotas. 


539. 


Fam. TRYPANEIDAE ( Try petidae) 


839. Ceratitis capitata (Wiep.) ! 


Insecto vulgarmente conhecido pelo nome de mosca do Medi- 
terraneo. Encontrei-a, em grande abundancia, nas fazendas de café 
de S. Paulo em 1924. Anteriormente, Hempel e R. von Ihering ja 
a haviam observado atacando ameixas, laranjase pecegos. Na época 
em que organisei a primeira edicAo deste catalogo, além de S. Paulo, 
sO verificara a existencia desta mosca em material colhido em Petro- 
polis, Therezopolis e Friburgo (pecegos bichados). Ultimamente, 
porém, 0 inspector Joao Alves, do Servico de Vigilancia Sanitaria 
Vegetal e o Inspector da Defesa Agricola, Abel Caminha, observaram 
a mosca do Mediterraneo atacando laranjas, respectivamente, em 


1 Ceratitis e nao Ceratites. Ccratitis Mac Leay, 1829, 6 um nome generico de moscas da 
familia Trypaneidae. Ceratites Serville, 1835, 6 um nome generico de bezouros da familia Lamiidae. 
O segundo foi substituto por Titocerus Thomson, por ser paronymo do primeiro. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 201 


Deodoro, em Nova Iguassu, no Rio de Janeiro e em varias locali- 
dades de Minas. 

Bondar encontrou larvas de C. capitada atacando as bagas do 
cafeeiro na Bahia. 


Dyes 228, 176, 232, 190,; 237. 413,.90.d. 


840. Anastrepha fratercula (Wiep., 


A larva desta mosca é 0 mais damnoso bicho das frutas no 

Brasil. Encontra-se-a em todoo Brasil. As frutas mais commummente 

atacadas s4o: as ameixas(amarella, vermelha e de outras variedades,, 
a goiaba, o kaki, a laranja, o maracuja, a pera e O pecego. 


Segundo observacio do engenheiro agronomo E. de Souza 
Freire as larvas de A. frafercula destroem os frutos da mandioca 
no Estado do Rio. 

Esta e a especie precedente se criam muitas vezes com a 
Lonchaea pendula. 

Em S. Pauloa larva da A. fraterculaé parasitada pelos microhy- 
menopteros: Eucoela (Hexamerocera) eobrasiliensis R. v. lhering, 
Biosteres areolatus Szepligeti e Biosteres brasiliensis R. v. lhering. 


172, 221, 178, 232, 180, 237, 266, 413, 539. 


841. Anastrepha serpentina (\Vieb.) 


A larva € o bicho dos frutos das gutiferas e sapotaceas. Ataca 
os frutos de Chrysophyllum cainito, Lucuma caimito, Mammea 
americana, Mimusops coriacea e Achras sapota, Rio de Janeiro. 


257- 


842. Trypanea majuscula Bezzi & Tavares 

As larvas produzem cecidias (galhas) de grandes dimensdes na 
porcao terminal do caule de uma composta herbacea. 

Obtida por Tavares na Bahia e em Nova Friburgo e por Costa 
Lima em Pinheiro e Nictheroy (E. do Rio). Na colleccao da Escola 
Superior de Agricultura ha tambem exemplares colligidos pelo 
Dr. Lutz na Serra da Bocaina. 

Ha um chalcidideo e um braconideo, ainda nao determinados, 
que parasitam as larvas desta especie. 


V. Bibliozraphia cecidologiza (Fam. Cecidomyidae): g, 11. 


845. 


846. 


848. 


849. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 


. Cecidochares (Eucecidochares) connexa Bezzi 


A larva produz cecidias no caule, ramos e pedunculos floraes de 
Eupatorium sp. Nova Friburgo (E. do Rio) e Bahia. 
V. Bibl. cecidolog. (Fam. Cecidomyidae): 9, 11. 


. Plagiotoma biseriata Lorw 


A larva produz cecidias no caule de Vernonia sp. 


Plagiotoma rudolphi Lurz & Lima 


A larva produz cecidias em galhos de Vernonia polyanthes. Pal- 
meiras (E. do Rio) eS. Paulo. 
A larva desta especie é, as vezes, parasitada por um chalcidideo. 


200. 


Parastenopa marcetiae Bezz1 & TAVARES 


A larva produz cecidias nos gommas axillares de Marcetia sp. 
Nova Friburgo. 
V. Bibl. cecidolog. (Cecidomyidae): g, 10. 


. Eutreta sparsa (WIeD.) 


A larva produz galhas nos ramos de gervao. Nictheroy (E. do 
Rio). 


Fam. LONCHAEIDAE 


Lonchaea chalybea Wiep. 


A larva foi encontrada atacando as folhas carnosas da tuna com 
espinhos em Pelotas (Rio Grande do Sul). 


538. 


Lonchaea pendula Bezz1 


L. glaberrima (nec. Wied.) Hempel 

L. aenea (nec Meigen) Lutz e R. von Ihering.. 

As larvas desta especie s4o encontradas geralmente em frutos bi- 
chados pelas larvas da Ceratitis capitata ou da Anastrepha fraiercula. 

No Rio de Janeiro a larva desta mosca vive tambem nos brotos e 
no caule da mandioca, produzindo estragos mais ou menos notaveis. 


232,,ihT p2gce 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 203 


Fam. AGROMYZIDAE 


850. Agromyza guaranitica BRETHES 


A larva mina as folhas de crysanthemos. Pelotas (Rio Grande 
do Sul). 


534, 538. 


851. Agromyza terebrans Bezzi & Tav. 


As larvas produzem galhas em duas papilionaceas. Bahia. 
Bibl. cecidolog. (Cecidomyidae): 9, 10. 
Fam. CHLOROPIDAE 


852. Teleocoma crassipes ALprRICH 


A larva, segundo observacao do Sr. Dario Mendes, ataca os 
brotos da mandioca. Rio de Janeiro. 


Fam. ANTHOMYIDAE 


853. Atherigona excisa THOMS. 


A larva, segundo observacao do Sr. Dario Mendes, ataca os 
brotos da mandioca. Rio de Janeiro. 


Ord. HYMENOPTERA 
Superfan. CYNIPOIDEA 
854. Myrtopsen mayri Riis. 


Produz galhas nas folhas de Eugenia sp. Manaos (Ribs.) 


Riibs. — Gallen aus Brasilien and Peru, Marcelia, VI, 5-6 (1907), 
p. 136. 


204 


on 
055; 


856. 


857. 


858. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


Superfam. CHALCIDOIDEA 
Fam. CALLIMOMIDAE 


Syntomaspis myrtacearum Lima 


Uma das especies productoras da esclerose dos fructos de certas 
myrtaceas: araca de pedra e pitangueira da praia. Rio de Janeiro, 
Bahia. 

262. . 
Fam. EURYTOMIDAE 


Eurytoma sp. e Prodecatoma sp. 


Outras especies productoras da esclerose dos fructos de certas 
myrtaceas: araca de pedra e pitangueira da praia. Rio de Janeiro, 
Bahia. 


262. 
Superfam. FORMICOIDEA 
Fam. FORMICIDAE 
Subfam. MYRMICINAE 
Acromyrmex octospinosa (REICHENBACH) 


Formiga cortadeira, vulgarmente conhecida pelo nome de guem- 
quem. . 


GI. 
Atta sexdens (L.) 


Das especies de sativa é esta a que é geralmente encontrada no 
Brasil. 


I, 207, 229, 261. 


‘Subfam. DOLICHODERINAE 


. Iridomyrmex humilis (Mayr) 


Formiga argentina. Especie melivora, que vive em symbiose 
com pulgées. 


261. 


Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 205 


Subfam. CAMPONOTINAE 


860. Prenolepis (Nylanderia) fulva Mayr 


Formiga cuyabana ou doceira. Especie melivora, que vive 
tambem em symbiose com pulgées. 


Ihering, H. von— As formigas cuyabanas empregadas como meio de 
destruicdo das formigas cortadeiras. 
Physis Btenos Aires, 3, 1917, pp. 352-360 


ZG, 223, 224, 261. 


861. Camponotus (Myrmothrix) rufipes Forer 


Sarasara. 
407. 
Superfam. APOIDEA 


Fam. MELIPONIDAE 


862. Melipona ruficrus (LATREILLE) 


Arapua ou irapuan. Em todo o Brasil. 

«De toda a familia das Meliponidas, esta é a unica que damnifica 
os fructos e as flores, fazendo assim concurrencia aos numerosos 
insectos depredadores» (Dr. José Marianno). | 

Ainda, segundo Marianno, ella é 0 agente natural da pollinizacao 
cruzada das scitamineas, especialmente da tribu das musaceas, como 
Musa paradisiaca, especies e variedades do genero Musa. Como 
bem pondera Marianno, «carece, todavia determinar até que ponto 
esse inestimavel servigo podera ser contrariado pelas depredagdes ja 
descriptas». 

Em Nictheroy, vi-a roer a casca de certas auranciaceas, especial- 
mente o limao galego, produzindo estragos consideraveis. 


355, 357- 
Fam. MEGACHILIDAE 


863. Megachile spp. 


A este genero pertencem as abelhas que cortam as folhas de 
algumas plantas para a construccao dos ninhos. Estes se apresentam 
sob a forma de cartuchos, divididos interiormente em cellulas onde 
se aloja a ninhada. 


206 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2 


Fam. XYLOCOPIDAE 
864. Xylocopa spp. 


A este genero pertencem os nomeados mangangds que escavam, 
na madeira viva ou morta, cellulas para a criacao da ninhada. ' 

Encontrei, ha annos, na Tijuca, uma especie que aproveita a 
cavidade dos internodios de um bambu para nellas construir as 
cellulas em que se criam as larvas. 


ane KD 


ENSAIO DE BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA BRASILEIRA 


Abreviaturas usadas 


A. A. B. — Almanack Agricola Brasileiro. Sao Paulo. 
A. C. P. II. — Annuario do Collegio Pedro II. Rio de Janeiro. 
A E. A. — A Evolugéo Agricola. Sao Paulo. 


A. E. S. A. M. V. — Archivos da Escola Superior de Agricultura e Medicina 
Veterinaria. Nicthefoy. 

A F. — A Fezenda. Rio de janeiro. 

A F. M. — A Folha Medica. Rio de Janeiro. 

A L. — A Lavoura. Rio de Janeiro. 


A. M. N. R. J. — Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro. 

A. P. M. C. — Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia. Sao Paulo. 

B. A. — Boletim da Agricultura. Sado Paulo. 

B. A. P. — Boletim Agricola de Pernambuco. 

B. I. A. — Boletim do Instituto Agronomico. Sado Paulo. 

B. I. A. E. S. P. — Boletim do Instituto Agronomico do Estado de S. Paulo. 
Campinas. 

B. I. B. D. A. — Boletim do — Biologico de Defesa Agricola. Rio 
de Janeiro. 


B. L. P. V. E. B. — Boletim do Laboratorio de Pathologia Vegetal do 
Estado da Bahia. 

B. M. — Brasil Medico. Rio de Janeiro. 

B. M. A. I. C. — Boletim do Ministerio da Agricultura, Industria e Com- 
mercio. Rio de Janeiro. 

B. M. G. (M. P. H. N. E.) — Boletim do Museu Goeldi (Museu Paraense 
de Historia Natural e Ethnographia). Para. 

B. M. N. R. J. — Boletim do Museu Nacional do Rio de Janeiro. 

B. M. P. H. N. E. — Boletim do Museu Paraense de Historia Natural e 
Ethnographia. Para. 

B.S. E. B. — Boletim da Sociedade Entomologica do Brasil. Rio de Janeiro. 
Ee ee ee ee ee 


Arch. da Esc, Sup. de Agric. e Med. Veter. (207) Vol. VIII, Ns. 1 e 2 
Rio de Janeiro . Dezembro, 1927 


bo 


ARCH. DA ESC. SUF. DE'AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


C. A. — Correio Agricola. Bahia. 

C. Q. — Chacaras e Quintaes. Sao Paulo. 

E. — Egatea. Revista da Escola de Engenharia de Porto Alegre. 

E. B. — Entomologista Brasileiro. Sao Paulo. 

J. A. — Jornal do Agricultor. Rio de Janeiro. 

J. P. — Jornal de Piracicaba. 

M. I. O. C. — Memorias do Instituto Oswaldo Cruz. Rio de-Janeiro. 
O E. — O Economista. Rio de Janeiro. 

O F. — O Fazendeiro. Sao Paulo. 

A. — Revista Agricola. Sao Paulo. 

B. — Revista Brasileira. 

M. P. — Revista do Museu Paulista. Sao Paulo. 

S. — Revista de Sciencias. Rio de Janeiro. 

S. B. S. — Revista da Sociedade Brasileira de Sciencias. Rio de Janeiro. 
V. Z. — Revista de Veterinaria e Zootechnica. Rio de Janeiro. 

P. — Vozes de Petropolis. Petropolis. 


SD VDDD 


AZEVEDO, A. G. Sampaio de 


1894 — Sativa ou Manhuadra. 
Monographia. Sao Paulo. 


. D’ALMEIDA, R. F. 


1924 -— Contributions a I’étude des Iépidoptéres du Bresil. I— La chenille 
d’ Automeris larra. 
B. S.E. B., ns. 4, 5, 6, 1923, pp. 13-14. 


. AZEVEDO, A. de 


192! — A Phthorimea operculella Zell. na Bahia. 
Cl A., i Tl, Nov: p- 330: 


1924 — O Stephanoderes coffeae Hag. do café. O que se tem dito sobre o 
mesmo aqui na Bahia. 
C. A., Il, 12, Dez., p. 359-360. 


1924 — A lagarta verde do fumo. 
C. A., ll, Dez.,. p.. 361-363, 2 igs. 


. AZEVEDO, F. 


1911 — A praga da ata do Ceara. 
C2’ O.1V> 1, jalne,“p- - 


. BARRETO, A. L. 


1919 — Notas entomologicas. I — Estudo sobre a anatomia do genero 
Triatoma. Proboscida e tubo digestivo. 
B. M., XXXIIl, 21, p. 161. 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 209 


8. BARRETO, A. L. 


1922 — II. Estudo sobre a anatomia do genero Triatoma. Apparelho 
salivar. 
Mf, Of Ge XV, tasc.. 1, pp. 127-1350. 


9. BASSEWITZ, E. von 


1920 — O casulo de uma nossa borboleta prejudicial as laranjeiras trans- 
formado em optima piteira para cigarros. 
C. Q., XXI, 4, Abril, pp. 293-294 (com figs.). 
10. BERTHET, J. J. ARTHAUD. & MAUBLANC, A. 


1919 — As doengas dos cafeeiros no Estado de S. Paulo. 
Publ. da Secret. da Agric., Comm. e Obras Publicas do Estado de 
S. Paulo; 44 pp. (com figs.). 


11. BEzzi, M. 


1910 — Brasilianische Lonchaeiden gesammelt von A. A. Barbiellini. 
E. B., Ill, 1, Janeiro, pp. 20-25. 


12. —— 


1917 — A maior mosca do mundo. 
C. Q., XVI, 4, pp. 289-291 (com figs.). 


13. —— 
1918 — Ainda o pioiho das abelhas no Brasil. 
C. Q., XVII, 6, Junho, p. 440 (com figs.). 
14. BONDAR, G. 


1909 — O Serrador. 
B. A., 10* ser., 6, Junho, pp. 499-500. 


15. —— 
1912 — Insectos damninhos e molestias da mandioca. I — Lagarta da 
mariposa Anceryx ello L. 
Ca, oN, 2) Fev:; ps 45:(com figs: ): 
16. — 
1912 — Dois insectos nocivos ao milho (Zea mays). 
C. Q., V, 2, Fev., p. 49 (com figs.) 
17. — 
1912 — Inimigo e molestia das abelhas. 
O F., V, 2, pp. 54-56. 
18. —— 


1912 — Combate ds pragas dos nossos pomares. 
C. Q., V, 3, Marco, pp. 7-10 (com figs.). 
92-926 14 


210 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


19. BONDAR, G. 


1912 — Combate ds pragas dos nossos pomares. 
C. Q., V, 4, Abril, pp. 5-7 (com figs.). 


20. —— 
1912 — A agricultura e seus inimigos. 
O F., V. 5, pp. 185-188 (com figs. ). 
21. — 
1912 — As pragas de nossas hortas e dos nossos pomares. 
I — Praga dos pepinos e dos'meldes — Magaronia nitidalis Cram. 
O F., 8, Agosto, p. 270. 
22. me 
1912 — As pragas das nossas hortas e dos nossos pomares. 
Il — Borboleta cinzenta das goiabeiras (broca dos canaes come 
pridos ). ; 
OF. SNPS) Pp M22 72° 
23. —— 
1912 — Uma praga da figueira — Heilipus bonelli. 
C..Q.. Ni, 3, Set., pp. 7-8, 
24. —— 
1912 — Uma praga do abacaxi. ’ 
B. M. A. JI. C.,1, 4, Set.-Out., pp. 103-104. (com figs.). 
2s eed 
1912 — Praga da figueira — Colobogaster cyanitarsis G. ( estudo original). 
O F., V, 12, pp. 429-431. 
26, —— 
1912 — Broca do pecegueiro. | 
C. Q., VI, 6, Dez., pp. 51-52. 
27. — 
1912 — O serrador, praga das mangueiras e abacateiros. 
A F., i, 31 Dez., op2-35 
28. —— 
1913 — Insectos damninhos e agricultura. 
B. A., 14* ser., 1, Jan., p. 28 (com figs.). 
29, —— 
1913 — Sobre brocas da figueira. 
C. Q., VII, 2, Fev., pp. 15-16 ( com figs.). 
30, —— 


1913 — Broca das laranjeiras e outras aurantiaceas. 
B. M.A. I. C., Il, 3, Maio-Junho, pp. 81-93 (com figs.). 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 211 


31. BONDAR, G. 


1913 — Insectos damninhos na agrficultura. 
B. A. 14* ser., 7, Julho, pp. 434-470 (com figs.). 


32. —— 
1913 — Insectos nocivos as arvores fructiferas. VI — Lagarta dos araca- 
zeifos, gfumixameiras e goiabeiras. 
O F., VI, 9, Set.;, pp. 301-302. 
33. —— 
1913 — Os insectos damninhos e agricultura. 
B. A., 14* ser., p. 913 (com figs.) 
34, — 
1913 — A praga do Alurnus ou barata do coqueiro. 
C. Q., VIll, 3, Set. p. 52 (com figs.). 
35. —— 
1913 — A praga dos melanciaes. 
B.M. A.J. C., Il, 5, Nov-Dez., pp. 117-120. 
36. — 
1913 — A praga dos melanciaes. 
C. Q., VIII, 5, Nov., pp. 12-13 (com figs.). 
37. — 
1913 — A grossa broca das latanjeiras ( Cratosomus reidi Kirby ). 
C. Q., VIll, 7, Dez., pp. 44-45. 
SB ce 
1913 — Os insectos damninhos na agricultura. Fasc. ] — Pragas da fi- 
gueira cultivada. 
Publ. da Secret. da Agric. Indust. e Comm., S. Paulo, 18.pp. (com 
figs.). 
39, —— 
1913 — Insectos damninhos na agricultura. Fasc. II — Pragas das myrta- 
ceas fructiferas do Brasil. 
Publ. da Secret. da Agric. Indust. e Comm. S$. Paulo, 40 pp. (com 
figs.). 
40. —— ; 
1914 — Uma broca das arvores de ofnamentagao ( Cratosomus fasciato- 
punctatus ). 
C. Q., IX, 6, Julho, pp. 21-23. 
41, —— 


1915 — A lagarta verde dos cafesaes ( Citheronia magnifica ). 
OF., VIll, p. 4. 


212 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


42. BONDAR, G. 


1914 — Pragas das laranjeiras e outras aurantiaceas. 
B. A., 15* ser., ns. 11-12, Nov.-Dez., p. 1064 (com figs.). 


43, —— 
1914 — Praga das aurantiaceas. 
B. A., 15* ser., pp. 1066-1106 (com figs.). 
44, —— 
1915 — Insectos damninhos 4a agricultura. Fasc. II] — Pragas das latan- 
jeiras e outras aurantiaceas. S. Paulo, 48 pp. (com figs.). 
45. —— 
1915 — Os coqueiros do littoral brasileiro e suas pragas. 
B. A., 16* ser., pp. 435-441 (com figs.). 
46. —— 
1915 — Vespas cacgadoras de gafanhotos. 
B. A., 16* ser., 5, pp. 442-444. 
47, —— 
1915. — Bichos damninhos da fructicultura e arboricultura. 
Biblioth. Agric. Popular Brasil., n. 22, p. 52 (com figs.). 
48. 
1920 — Como combater a lagarta dos galhos da figueira. 
C. Q., XXI, 2, Fev.,"pp. 108-109 (1 fig.). 
49, —— 
1920 — Uma praga do camboata. 
C. Q., XXIII, 4, Abril, p. 280. 
0 
1920 — O gorgulho bicudo do bambi. 
C. Q., XXIII, 4, Abril, p. 290 (com figs.), 
51, —— 
1921 — Insectos nocivos 4 Acacia decurrens. 
B. M. A. J. C., X, I, Jan.-Fev., pp. 96-99. 
52. —— 
1921 — Os insectos damninhos. A broca dos coqueiros (Rhina barbirostris 
Fabtr.). 
C. Q., XXIV, 4, pp. 276-279. 
53. —— 


1921 — A broca da pimenta malagueta — Heilipus destructor Bhn. 
C. Q., XXIV, 4, pp. 297-298. 


| 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 213 


54. BONDAR, G. 


1921 — Osinsectos damninhos. O gorgulho do coqueiro Rhynchophorus 
palmarum L. 
C. Q., XXIII, 6, Junho, pp. 467-468. 


55. —— 
1922 — Cahida prematura dos cocos causada pelo Homalonotus coriaceus 
Gyllehl. 
C. Q., XXV, 3, 15 de Maio, pp. 205-218. 
56. a : 
1922 — Uma lepidobroca da batata doce — Megastes pucialis Sael. 
C. Q., XXV, 6, 15 de Junho, pp. 473-474. 
57. —— 
1922 — Insectos damninhos e molestias do coqueiro (Cocos nucifera) no 
Brasil, Bahia, Imprensa Official, 113 pp., 73 figs. 
58. —— 
1922 — A cultura e as pragas do cacaoeiro no Estado da Bahia — Brasil. 
Publ. da Secret. da Agric., Viagéo, Industria e Obras Publicas 
do Estado da Bahia. Imprensa Official do Estado, 68 pp., 35 figs. 
59. —— 
1922 — A vaquinha da batata Epicata atomaria Klug. 
C. Q., XXVI, 4, 15 Outubro, pp. 292-293, 4 figs. 
60. —— 
O Aleyrodes orassicae Walker, praga das hortas na Bahia. 
C. Q., XXVI, 4, 15 Outubro, p. 294, 1 fig. 
61. —— 
1922 — As lendas e a verdade sobre a formiga cagarema da Bahia e seu 
papel na lavoura. 
C. Q., XXVI, 5, 15 Novembro, pp. 369-371, 1 fig. 
62. —— 
1922 — O pulgdo do cacaoeiro, Toxoptera theobromae Schout. 
C. Q., XXVI, 6, 15 Dezembro, pp. 460-461, 2 figs. 
63, a 
1923 — Carunchos das amendoas de cacao. 
C. A., 1, 9, Setembro, pp. 227-230, 2 figs. 
64, ee 


1923 — Guia do entomologista brasileiro. 
C. A., I, 9, Setembro, pp. 232-234. 


214 


65. 


66. 


67. 


68. 


69. 


70, 


4 


i: 


74, 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 
BONDAR, G. 
1923 — Uma nova praga do cafeeiro. 
Progredior, Vi, 91, 30 Abril e C. A., 1, 10, Outubro, pp. 233-266 
com figs. 
1923 — Formiga ‘‘quem-quem’’ Acromyrmex subterraneus For., praga dos, 
cacaoeiros. 
C. A., 1, 10, Outubro, pp. 251-254, com figs. 
1923 — Os insectos damninhos, XXX —O gorgulho do cacaoeiro, Heilipus 
clavipes F. 
C. Q., XXVIII, 5, 15 Novembro, p. 399, 1 fig. 
1923 — Gorgulho das goiabas e aragas (Conotrachelus psidii Marsh.). 
C. A., 1, 12. Dezembro, pp. 325-326, com figs. 
1923 — Alyrodideos do Brasil. 
Secret. Agric., Ind. e Obras Publicas da Bahia. Seccao da Patho- 
logia Vegetal, V + 183 pp., 84 figs. Bahia. 
1923 — Notas biologicas sobre alguns buprestideos brasileiros do genero 
Colobogaster Solier. 
R. M. P., XIII, 1922, pp. 1267-1276, 8 figs. 
1923 — Biologia do genero Collabismus. 
A. E. S. A. M. V., VI, 1-2, Dezembro, pp. 23-24, 1 est. 
1924 — O ‘‘chupanga do cacdo’”’ (Monalonion xantophilus Walk.). 
A. A. B., pp. 257-259, com figs. 
1924 — Insectos damninhos ao cacaoeiro. 
C. A., Il, 1, pp. 5-14, 8 figs. 
1924 — O gafanhoto (Locustideo) do cacaoeiro, Meroncidius intermedius 
Brunner. 
C. Q., XXIX, 1, 15 Janeiro, pp. 27-28, 3 figs. 


1924 — Alguns curculionideos nocivos 4 videira (Vitis vinifera). 
C. A., Il, 2, Fevereiro, pp. 42-45, 2 figs. 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 215 
SSS eee 


76. BONDAR, G. 


1924 — Pragas das roseiras na Bahia (Stylothrips Bondari Morg.). 
C. A., II, 2, Fevereiro, pp. 46-47, 1 fig. 


77. — 
1924 — Uma broca do mamoeiro-Piazurus papayanus Marshall, n. sp. 
C. Q., XXIX, 3, 15 Marco, p. 223, 1 fig. 
78, —— 
1924 — Aleyrodideos do Brasil ou piolhos ‘‘farinheiros’’ das plantas. 
C. Q., XXIX, 4, 15 Abril, pp. 353-357, 5 figs. 
79, —— 
1924 -— Nota addicional sobre insectoS damninhos ao coqueiro. 
C. A., Il, 4, Abril, pp. 111-112, 2 figs. 
80. —— 
1924 — Thrips da alfafa e ervilha (Heliothrips fasciatus Baigent): 
C. A., Il, 4, Abril, pp. 112-113. 
81. — 
1924 — Vaquinha do fumo (Epithrix parvula Fabr.). 
C. A., II, 5, Maio, pp. 141. 
82, 
1924 — A ferrugem na folha do algodoeiro. 
C. A., Il, 6, Junho, pp. 172-174, com figs. 
83. —— 
1924 — As verrugas nas folhas da mandioca. 
C.'A., Il, 6, Junho, pp. 174-175. 
84, —— 

1924 — Relatorio apresentado por G. Bondar sobre a viagem aos muni- 
cipios de Areia e Jequié em estudo das condigdes de diversas 
lavouras: 

Bai. V.£. 8, 1, Julho. 
85. —— 

1924 — Vaquinhas do cacaoeiro. 

C. A., Il. 7, Julho, pp. 204-209, 4 figs. 
86, —— 

1924 — Percevejos do cacaoeiro. 

C. A., Il, 8, Agosto, pp. 234-235, 1 fig. 
87. —— 


1924 — Aphidideos brasileiros. 
C. Q., XXX, 2, 15 Agosto, pp. 115-116, 1 fig. 


216 ARCH. DA ESC. SUP. Di AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


88. BONDAR. G. 


1924 — Verrugas nas folhas da mandioca. 
C. Q., XXX, 2, 15 Agosto, pp. 119-120, 2 figs. 


89. —— 
1924 — Dois males nas folhas da mandioca. ; 
1, A “verruga’”’ provocada pelo diptero Eudiplosis brasiliensis Rbs. 
Il. O “‘mosaico” provocado pelo thysanoptero Euthrips manihoti 
sp. n. 
C. Q., XXX, 3, 15 Setembro, pp. 215-218, 4 figs. 
90. —— 
1924 — Uma broca das anonaceas 0 Cratosomus dubius F. 
C. Q., XXX, 3, 15 Setembro, pp. 225-226, 3 figs. 
91, —— 
1924 — Lepidopteros nocivos ao cacaoeiro no Estado da Bahia. 
C. A., Il, 9, Setembro, pp. 260-265, com figs. 
92, —— 
1924 — Phthorimea operculella Zell. no Brasil. 
C. A., Il, 10, Outubro, pp. 292-294, 2 figs. 
93. —— 
1925 — As brocas do café. 
C. A.,; Ill, 1, Janeiro; pp. 11-13. 
94, —— 
1925 — Lagarta minadora das folhas do algodoeiro — Acrocercops helico- 
metra Meyrick, sp. n. 
C. A., Ill, 2, Fevereiro, pp. 44-46, com figs. 
95. —— 
1925 — Insectos damninhos e molestia das plantas culturaes. 
B.L.P.. V.‘E: Bs, 2, Janeiro, pp: 4a 
96. —— 
1926 — O cacdo — Parte Il. — Molestias e inimigos do cacaoeiro no 
Estado da Bahia — Brasil. 
Bahia, Imprensa Official do Estado, 126 pp., 74 figs. 
96a. —— 
1925 — Uma nova praga do fumo e de outras solanaceas cultivadas. 
C. A., Il, 5;. Maio, »ppivlls-018: 
96 b. —— 


1925 — Cratosomus undabundus Gyl., broca das goiabeiras. 
C. A., Ill, 7, Julho, pp. 175-177, 2 figs. 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 217 


96 c. BONDAR, G. 


1925 — Gasterocercodes gossypii. A broca nas raizes do algodoeiro. 
C. A., Ill, 9, Setembro, pp. 241-248, com figs. 


96 d. —— 


1925 — Ceratites capitata, praga do café no Estado da Bahia. 
C. A., Ill, 10, Outubro, pp. 279-282, com figs. 


‘97. BORGMEIER, FR. THOMAZ 


1922 — Estudos myrmecologicos. 
Bibl. Agric. Popul. Brasil., Edig. C. Q., S. Paulo, pp. 35; figs. 15. 


98. -— 
1922 — Algumas formigas uteis e seu aproveitamento na lavoura. 
C. Q., XXVI, 2, 15 Agosto, pp. 103-104, com figs. 
‘99, —— 
1922 — A cuyabana é formiga nociva. 
C.°Q., XXVI, 3, 15 Setembro, p. 192. 
100. —— 
1922 — Dohrniphora brasiliensis n. sp. (Dipt. Phoridae). 
B.S. E. B., 1—3, pp. 14-15. 
101. — 

1922 — Uma nova especie termitophila de Dohrniphora Dahl (Diptera- 
Phoridae), com uma lista dos Phorideos do Brasil até hoje 
conhecidos. 

R. M. P., XIill, pp. 1215-1224 (com 1 estampa). 
102. —— 
1923 — Catalogo systematico das formigas do Brasil. 
A. M. N. R. J., XXIV, pp. 35-103. 
103. —— 
1923 — Contribuicg4o para o conhecimento dos phorideos do Brasil. 
A. M. N.R. J., XXIV, pp. 323 346, 12 figs. 
104. —— 
1923 — Novos phorideos brasileiros (Diptera). 
B. M. N. R: J., 1,1, Novembro, pp. 51-59, 6 figs. 
105. —— 
1923 — Notas sobre phorideos brasileiros. 
V. P., XVII, 2, 16 Julho, pp. 741-742. 
106. —— 


1923 — Notas sobre phorideos brasileiros. 
V. P., XVII, 2, 1 Agosto, pp. 794-796. 


218 


107. 


108. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


BORGMEIER, Fr. THOMAZ 


1923 — Notas sobre phorideos brasileiros. 
V. P., XVII, 2, 16 Agosto, pp. 848-850. 


1923 — Notas sobre phorideos brasileiros. 
V. P., XVII, 2, 16 Setembro, pp. 957-958. 


109, ad 


110. 


111. 


112. 


WES 


114. 


116. 


1924 — Biologia, captura e montagem dos dipteros phorideos. 
A. A. B., pp. 193-196, 6 figs. 


1924. — Novos generos e especies de phorideos do Brasil. 
B. M. N. R. J., I, 3, Marco. pp. 167-202, 23 figs. 


1924 — Um novo genero de phorideo do Parana, 
B. M. N. R. J., 1,4, Maio, pp. 283-288, 2 figs. 


BOURROUL, DR. C. 


1904 — Mosquitos do Brasil. These de Doutoramento-Faculd. Med. 
Bahia, pp. 8-32; com catalogo dos culicideos brasileiros e. 
sul-americanos, organisado pelo Dr. Lutz, 


Boy, 3 


1910 — Instruccées praticas para a destruicao dos gafanhotos. 
Publ. da Secret. Agric., Comm. e Obras Publicas do Estado de 
S. Paulo, 36 pp. (com figs.). 


1914 — A praga dos gafanhotos. Actualidade da questao, no seu duplo 
; aspecto nacional e internacional. 
Relatorio do Ministerio da Agri. Indust. e Comm., 1912, Rio de 
Janeiro, Imprensa Nacional, Vol. II, pp. 119-128. 


. BRETHES, J. 


1911 — Quelques nouveaux Ceropalides du Musée de S. Paulo. 
R. M. P., VIll, pp. 64-70. 


Busck, A. & OLIVEIRA FILHO, M. L. de 


1925. Da Auximobasis coffeaella Busck. Mariposa dos fructos de café 
abandonados. Sua determinac4o e biologia. 
Comm. de Estudo e Debellagdo da Praga Cafeeira. Publ. n. 13, 
19 pp. c. figs. 


116 a. CALDAs, D. 


1925 — A praga do cafeeiro no Estado da Parahyba. 
B. M. A. J. (Cs, RV; O ppeii-Tib-- 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 219 


116 b. CAMARA, A. DE LIMA & GRILLO, H. V. 


1923 — Relatorio apresentado ao Ministro da Agricultura sobre a 
Phylloxera. 
B. M. A. I. C., XII, 4, out.—dez., pp. 


117. CARNEIRO, J. G. 
1925 — A broca da bananeira em Santos. 
Rev. Soc. Rur. Bras., V1, 57, pp. 80-81, 2 figs, Marco. 
117 a. CASTELLO BRANCO (Leonardo das Dores) 
1878 — Memoria sobre as abelhas do Piauhy. 
O Auxiliador da Industria Nacional, XLVI, fasc. 3. 
118, CASTRO, J. Do AMARAL 
1924 — A colheita natural e o combate ao Stephanoderes. 
Rev. Soc. Rur. Bras.,S. Paulo, V, 53, Nove, pp. 342-343. 
tic, Cremer. L. F. 
1922 — Uma aberracao do Papilio agavus. 
BS. Bali ie3) pict 
120. COCKERELL, T. D. A. 


1897 — Notes on the Coccidae, a family of Homoptera, with a table of 
the species hitherto observed in Brazil. 
RM. P.; Ui, p., 6. 


12%. a ae 
1897 — Further notes on Coccidae from Brazil. 
ie. Me. P., I, p. 383. 
122. —— 
1898 — Some new Coccidae collected at Campinas, Brazil, by Dr. F, 
Noack. 
R. M. P., ill, pp. 41-44. 
123. —— 
1898 — Mais alguns coccideos colligidos pelo Dr. F. Noack. 
R. M. P., Ill, pp. 501-503. 
124. —~ 
1900 — Nota sobre coccidas. 
RaMe P., IV, p. 363-364. 
125. —— 


1902 — Nota sobre um Dactylopius achado em Fuchsia no Brazil, 
R. M. P., V, p. 614. 


220 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, NS. 1e2 


126. CONCEICAO, J. 
1908 — Brocas. 
Rev. da Soc. Scient. de S. Paulo (Brasil), 10-12, pp. 113-120 
(com figs.). 
127. —— 
1917 — As sativas (Atta sexdens L.) e sua extinccdo. 
C. Q., XIV. 1, pp. 30-33 (com figs.). 
128. CRUZ, DR. O. GONCALVES 
1901 — Contribuigdéo para o estudo dos culicideos no Rio de Janeiro 
Separ. do Brasil Medico, pp. 15 (com figs.). 
129. CUNHA, MATHEUS DA 


Relatorio referente aos productos agricolas. Part. 3*. Exposigao 
Nacional de 1861. 

Neste relatorio, nas paginas 161-163, ha informagdes sobre a 
Leucoptera coffeella no Brasil. 

Na pagina 305 ha uma noticia da experiencia realisada pelo 
Dr. Guilherme Schuch de Capanema com o sulfureto de carbono 
para expurgar cereaes e feijdes bichados. 


130. CUNHA, DR. R. DE ALMEIDA 


1914 — Contribuicéo para conhecimento dos siphonapteros brasileiros. 
M.T. O,0C., V1, 2, pp. esta: 
131. —— 
1914 — Contribuigao para o estudo dos sifonapteros do Brasil. Tése 


inaugural (Trabalho do Instituto Oswaldo Cruz). Rio de 
Janeiro, 226, pp. 2 ests. e 12 figs. 


1322 DAFERT, F. W. 


1896 — A extincca4o da formiga sativa, com a collaboragéo do Sr. Enge- 
nheiro L. Rivinius. 
Relat. Ann. do Instituto Agronomico do Estado de S. Paulo em 
Campinas, 1894-1895, VII-VIII, pp. 221-265. 


133. DESLANDES, E. A. 


1919 — Entomologia para uso das escolas agricolas do Brasil. Lavras 
(Minas). 66 pp. 


134. DuckE, A. 


1904 — Sobre as vespidas sociaes do Para. 
B. M. G. (M. P. H.N. E.), IV, 2, 3, pp. 317-374 (com figs.). - 
135. —— 


1906 — Sobre as vespidas sociaes do Para. 
B. M. G. (M. P. H. N. E.), IV, 4, Marco, pp. 652-698. 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 221 


136. DUCKE, A. 


1909 — Novas contribuigdes para o conhecimento das vespas (Vespidae 
Sociales) da regido neotropical. 
B. M. G., V,1, Fev., 1908, pp. 152-199 (com figs.). 


137. —— 
1914 — Emendas ao Catalogo das Crysididas do Brasil. 
R. M. P., IX, pp. 229-230. 
138. —— 
1916 — Hymenoptera. Commissdo de linhas telegraphicas estrategicas de 
Matto-Grosso ao Amazonas. Publ. n. 35, Annexo n. 5, 182 pp. 
139. —— 


1918 — Catalogo das vespas sociaes do Brasil. 
R. M. P., X, pp. 313-376. 


140. D’UTRA, Dr. G. R. P. 


1899 — A fumagina ou morphea das laranjeiras. 
B.1. A. E. S. P., X, Set.-Out., 9e 10, pp. 604-610. 


141. —— 
1899 — Microparasitos da canna de assucar. 
BL ds A. X, 0; Marco, p. 280. 
142, —— 
1901 — As vaquinhas e sua destruigao. 
BE. Ae, 2 ser., 10, p. 629; 
143. — 


1903 — Contra os inimigos do fumo. 
B. A.; 4 ser.; 3, p. 111-122. 
144. D’UTRA, G. &, HEMPEL, A. 


1906 — Praga dos gafanhotos, 
Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de 
S. Paulo. 


145. D’uTRA, G. 


1916 — A praga das lagartas (Remigia repanda). 
ir An; jan. p.'50. 


144. —— 


1916 — Algumas notas sobre a lagarta que ataca os mandiocaes, Dilopho- 
nota ello Linn. 
B. A., Janeiro. 


222 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. lez 


147. EDWALL, G. 


1924 — O scolyto do grao de café (Stephanoderes coffee) segundo as 
monographias de Morstatt e Vayssiére. 
B. A., XXV, 6-7, Junho-Julho, pp. 257-269 e 293-302. 


148. ELISaARDO, G. L. 


1920 — Relatorio apresentado 4 Directoria de Agricultura pelo agronomo 
G. L. Elisardo sobre a viagem que fez a Montevidéo com o fim 
de estudar os methodos praticos de propagagao da joanninha 
australiana (australian lady-beetle ou Novius cardinalis) insecto 
de reconhecida utilidade na debellagdo do pulgao branco ou 
Icerya purchasi. 

B. A., XXI ns. 7, 8, 9,10 e 11, pp. 462-499. 


149. EMELEN, D. AMARO VAN 


1915 — Uma praga das colmeias. 
C. Q., XI, 6, pp. 416-417 (com figs.). 


150. —— 
1918 — Um caso de symbiose entre Apis mellifica e uma melliponida 
indigena, a jaty. 
R. M. P., X, pp. 145-150. 
151. —— 


1924 — As tracas dos favos e um inquerito internacional sobre taes 
pragas da agricultura. 
C. Q., XXIX, 3, Margo, pp. 212-216. 


152. FARIA, DR. D. T.. DE 


1919 — Os inimigos de nossos livros. 
Publ. do Servico Sanit. do Estado de S. Paulo, n. s., n. 4, pp. 38 
(com figs.). 


153. FOETTERLE, J. G. 


1902 — Descripcao de lepidopteros novos do Brasil. 
R. M. P., V, p. 618 (com figs.). 


153 a. FONSECA, J. PINTO DA 


1925 — De um novo parasita do cafeeiro — Metacorthylus affinis n. sp. 
Commis. de Estudo e Debelagéo da Praga Cafeeira S. Paulo. 
Publ. n. 12, 8 pp. 1 est. 


154. FOREL, DR. A. 


1895 — A fauna das formigas do Brasil. 
B. M. P. H. N. E., 1, 2, Abril, pp. 89-143. 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 223 


155. FREITAS, M. T. G DE 


1905 — As formigas. 
Rev. Agri. do R. G. do Sul, VIll, 4, p. 57. 


156. GILBERTO, L. 


1920 — Uma praga do pecegueiro. 
B. A., 339129 Dez.5+9: (730. 


157. GOBBATO, C. 


1916 — Piolhos dos vegetaes e sua destruicado. 
Edicgao da Chacaras e Quintaes, 91 paginas (com figs.). 
158. GobDoy, C. 


1920 — Apparecimento da Icerya purchasi ( pulgao branco) em S. Paulo. 
Nota sobre a minha viagem a Italia. 
B. A., XXI, ns. 7, 8, 9, 10 e 11, pp. 499-507. 


455. GOELDI, Dk. E. A. 


1886 —. Apontamentos de zoologia agricola e horticultura. 
J. A., XIV, 346, Fev., pp. 110-111. 


160 —— 
1897 — A chrysalide de Enoplocerus armillatus L. 
B. M. P. H.N. E., Il, 1, Maio, pp. 64-70 (com figs.). 
161, —— 
1904 — Os mosquitos no Para. 
B. M. G. (M. P. H.N. E.),IV, n'*. 2 e 3, pp. 129-197. 
162. ST 


1905 — Os mosquito no Para. 
Mem. do Museu Goeldi, 1V, 154, pp. (com estampas ). 
163. NEIVA, DR. A. & GOMES, DR. J. FLORENCIO 
1917 — Biologia da mosca do berne ( Dermatobia hominis ) observada em 
todas as suas phases ( Trabalho do Instituto de Butantan ). 
A. P. M. C., VIII, 9, Set., 197-309 (com 1 fig.). 
164. GORKUM, N. VAN & WAAL, L. DE 
1914 — Canna atacada pela broca Diatraea sacchari brasiliensis. 
B.A. P., Vill, 4, Abril, pp. 185-196. 
165. GORKUM, N. VAN 


1917 — O besouro do coqueiro Rhynchophorus palmarum. 
B.M.A.1I., C., V, 2, Abril-Julho de 1916, pp. 59-75 (com figs.). 


224 ARCH. DA ESC. SUP: DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


166. GORKUM, N. VAN 


1917 — Sobre a lagarta de Brassolis astyra que se nutre com as folhas das 
palmeiras, das bananeitas e de canna de assucar. ; 
B. M. A. I. C., V, 3, Agosto-Dez. 1916, pp. 99-100. 


167. GREEN, E. C. 
1917 — A lagarta rosada dos capulhos no Brasil. 
Publ, da Soc. Nac. de Agric., 24 pp. (com figs.). 
168. CAMARA, A. DE LIMA & GRILLO, H. V. S. 


1923 — Relatorio apresentado ao Ministro da Agricultura sobre a Phyl- 
loxera. 


B. M.A. J. C., XIl, 4, Out.-Dez. pp. 


169. GUIMARAES, J. S. 


1925 — Lagartas inimigas do fumo na Bahia. 
C. Q., XXXI, 1, 15 de Janeiro, pp. 23-25. 


170. HEMPEL, A. 


1893 — Notas sobre a Capulinia jaboticabae Ihering. 
R.M.P., Ul-pp, .51-62. 


171. —— 
1900 — As coccidas brasileiras. 
RM. P.,AV pp. 309-051 « 
172. —— 
1901 — Nota sobre as moscas de fructas. 
B.A. 2 Sser..,. 3,4) ae. 
Transcripto na A Lavoura, V, n. 810, pp. 224. 
173. —— 
1902 — Nota sobre alguns insectos nocivos. 
B.A., 3 ser., 4, Abril, pp. 237-255. 
174, —— . 
1903 — Notas sobre as lagartas do milharal. 
B.A, # set., 7, pp-. 314-320. 
175. —— 
1903 — Experiencias feitas contra o pulgdo das roseiras. 
B.A., 4 set. 12, Dez. pt S58 
176. 


1904 — Notas sobre dois inimigos da laranjeira. 
B. A., 5° ser., 1, Jan. pp. 10-21. 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 225 


177. HEMPEL, A. 


1904 — Resultado do exame de diversas collecdes de coccidas enviadas 
ao Instituto Agronomico pelo Sr. Carlos Moreira, do Museu 
‘Nacional, Rio de Janeiro. 

B.A. 5* ser, 7, Julho, pp... 341-323. 


178. —— 


1905 — Contribuicdo 4 biologia da Ceratitis capitata Wied. 
B. A... 6" ser.) 8; Agosto, p. 352. 


179. D’UTRA, G. & HEMPEL, A. 


1906 — Praga dos gafanhotos. 


Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de 
S. Paulo. 


180. HEMPEL, A. 


1905 — O bicho das fructas e seus parasitas. 
BoAy, Vil, p< 206. 


181. —— 


1907 — As brocas da figueira. 
B.A., 8° ser.,; 12, Dezembro, p. 590: 
182. —— 
1908 — Insectos nocivos ao algodoeiro e seu tratamento. 
Publ. da Secretaria de Agric. Comm. e Obras Publicas. 2* edicdo. 
S. Paulo, 36 pp. (com figs.). 
183, —— 
1909 — As brocas das arvores fructiferas. 
B: A., 10" ser., 1, pp. 67-69. 
184. —— 
1909 — Ainda as brocas. 
E. B., Il, 5, Maio, pp. 149-150. 
185. —— 
1939 — Insectos serradores. 
Baily A.; 6, junho, p. 40. 
186. —— 
1909 — Nota sobre o tratamento das batatas contra as vaquintas. 
B.I. A., 10, Outubro, pp. 238-240. 
187, —— 


1909 — Insectos nocivos aos arrozaes. 


Boi Aw Nov. , 11, p. 513. 
02-926 5 


226 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol.’ VIII, Ns. 1 e 2 
LL 


188. HEMPEL, A. 


1911 — Descripgao de um novo genero e de uma nova especie de coccidas. 
R. M. P., Vil, pp. 52-53; 


189. —— 
1912 — Ceroplastes grancis Hempel, um inimigo das arvores de sombra 
da capital de S. Paulo. 
OF ., ¥, 1, pps 14-15. 
190. —— 
1912 — Notas sobre os coleopteros serradores. 
OF «, V,:2, Fev. (com figs:).. 
191. —— 
1912 — Notas sobre a biologia da mosca Acanthomera picta Wied. 
O'F:, Vz 3) pps O2- 
192. —— 
1912 — As coccidas do Brasil. 
Catalogos da Fauna Brasileira. Edit. pelo Museu Paulista. Sao 
Paulo, Brasil. Vol. III, 78 pp. 
193. —— 
1913 — As cigarras do cafeeiro. 
Publ. da Secret. de Agric. Indust. e Comm. de S. Paulo, 14 pp. 
(com figs.). 
194, —— 
1914 — A lagarta do miliharal. 
B. A,, 15*ser., 2, Feve, ples 
195. —— : 
1918 — Descripcao de sete novas especies de coccidas. 
R. M. P., XI, pp. 193-208. 
196. —— 
1918 — Descripcao de uma nova especie de Aleurodidae. 
R. M. P., XI, pp. 209-216 (com fig.). 
197, —— 
1919 — Duas novas especies de coccidas. 
R. M. P., XI, pp. 451-458 (com figs.). 
198. —— 
1920 — Como destruir as vaquinhas da batata ingleza. 
C. Q., XXI, 4, Abril, p. 300. 
199, —— 


1920 — Um inimigo importante da figueira cultivada Jtuna ilione Cram. 
C. Q., XXI, 5, Maio, pp. 373-374 (com figs.). 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 227 


200. HEMPEL, A. 


1920 — Coccidas que infestam as nossas arvores fructiferas. 
R. M. P., XIl, pp. 107-143. 


201. —— 
1920 — Pragas e molestias do arroz no Estado de S. Paulo. 
R. M. P., XII, pp. 145-150. 
202. —— 
1920 — Descripgdes de coccidas novas ou pouco conhecidas. 
R. M. P., XIl, pp. 329-377. 
203. —— 
1920 — As pragas importantes do milho no Estado de S. Paulo. 
R.M. P., pp. 378-387 (com figs.). 
204, —— 
1921 — Tres novos coccideos. 
A.E. §. A. M: V., V, 1-2'Set., pp. 143-146. 
205. —— 
1922 — Algumas especies novas de hemipteros da familia Aleyrodidae. 
Notas preliminares editadas pela redacgao da Revista do Museu 
Paulista. Vol. 2°, fasc. 1°, publ. em 15 de Marco de 1922, 10 pp. 
206. —— 


1922 — Hemipters novos ou pouco conhecidos de familia Aleyrodidae. 
R. M. P., XIll, pp. 1121-1192,2 ests. 


207. HUBER, Dr. J. 


1909 — A origem das colonias da satiba. 
B. M. G., V, 1-2 (1907-1908 ), pp. 223-241. 
Original: no Biologisches Centralblatt, Leipzig. Bd. XXV (1905), pp. 
606-619 e 625-635. 
Traduc¢do ingleza: no Smithsonian Report de 1906-1907, pp. 355- 
372, pls. I-V. 


208. IGLESIAS, F. 


1911 — As formigas e a agricultura. 
OF, 1V, ft, pp. 27-31. 


209. —— 


1912 — As formigas e a agricultura. 
J. P. , Xill, n. 3.627, 29 de Setembro, pp. 1-2. 


210. ee 7 


1912 — Insecto inimigo do Eucalyptus (nota previa). 
O F., n. 12, V, n. 9, Setembro, pp. 427-428 (com figs.). 


228 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


211. IGLESIAS, F. 


1914 — Ipidae brasileiros. Diagnose de duas especies novas. 
R. M. P., 1X, pp..128-130; 


212, —— 
1914 — Insectos contra insectos: as coccinellidas do Brasil. 
R. M.. P., 1X, pp. 357-362; 
213. —— 
1914 — Insectos nocivos as essencias florestaes. 
Imprensa Official, Therezina, 10 pp. (com figs.). 
214. —— 
1916 — Insectos nocivos e uteis ao algodoeiro. 
B. A., 17 ser., 12, Dezembro, pp. 968-997 (com figs.). 
215. —— 


1921 — Insectos nocivos e uteis ao algodoeiro. 
Publ. da Soc. Nac. de Agric., 76 pp. Rio de Janeiro. 


216. IHERING, DR. H. VON 


1897 — Os piolhos vegetaes (Phytophthires) do Brasil, 
R. M. P., 11, pp. 385-420. 


217. —— 
1898 — A doengca das jaboticabeiras. 
R. A., IV, 35, Junho, pp. 185-189 (reproduzido da R.M.P., Ill, pp. 
45-61). 
218, —— 
1899 — Prejuizos causados em S. Paulo ds laranjeiras por piolhos vege- 
taes. 
R. A., V, 44, Margo, pp. 89-91. 
219, —— 
1899 — Praga de curuquéré. 
R.-A.; V, PP. 23)-Zs0; 
220. —— 
1899 — Notas sobre as especies de Aspidiotus. 
R. A., VI, 54, pp. 13-18. 
221. —— 
1901 — Laranjas bichadas. 
R. Avo Vip; AT: 
222. —— 


1904 — As abelhas sociaes do Brasil e as suas denominagoes tupis. 
Rev. Inst. Hist. S. Paulo. 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 229 


223. IHERING, DR. H. VON 


1905 — A formiga cuyabana. 
R. A., 124 (15 Novembro), pp. 511-522. 


224. —— 
1907 — Formigas cuyabanas (carta). 
AL., XI, 6 Junho, pp. 227-229. 
225. —— 
1909 — As brocas e a arboricultura. 
E. B., Il, 8, Agosto, pp. 225-234 (com figs.). 
226. —— 
1909 — As brocas e a arboricultura (2* contribuigdao). 
E. B., Il, 10, Outubro, pp. 294-298. 
227. —— 
1911 — Os insectos nocivos da figueira e os meios de combatel-os. 
C. Q., Ill, 2, Fevereiro, p. 9 (com figs.). 
228. Sa 
1911 —A patiia das nuvens de gafanhotos. 
C. Q., Ill, 5, pp. 21-23 (com figs.). 
229. —— 


1915 — Como a sativa funda as novas colonias e os jardins de cogu- 
mellos. 
C. Q., XI, 2, fevereiro, p. 93-97. 
Trad. do art. original, publicado no Zool. Anz. n. 556 (1898) pelo 
Sr. A. Hummel. 


230. IHERING, R. VON 


1904 — As vespas sociaes do Brasil. 
R. M. P., VI,.pp. 97-315 (com figs.). 


231, —— 
1904 — Biologia das abelhas solitarias do Brasil. 
R. M. P., VI, pp. 461-489 (co: figs.). 
232. —— 
1905 — As moscas das fructas e sua destruicao. 
Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de 
S. Paulo. 21 pp. 
233. 5 


1909 — Uma praga dos vinhedos mineiros (Macrodactylus saturalis Man- 
neth.). 
E. B., il, I (8-9), Janeiro, pp. 5-7 (com figs.). 


230 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


234. IHERING, R. VON 


1909 — As especies brasileiras do genero Phloea. 
By 6. ll, 4,. pp 29-133. 


235. —— 
1911 — Percevejos braSileiros hematofagos ou sugadores de sangue. 
C..Q., Nl, 2, pp. 235-25'(comi figs). 
235. —— 
1911 — Algumas especies novas de vespas solitarias. 
R. M. P., Vill, pp. 462-475. 
ns 
1912 — As moscas das fructas e sua destruicdo. 
Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de 
S. Paulo. 2% edicado, 48 pp. 
238, —— 
1912 — Como destruir o bicho das fructas. 
C. Q., V, Fevereiro, pp. 46-48. 
239. —— 
1912 — O bicho do café (Leucoptera coffeella) uma praga dos cafesaes. 
C. Q., VI, 4, pp. 1-7. 
240. —— 
1912. — A praga dos cafesaes (Leucoptera coffeella). 
Ci. Qu NIS opps 4-i 
241, —— 
1914 — As mariposas nocturnas. 
O Estado de S. Paulo, 10 de Outubro, p. 6. 
242, —— | 
1914 — Tres chalcidideos parasitas do bicho do café (Leucoptera coffes 
_ ella) (Tineidae). 
R. M. P., 1X, pp. 85-106 (com figs.). 
243, —— 
1914 — As tracas que vivem sobre a preguica, Bradypophila garbel n. gen. 
n. sp. (Lep.,fam. Pyral). 
R. MoP GIS pp. 120-127. 
244, —— 


1914 — Diagnose de uma Eucoila (H. Cynipidae.) parasita das moscas das 
fructas. 
R. M. P., 1X; pp. 224-225. 


i ia — oo 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 231 


245. IHERING, R. VON 


1914 — O genero Parachartegus R. v. I. 
R. M. P., 1X, pp. 226-228. 


246. = 
1914 — As especies brasileiras de nilionidas (Coleopt.) e a posicao sys- 
tematica da familia pelo estudo das larvas. 
R. M. P., 1X, pp. 281-306 (com figs.). 
247, —— 
1914 — Notas entomologicas (Nilio n. sp. e um oitavo parasita da Leu- 
coptera). 
R. M. P., IX, pp. 363-364. 
248. —— 


1924 — O caruncho da cereja do café. 
C. Q., XXX, 2, 15 Agosto, pp. 111-114, 4 figs. 


249, KING, G. B. 


1902 — Descripcado de Dactylopius magnolicida von Ihering. 
ft. Me. Vp. G16. 


250. LIMA, DR. A. DA CosTA 


1914 — Contribuicao pata o estudo da biologia dos culicideos. 
Observacées sobre a respiracdo nas larvas. 
Moetoas*C.,V1;-1, pp." 18-34 (tf est.). 


251. —— 
1914 — Nota relativa ao cassidideo Omoplata palidipennis (Dej.). 
Me J. OO. €:, VI, 2, pobie(est. ). 
252, —— 
1914 — Sobre alguns curculionideos que vivem nos bambus-I. 
Mots O}. Ci, N12, p17 (comfigs .); 
29355 Sar 
1914 — Descripgao de um novo genero com uma nova especie. de be- 
zouro cholideo (Fam. Curculionidae, sub.fam. Curculioninae). 
ie tee.) VI, 3,-p. 217 (1 est.) 
254, —— 
1914 — Sobre alguns curculionideos que vivem em bambus-lIl. 
i, eG. ws, V1, 3, p. 224: ests: )< 
255. —— 


1915 — O chalcidideo Hunterellus hookeri How., parasita do carrapato 
Rhipicephalus sanguineus Latr., observado no Rio de Janeiro. 
Bee Wa 4., V; 4p. -201. 


232 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns..1 e 2 


256. LIMA, DR. A. DA COSTA 


1915 — Accao do pyrethro sobre os mosquitos. 
B. M., 2 de Outubro. 


2357. —— 


1915 — Sobre a mosca de fructa Anastrepha serpentina (Wied.). 
B. M. A. JI. C.,1V, 3, Julho-Dezembro, p. 99 (1 fig.). 


258. LUTZ, DR. A., NEIVA, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 
1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras. 
Mi T--O. C:, Vil, 2, pp. 173-199 @ ests .). 


259, LIMA, DR. A. DA COSTA 


1916 — Sobre alguns curculionideos que vivem em bambus-Ill. 
Me I-OSC.. Vp 41. 


260. —— 
1916 — Contribuicdo pata o estudo da biologia dos culicideos. 
Observagoes sobre a respitacdo nas larvas. 
M. I. O. C., VIII, 1, p. 4449 (com figs.). 
261. aaa 
1916 — Consideragdes sobre a campanha contra a formiga sativa. 
A. Mi: Ni R-V., AIK p- AB (ese, 
262, —— 
1916 — Sobre algus parasitos de sementes de myrtaceas. 
A. M.N..R; V.s: XIX, p. 195 qicest.). 
263. —— 
1917 — A largarta rosea do capulho. 
Imprensa Nacional, Rio de Janeiro (1* edigao); 1918 (2* edigao). 
264, —— 
1917 — Catalogo das especies de curculionideos do grupo Cholina. 
A. BS: As Me OV, pees. 
265. —— 


1917 — Sobre alguns microhymenopteros parasitos de ovos de agrionideo. 
R. Ss B. S341, Passe 


266. Lutz, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 


1918 — Contribuicéo para o estudo das trypaneidas (moscas de fructas) 
brasileiras. 
M4. (OF Cz, ae, 1p (2 estas). 


267. LIMA, DR. A. DA COSTA 


1918 — Nota sobre 0 microlepidoptero Pyroderces rileyi Wism. 
A. E.°8.A, Mo Vii jas. 1-200. ia- 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 233 


268. LIMA, DR. A. DA COSTA 


1919 — Principaes caracteres differenciaes entre a lagarta rosea da Pecti- 
nophora gossypiella (Saund.) e a falsa lagarta rosea da Pyro- 
derces rileyi (Wlsm.). 

GC. 'Q., XX, Agosto, 9.103: 


269. —— 
1919 — Sobre a origem da Pectinophora gossypiella no Brasil. 
AWE. S. ASM. W., Il, 1-2, p. 41. 
210. —e 
1919 — Contribuicdo para o conhecimento dos microhymenopteros para- 
sitos da lagarta rosea da Pectinophora gossypiella no Brasil. 
A. ERS oA Mii, Ils 122) p37: 
271, —— 
1920 — Nota sobre a Braula coeca Nitzch. 
es. . S., 3, pi. 17. 
272. —— 
1920 — A new species of bat flea from Matto-Grosso. 
fie S25 2, B= 00. 
273, —— 
1920 — Nota sobre 0 mimetismo do Alydus (Megalotomus) palescens com 
formiga e consideragées relativas ao Galeottus formicarius Dist. 
a eos As M. V.,1V,1, p. 5. 
274. —— . 
1920 — Sobre os casulos de dois curculionideos, um dos quaes é uma es- 
pecie nova de um novo genero da familia Orobitidae. 
Ao os A. M. .V.,EV, p. 9 (est.). 
275, —— 
1920 — Contribuicgdo para 0 conhecimento dos insectos da familia Poly- 
ctenidae (Hemiptera). 
Aen ien aM. VV. IV, 2, p.'61(L est:). 
276. iss, 
1921 — O piolho de S. José. 
C. Q., XXIV, 3, Setembro, pp. 214-218 (com figs.). 
277, — 
1921 — Sobre os streblideos americanos (Diptera-Pupipara). 
A. ES. A: M:. V., V, 1-2, pp. 17-34. 
278, —— 


1921 — Notas entomologicas. 
A. E. S. A. M. V., V,1-2 pp. 97-122. 


234 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 


279. LIMA, DR. A. DA COSTA 


1921 — Technica para a preparagdo e montagem de pequenos insectos 
para 0 exame microscopico. 
A. £. 8S. A.M. Vig, 1-2, ppii2s2G. 


280. —— 
1922 — Nota sobre os insectos que atacam 0 algodoeiro no Brasil. 
C. Q., XXV, 2, 15 Fevereiro, pp. 110-112. 
281. —— 
1922 — Relatorio da viagem feita ao Rio Grande do Sul, para averiguar 
a existencia do piolho de S. José (Aspidiotus (Diaspidiotus) per- 
niciosus) e respectiva area de disseminacdo. 
B. M.A. I. C.,X, 3, Setembro-Dezembro 1921, pp. 37-45. 
282. —— 
1922 — Sobre o scolyto destruidor dos cafesaes. 
C. Q., XXVI, 1, 15, Julho; pp. 34-35, 
283. —— 
1922 — Descripcao de uma nova especie do genero Rhatymoscelis Thoms. 
(Coleoptera-Cerambycidae). 
B.S. £.. B:,-1-3, Op. 2-25. 
283 a, —— 
1922 — Catalogo systematico dos insectos que vivem nas plantas do Bra- 
sil e ensaio de bibliographia entomologica brasileira. 
A. E. S. A. M. V.,VI, 1-2, Dezembro, pp. 107-276. 
284, Se 
1923 — Insectos inimigos do abacateiro (Persea gratissima) no Brasil. 
C.Q., XXVII, 4, 15 Abril. pp. 304-308. 
285, —— 
1923 — Sobre um piolho da lixia. 
C. Q., XXVIII, 1, 15 Julho, pp. 9-10, 1 fig. 
286. —— 
1923 — Nota sobre as especies do genero Eucalymnatus (Fam. Coccidae, 
subfam. Coccinae). 
A. E. S.. Ay MeV, Vil, 122,,pp 535-44, Rrestse 
287. —— 


1924 — Sobre insectos parasitas da videira. 
A. A. B.,pp. 135-141, 8 figs. 


——————— VEO a, 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 235 


288. LIMA, DR. A. DA COSTA 


1924 — Sobre duas especies de coccideos do genero Aonidiella, ainda nao 
assignaladas no Brasil. 
Egatea, 1X, 3, Porto Alegre, Maio-Junho, pp. 195-197, 3 figs. 


283. LIMA, DR. A. DA COSTA, NEIVA, DR. A. & NAVARRO DE ANDRADE, ED. 


1924 — Relatorio da Commissao Technica sobre a broca de café (Stepha- 
noderes coffeae Hag.). 
Servico da Defesa do Café, S. Paulo, Publ. 1, 11 pp. 


290. LIMA, Dr. A. DA COSTA 


1924 — Sobre a broca do café (Sfephanoderes coffeae Hag). 
C. Q., XXX, 4, 15 Outubro, pp. 316-319. 


291. —— 
i 1924 — Sobre a broca do café (Stephanoderes coffeae Hag.). 
C. Q., XXX, 5, 15 Novembro, pp. 413-416, 1 fig. 
292. —— 
1925 — Sobre o caruncho do café (Sfephanoderes coffeae Hag.). 
C. Q., XXXI, 1, 15 Janeiro, pp. 16-19. 
293, —— 
1925 — Sobre o caruncho do café (Stephanoderes coffeae Hag.). 
C. Q., XXXI, 2, 15 Fevereiro,.pp. 141-143. 
294, —— 
1925 — Sobre o caruncho do café (Stephanoderes coffeae Hag.). 
C. Q., XXXI, 3, 15 Marco, pp. 226-227. 
295. —— 
1925 — Notas sobre o Stephanoderes seriatus Eichhoff. 
B. M. A. I. C:, XIV; 2, Fevereiro, pp. 194-199. 
296. —— 
1925 — Notas sobre o Stephanoderes seriatus Eichhoff. 
'B. M. A. I. C., XIV, 3, Marco, pp. 365-368. 
297. —— 


1925 — Notas sobre o caruncho do café (Stephanoderes coffeae Hag.). 
B. M. A. I. C., XIV, 3, Marco, pp. 368-374. 


298. LoBo, DR. BRUNO 


1918 — A lagarta rosea da Gelechia gossypiella. 
Relatorio apresentado ao Exm. Sr. Dr. J. G. Pereira Lima, M. D. 
Ministro da Agricultura, Industriae Co nmercio. Rio de Janeiro, 
Imprensa Nacional, pp. 192 (com figs.). 


236 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


299. 


300. 


301. 


302. 


303. 


304. 


305. 


306. 


307. 


308. 


309. 


LOEFGREN, A. 


1905 — As formigas cuyabanas. 
B.A. 6 seér.,.5, Mato, p.218: 


LUEDERWALDT, G. 


1911 — Quatro lamellicorneos termitophilos. 
R. M. P., Vill, pp. 405-413. 


1911 — Os insectos necrophagos paulistas. 
R. M. P., VIII, pp. 414-433. 


——o 


1914 — Biologia de varias especies de Pinotus (Coleopt.) de S. Paulo. 
R. M. P., IX, pp. 365-370; 


1920 — Formigas nocivas brasileiras. 
pp. 277-278. 


1920 — Chave para determinar os dorylineos brasileiros. 
R. M. P., XIl, pp. 229-257. 


1923 — Neue Pinotus Arten. 
Separata da R. M. P., XIV. 


LUEDERWALDT, H. & FONSECA, J. P. DA 


1923 — A Ilha dos Alcatrazes. 
R. M. P., XIll (1922), pp. 442-512. 


LuTz, DR-A:; 


1905 — Novas especies de mosquitos do Brasil. 
Imprensa medica, 1, pp. 53. 


LuTz, Dr. A. & NEIVA, Dr. A. 


1909 — Erephopsis auricincta — uma nova motuca da subfam. Pangoninae. 
Moo: (Os Cail pps 2-3: 


1909 — Contribuicdéo para o conhecimento da fauna indigena dos taba- 
nidas. 
Mik tO: Ce leipp. 28-32: 


> LUTZ, DR. VA; 


1999 — Contribuicgdéo para o conhecimento das especies brasileiras do 
genero Simulium. 
M. I. O. C.,1, 2, Agosto, pp. 124-246. 


7 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 237 


git. LUTZ, DR. A. 


1910 — Notas dipterologicas. 
M. I. OC Ny ie pp. 58-63. 


312, —— 
1910 — Segunda contribuigdo para o conhecimento das especies brasi- 
leiras do genero Simulium. 
MM, 1.0. Cy, A, pp? 213-267 . 
313. —— 


1911 — Novas contribuicdes para o conhecimento das pangoninas e chry- 
sopinas do Brasil. 
M. I. O. C,, Ill, 1, pp. 65-85 (co:n figs.). 


314. LuTZ, DR. A. & NEIVA, Dr. A. 


1911 — Notas dipterologicas. Contribuigdes para o conhecimento dos di- 
pteros sanguesugas do. Noroeste de S. Paulo e do E. de 
Matto-Grosso, com a descripgdo de 2 especies novas. 

MO. C:, Ml, 2, “pp: 295-300. 


315, Lurz, Dr. A: 


1912 — Tabanideos. 
Co:nmissao de Linhas Telegraphicas Estrategicas de Matto-Grosso 
ao Amazonas. Annexo n. 5, pp. 9 (com figs.). 


316. — 


1912 — Contribuicdo para o estudo das ceratopogoninas hematophagas 
encontradas no Brasil. 1* Memoria (parte geral). 
M. I. O. C., IV,1, pp. 1-33. 


317. —— 
1912 — Contribuigdo para o estudo da biologia dos dipteros hemato- 
phagos. I. Sobre as partes bucais dos nematoceros que sugam 


sangue. 
Ae EVO; CLINI. pps 75-83. 


318. LUTZ, DR. A. & NEIVA, DR. A. 


1912 — Contribuicao para o conhecimento das especies do genero Phle- 
botomus existentes no Brasil. 
MI. O. C., IV, I, pp. 84-95: 


319, —— 


1912 — Notas dipterologicas. A proposito da Mydoea pici Macquart. 
M. I. O. C., IV, pp. 130-135. 


d20; Lutz, DR. A. 


1913 — Contribuigéo ao estudo das ceratopogoninas hematophagas do 
Brasil. Parte systematica. 2° memoria. 
MMs, te On CV, 1; pp. 45-73% 


238 


321, 


322. 


323. 


324. 


325. 


326. 


327. 


328. 


330. 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


LuTZ, DR. A. & NEIVA, DR. A. 


1913 — Contribuicao para a biologia das megarininas com descripcdo de 
duas especies novas. 
M. f0O0€.N; 2 pp. 29-142 


CunzZe DR. Ax 


1913 — Tabanidas do Brasil e de alguns estados visinhos. 
M. I. O. C., V, 2, pp. 142-191 (com figs:),. 


oO 


1913 — Sobre a systematica dos tabanideos, subfam. Tabaninae. 
B. M.,; 45, 1 de Dezembro. 


1914 — Notas dipterologicas ; contribuigdo para o conhecimento dos pri- 
meiros estados de tabanideos brasileiros. 
M.dJ..0..C., VI, 1; pp..43-49. 


Lutz, DR. A. & NEIVA, Dre. A. 


1914 — Contribuicao para o estudo das Megarhininae, II. Do Magarhinus 
homorrhoidalis (Fabricius, 1794). 
MT. QO. C., Vl, i pp. o0-a0- 


1914 — As tabanidas do Estado do Rio de Janeiro. 
M..J. O..C.,N1, 2, ppew69-80. 


LUTZ,°“DR: A: 


1914 — Contribuicaéo para o conhecimento das ceratopogoninas do Brasil. 
Additamento terceiro e descripcao de especies que nado sugam 
sangue. 
M. L.~O.9Gy Vi; 2.6ppy 81-39; 


1914 — Sobre a systematica dos tabanideos, subfam. Tabaninae. 
M. I: O. €., VI, 3; pps AGs-168% 


1915 — Tabanidas do Brasil e de alguns estados visinhos (2* mem.). 
M. I. OW C., VU, 1, pp. 5l-120"(com tasa)e 


Lutz, DR. A., NEIVA, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 


1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras. 
M. 1... 0. .C., Vil; 2. phe 473-199 (2%ests: 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 239 


aah. Lurz, Dr. A. 


1917 — Terceita contribuigdo para o conhecimento das especies brasi- 
leiras do geneto Simulium. O pium do Noite (Simulium ama- 
zonicum). 

M. I. O. C., IX, 1, pp. 63-67 (com figs.). 
332. —— 
1917 — Contribuicgéo ao conhecimento dos oestrideos brasileiros. 
M.. f.-O. Co 1k, 1, pp. 94-113. 


333. LuTz, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 


1918 — Contribuicéo para o estudo das trypaneidas (moscas de fructas) 
brasileiras. 
Me Te Os, Mol. ad (2 ests). 


334. Lutz, DR. A. 


1920 — Dipteros da familia Blepharoceridae observados no Brasil. 
M. I. O. C., XII, 1, pp. 21-43 (com figs.). 
335. —— 
1920 — Novo methodo de fechar e conservar objectos pequenos desti- 
nados a exame microscopico. 
AF. M., I, 3, 16 Marco (com figs.). 
336. —— 


1920 — Observagéo de vermes e larvas terrestres ou limicolas em 
ambiente transparente. 
A F. M., I, 3, 16 de Marco (com figs.). 


337. —— 
1921 — O emprego do phenol na technica microscopica. 
AF. M., 1, 5, 16 Abril, pp. 33-34. 
338. —— 
1921 — Zoologia Medica. Dipteros. 
A F. M., Il, 8, 16 Abril, pp. 57-61. 
339. —— 
1921 — On the use of phenol (carbolic acid) in microscopic technic. 
A F. M., Il, 15, 1 Agosto, pp. 115-117. 
340. —— 
1921 — Culicideos (Systematica, chaves). 
A F. M., Il, 21, 1 Novembro, pp. 161-164. 
341. —— 


1922 — Zoologia Medica-Nematoceros hematophagos n4o pertencendo aos 


culicideos. 
A F. M., Ill, 12, 15 Junho, pp. 89-92. 


240 


ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


342. 


343. 


344. 


346. 


347. 


348. 


349, 


359. 


gal. 


392. 


353 


LuTz, Dr. A. 


1922 — Zoologia Medica (motucas). 
A F. M., Ill, 19, 1 Outubro, pp. 146-148. 


MABILDE, P. 


1896 — Borboletas do Estado do Rio Grande do Sul. — Porto Alegre. 
Gundlach e Schuldt, 238 pp., 24 estampas. 


MACHADO, G. PINHEIRO 


1924 — Attelabus melanocoryphus G. Observagdes sobre a vida deste: 
curculionideo, 
B.S. E. B., 4-6 (1923), pp. 21-25. 


. MADINIER, P. 


1870 — Breve noticia sobre o cafeeiro. 
Rev. Agricola do Imp. Ins. Fluminense de Agric., 3, Abril, pp. 29-34. 


MAGALHAES, DR. P. S. 


1892 — Subsidio ao estudo das myases. Typ. do Brasil, pp. & 82 
(com figs.). 


1897 — O Berne. 
Jornal do Commercio, Rio, 2 de Janeiro. 


1905 — A tracga, a lepisma e o caruncho. 
Jorn, do Comm. 18 Maio. 


1905 — Interessante phase da vida do caruncho de nossos livros. 
Jorn. do Comm., 17 Novembro, 


1906 — Contra os insectos destruidores de nossos livros. 
Jorn. do Comm., 21 Julho. 


1908 — O anobideo Dorcatoma bibliophagum. 


Jorn. do Comm., 8 Marco. Encontra-se tambem o mesmo artigo na 
Revue Scientifique (R. rose), numero de Janeiro de 1908 e no 
Bull. Soc. Zool. Fr., 1907. 


1909 — No mundo dos insectos Jorn. do Comm., 13 Abril, p. 4. 


1909 — Phloea paradoxa Burm. ou Phloea longirosttis Spinolz. 
Jorn. Comm., 11 Dezembro, p. 3. 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA aL 


354. Marcos, R. . 
1914 — Amigos do pomar — Propaltella beriesei 
EE. i, gp- 
355. MARIANNO FiLxo, Dr. J. 
1910 — A Trigona raficrus Latr. (Irapoam). Sens estragos e meios de 
destruil-a. 
Cc. Q., I, 1, Jjan., pp- 18-21. 
x6. — 


1910 — Sobre os meios n2aturzes de defesa das abelhas sem ferrao- 
a. L2e F. 
357. —— 
1911 — Essaios sobre as meliponidas do Brasil. Rio de Janeiro, pp. 140. 
(com 6 ests.). 
358. MARQUES, L. A. DE AZEVEDO 
1921 — Uma praga na Grevilia robustz de nossa urbs. 
O E., I, 11, 2 Agosto (com figs.). 


5. eae 
1921 — Outra praga na Gravilea robusta de nossa urbs. 
O E., I, 12 e 13, 5 e 20 de Set. (com figs.)- 
0. — 
1921 — Contribuicao para o conhecimento da biologia do gafashoto Tro- 
pidacris cristata L. 
O E., I, 14, 15 Outubro (com figs-)-. 
= es 
1921 — Praga do algodoeiro — Broca. 
O E., I, 5, 20 de Outubro (com figs .). 
32. — 
1921 — As pragas das atvores de ormamentacdo publica desta capital. 
ee en oe figs .)- 
303. — 
1922 — ae 
; O E., Ul, 21, 20 Jan., pp. 59-60 (com figs.). 
34. — 
1922 — Lagarta nociva 4 laranjeira. 
O E., Il, 23, 20 de Fev., pp. 133-134. 
365. — 


1922 — A praga da bamnaneira no Rio de Janeiro. 
O E., il, 2, 31 Margo, pp. 212-214 e 25, 5 Abril, pp. 212-214 e 
pp. 272-273. 
2-225 7 


242 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 


366. MARQUES, L. A. DE AZEVEDO - 


1922 — As pragas das arvores de ornamentagao publica no Rio de Janeiro. 
B. M. A. I. C., XI, 4, Out.-Novemb., pp. 109-122, 4 ests. 


367. —— 

1922 — A praga da bananeira no Rio de Janeiro (Biologia do Cosmopolites 
sordidus Germ.) 

B. Me At. C., XI, 5, pp. 1092117;'2 ests. 
368. —— 

1922 — A praga da bananeira no Rio de janeiro (Biologia do Cosmopolites 
sordidus Germ.) 

Beis. £: B:, 1-3, pp. 24-32. 
369. —— 

1923 — Gafanhoto nocivo a palmeita (Coccos nucifera L.) Biologia do 

acrideo Tropidacris cristata L. (Folheto separado). 
370. —— 

1923 — A praga da bananeira no Rio de Janeito (Biologia do Cosmopolite 

sordidus Germ.) (Folheto separado). 
371. —— 

1923 — Parasitas da videira. 

C. Q., XXVIII, 6, 15 Dezembro, pp. 529-530, 1 fig. 
372. —— 

1923 — Vespa versus ‘lagarta. Nota previa sobre a biologia da vespinha 
Protopanteles Marquesi Brethes, inimiga natural da lagarta da 
borboleta diurna Papilio anchisiades capys Hiibn. 

BoS.E. ‘Bip 4-6,; ppsi-33, "ese. 
373. —— 

1924 — Idem. 

C. Q., XXIX, 2, 15 Fevereiro, pp. 108-110, com figs. 
374, — a” 

1924 — As pragas de bitata doce. A cassida de 6 manchas — Neomphalia 
sexpustulata Fabr. 

C. Q., XXIX, 3, 15 Marco, pp. 229-230. 
374a. —— 


1925 — A cigarrinha nociva aos pomares (Aefhalion reticulatum L.) 
C.'Q., XXXII, 1, Julho, pp. 33 — 37; 2 figs: 


375. MATTA, DR. A. A. DA 


1916 — Um inimigo das anoneas. 
Bras. Agric., 1, 8, Agosto, p. 244. Rio de Janeiro. 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 243 


376. MATTA, DR. A. A. DA 


1919 — Um novo redtvido do Amazonas: Rhodnius bréthesi n. sp. 
Amaz. Med., 7 (II, 3), Julno-Setembro, pp. 93-94 (com figs.). Mandos. 


377, — 
1910 — Notas para o estudo da biologia do Rhodnius bréthesi n. sp. 
Amaz. Med., 7 (II, 3), Julho-Setembro, pp. 104-107. Mandos. 
378. —— 
1920 — Parasitologia agricola — Pseudobroca das musaceas. 
R. S., IV, 2,°pp. 54-56. 
379. —— 
1920 — Parasitologia medica e veterinatia: consideragdes sobre a 
dermatobiose. 
R. S., IV, 3, Maio-Junho, pp. 84-92. 
380. —— 
1921 — Os insectos damninhos. Uma lepidobroca da bananeira — Castnia 
licus Fab. 
C..@., KXIll, 2, Pev., pp: 101-102. ‘oe 
381. —— 


1924 — Rhodnius pictipes Stal. no Amazonas, 
B. M., XXXVI, 2, 1, 5 de Julho, p. 8. 


382. MATTOS, DR. W. B. 
1920 — Sobre algumas especies novas de Sarcophaga. 
B. M.. Rio de Janeiro, XXXIV, 5, 31 Jan., pp. 65-68. 


383. MAY, E. 


1923 — Observacdes sobre a duragéo da phase pupal de Rothschildia 
specula (Maas. & Weym.) e especies congeneres. 
A. M. N. R. J.,XXIV, pp. 349-351. 


384. —— 
1924 — Notas sobre Agrias claudia f. claudina, 
B.S. E. B., 46 (1923), pp. 15-16. 
385. —— 
1924 — Migracées de borboletas no Brasil, com especial referencia a Me- 
chanitis nesseae. 
B. M. N. R. J., 1, 2, Janeiro, pp. 165-166. 
386. —— 


1924 — Morpho absoloni sp. n. 
B. M. N. R. J., 1,3, Margo, pp. 217-218. 


244 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1¢ 2 
387. MELLO, O. SILVEIRA 
1924 — Inimigo dos cannaviaes — Tomaspis liturata. 
C. A., Il, 10, Outubro, pp. 294-295. 
388. MELZER, J. 
1918 — Observagées sobre os cerambycideos do grupo de Compsocerini. 
R. M. P., X, pp. 417-436. 
389. —— 
1919 — Os longicorneos brasileiros da subfamilia Prioninae, 
R. M. P., XI, pp. 1-2C8 (com ests.). ° 
390. —— 
1920 — Longicorneos novos ou pouco conhecidos do Brasil. 
R. M. P., Xl, pp. 419-437 (com figs.). 
391. —— 
1923 — Longicorneos do Brasil, novos ou pouco conhecidos. 
R. M. P., XIll, pp. 529-533. 
392. —— 
1923 — Longicorneos (Col.) do Brasil, novos ou pouco conhecidos. 
Notas preliminares editadas pela redaccdo da Rev.do Mus. Paulista, 
vol. IL, fase. 3; sAbril. 
393 —— 
1923 — Longicorneos (Col.) do Brasil, novos ou pouco conhecidos. 
Not. prel. edit. pela Red. da 
R. M. P., ll, 4, Agosto. 
394, —— 
1923 — Longicorneos (Col.) do Brasil, novos ou pouco conhecidos. 
Not. prel. edit. pela Red. da. 
R. M. P., Il, 5, Novembro. 
395. MOREIRA, CARLOS 
1899 — Contra os inimigos — Aspidiotus cydoniae Comst., A. convexus 
Comst. e A. perniciosus Comst. 
AL., V, 2* ser., pp. 140-144 (com figs.). 
396 —— 
1910 — Instruccdes populares para a colheita e remessa do material. 
Publ. do Labor. de Entomal. Agric., Museu Nacional, Rio de Ja- 
neiro, 9 pp. (com fig.). 
397 —— 


1911 — Der Lanternentrager (Lanternaria phosphorea L.). 
Brasilianische Rundschau, Heft 12, pp. 676-680. 


pon 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 245 


398. MOREIRA, CARLOS 


1912 — Uma praga das arvores fructiferas e meio de destruil-a. 
C.Q., ¥, 2; Fevereiro, p: 51. 


399. —— 
1912 — Uma praga das hortas. 
A F., Ill, 21, Fevereiro, pp. 2-3 (com fig.). 
400. — 
1912 — Insectos nocivos 4 laranjeita e meios para destruil-os. 
A. A. B., 1911, pp. 129-134. 
401. —— 
1915 — O bicho da fructa de conde. 
C. Q., XI, 2, Fevereiro, p. 105-107 (e XII, 4). 
402. —— 
1916 — Os bezouros da canna de assucar. Publ. Ministerio da Agricul- 
tura, Industria e Commercio, Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, 
pp. 26. 
403. —— 
1916 — Como combater a praga dos arrozaes. 
C. Q., XIll, 3, p. 188. 
404. —— 
1917 — O bicho do cacdo. 
C. Q., XVI, 1, pp. 10-11 (com figs.). 
405. —— 
1918 — Voracidade das tracas. 
A. A. B:, p- 137. 
406. ae 
1918 — Insectos nocivos. 
C. Q., XVII, 2, Fevereiro, p. 93 (com figs.). 
407. —— 
1918 — Vida da sarasdra e como combatel-a. 
C. Q., XVII, 6, Junho, pp. 462-463 (com figs.). 
408. ae aol 
1919 — Os gorgulhos do milho, do feijao, do arroz e do café. 
C. Q., XIX, 4 Abril, p. 291. 
409. —— 


1920 — Os pulgdes e 0 seu ovo de inverno. 
A. A. B., p.30 (Reedicgaéo do trabalho publicado no Bull. 
Soc. Ent. Fr., 1913, 13, pp. 237-238). 


246 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol.- VIII, Ns. 1e 2 


410. MOREIRA, CARLOS 


1920 — A cigarrinha da canna de assucar. 
A. A. B., pp. 141-142 (com figs.). 


41, —— 

1921 — Os insectos damninhos. O bicho da fructa de conde. Antceotricha 
anonella Sepp. 

C. Q., XXIII, 5, Maio, pp. 365-366. 
412, — 
1921 — Algumas pragas do coqueiro. 
C. Q., XXIII, 6, Junho, pp. 469-471. 
413, —— 
1921 — Entomologia agricola brasileira. 
B. T.2B. D.A.,A, 1 pp: 
414, —— 

1922 — O vermelho Cerococcus parahybensis, Hempel, nos cafesaes do 

Estado da Parahyba 
C. Q., XXV, I, Janeiro, pp. 28-30. 
415, —— 

1921 — Ocafeeiro no Estado da Parahyba do Norte e o coccideo para- 
sita (Cerococcus parahybensis Hemp.) vulgarmente conhecido 
por «<vermelho>». 

B. A., XXIl, 11-12, Novembro-Dezembro, pp. 339-344. 
416. —— 
1923 — Insectos nocivos dos atrozaes e seu combate. 
A. A. B., pp. 193-194, 4 figs. 
417. —— 
1923 — Insectos nocivos as hortalicas. 
A. A; .B., pp. 291-293. iia, 
418, —— 
1923 — A lagarta do fumo Protoparce paphus Cram. e 0 besourinho dos 
charutos Lasioderma serricorne Fab. 
C. Q., XXVII, 1. 15 Janeiro, pp, 17-18, 2 figs. 
419, —— 
1923 — A broca da mandioca, Leiomerus granicollis Pierce. 
C. Q., XXVII, 6, 15Junho, pp. 517-518, com fig. 
420. —— 


1924 — Os percevejos capsideos do fumo no Brasil. 
B. M .A. I. C., XIll, 7, Novembro-Dezembro, pp. 85-91. 
(Traducc4o de uma memoria apresentada na Conferencia Inter- 
nacional de Phytopathologia e de Entomologia Economica). 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 247 


421, MOREIRA, CARLOS 


1925 — Os percevejos capsideos do fumo no Brasil. 
A. A. B., pp. 143-147, 4 figs. 


422. —— 
1925 — Pulgédes do Brasil. 
'B. I. B. D. A., 2, 34 pp., varias figuras. 
422 a. — 
1925 — A broca do café Stephanodere coffeae Hag. 
B. 1.6, D..A:, 3, 26 pp., ests. 
422 b. — 
1925 — A cigarrinha vermelha de canna de assucar (Tomaspis liturata Lap. 
© Serv.) 
B. J. B. D. A.,4, 16 pp., 5 ests. 
422 c. —— 


1925 — Insectos coleopteros passalideos do Brasil. 
Fauna Brasilienne, n. s. 1. Museu Nacional do Rio de Janeiro. 
423. MOREIRA, N. 
1879 — Insectologia-Metamorphoses de uma Heliconia. 
A. M.N. R. J., IV, pp. 1-14. 
424. MULLER, DR. FRITZ 


1877 — As maculas sexuaes dos individuos masculinos das especies 
Danats erippus e D. gilipus. 
A. M. N. R., Il, pp. 25.30. 


oo. —— 
1877 — Os orgaos odoriferos das especies Epicalia acontius Lin. e de My- 
celia orsis Dru. 
A. M. N. R. J., Il, pp. 31-36. 
426. =... 2. 
"487% = Os orgaos odoriferos nas pernas de certos Lepidopteros. 
mae Nt. K.J. U, pp. 37-42, 
427. —— 
1877 — Os orgaos odoriferos nas pernas de certos Lepidopteros (supple- 
mento). 
A. M. N. R. J., Il, pp. 43-46. 
428, —— 


1878 — Os orgdos odoriferos da Antirrhaea archaea. 
A. M. N. R. J., Ill, pp. 1-10. 


248 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIIl1, Ns. Le 2 


429. MULLER, DR. FRITZ 


1878 — A prega costal das hesperidas. 
A. M.N. R. J., Il, pp. 41-50. 


430. —— 
1878 — Larvas de insectos trichopteros. 
A. M.N.R. J.. Il, pp. 99-124. 
431, —— 
1878 — Supplemento, insectos trichopteros. 
A: M.:-NoR. J.; ll, pps 125-134. 
432, —— 


1879 — A metamorphose de um insecto diptero ( Paltostoma torrenatium 
Miiller-Blepharoceridae ). 
A. M. N. R. J., 1V, pp. 47-86 (com figs.). 


433. NEIVA, DR. A., LIMA, DR. A. DA COSTA & NAVARRO DE ANDRADE, ED. 


1924 — Relatorio da Commissao Technica sobre a broca do café (Sfe 
pPhanoderes coffeae Hag.). 
Servico de Defesa do Café, S. Paulo, publ. 1, 11 pp. 


434, NEIVA, DR. A., NAVARRO DE ANDRADE, E. & QUEIROZ TELLES, A. 


1924 — Instruccdes para 0 combate a broca do café. 
Servico de Defesa do Café, S. Paulo, Publ. 3, 15 pp. 7 ests. 
1 mappa. 


435. NAVAS, L. 


1911 — Neuropteros del Brasil. 
R.M. P., Vill, pp. 476-481. 


436. —— 
1920 — Algunos insectos del Brasil. 
R. M. P., XIl, pp. 411-417. 
437. —— 
1920 — Vida e costumes dos «furdes», ou formiga-ledes. 
A. A. B., pp. 129-131. 
438. —— 
1923 — Algunos insectos del Brasil. 
R. M. P., XIll, 1922, pp. 767-774, 1 fig., 1 est. 
439. —— 


1923 — Os Corydalus do Brasil. 
C. Q., XVIII, 1, 15 Julho, pp. 17-18, 2 figs. 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA . 249 


440. NAVAS, L. 


1925 — Insectos uteis 4 agricultura (os louva-Deus e outros amigos 
do lavrador ). 
A, A. B. , pp. 185-186, 3 figs. 


441. NEIVA. DR. A. 


1906 — Uma nova especie de anophelina brasileira. Trabalho do Instituto 
de Manguinhos, Rio de Janeiro, 8, pp. (B. M., XX, p. 288). 


442. ee 
1908 — Contribuicdo ao estudo dos dipteros brasileiros. Uma nova espe- 
cie de Sabethes. 
B. M., XXi, 36, p. 351. 
443, =—o 
1908 — Contribuicdo ao estudo da biologia da Dermatobia cyaniventtis 
Macq. Trabalho do Instituto de Manguinhos, Rio de Janeiro, 
pp. 8, (B. M., XXII, p. 311). 
444, —— . 


1908 — Das anophelinas brasileiras. Mem. apresentada ao 6° Congresso 
Brasileito de Medicina e Cirurgia de 1907. 


445. Lutz, DR. A. & NEIVA, Dr. A. 


1909 — Erephopsis auriciacta — uma nova motuca da subfam. Pangoninae. 
me. CC. bY, pp. 12-13. 


> eee 


1909 — Contribuicdo para o conhecimento da fauna indigena de tabanidas. 
M: f. O. C., 1, 1, pp2 28-32. 


447. NEIVA, DR. A. 


1909 — Contribuicdo para o estudo dos dipteros. Observacées sobre a 
biologia e systematica das anophelinas brasileiras e suas rela- 
goes com 0 impaludismo. 

M. I. O. C.,1, 1, pp. 69-77. 


448, << 
1910 — Algumas informagées sobre o berne. 
eo, 1. 1, p- 
449, —— 
1910 — Informacg4o sobre a biologia do Conorhinus megistus Burm. 
M.I. O: C., Il, 2, pp. 206-212. 
450. eae 
1911 — Contribuicdo ao estudo dos hematophagos brasileiros e descrip¢ao 


de uma nova especie de Triatoma. 
B. M., XXV, 46, pp. 461-462. 


250 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2 


451. Lutz, DR. A. & NEIVA, DR. A. 


1911 — Notas dipterologicas (Contribuicgdes para o conhecimento dos dipte- 
tos sanguesugas do Noroeste de S. Paulo e do E. de Matto 
Grosso, com a desctipcao de duas especies novas ). 
M. J. O. C., Ill, 2, pp. 295-300. 


452, —— 
1912 — Contribuigao para o conhecimento das especies do genero Phle- 
botomus existentes no Brasil. 
M. J. O. C., IV, I, p. 84-95. 
453. —— 


1912 — Notas dipterologicas. A proposito da Mydaea vici Macquart. 
M. J. O: CIV, pp. dae-13a,, 
454. NEIVA, DR. A. 


1913 — Informagdes sobte a biologia da vinchuca, Triatoma infestans 
Klug. 
Met 00€, Nol; ppu24-30, 


455, —— 
1913 — Notas hemipterologicas. 
M. I. O. €.,V5 15 pp «Ale. 
456. Lutz, DR. A. & NEIVA, Dr. A. : 


1913 — Contribuicdao para a biologia das megarininas, com a descripcado 
de duas especies novas. 
M. J. O. C., V, 2, pp.-129-1418 


457. NEIVA, DR. A. 


1914 — Contribuicdo para o estudo das reduvidas hematophagas da Ba- 
hia, com a descripcao de uma nova especie. 
MW. "O. C.,, Vi, A, pasos 


458. —— 
1914 — Conttibuicdao para o estudo das Megathininae, II. Do Megarhinus 
hoemorrhoidalis ( Fabricius, 1794). 
M.TOOs'C.; Vi, 1, pps 80-51. 
459, —— 
1914 — As tabanidas do Estado do Rio de Janeiro. 
M.f,.-OC;, V1, 2; pp. 69-80: 
460, —— 


1914 — Informagdes sobre o betne. 
M. J..0..C;, VI1,3,; pp 206-211. 


ee 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 251 


461. NEIVA, DR. A. 


1914 — Revisao do genero Triatoma Lap. Trabalho original, especial 
mente elaborado e apresentado junto a outros titulos e publi- 
» cacdes pelo Dr. Arthur Neiva, afim de habilitar-se para a livre. 
docencia da cadeira de Historia Natural Medica e Parasitolo- 

gia, com 80 paginas. Rio de Janeiro. 


462. —— 


1915 — Contribuicéo para o conhecimento dos hemipteros hematophagos 
da America Central. 
BOM., XXIX Ap: 1. 


463. LuTz, DR. A., NEIVA, Dr. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 
1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras. 
Mf. O. C., Vil; 2; pp.. 173-199 (2 ests); 
464. NEIVA, DR. A. & GOMES, DR. J. FLORENCIO 


1917 — Biologia da mosca do berne (Dermatobia hominis), observada em 
todas as suas phases (Trabalho do Instituto de Butantan). 
Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, VIII, 9, Setembro, 197-209, 
(com figs.). 


465. NEIVA, DR. A. & PINTO, DR. C. F. 


1922 — Conttibuicao para o conhecimento das anophelinas do Estado de 
Matto Grosso, com a descripcd4o de uma nova especie. 
Ba Mn 20, 146, p. 321, 


466. —— 
1922 — Consideragdes sobre 0 geneto Celia Theobald, com a descripcado 
de uma nova especie. 
B. M.,-36, Il, 48, p» 355. 
467, —— | 
1922 — Commentarios sobre 0 genero Uranotaenia Arribalzaga 1891, com 
descripcao de uma nova especie. 
B.-M., 36, 1, 51, p. 402. 
468. —— 
1923 — Estado actual dos conhecimentos sobre o genero Rhodnius Stal, 
com a descripcdo de uma nova especie. 
BM 939.452, p< 20. 
469, —— 


* 1923 — Dos reduvideos hematophagos encontrados no Districto Federal e 
Estado do Rio de Janeiro, com a descripcao de uma nova es- 
pecie. 

B. M., 3i.l4,p- 45. 


232 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 
ee EE ee Ee 2 Ae PE TE Or I, REE ee 


470. NEIVA, DR. A. & PINTO, DR. C. F. 


1923 — Chave dos reduvideos hematophagos brasileiros ; habitos synoni- 
mia e destribuicao. 
BM. 31) 4,6; p. ee: 


471. —— 
1923 — Dos hemipteros he natop1agos do Norte do Brasil, com a des- 


cripcao de duas especies. 
BPM. ; 87, 1;:6,'p. 73: 


472. 


1923 — Representantes dos generos Triatoma Lap e Rhodnius Stal, encon- 


trados no Brasil Central e Sul; observagées biologicas e des- 
cripgao de uma nova especie. 
B. M., 30-195 pi st 


4T3.6 


1923 — Sobre uma nova anophelina brasileira (Cellia cuyabensis nov. sp.). 
BME 87, Ly hl, Die ceoos 


473 a. NEIVA, DR. A., LIMA, Dk. A. DA COSTA & NAVARRO DE ANDRADE, ED. 


1924 — Relatorio da Commissaéo Technica sobre a btoca do café (Stepha- 
noceres coffeae Hag.). Servi¢o de Defesa do Café. S. Paulo, Publ. 
L; dlepp. 


473 b. NEIVA, DR. A., NAVARRO DE ANDRADE, ED. & QUEIROZ TELLES, A. 


1924 — Instrucgdes para o combate a broca do café. Servic¢o de Defesa do 
Café, S. Paulo, Publ. 3, 15 pp., 7 ests. 1 mappa. 


474. NOVAES, J. DE CAMPOS 


1897 — Uma doenga das Jaboticabeiras. 
R. B., XI, 62, Julho, pp. 113-118. 


475, —— 
1899 — A molestia das Jaboticabeiras. 
R. B., XVI, 86, pp. 227-244. 
476. ——— 
1920 — Dois bellos parasitas das palmeiras, 1. Escaravelho que destrde 
bulbos da palmeirinha (Dynastes (Megalosoma) Hector, Burm.) 
Il. Lagarta das palmeiras (Brossolis sophorae, L.). 
B. A., XXI, 1-3, Janeiro e Marco, pp. 186-200 (com figs.). 
477. os 


1922 — Um. broqueador do cafeeiro — Xyleborus cofeicola n. spe Fam. 
Ipidae. 
B. A., XXIII, 3-4, Marco-Abril., pp. 67-70. 


. Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 253 


478. NOVAES, J. DE CAMPOS 


1922 — A Prospaltella berlesei How., patasita da Diaspis pentagona Targ. 
B. A.; XXIII, 11-12, Nov.-Dez., pp. 343-366. 


479, —— 


1923 — A praga dos cafesaes de Pedrteitas ¢ a Stenoma aléella Zeller. 
C. Q., XXVII, 3, pp. 209-211, 2 ests. 


480, OLIVEIRA, J. J. MACHADO DE 


Memoria sobre o bicho de seda indigena da provincia do Espirito 
Santo. 

O Auxiliador da Industria Nacional, publicado pela Sociedade Au- 
xiliadora da Industria Nacional, Rio de Janeiro, p. 361. 


481, OLIVEIRA, L. L. 


1919 — Mimetismo em insectos brasileiros. 
These: Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. 


481 a. Busck., A. & OLIVEIRA FILHO, M. LOPES DE 


1925 — Da Auximobasis coffeaella Busck., Mariposa dos fructos de café 
abandonados. Sua determinagao e biologia. 
Commissao de Estudo e Debellagdo da Praga Cafeeira. Publ. n. 13, 
19 pp., c. figs. 


482, PECKOLT, W. 


1922 — A sauva, seus costumes, maleficios e meios de exterminio. 
C. Q., XXVI, 4, 15 Outubro pp. 297-299, comfig. 


483. PERYASSU, A. G. 


1908 — Os culicideos do Brasil. Trabalho do Instituto de Manguinhos, 
Rio de Janeiro, 407 pp. 


484, —— 
1919 — Culicideos do Brasil nocivos ao homem, 
Satide, Rio de Janeiro, II, 1, Janeiro-Fevereiro, pp. 41-45. 
485 —— 
1919 — Biologia das anophelinas brasileiras. 
Saude, Rio de Janeiro, II, 2, Marco-Abril, pp. 145-158. 
486. —— 
1921 — Os anophelinos do Brasil. 
A. M. N. R. J., XXIII, pp. 9-104 (com figs.). 
487. —— 


1921 — Os hemipteros hematophagos nocivos ao homem, encontrados no 
Brasil; sua biologia e seu papel como autores de doengas. 
A F. M., Il, 3, 1 Fevereiro, pp. 17-22. 


234 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e2 


488. PERYASSU, A. G. 


1921 — As pulgas e seu papel na ethiologia. 
A F. M., Il, 4, 16 Fevereiro, pp. 25-31. 


489, —— 
1921 — Um novo anophelineo brasileiro. 
A F. M., Il, 18, 16 Setembro, p. 141. 
490, —— 
1922 — Os mosquitos portadores de ovos da mosca do berne. 
AF, oM.5 1, 14; 15 juno, p. 105. 
491, —— 
1922 — Uma nova especie de culicineo brasileiro. 
A F. M., Ill, 15, 1 Agosto, pp. 117-118. 
492. 
1922 — Duas novas especies de mosquitos do Brasil. 
AF. M., I, 23, 1 Dezembro; p. 179. 
493, —— . 
1923 — Uma nova especie de mosquito do Brasil. 
AF, M., AV; dope 2. 
494, —— 
1923 — Os culicideos do Brasil. Catalogo das sub-familias, generos, es- 
pecies e synonymos dos mosquitos pernilongos encontrados no 
Brasil. 
A F. M., V, numeros de 8 a 11; (15 Abril, 1 Maio, 16 Maio.e 1 
Junho) respectivamente, paginas: 61-63, 69-71, 74-76 e 85-87. 
495. —— 


1923 — Uma nova especie de anophelina do genero Cyclolepidopteron. 
A F. M., IV,9, 1 Mio, pp. 68-69, 1 fig. 


496. PESTANA, A. C. 


1923 — Dois cercopideos parasitas da canna de assucar. 
Publ. da Est. Geral de Experim. de Campos. Ministerio da Agri- 
cultura Industria e Commercio. 


497, —— 


1923 — Uma nova e terrivel praga do feijao — Chalcodermus augulicollis 
* Fabr: 
A. A. B., pp. 241-250, 14 figs. 


498. NEIVA, DR. A. & PINTO, DR. C. F. 


1922 — Contribuic¢éo para o conhecimento das anophelinas do Estado de 
Matto Grosso, com a descripgaéo de uma nova especie. 
B. M., 36, Il, 46, pp. 321-322. 


Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 235 


499. NEIVA, DR. A. & PINTO, DR. C. F. 


1922 — Consideragoes sobre o genero Cellia Theobald, com a descripcao 
de uma nova especie. 
B. M., 36, Il, 48, pp. 355-357. 


500. <n 
1922 — Um novo hemiptero hematophago brasileiro (Triatoma fluminen- 
Sis, sp. n.) 
B. M., 36, Il, 51, pp. 402-403. 
501. — 


1922 — Commentarios sobre o genero Uranotaenia Arribalzaga 1891, com 
a descripgao de uma nova especie. 
B. M., ll, 51, p. 402. 


502. —— 
1923 — Estado actualedos conhecimentos sobre o genero Rhodnius Stal, 


com a descripcao de uma nova especie. 
B. M., 1, 37, 2, pp. 20-24. 


HOS. sa 
1923 — Dos reduvideos hematophagos encontrados no Districto Federal 
e Estado do Rio de Janeiro, com a descripcado de uma nova es- 
pecie. 
6B. M., I, 31, 4, p. 45. 
504. —— 
1923 — Chave dos reduvideos hematophagos brasileiros; habitos, syno-